Angola/ Alguém viu por aí o jornalismo investigativo?

Angola/ Alguém viu por aí o jornalismo investigativo? O país viveu numa situação de ditadura monopartidária assumida nos seus primeiros 17 anos, que também ficou conhecida no discurso oficial com o pomposo nome de “ditadura democrática revolucionária”. Lamentavelmente, a situação prolonga-se até aos dias de hoje embora já com algumas diferenças na sua fachada constitucional e institucional com a existência formal de um regime multipartidário que não alterou, contudo, a natureza do poder absoluto que governa o país com os mesmos vícios de sempre não obstante todo o rejuvenescimento que, a olhos vistos, a elite no poder tem conhecido.

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06.06.2024 | por Reginaldo Silva

TODAS SABEMOS

TODAS SABEMOS Perante o atual debate público suscitado pela divulgação do capítulo “The walls spoke when no one else would: Autoethnographic notes on sexual-power gatekeeping within avant-garde academia”, publicado no livro Sexual Misconduct in Academia: Informing an Ethics of Care in the University (Routledge 2023), expressamos a nossa total solidariedade para com as autoras e demais vozes vindas a público, assim como para com todas as pessoas sujeitas a abusos de poder e outras formas de violência em contexto académico e fora dele. Este documento é uma contribuição coletiva e inacabada para um debate em curso.

Mukanda

14.04.2023 | por várias

Espanha Negra | Viagem à negritude no espaço-tempo

Espanha Negra | Viagem à negritude no espaço-tempo "Black Spain" -EN- é uma investigação colectiva e situada, proposta pelo LAB da Rádio África, num momento de despertar da negritude espanhola em que prevalece a necessidade de incorporar novas histórias e discursos na esfera pública. O título "España Negra" (Espanha Negra) é uma provocação que toma como referência o livro "España Pagana" (Pagain Spain) que o escritor afro-americano Richard Wright publicou após as suas visitas a Espanha nos anos 50. Um texto controverso pelo qual é acusado de desenhar uma Espanha cheia de estereótipos, e que o New York Times chamou de "provocador e perturbador". Partindo da ideia dos estereótipos e da ignorância como elemento para configurar imaginários sociais, EN pretende traçar o rizoma da negritude em Espanha, questionando e fracturando o imaginário do sujeito negro que foi criado durante séculos. Um imaginário perturbador e provocador que causou uma verdadeira consternação em muitas vidas, e que permaneceu inquestionável, ou que foi escondido ou apagado.

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15.08.2022 | por Tânia Adam

O direito à exigência

O direito à exigência Angola porém, mesmo que até aqui não se tenha manifestado muito nos terrenos da análise social, existe ainda assim e também em relação a tal esfera de interesses. Só que à sua própria medida, quer dizer, "em grande" e sempre imprevisivelmente. É desta forma que, na sequência da constituição de uma associação de antropólogos e de sociólogos angolanos, está em curso em Luanda a criação de uma revista de ciências sociais. Chamado naturalmente a filiar-me na primeira, acedi também a integrar o conselho editorial da segunda. Como antes, e inapelavelmente, estou inserido no processo. De facto, embora possa contestar o bem fundado das verdadeiras intenções que terão levado à instituicionalização da associação, matéria que não desenvolverei aqui, nada tenho, em boa verdade, contra o aparecimento de uma tal formação de classe.

Ruy Duarte de Carvalho

11.07.2011 | por Ruy Duarte de Carvalho

GAR

GAR “Geo-archaeological research” (GAR) é uma investigação que teve início em Weimar, Alemanha, e que apresenta já outras fases e locais de pesquisa e trabalho de campo. Esta investigação tenta compreender determinados fenómenos geológicos intercontinentais, propondo a hipótese de uma falha geológica na Europa com várias outras repercussões.

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28.05.2010 | por Tânia da Fonte