Entre o visual e o textual: poética e a construção da memória urbana

Dentre as inúmeras angústias que habitam o homem, pode-se dizer que a concepção de “tempo”, associada à vida, morte, verdade e ilusão figurou sempre dentre os principais questionamentos que fazemos a nós mesmos, enquanto indivíduos, e à nossa memória, seja ela lírica ou épica.  Não surpreende, portanto, que a conceituação comumente aceita de tempo enquanto medida cronológica seja contestada pelas mais diversas artes, capazes de desnudar as inúmeras camadas de beleza e sofrimento contidas no instante. A predileção pelo recorte do que os gregos denominaram kairós em detrimento do khrónos explica-se pela busca intrínseca ao gênero humano pelo congelamento do tempo, pela durabilidade das sensações e por uma necessidade afirmativa de justificar nossa própria existência. Toda a nossa memória coletiva e individual está associada ao tempo, ou à ilusão do mesmo, sendo a História grande prova disso.

A poética, ou  todo e qualquer ato poético em si, envolta no processo criativo e artístico, não deixa de trabalhar recortes do tempo e construir pontes entre a memória individual e coletiva. Grande parte da persuasão exercida pelo texto, por exemplo, encontra-se em sua capacidade de estabelecer com o leitor uma relação na qual há troca de emoções e constante construção de imagens mentais baseadas na experiência e subjetividade individual. Considerando-se a escrita enquanto forma de comunicação, temos na poesia um constante recorte e redescobrimento do ‘momento’, e na prosa a construção de um retrato imaginário: registros que não se encontram limitados por um significado ou tempo específico. Esse recorte feito pela narrativa é uma visita ao íntimo individual, no qual se percebe a memória como processo vivo (BOSI, 2003), composto por fragmentos orais e visuais.

Essa ênfase no caráter perpétuo do registro também é expressada pela Fotografia que, apesar de movimento tardio com relação à escrita, é gênero híbrido, com características documentais e poéticas. Em um contexto no qual a imagem possui destaque, é importante que seja repensada a ideia da produção audiovisual enquanto ato meramente contemplativo para iluminar sua contribuição na preservação e manutenção da memória. A poética contida na imagem é capaz de suscitar uma captura de significação fragmentada, que depende de interpretação e leitura concernentes a cada indivíduo. Tanto no texto, quanto na fotografia, temos uma elaboração do instante, na qual o incidente é a matéria-prima (BARTHES, 2005).

A distância entre estas duas formas de linguagem, geralmente vistas em contraponto, é encurtada pela veracidade que ambas alcançam por meio da brevidade que as  dota de legibilidade. A postura aqui adotada não é, portanto, a da comparação entre fotografia e o texto, e sim um aprofundamento acerca da semelhança na forma como as duas impactam a construção da memória, com enfoque no caráter poético da fotografia. A associação entre o pertencente às estruturas estéticas e morfológicas permite-nos refletir sobre a redundância da separação feita entre o que é textual e o visual, uma vez que tanto um quanto o outro são passíveis de interpretação, não possuindo um significado restrito ou fixo.

Considerando-se o contexto urbanizado e midiático no qual decorre a experiência do ser e do tempo atualmente, para trabalhar a relação entre as duas formas de narrativa, tão multifacetadas, cada uma à sua maneira, utilizarei como objeto a produção fotográfica de Michael Wolf, os escritos considerados no âmbito da chamada “miniatura metropolitana” (HUSSEYN, 2015) e a poesia modernista de Oswald de Andrade (1930).

A construção de um mundo visual

O início da urbanização, com a concentração das populações em grandes centros, remete sempre à questão da velocidade. Em um contexto no qual aquilo que é prático torna-se preponderante, não assusta que a imagem tenha se tornado, com o tempo, uma das grandes aliadas da comunicação. O registro imagético, por ter impacto mais direto no cérebro humano, acaba por ser utilizado de forma precipitada e agressiva, o que impede, muitas vezes, uma observação melhor da característica poética daquilo que engloba o ‘audiovisual’. A criação da fotografia, porém, não foi um processo simples e não reflete, necessariamente, o individualismo presente nas grandes metrópoles mundo à fora. 

Importante é perceber que, para além dos debates acerca da autoria (Talbot, Niepce, Daguerre e outros), existe um longo caminho trilhado na busca do registro ‘fotográfico’. O impulso de ‘guardar’ o momento por meio da escrita com luz (CADAVA, 1997) possibilitou, com a popularização dos meios já na década de 1940, a construção e a documentação do crescimento da cidade e dos detalhes inerentes ao ritmo de vida urbano. O cinema também possui importante papel no desenvolvimento de novas formas de narrativas, mais próximo da prosa, enquanto a fotografia possui um recorte temporal que dialoga com a poesia. Os estudos semióticos permitem que compreendamos melhor o impacto que a circulação de imagens em grande escala teve na produção literária e como essas duas formas de narrativa dialogam.

Não se pode negar tal relação ora paradoxal, ora complementar, que estrutura elementos morfológicos e visuais e que é caracterizada no imaginário, geralmente, como conflituosa. A reprodutibilidade imagética altera a percepção do indivíduo também com relação à produção textual, não sendo surpreendente que grandes nomes da literatura tenham experimentado com as câmeras desde o seu surgimento na época pré-industrial, assim como grande parte da produção fotográfica do século XIX tenha servido ao propósito do livro. (BRUNET, 2009) A estranheza inicial vivenciada por muitos, acostumados às páginas repletas de letras, caminhou lentamente para os trilhos da fascinação, fazendo com que a percepção espaço-temporal contida nas obras fotográficas fosse internalizada e adaptada pela literatura, assim como a fotografia e o cinema aproveitaram-se imenso do gênero literário.

É, portanto, por meio da compreensão de que a fotografia também está dotada de enunciado, textualidade e narrativa, que pode ser percebida uma proximidade com a literatura, principalmente aquela que surge após o Romantismo característico ao século XIX, cuja expressão estava majoritariamente associada ao self, enquanto a imagem conectava-se com a ideia de neutralidade/realismo. (BRUNET, 2009) Esse período, e toda a produção que se segue com os movimentos surrealista e modernista, propicia o surgimento do que o pesquisador Andreas Huyssen (2015) virá denominar “miniature metropolis”, reconhecendo a relação entre Cinema, Fotografia e Literatura por meio de uma curiosa caracterização que envolve páginas escritas tanto por Baudelaire quanto Adorno e Rilke.

Os folhetins semanais que, hoje, cederam espaço às telenovelas, de forma deliberadamente curta, inauguram um movimento de modernismo no mundo literário, cuja produção passa a ter a cidade como laboratório de percepção, modelada pela experiência urbana em toda sua velocidade, megalomania e arrogância. A miniatura metropolitana retira da visão a forma de percepção com que preenche páginas, o que torna a sensibilidade visual um traço comum a inúmeros textos. (HUSSEYN, 2015) Os recursos aos quais muitos desses autores recorrem são encarados pelo pesquisador como uma forma de crítica aos avanços da tecnologia e ao espaço que o texto cedia ao visual. Perante a angústia de ilustrar as relações temporais e fragmentadas que se desenvolviam nas cidades, utiliza-se a conjunção de elementos morfológicos e visuais, capazes de captar o instante das mudanças perceptivas como os olhos captam estrelas cadentes em céu escurecido.

A obra ‘Mínima Moralia’ (1951) de Adorno é vista por Husseyn como o ato final da metrópole miniatura, obra derradeira na qual ficam claros os tentáculos de globalização da metrópole e da tecnologia, fazendo com que tais formas de percepção desfrutadas pelo movimento (muito mais que gênero literário) tornem-se secularizadas. A relação entre a narrativa visual, principalmente a fotografia, mas também a fotomontagem, e a narrativa textual está muito mais próxima à dialética que ao mero conflito, sendo preponderante nos registros do processo de urbanização e construção da memória coletiva. Husseyn, em sua obra, foi capaz de reconhecer tal dialética,  assim como, anos antes, Roland Barthes foi capaz de reconhecer a proximidade entre o haicai japonês e a fotografia (BARTHES, 2007), por meio da colheita do instante, da ênfase em uma curta sequência de movimentos na qual após o encontro “nada foi adquirido, a pedra da palavra foi jogada à toa: nem vagas nem escorrimento do sentido” (BARTHES, 2007: 113). A qualidade do haicai, assim como da visão, está em sua vivacidade e objetividade - traços que se encontram, também, no imagismo poético de Pound a Proust.

Inúmeras obras, apesar de fugirem ao recorte temporal e estilístico feito por Husseyn, representam a influência que o visual teve sobre a Literatura, principalmente nas obras modernistas, reconhecidas pela linguagem de fragmentação que tão bem representa o estado de espírito do homem na grande metrópole. O “instante-já” de Clarice Lispector (1980), inaugurado no volume “Água Viva”, não deixa de ser uma fração de tempo-espaço na qual a vida se manifesta: riacho que escoa. Essa captura do fragmento, do instante, representa a dialética na qual palavras são capazes de gerar imagens e vice-versa. “O que te digo deve ser lido rapidamente como quando se olha”. (LISPECTOR, 1980, p.17) A mesma forma de percepção capturada pela fotografia aparece também, para a pesquisadora Susan Sontag (2004), na monumental “Comédia Humana”, registrada por Balzac: “A operação balzaquiana consistia em ampliar pequenos detalhes, como numa ampliação fotográfica, justapor traços ou elementos incongruentes, como numa exposição fotográfica: dessa maneira, qualquer coisa se torna expressiva e pode ser associada a qualquer coisa.” (SONTAG, 2004, p.176)

O ato da fotografia não é meramente contemplativo, assim como o haicai, por surgir da conjunção de diferentes existências sob um mesmo fecho de luz, cada qual em sua grandiosidade e pequeneza.


na solidão do mar
a jubarte, os arenques
ode marítima.


Janelas em Chicago, Chaminés em Paris: Antropofagia

Dentro do escopo desse trabalho, que visa trabalhar a construção da memória urbana por meio das conjunções entre o visual e o textual, tomo por objeto um ensaio de Michael Wolf, em paralelo à obra de Oswald de Andrade. Wolf, conhecido por sua ênfase na estética citadina, vasculha o cotidiano nas grandes metrópoles por meio de fotografias que destacam a estrutura urbana industrial e a verticalidade de tais construções. O foco, aqui, está direcionado ao ensaio “Transparent Cities” (2007), que retrata a verticalidade da cidade de Chicago por meio da repetição de padrões e formatos arquitetônicos. O efeito que a estética de tais fotografias têm, apesar da padronização e linearidade que expressam, é o de inquietação e complexidade - das vidas que se desenrolam por dentro daquelas janelas. A ocupação humana e as transformações da vida urbana encontram-se no subterfúgio das abstrações e repetições que caracterizam as grandes metrópoles e seus cidadãos. O mesmo ocorre com o ensaio “Paris Rooftops” (2014), inquietante visão abstrata da repetição de chaminés e telhados em Paris. 



Michael Wolf, Transparent City (2015)Michael Wolf, Transparent City (2015)

Essa representação visual do excesso e da paradoxal singularidade que caracterizam a cidade é encontrada também na poesia modernista e antropofágica de Oswald de Andrade, cuja produção está marcada pela concisão e objetividade. O concretismo das imagens criadas com os poemas-pílula, por exemplo, assemelha-se à linguagem visual. Em seu “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, o autor reconhece a visualidade enquanto condição para o poema - “A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos” - assim como Barthes reconhece no haicai japonês a grandiosidade do instante. A expressividade plástica, em parte derivada das inovações linguísticas características ao modernismo de Oswald, confere grande impacto visual às suas obras, cujos retratos preservam tanto a complexidade quanto a multiplicidade da realidade.

Em “Memórias Sentimentais de João Miramar” (1924), encontramos uma construção textual que se assemelha à linguagem cinematográfica por meio da concisão e montagem de quadros (quase como fotogramas) que a priori pareceriam incompatíveis em termos de narrativa. A poética da visualidade aparece com grande força no volume, que provoca ligeiras doses de sinestesia ao leitor. Da mesma maneira, Oswald contribui de forma grandiosa para o construção de uma memória coletiva urbana, para o registro da vida na cidade no início do século XX. A lente com qual guia nossa imaginação confere às pequenezas tamanha singularidade quanto necessário para relembrar-nos da complexidade e da velocidade daquele entorno, assim como Wolf o faz por meio de sua fotografia. Enquanto um vasculha o instante por meio de pequenas delicadezas, o outro o faz ao iluminar a grandiosidade da estrutura.


Fotógrafo Ambulante

Fixador de corações
Debaixo de blusas
Álbum de dedicatória
Maquereau

Tua objetiva pisca-pisca
Namora
Os sorrisos contidos
És a glória

Oferenda de poesia às dúzias
Tripeça nos logradouros públicos
Bicho debaixo de árvore
Canhão silencioso do sol.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Cidade

Foguetes pipocam o céu quando em quando
Há uma moça magra que entrou no cinema
Vestida pela última fita
Conversas no jardim onde crescem bancos
Sapos
Olha
A iluminação é hulha branca
Mamães estão chamando
A orquestra rabecoa na mata.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Bonde

O transatlântico mesclado
diedlena e esguicha luz
Postretutas e famias sacolejam.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Oferta

Quem sabe
Se algum dia
Traria
O elevador
Até aqui
O teu amor.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

3 de Maio

Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Fim e começo

A noite caiu com licença da Câmara
Se a noite não caísse
Que seriam dos lampiões?

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Nova Iguaçu

Confeitaria Três Nações
Importação e Exportação
Açougue ideal
Leiteria Moderna
Café do Papagaio
Armarinho União
No país sem pecados.

                                                                                                              (ANDRADE, 2003)

Conclusão

Embora os objetos aqui abordados aproximem-se mais da Fotografia que do Cinema, há de se considerar a gritante contribuição das diferentes obras à manutenção da memória urbana. A extensão de tempo que as afasta é também aquilo que as aproxima, uma vez que contribuem para o registro da passagem de tempo por meio de sua matéria mais ínfima: o instante. Enquanto Oswald de Andrade trabalha um Brasil turbulento, em fase de industrialização e urbanização, Wolf retrata os Estados Unidos altamente tecnológico, na qual o costume e a tradição experienciam uma gradual aproximação com a modernidade. A teoria de Husseyn (2015) contribui para uma nova visão sobre o impacto das mídias audiovisuais na Literatura, assim como redimensiona o papel de ambas na construção da memória coletiva. As imagens, tanto de Oswald quanto de Wolf, exemplificam os debates correntes há décadas nos estudos sociais sobre a modernidade e a pós-modernidade. Se poesia é a descoberta daquilo que não se conhecia, a obra de Wolf  encaixa-se perfeitamente no gênero, assim como se a poética fotográfica revela o instante e suas sensações, os poemas de Oswald orientam, por meio da linguagem, às imagens. Ambos os retratos da metrópole revelam o que está por trás do cortinado: a beleza da noite em uma grande cidade, a menina magra que entra no cinema, as vidraças que refletem, transformando edifícios em maré. Desta forma, ambos contribuem para a construção e percepção das categorias coletivas de espaço e tempo.

As angulações, nas fotografias de Michael Wolf, permitem pensar o limite entre o interno e o externo no espaço urbano, dando-nos a sensação de limitação, de clausura; para a qual o único remédio é o olhar sobre o que está dentro daquelas janelas. Essa alienação provoca o questionamento acerca da intimidade, da memória, do público e do privado na vida em metrópole. As cenas que desenrolam-se  no interior das janelas são de uma solidão profunda, suspensa em uma vastidão de janelas exatamente iguais, dotadas do aborrecimento característico ao homem citadino, sempre em movimento e em busca de algo que sequer reconhece. Com esse mesmo aborrecimento sacolejam no bonde as famílias e prostitutas descritas por Oswald de Andre no poema “Bonde”. Sacolejam a caminho de suas obrigações e prazeres, por meio de “praças onde crescem bancos”: todas semelhantes, justapostas, como as construções arquitetônicas registradas por Wolf. A representação semiológica e iconográfica de ambos aponta para a construção de um arquivo sobre a metrópole, sobre a passagem do tempo em contextos em que este é escasso.

Ainda que desde o seu surgimento a fotografia tenha sido considerada uma forma de se guardar a realidade, está hoje claro que esta se aproxima do real tanto quanto qualquer outra modalidade artística. No texto, somos capazes de sentir a cumplicidade da criação, assim como na fotografia: nem tudo está dado à partida. Nos é permitida a colaboração criativa por meio da imaginação e da subjetividade; da sensibilidade que cabe à cada um, e que nos permite enxergar um mundo (ou vários) pertencente a um outro alguém, mas que ajudamos a construir. Por isso a construção da memória da metrópole e a industrialização possuem um retrato tão forte para a mente humana, pois encontramos registros em diferentes tipos de arte que influenciam umas às outras.

Alguns afirmam que, na era dos e-books, a Literatura está perdida. Com advento do Cinema e da Fotografia, perde-se o gosto pela leitura. Discordo. Acredito em um momento de construção imaginativa que se torna possível por meio do silêncio compartilhado, como diria Quintana, entre quem escreve e aquele que o lê. Mais que isso, creio  no mesmo tipo de construção cognitiva na Fotografia e em uma influência grande da temporalidade cinematográfica em grandes obras literárias, como no “Ulysses” de Joyce. Ainda que, atualmente, seja fácil reconhecer um excesso imagético, quando se trata de arte ainda falamos em sinestesia, sensibilidade e palpitação. Aliada à condição humana está a busca por uma significação e verdade que justifiquem a existência e, como consequência, a passagem do tempo.

Bibliografia

ANDRADE, Oswald.
Pau Brasil. São Paulo: Globo Editora, 2003.
BARTHES, Roland. A preparação do romance II. A obra como Vontade. Notas de curso no Collège de France 1978-1980. Texto estabelecido e anotado por Nathalie Léger. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BARTHES, Roland. O império dos signos. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória. Ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
BRUNET, François. Photography and Literature. London: Reaktion Books Ltd, 2009.

CADAVA, Eduardo.  Words of light: theses on the photography of history. New Jersey: Princeton University Press, 1997.
HUYSSEN, Andreas. Miniature Metropolis: Literature in an Age of Photography and Film. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 2015.
LIMA, André Pietsch. Ritmologia, 2007. 206f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
LISPECTOR, Clarice. Água Viva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
SONTAG, Susan. On Photography. Estados Unidos: Farrar, Straus and Giroux, 2004.

Imagens

WOLF, Michael. Transparent City, 2015. Disponível aqui

por Maria Isabel Machado
A ler | 20 Outubro 2016 | antropofagia, cidade, cinema, Fotografia, Indústria Literária, Industrialização, memória, poesia, Poética, Urbana, Visual Textual