Palavras na Cidade

ESPECTÁCULO DE SPOKEN WORDS

Em Julho, a Fundação Gulbenkian acolhe um espectáculo inédito de spoken words concebido por Carla Isidoro - uma das colaboradoras da Buala - no âmbito dos programas Descobrir/Próximo Futuro. “Palavras na Cidade” encerra um desafio: juntar artistas que admiram ou praticam a poesia falada mas que nunca fizeram spoken words em conjunto, sendo o DJ o artesão do cenário musical e o VJ o escultor visual das palavras que entram em palco. O spoken word tem reclamado o seu lugar dentro da cultura contemporânea urbana vivendo do improviso, da declamação pura ou revestido por música. Neste espectáculo Lisboa é o pano de fundo que permite tecer teias de contos, experiências e sonhos que remontam à oralidade das histórias para crianças que tão bem conhecemos, ou à perpetuação de memórias e passados que os griots continuam a manter em certos países africanos. São estórias que brotam das ruelas, das aspirações cultivadas à beira Tejo e da luz que impregna a vida da cidade. Hoje, Aqui e Agora são motes para a construção deste evento em que se criam narrativas de pertença e silábicas realidades.

programa aqui

Concepção: Carla Isidoro
Direcção artística: Carla Isidoro e Chullage
Co-criadores e Intérpretes: Birú, Chullage, Kalaf, Kika Santos, Nástio Mosquito, Vera Cruz, Dj Ride e visuais Droid-i.d.
Data: 11 de Julho às 21h30
Local: anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian
Preço: 10Euros

 

Nástio MosquitoNástio MosquitoBiru por Tiago MayaBiru por Tiago Maya

ChullageChullageVera CruzVera Cruz

Dj RideDj RideDj Paulo PrazeresVj Paulo Prazeres

KalafKalafKikaKika

05.06.2010 | by martalanca | Birú, Chullage, Dj Ride, Kalaf, Kika Santos, Nástio Mosquito, spoken words, Vera Cruz

The Khatàrsis Project in Cape Verde

 

A good example is The Khatàrsis Project, a multidisciplinary art installation that was displayed at the Casa da Imprensa in Praia in December 2009. The project was born out of the desire to explore debates about the former Tarrafal prison camp and the lives of the political prisoners incarcerated there during Portuguese colonial rule. The prison camp was set up by the Salazar regime near the beautiful Tarrafal beach, on the island of Santiago.

A memorial conference, organised by the Amílcar Cabral Foundation, was held last year. The main aim of this institution is to promote the memory of this famous Guinean-Cape Verdean hero. Recently, under the direction of Samira Pereira, it has also been involved in organising cultural activities aimed at young people. This foundation provided the means to allow the artists César Schofield Cardoso and João Paredela to carry out the Khatàrsis Project.

Female victims

The installation is based on a video by Cardoso, where the human rights violations that took place at Tarrafal are represented in a universal and symbolic way by showing a woman being subjected to violence, her small frame defenceless in her white dress. While men were locked up and tortured in the camp, those who were left behind – their wives and children – were just as much victims of the totalitarian regime.

The victim is played by the artist Soizic Larcher, who at the end of the video engages in action painting, where the physical action of painting represents a catharsis – the only solution to counter the eternal, inevitable violence of man.

 

Sandra Federici in: http://www.acp-eucourier.info/The-Khatarsis-Projec.1129.0.html?&L=ksednrwhpmbprx

05.06.2010 | by samirapereira | audiovisual, cabo verde, fundação amílcar cabral, instalação, praia, tarrafal

Mestre Leopoldina, elogio da malandragem

05.06.2010 | by martalanca

Buala na RTP África :-)

Abílio Bragança Neto vai propor uma reflexão sobre o projecto no programa “Debate Africano”. 

Domingo dia 6, às 10h00

 

Para quem não tem RTPÁfrica pode ouvir aqui


05.06.2010 | by martamestre

S. Tomé - Professores para o Ano Lectivo 2010/2011

–––- Mensagem encaminhada ––—
Para: STP Yahoogroups <saotome@yahoogroups.com>

Olá a todos…

Eu sou o Pedro Nazaré… fui Leigo para o Desenvolvimento em São Tomé e Príncipe em 2003/2004, actualmente estou ao serviço do IDF em São Tomé não como professor mas nos serviços de administração.
Escrevo vos a informar de que estamos a “tentar” recrutar professores para todos os grupos disciplinares… quem sabe… se… não conhecem alguém que possa estar interessado em dar aulas numa escola com paralelismo pedagógico ao currículo português -(do 5º ano ao 12º ano lectivo - agrupamento de estudos cientifico humanísticos - Ciências e Tecnologias / Línguas e Humanidades e novidade para o ano lectivo 2010/2011 Artes Visuais), Pontos fortes da nossa escola - apenas 350 alunos, duas turmas em cada ano lectivo, escola bonita situada no campo de milho próximo da linha imaginária do equador (a cerca de 60km)… situada ainda entre as duas baías mais bonitas do continente Africano (ou talvez não) a Baía Ana Chaves e a Baía da Praia Lagarto - Praia Emília - praia francesa - aeroporto e o deslumbrante ilhéu das cabras… serão de certeza argumentos muito fortes para desafiar os espíritos mais inquietos…

Se puderem ajudar a divulgar ficaríamos muito agradecidos…

Os contactos para envio de currículos e pedido de informações:
email: idf.stp@gmail.comidf.director@gmail.com
Telefone: 00239.2221194
Fax:        00239.2221194
 

05.06.2010 | by franciscabagulho

Vaga de emprego no ECDPM

Válido até 2010.06.11

 

ECDPM is currently recruiting for a Research Assistant (European or African) to be based in Maastricht in the Netherlands. Please see the job description. The focus of this job is our on-going work in EU-Africa relations. The application form is available from ECDPM’s website at: http://www.ecdpm.org/vacancies  

05.06.2010 | by franciscabagulho

nacionalistas de moçambique

O livro (*) em que se salvaguarda a memória de dez nacionalistas moçambicanos (Noémia, Bucuane, Rangel, Balamanja, M’Boa, Malangatana, Mulenza, Nogar, Manganhela e Mabote) tem desde logo o mérito de compensar as óbvias carências que naquele país africano existem para o registo histórico e se prestar o devido preito aos que sofreram na carne o ódio colonial. Através dele, encontramo-nos com diversos personagens – artistas, poetas, religiosos, militantes e guerrilheiros – a contas com uma repressão selvática com que o regime colonial e o seu braço repressivo (a PIDE) respondiam aos anseios autonomistas, mesmo a “mais suave”. As imagens das brutalidades a que foram sujeitos, a forma sinistra como o aparelho repressivo colonial triturava o assomo de dignidade, dão uma face que não pode ser esquecida, nesta época de negacionismo face ao colonialismo e à descolonização, que vai até ao assomo de se pretender tingir de patriotismo vero as iníquas guerras coloniais, da forma como o colonialismo português, até cair sob a mira das armas dos que o regime fardou para ser o seu braço armado em África, usou a brutalidade mais cruel e sanguinária para impossibilitar “outra descolonização” que não a verificada, a que assentou na vitória dos movimentos guerrilheiros nacionalistas com os dramas que lhe estiveram associados. Na altura, as carpideiras que depois choraram a descolonização, não levantaram a voz, não deram um grito, não imprimiram um panfleto, para dizerem basta aos crimes da PIDE e do colonialismo, não agarraram um braço assassino antes de consumarem os seus crimes contra os povos africanos, não exigiram negociações e acordos, nem direitos e dignidade. Essa “pátria” dormia então o sono da cumplicidade com a ordem estabelecida. E hoje é essa mesma “pátria” que muito chora porque nenhuma opressão é eterna. Guardaram tantas lágrimas justas e então necessárias que hoje choram como crocodilos em cima da amnésia que se foi construindo. Mas não passam de gente pequena ao pé de Noémia, Bucuane, Rangel, Balamanja, M’Boa, Malangatana, Mulenza, Nogar, Manganhela e Mabote.
João Tunes

(*) – “Nacionalistas de Moçambique”, Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, Edições Texto.

Ler aqui

05.06.2010 | by martalanca | Moçambique, nacionalistas

alguém aqui faz "arte-video"?

04.06.2010 | by martamestre | Bienais

praia maria

Oji e sestinha i apesar di cidadi sta ressakadu di noti di onti ma sima ta fldau “dispos di sabura morti e ka nada” nhos tcheka fin di semana ki sta ta prometi…


03.06 Quinta-Feira

Cinema @ Auditório do Instituto Camões 18h

Pare, Escute e Olhe de Jorge Pelicano 

04.06 Sexta-Feira

Ler @ Salão Nobre da Câmara Municipal da Praia 18h

Lançamento do livro Escritos Sobre Teatro de Kwame kondé

 

Ver @ I-Gallery - Livraria Nhô Eugênio 18h30

Inauguração da Expo In Cabo Verde de Pedro Moita

 

 

Ouvir @ Auditório do BCA 21h30

Carlos Modesto

 

05.06 Sábado

Ouvir @ Quintal da Música 21h30

Mamadou Sulabanku & Banda 

https://myspace.com/mamadouysulabanku

 

06.06 Domingo

Ouvir & Dançar @ Palácio da Cultura Ildo Lobo 19h

Mo’Kalamity & The Wizards 

03.06.2010 | by samirapereira | agenda, cabo verde, fotografia, literatura, música, praia, teatro

In Angola, censorship shrouds journalist's killing

On January 8, while Angola was hosting the African Cup of Nations, the country made worldwide headlines after a deadly attack on the Togolese national soccer team, which left a coach and a journalist dead. With international attention turning to the story, a shroud of state censorship and self-censorship by the Angolan media obscured the factual circumstances of the attack and its aftermath.

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By Rafael Marques de Morais

03.06.2010 | by martalanca | angola, censura

A Malta da Parakuka

9 de Junho às 21h30 - concerto
África é Ritmo!
Os ritmos de África, disseminados por todos os continentes em especial pela América, evoluíram sob variadíssimas formas.
Para o Brasil foram muitos escravos de Angola e consigo a cultura desta região africana, dando origem ao samba conhecido hoje em todo o mundo.
Nos anos 50, através da rádio e dos discos, o samba, a rumba, a conga, o bolero, o merengue da República Dominicana, a plena, a guaracha, o mambo, etc, eram ouvidos, tocados e dançados em Angola, principalmente nas farras de quintal em Luanda. Foi o regresso desses ritmos às origens!
Nessa altura, o grande músico e compositor angolano Liceu Vieira Dias, adoptou uma forma única de execução do violão a partir desses ritmos pródigos e, em parceria com o lendário grupo musical “N’Gola Ritmos”, criou o “semba”, ritmo urbano que evoluíu e se tornou uma forma rítmica clássica de Angola.
O Semba, a Rebita, o Kilapanga, a Txianda, o Mukumbi, a Kazukuta, a kabetula, são alguns dos váriadíssimos ritmos angolanos,  trabalhados e executados pela Malta da Parakuka com uma sonoridade especial e  agradavelmente acústica.
A Malta da Parakuka gravou o seu primeiro CD, dedicado à memória do grande compositor angolano que foi Liceu Vieira Dias. Neste 1º CD são apresentados temas deste mesmo autor, temas tradicionais e temas originais.
Através deste e dos próximos trabalhos musicais, sempre em busca de maior qualidade, a Malta da Parakuka vai continuar a dignificar a cultura angolana implicitamente lusófona. O grupo, formado por cinco músicos conceituados e com vários caminhos musicais já percorridos durante as suas longas carreiras, revela assim, inequivocamente, as suas raízes:
Carlos Sanches | Guitarra & Voz
Jorge Kaipas | Baixo & Coros
Zezé N’Gambi | Bateria & Coros
Galeano Neto | Percussão & Voz
João Oliveira | Piano

A “MALTA DA PARAKUKA”  é um grupo de música essencialmente Angolana.
Este grupo nasceu no início dos anos 90 com músicos que já tinham percorrido quase todos os caminhos musicais desde o Rock  à  Música Latina passando pelo Jazz e Punk em projectos onde estiveram inseridos.
Pela amizade de longa data entre os elementos da Malta, pelo amor à música em geral e em particular às suas raízes angolanas, o Carlos Sanches, o Jorge Kaipas, o Zezé Ngambi, o Galiano Neto e o João Oliveira decidiram, através deste projecto dar a conhecer a música de Angola com a qualidade e originalidade sonoras deste agrupamento, dando assim o seu contributo à divulgação da riquíssima cultura de Angola.
PARACUCA é um doce angolano feito com jinguba (amendoim) envolta em açúcar caramelizado. Todos eles a certa altura da sua infância, levaram no bolso uma mão cheia de paracuca que iam comendo no caminho da escola. É doce e agradável como o som da MALTA DA PARAKUKA.
Preço bilhetes: 12 euros
Informações e reservas: maltadaparakuka.agp@gmail.com | tlm 917857111

03.06.2010 | by martalanca

eventos em Maputo

Quinta-feira 3 de Junho às 17h30
AUDITÓRIO DO CCFM
Projecção de filmes: - KARIN MONEIRO
‘Malangatana criou um monumento à paz e amizade a beira Tejo’
- JOSE FONSECA E COSTA Música Moçambique 1980

Quinta-feira 3 de Junho às 20h
TEATRO AVENIDA
Alessandra Celletti, piano, Filipe Pereira, clarinete, Amavel Pinto, guitarra, Paito Pacheco, percussão

Sexta-feira às 20h
TEATRO AVENIDA CONCERTO DE JAZZ

Caroline Henderson

Sábado das 11h até 17h
CENTRO CULTURAL MATALANE, Marracuene
“Concerto pelos direitos da criança”
Artistas convidados: Caroline Henderson, Aclamada cantora de Jazz da Dinamarca e Embaixadora de Boa Vontade do UNICEF
Stewart Sukuma - Lizha James -José Mucavele - Elvira Viegas - Neyma - Valdemiro José - Dilon Djinjdji e muito mais.

03.06.2010 | by martalanca | Maputo

Bienal de São Paulo

Divulgados os artistas da Lista Oficial dos Artistas da 29ª Bienal de São Paulo.
Artists in the Official List of the Artists selected for the 29th Sao Paulo Biennial.

here/ aqui

02.06.2010 | by martalanca | Bienal de São Paulo

museke online africa music awards

Moçambicanos arrecadam todos os premios no M O A M A.
Artiste of the Year: Lizha James – Moz/Best Female Artist: Dama do Bling - Moz
Alternative/Fusion/Rock: Tukuraka remix - Stewart Sukuma - Moz
Hip-Hop song: Casamento – Dama do Bling – Mozz
Music Video: Estilo Xaxhale - Lizha James - Moz
African Collaboration: Put it down – Sasha P/Dama do Bling – Nig/Moz. Producer: DJ Marcell - Moz

02.06.2010 | by martalanca

12.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo

O FMM, entre 28 e 31 de Julho em Sines, volta a oferecer uma festa da música.

Uma das bandas que virá de África:

STAFF BENDA BILILI Rep. Dem. Congo

Formado por músicos de rua paraplégicos, Staff Benda Bilili é o grupo mais premiado da “world music” em 2010 e uma das maiores revelações da música africana da última década. Veja-os a derreter um estúdio de televisão na Noruega:

02.06.2010 | by martalanca | Festival Músicas do Mundo, RDC

Kendell Geers

KENDELL GEERS / 1993 na Youngblackman

Tossing a brick through a gallery window seems about right. For this exhibition, Geers recreates his 1993 work Title Withheld (Brick). The show, simply titled 1993, is at best an accurate representation of years past, at worst a comment on years present.

69 ROELAND STREET
CAPE TOWN
8001
SOUTH AFRICA

01.06.2010 | by martalanca | KENDELL GEERS

TP50 TOCA & CANTA TOM JOBIM - CCFM- Maputo

Sexta 4 de Junho
200MT | 100MT <27anos

TP50 é um grupo de Moçambicanos que se junta para tocar Bossa Nova. Fundado em 2007 a Banda apresentou no primeiro ano “Musica e Poesia de Vinicius de Moraeis”, no segundo “A Palavra Cantada - Musica e Poesia de Chico Buarque” e criou agora o espectáculo “TP50 Toca e Canta Tom Jobim”.

Neste espetáculo o grupo vai apresentar 15 temas de Tom Jobim incluindo no reportório alguns dos mais famosos como “Águas de Março”, “Garota de Ipanema”, “Luiza” e “Teresa da Praia” entre outros.

Para além dum elenco constituido por dois violões, sax, flauta, baixo, 4 vozes, 4 percussionistas e uma dançarina, o espetaculo terá a habitual participaçao de Hortencio Langa, e desta vez de João Fidelis percussionista brasileiro. Terá tambem a presença especial de dois musicos convidados : João Carlos Schwalback e Artur Garrido.

01.06.2010 | by martalanca

"Pode ser África do Sul ou qualquer outro lugar..." Alkantara - o real em Lisboa

Mpumelo Paul Grootboom tem 35 anos, cresceu no Soweto e é um caso sério do teatro sul-africano - e não só na África do Sul. A peça Foreplay, que escreveu, encenou e apresenta hoje e amanhã no Festival Alkantara, foi estreada em Outubro de 2008 no Festival Afrovibes de Haia, na Holanda, passou por Londres, Bruxelas e, na semana passada, Paris, antes de hoje chegar ao Teatro D. Maria II (TDMII) em Lisboa.” 

ver aqui

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01.06.2010 | by martamestre | Alkantara, Mpumelo Paul Grootboom

Bolsa Graca Nachel_Application for Graca Machel South Africa Scholarship starting 2011_prazo - 1 Junho , Agosto e Dezembro 2010

GRAÇA MACHEL SCHOLARSHIPS PROGRAMME 2010

The key aim of the Graça Machel Scholarship Programme is to help provide the human resources necessary for economic, social and cultural development in the southern African region and to develop an educated and skilled workforce that can benefit the wider community. Scholarships that target women have long been recognized as an effective approach in addressing gender equality and eradicating poverty. By providing opportunities to study at postgraduate level, these scholarships aim to empower women and to equip them to take up leadership positions in order to have a direct impact in the communities, nations and region in which they live.

The Graça Machel Scholarships Programme will provide a minimum of 60 postgraduate scholarships to female students from Lesotho, Malawi, Mozambique, Swaziland and South Africa in both South Africa and the UK. The majority of the scholarships will be for study in South Africa.

 

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01.06.2010 | by franciscabagulho | Graça Machel, SCHOLARSHIP

Até 19 de Junho | Olavo Amado | Pintura em S. Tomé

01.06.2010 | by martamestre