Päätön (Acéfalo)
Abraham Ogobhase indaga o sentido da existência humana, expondo através da fotografia e performance uma ampla gama de emoções (a solidão, o medo, a ansiedade, o isolamento, a liberdade,…) e usando o seu próprio corpo como objeto.
Com a desconstrução e descontextualização dos sentidos e das emoções, Abraham problematiza a identidade e alteridade, ao propõe uma nova e singular significação do indivíduo, construída de forma dinâmica e resultante de uma constante negociação.
Em Päätön (tradução do finlandês: acéfalo), uma paisagem invernal, gélida, despovoada de outros seres humanos é o cenário escolhido por Abraham para explorar o corpo. Aqui, numa coreografia onde o corpo e outros objetos são subsumidos no espaço, o sujeito (este corpo acéfalo) é, ao mesmo tempo, ausente (invisível) e presente, assumindo uma forma de alien na paisagem.