Édouard Glissant

Édouard Glissant [21/09/1928 - 03/02/2011]


“Glissant revela-se em tantos momentos introduzidos por uma legenda que se inscreve na máquina de escrever sobre as ondas: o jazz, a crioulização, a vaidade das cadeias de filiação, os jardins crioulos, as marcas culturais, a complexidade do mundo e o seu imaginário colectivo, o terrorismo económico, etc.

Glissant estabelece a distinção entre a aparência e a realidade da democracia: os regimes democráticos ocidentais cometeram o maior acto anti-democrático: a colonização. E a África? Nunca se diz, como se faz com a América Latina, que possui as suas riquezas. Só se fala em ajudá-la a sair da situação em que se encontra! E continuam a explorá-la.

A mudança? Passa pela aceitação do Outro na sua opacidade que Gissant reivindica em alto e bom tom, através de uma extraordinária história sobre brócolos de que ele afirma não gostar sem saber porquê! O racista é aquele que recusa o que não compreende. A barbárie é impor ao outro a sua própria transparência.

As fronteiras? Deviam ser permeáveis para os migrantes, mas não deviam ser abolidas, para preservar o sabor de cada ambiente. Então, arquipélagos de pequenos países podiam voltar as costas ao poder e à força para viverem juntos a complexidade no grande tremor do mundo…”

in EDOUARD GLISSANT: UM MUNDO EM RELAÇÃO estreia mundial do filme de Manthia Diawara por Olivier Barlet

04.02.2011 | por franciscabagulho | Édouard Glissant

MINDELO… temos cultura? - 4ª Sessão dos Encontros

A oferta cultural da cidade. Que balanço?

Dia 8 de Fevereiro, 3ª feira às 18h00 no M_EIA (ex-Liceu Velho)


A cidade de Mindelo está em constante transformação. Nos últimos anos têm surgido novos espaços e agentes culturais e o desenvolvimento do ensino superior povoou a cidade com estudantes universitários. Para uns, a identidade cultural da cidade tem-se reforçado enquanto que, para outros, a cidade está a definhar tanto do ponto de vista económico como cultural. Mindelo ainda é capital da cultura ou a cidade perdeu o seu mais importante capital?



04.02.2011 | por martalanca | cidade, cultura, Mindelo

memórias sobre Malangatana

A Kulungwana, de que Malangatana era um dos fundadores e que lhe deu o nome, e de que era também Presidente da Assembleia Geral decidiu criar um blogue em Homenagem ao Mestre. Todos são convidados e nele escrever sobre Malangatana, se o conheceram pessoalmente que memórias têm desses encontros, se o não conheceram pessoalmente mas sómente a sua obra que sentimentos lhe provoca. Sejam benvindos

ao memórias sobre Malangatana.

A direção da Kulungwana

04.02.2011 | por martalanca | Malangatana, pintura moçambicana

Why fear the Arab revolutionary spirit?

The western liberal reaction to the uprisings in Egypt and Tunisia frequently shows hypocrisy and cynicism.

Article by Slavoj Žižek (The Guardian)

04.02.2011 | por ritadamasio | Egipto, Egypt, Revolta, Revolution, Tunisia

Lançamento do livro Vozes de Cabo Verde e de Angola - quatro percursos literários (11 Fevreiro, 18h na Faculdade de Letras de Lisboa)

As autoras são investigadoras do CLEPUL, Área 2 - Literaturas Africanas.
O encontro será dia 11 de Fevereiro, às 18H na Biblioteca da FLUL.

A apresentação ficará a cargo do Prof. Alberto Carvalho.

04.02.2011 | por ritadamasio | angola, cabo verde, literatura, Prof. Alberto carvalho

Photography of West Africa and beyond, 1840 to now: a new website

Visit the website at http://www.africaphotography.org


This website is dedicated to all African photographers who since the 19th century have profoundly contributed to the visual creation of the continent, as well as to all who are interested in the history of African photography.

AFRICAPHOTOGRAPHY.ORG is offering a platform to all those Institutions and individuals who wish to make public their collections of historical photographs from Africa.

AFRICAPHOTOGRAPHY.ORG aims at being the first place on the internet to go for scholars, specialists, and devotees seeking to offer and exchange information on the history of African photography and African historical photographs.

AFRICAPHOTOGRAPHY.ORG connects institutions and individuals working with and interested in African photography worldwide.

Juerg Schneider
Centre for African Studies
University of Basel
Email: juerg.schneider@unibas.ch
Visit the website at http://www.africaphotography.org

04.02.2011 | por ritadamasio | África Ocidental, Fotografia Africana, Photography, West Africa

1º episódio do EU SOU ÁFRICA, LUZIA SEBASTIÃO - LUANDA

dia 5, Sábado, às 19h na RTP2

Vem de uma família tradicional angolana, de Luanda, filha de Adriano Sebastião, preso pela PIDE quando Luzia tinha 8 anos, o que semeou a sua consciencialização política. Combatente na guerra de libertação, conhecida como Comandante Gi, participou mais tarde nas células do MPLA, partido em que militou. Licenciou-se em Direito na Universidade Agostinho Neto, onde hoje lecciona Direito Penal, e ultima o seu doutoramento entre a Faculdade de Direito de Coimbra e a sua casa no tranquilo bairro Alvalade, em Luanda. Para Luzia Sebastião, a função da universidade “é ter opinião” e esforça-se para que o mundo académico tenha uma palavra a dizer nos destinos do país. Trabalhou nos ministérios da Educação e da Justiça e exerceu advocacia durante longos anos, actividade que  suspendeu ao ser mandatada juíza  do Tribunal Constitucional. É uma mulher de armas, habituada a vencer pela força da razão. 

Luanda, vista da fortaleza

Uma mulher muito elegante e bonita conduz pelas ruas de Luanda, umas em melhor estado que outras, mostrando a sua cidade que tem vindo a vestir uma nova pele, “perdendo certos traços ao ficar mais moderna.” Ainda assim o bairro da sua infância, o Cruzeiro, continua reconhecível, apesar dos muros cada vez mais altos nas casas. Luzia estava no 6º ano quando deixou o liceu para entrar na guerra de libertação. Depois foi um rodopio de emoções. Os tantos anos de guerra que Angola viveu ensinaram-lhe que era preciso “reconhecer erros de parte a parte”.

Vamos ouvi-la falar de Justiça, do sistema de direito herdado de Portugal, da constituição que vinha de 1992 e que em 2010 foi alterada, dos direitos das mulheres e dos desafios de governação. Vamos com ela ao Tribunal Constitucional, à Faculdade Agostinho Neto e à casa de fim-de-semana, nos arredores de Luanda, com um neto ao colo e uma família que vai chegando para o almoço e ocupa dois sofás inteiros. Luzia acredita nas novas gerações e tem vocação para leccionar. Relembra os tempos em que as crianças se sentavam “em latas de leite Nido e punham os cadernos nos joelhos para escrever”. Sabe que ainda há muito a melhorar. A sua geração, a da Utopia, viveu na expectativa de um desenvolvimento que demora a acontecer - “muitas das coisas pelas quais lutámos ainda não se cumpriram”, diz - mas acredita na capacidade de resistência dos angolanos e num futuro melhor para a sua terra promissora.


 

03.02.2011 | por martalanca | Eu Sou África, Luzia Sebastião

Site de fotografia africana

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03.02.2011 | por franciscabagulho | Fotografia Africana

Osama Esid: juego de representaciones y el experimento egipcio, PAMPLONA

Las relaciones entre Occidente y el mundo árabe a principios del siglo XXI precisan de un fortalecimiento y saneamiento dados los acontecimientos y las circunstancias políticas internacionales de los últimos años. La necesidad de fomentar los puntos de encuentro culturales entre ambos y de conocerse más profundamente es esencial.

El trabajo de Osama Esid es un manifiesto visual de estas relaciones, investigando las visiones y estereotipos sociales que de un lado y otro se han creado en el pasado, y que de alguna manera persisten en el inconsciente colectivo. La indagación sobre el “Orientalismo” con sus connotaciones exóticas y sensuales desde un punto de vista contemporáneo, genera un abanico de posibilidades creativas y teóricas que pone de manifiesto las contradicciones existentes en los mecanismos de creación de tópicos. La presentación de la exposición “Juego de Representaciones; el Experimento Egipcio”, abre el debate sobre estas cuestiones que unen a occidente y oriente y que tanto preocuparon en su día a Edward Said. Si seguimos su interpretación, Occidente construyó una imagen embellecida y exotizada de Oriente, una fantasía de Oriente que no podemos olvidar formaba parte de un proceso histórico determinado, y que respondiendo a un proyecto imperial tenía como ambición retenerlo y mantenerlo. En definitiva, Said desarticula de forma negativa el concepto de orientalismo.

Pues bien, es justamente sobre la presunción negativa de ese concepto de Orientalismo sobre lo que se interroga Osama Esid. Independientemente del discurso imperialista del cual nace ¿no hay nada positivo en él? Para Osama Esid, esa imagen de Oriente construida por Occidente también penetró y ha penetrado en Oriente. “La fantasía de lo oriental existe en los dos lados” y aún más lejos, y aquí es donde se centra la motivación y la inspiración de Esid, se puede indagar en un estereotipo para crear nuevas lecturas usando su lenguaje de manera más positiva y constructiva sin etiquetar una cultura.

Así, en la serie “Orientalismo y nostalgia” Esid reconstruye un escenario de época en el siglo XXI desde una de las capitales más importantes de la región, El Cairo. El objetivo último de cada pieza es adquirir una fuerza propia donde la “belleza” ocupe el lugar principal. Explota así el lado más sensual del orientalismo, haciendo eco de esos espacios mayoritariamente femeninos que nos recuerdan a la pintura francesa del siglo XIX. Recupera la sensualidad y a veces el erotismo en la mirada y la pose insinuante, pero dotando a sus mujeres de una fuerza desafiante, ya no pasiva y complaciente, mujeres dueñas de su cuerpo y su destino.

Devolviendo la mirada hacia la belleza, Osama Esid se reconcilia con otro de los objetivos principales de su pesquisa, intentar colocar otra imagen sobre esta región del mundo que hoy esta caracterizada por imágenes de guerra, terrorismo, y fundamentalismo.

Mientras que en la serie “Los Trabajadores del Cairo” ante nosotros tenemos un testimonio totalmente contemporáneo de los oficios y trabajos más comunes de esta inmensa metrópoli pero una vez más Esid nos la presenta como si fuese de otro tiempo. En definitiva la fuerza de esta serie radica en obligar tanto al público occidental como al oriental, a posar la mirada sobre aquellos que configuran nuestra realidad más cercana y sobre los que normalmente no nos paramos ni a saludar, y nos gustaría ignorar.

Las preguntas que se desgranan de toda esta puesta en escena son: ¿Cómo perciben los occidentales a los que designan como “orientales”? Y ¿Cómo representan tanto los occidentales como los orientales a aquellos que consideran “otros”?

Exposição de OSAMA ESID

Comissariada por: Masasam - Espacios de Creación

Sala de Armas de la Ciudadela de Pamplona de 3 Fevereiro a 13 Março 2011

 

03.02.2011 | por franciscabagulho | Osama Esid

If this is young Arabs' 1989, Europe must be ready with a bold response

by Timothy Garton Ash

What happens across the Mediterranean matters more to the EU than the US. Yet so far its voice has been inaudible

 

Europe’s future is at stake this week on Cairo’s Tahrir Square, as it was on Prague’s Wenceslas Square in 1989. This time, the reasons are geography and demography. The Arab arc of crisis, from Morocco to Jordan, is Europe’s near abroad. As a result of decades of migration, the young Arabs whom you see chanting angrily on the streets of Cairo, Tunis and Amman already have cousins in Madrid, Paris and London.

If these uprisings succeed, and what emerges is not another Islamist dictatorship, these young, often unemployed, frustrated men and women will see life chances at home. The gulf between their life experience in Casablanca and Madrid, Tunis and Paris, will gradually diminish – and with it that cultural cognitive dissonance which can lead to the Moroccan suicide bomber on a Madrid commuter train. As their homelands modernise, young Arabs – and nearly one third of the population of the north African littoral is between the age of 15 and 30 – will circulate across the Mediterranean, contributing to European economies, and to paying the pensions of rapidly ageing European societies. The examples of modernisation and reform will also resonate across the Islamic world.

If these risings fail, and the Arab world sinks back into a slough of autocracy, then tens of millions of these young men and women will carry their pathologies of frustration across the sea, shaking Europe to its foundations. If the risings succeed in deposing the latest round of tyrants, but violent, illiberal Islamist forces gain the upper hand in some of those countries, producing so many new Irans, then heaven help us all. Such are the stakes. If that does not add up to a vital European interest, I don’t know what does.

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03.02.2011 | por martalanca | arabs, mediterranean

Sobras roubadas da morte, por Claudia Nina

Tão caudalosa a viagem pelo mais sombrio interior de Moçambique em Rio dos bons sinais, de Nelson Saúte, que é preciso fôlego. Ainda bem que são contos, histórias bem curtas – fosse o livro um romance e o ar poderia até faltar. Não que o texto seja duro, pelo contrário. Narrativa limpa, enxuta, descrições na medida certa, um leve toque de humor, aqui e ali. Acontece que o tema frequente deste livro de 2007 (parte da coleção Ponta de lança da Língua Geral) são a morte e os funerais. Saúte não só espalha mortos às dezenas pelas cenas de suas histórias, com faz o passo a passo dos rituais fúnebres de sua terra, permeados por detalhes curiosos. Reza a tradição local, por exemplo, que haja uma bacia de água para que todos lavem as mãos. Ainda há, como escreve, “a cerimônia ulterior ao enterro, em casa do infortunado, para onde vão as pessoas. É a cerimônia do chá. Chama-se assim mas servem, muitas vezes, arroz e caril (curry)”.

A vida difícil, o cotidiano lascado. O pouco que sobra é roubado da morte. Tal o cenário em que Saúte se sente em casa com sua literatura. A vida “aflita e aturdida de quase todos nós, vida de desenrascanço” é o objeto mais caro ao escritor moçambicano para quem o código genético da sua geração está gravado os anos 80. “Moçambicano que se preze viveu nos anos 80. Quem sobreviveu nos anos 80 em Moçambique sobrevive a qualquer coisa…”, disse o autor, em entrevista ao poeta Ramon Mello, no blog Click (in) versos. Nem poderia ser diferente. Cantar a aldeia e revelar o que há nela de mais universal, eis o mantra. Um mapa-múndi que fica logo ali no quintal.

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03.02.2011 | por martalanca

“O que não ficou por dizer…” Homenagem a Ruy Duarte de Carvalho LUANDA

Luanda, Associação Cultural Chá de Caxinde, 15 a 17 de Fevereiro de 2011

O programa de homenagem será composto por diversas actividades, incluindo o lançamento de um livro com textos e intervenções de Ruy Duarte de Carvalho, muitos deles inéditos, uma exposição inaugural de aguarelas que nos últimos tempos da sua vida o homenageado vinha produzindo sobre Luanda, para além de um ciclo de cinema com exibição de documentários, curtas e longas-metragens realizadas pelo Ruy Duarte de Carvalho, uma palestra e uma sessão de poesia.

 

Dia 15 (Terça-feira)

Exposição de Pintura (Espaço da livraria Caxinde)

17:30h – Exposição inaugural de aguarelas de Ruy Duarte de Carvalho sobre Luanda. Esta exposição consiste numa série de aguarelas que nos últimos tempos o Ruy Duarte de Carvalho estava a preparar para expor em Luanda; serão apresentadas cerca de 12 aguarelas subordinadas ao título “Rendição do celibatário I”.

 

18:00h - Lançamento do livro O que não ficou por dizer…

Ruy Duarte de Carvalho, In Memoriam (org. Nuno Vidal)

Moderador - Pepetela

com: Jacques dos Santos, Justino Pinto de Andrade, Nuno Vidal e Rute Magalhães

 

Dia 16 (Quarta-feira) Filmes

15:00h  Nelisita  

18:00h - Tempo Mumuíla 79 – 81 : 93’, Ofícios (39 min.), Ekwenge: iniciação dos rapazes: fase pública (24 min.), Mukumukas (30 min.)

 

Dia 17 (Quinta-feira) Filmes

15:00h Moya: o recado das Ilhas

17:30h - PROGRAMA 3
Angola, 79 – 81 e agora, vamos fazer mais como ? : 76’
Pedra sozinha não sustém panela (36 min.)
O Kimbanda Kambia (40 min.)

Poesia

18:30h: Declamação de poemas de Ruy Duarte de Carvalho por Orlando Sérgio e Miguel Hurst

 

Dia 18 (Sexta-feira) Filmes

15:00h Presente angolano 79 - 81 : 87’

O Balanço do Tempo na Cena de Angola (45 min.)
Ondyelwa: festa do boi sagrado (42 min.) 

 

19:00h – Mesa redonda sobre o percurso de RDdC enquanto homem e artista, com António Ole (Pintor), João Sá (Arquivo Histórico Nacional), Filipe Correia de Sá (Jornalista) e Rute Magalhães.

 

03.02.2011 | por martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

Packlight - Men's Pop Up Store

Na sexta-feira dia 4 de Fevereiro, vamos dar inicio a Packlight - Men’s Pop Up Store no Fabrico Infinito. Será a primeira edição de uma serie de eventos dedicados ao vestuário masculino que o Armando Cabral e eu decidimos realizar pelas nossas cidades favoritas. Como ambos nos sentimos lisboetas, fazia todo sentido começar por Lisboa.
Gostaríamos de contar com a tua presença. 
No ficheiro em anexo podem encontrar mais detalhes. 
Convido-vos a visitarem ainda o site:
Kalaf 

03.02.2011 | por martalanca

Tertúlia BUALA no Chapitô, LISBOA

 

PROGRAMA na tenda do Chapitô:
apresentação geral site BUALA por Marta Lança 
apresentação Galerias BUALA por Francisca Bagulho 
conversa em torno da projecção da cultura africana contemporânea em Lisboa com Paula Nascimento [programadora do Festival África] e Lúcia Marques [curadora]

 

segue-se festa no BAR do Chapitô

 

reflectir ajuda a sustentar o movimento! 

9 de Fevereiro, 4ª feira, às 22h

CHAPITÔ: Costa do Castelo, n.º 1 / 7    Lisboa - Portugal

 

02.02.2011 | por franciscabagulho

música da banda para o mundo

RELACHTOTAL MIXTAPE DE COCA O F.S.M DOWNLOAD AQUI

 

 

02.02.2011 | por samirapereira | Coca, música angolana

Aula Aberta Prof. Georg Klute "TRACING EMERGENT FORMS OF POWER IN CONTEMPORARY AFRICA" - 2/2/20111, 18h, sala C401


AULA ABERTA DO PROGRAMA DOUTORAL EM ESTUDOS AFRICANOS
 
TRACING EMERGENT FORMS OF POWER IN CONTEMPORARY AFRICA
 
PROFESSOR GEORG KLUTE, UNIVERSIDADE DE BAYREUTH, ALEMANHA
 
 
Convidam-se todos os interessados em assistir à aula aberta do Professor Georg Klute que decorre hoje, dia 2/2/2011, pelas 18h., na sala C401 (Ed.II - ISCTE-IUL 18h00-20h00).
Organização: Programa Doutoral em Estudos Africanos e Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL
 
 
Georg Klute is interested in the emergence of forms of political power and organisation in Africa. In order to overcome the negative qualifications employed within the ‘failed state’ debate, the concept of ‘heterarchy’ is applied; it seems appropriate to describe the differentiated and fluctuating distributions of power-foci in many African countries. The research approach is comparative and follows a bottom-up design. Research is conducted on the one hand in two borderlands (Egypt-Libya; Algeria-Mali), and on the other in West-Africa (mainly Guinea-Bissau). Borderlands are believed to be a setting in which the emergence of (new) local forms of power, incl. their ‘interlacement’ with national and international state power, can be observed (see: http://www.aborne.org/). The starting point of research on local modes of conflict resolution in Guinea-Bissau, oriented at legal anthropology, is the ‘violence problem’: The capability to cope with violence and violent conflicts and to develop regular modes of conflict resolution is taken as an indicator for the durability of social orders, state and non-state ones.
 
More information in http://www.ethnologie.uni-bayreuth.de/en/team/Klute_Georg/index.html

02.02.2011 | por ritadamasio

EU SOU ÁFRICA - aos sábados, 19h, na 2

1º episódio, dia 5 de fevereiro: Luanda, com Luzia Sebastião

 

Em 2010 fizemos uma viagem pelas cinco áfricas que falam português - Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo-Verde. Encontramos países com 35 anos de vida independente e pessoas que ousaram experimentar novas ideias e instigar práticas diferentes, construindo caminhos para a cidadania. EU SOU ÁFRICA é o resultado desses encontros, uma série documental de 10 episódios que são outros tantos retratos de gente capaz de inacreditável resiliência e de sonhos altos, gente que caminha com a História.

Dez heróis quase desconhecidos do grande público que, como actores e testemunhas privilegiadas, reflectem sobre a história recente de África e os desafios que o continente enfrenta. Todos participaram na independência dos seus países e, mais do que respostas, partilham interrogações para o futuro e a capacidade de desfazer os lugares-comuns que persistem na percepção dos seus lugares de origem. O campo de acção é diverso, da Educação, às Artes, à Justiça, à Agricultura, à Religião, ao Ambiente ou à História, mas o terreno que lavram é comum: a responsabilização de cada um face ao presente, pois todos os protagonistas decidiram viver integramente o seu tempo histórico e as problemáticas que o mesmo trouxe. São estas pessoas que EU SOU ÁFRICA traz para a frente da câmara, e com elas países inteiros. Porque, como diz Ruy Duarte de Carvalho, “um percurso biográfico se faz de tempos, de lugares, modos, percepções, ocorrências, experiências, resultados, aquisições, perplexidades, digestões e ressacas”, e alguns percursos conseguem ser tão exemplares como humanos.

Realização 

Maria João Guardão 

Pesquisa

Marta Lança

Imagem

Luísa Homem

Som

Marta Lança/Maria João Guardão

Produção 

Patrícia Faria / Marta Lança (local) 

Música Original

Steve Bird

Pós-produção de Imagem

RoughCut

Micael Rodrigues

Pedro Rodrigues

Pós-produção Audio

Big Bit

João Megre

Layout & Design

RoughCut

David Gabriel

produção RTP  - Vitrimédia (Diogo Queiroz de Andrade) e Desmedida Filmes (Maria João Guardão)

 

 

02.02.2011 | por martalanca | Eu Sou África

Sub-Saharan Africa Scholarship Programme for Young African Researchers

Sub-Saharan Africa
Scholarship Programme for Young African Researchers

Universities of the Coimbra Group offer short research stay to young researchers
from Sub-Saharan Africa.
Due to the high volume of applications the Coimbra Group Office is unable to answer
queries, therefore applicants are requested to read the brochure carefully before
filling the application form. The deadline for applying is 15 March 2011.
Please note that this scheme is only targeting countries from the Sub-Saharan
region, therefore countries from North Africa are unfortunately not covered.

http://www.coimbra-group.eu/index.php?page=sub-saharan-africa

Please note:
1 - Applicants must provide the name and contact details of a tutor in the receiving
institution who will supervise their work during their stay abroad. If you do not
have any contacts, we suggest you visit the website of your chosen institution. The
Coimbra Group Office is not in the position to provide assistance in this.
2 – Given the high volume of applications the Coimbra Group Office will not be able
to answer individual requests. Please make sure you read carefully the application
brochure.
3 – Applicants can select one institution only. Multiple applications from the same
candidate will be rejected.

02.02.2011 | por nadinesiegert

Günther Uecker - The Human Abdudes. 14 Pacified Implements

03.02.2011 — 06.03.2011
District Six Museum, Cape Town

60 Words from the Old Testament. Man's Inhumanity to Man (1992)60 Words from the Old Testament. Man's Inhumanity to Man (1992)

“My subject is life and death”, says the artist Günther Uecker, born in Wendorf in Mecklenburg-West Pomerania in 1930, about his work. His “Mistreated Man: 14 pacified implements”, created for the Institute for Foreign Relations between the autumn of 1992 and spring 1993, also lives through the contrast, the discord of these two poles. It is the portrait of an artist, but not at all in the conventional sense. On the contrary, Uecker reacts – in the language of form typical of him, namely slats of wood, linen cloths, nails, stones, ash, sand, pages of writing – to the “injury of human being by human being”, or, to be more exact, to the use of violence against foreigners in Germany. Based on the stations of the Christian Way of the Cross, Uecker has developed fourteen graphic works which bear titles such as “Way of Obstacles”, “White Tears”, “Fireplace”, and “Scourging Mill”. In these works – meant to warn – he expresses his visions of life and life’s suffering and tries to reveal, in his sensitive setting of signs, basic human drives: aggression, injury, destruction, setting against them gestures of reconciliation. As Uecker says, “Thus my protest, my statement is an expression of my agitation, a portrait of an artist in Germany, so to speak.”

 

 

 

 

02.02.2011 | por nadinesiegert

"Paulo Flores: o Talento da Utopia", lançamento dia 4

 

O livro de Gabriel Baguet “Paulo Flores: o Talento da Utopia” será lançado dia 4, pelas 19h, no Museu da Agua em Lisboa (rua do alviela, 12 - santa apolónia)

com a presença de amigos e músicos.

Sinónimo da melhor música angolana da actualidade, o cantor e compositor Paulo Flores soube, ao longo de uma carreira de mais de vinte anos, ressuscitar, popularizar e recriar uma panóplia de géneros musicais, entre os quais se destaca o semba, ritmo que se encontra indissociavelmente ligado à sua voz. Coleccionador de êxitos comerciais e elogios da crítica, o músico merecia, há muito, uma homenagem que lhe fizesse jus ao talento, lacuna que o jornalista Gabriel Baguet Jr. soube preencher com a concepção deste livro. Repleta de material iconográfico, nomeadamente ilustrações originais de Helena Palma e de Dília Fraguito, e fotografias que retratam a vida do artista, desde a meninice aos últimos concertos em Portugal, a presente obra inclui também uma nota biográfica, uma discografia completa, a reprodução de vários artigos de imprensa, a transcrição de diversas entrevistas, bem como depoimentos assinados por nomes-chave da cultura lusófona, caso de Miguel Anacoreta Correia, Tito Paris, Jaques Morelenbaum ou Carlos Ferreira. Celebração da arte de Paulo Flores, este livro prova ainda como o seu canto «colocou pedras nos alicerces do mundo.»

 

02.02.2011 | por martalanca