Ecos da História: Memória, Comemoração e Silêncio na Luta de Libertação de Angola

Colóquio Internacional Ecos da História: Memória, Comemoração e Silêncio na Luta de Libertação de Angola, 28 de agosto de 2019, 09h00

Auditório da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, Luanda - Angola

O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, através do projeto CROME, e a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, juntam-se para organizar um colóquio intitulado Ecos da história: memória, comemoração e silêncio na luta de libertação de Angola, subordinado ao tema da história e memória da luta e guerra de libertação de Angola contra o domínio colonial português.

Propondo um olhar amplo e diversificado sobre as questões da história e memória da luta de libertação de Angola, o colóquio procurará reunir investigadores e investigadoras bem como produtores de memória cujo trabalho se tenha pautado pela disseminação e aprofundamento do conhecimento público sobre este tema.

O evento realizar-se-á no dia 28 de Agosto de 2019, a partir das 9h00, no auditório da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, seguido da mostra do filme Independência, em colaboração com a ATD – Associação Tchiweka de Documentação.

O evento é aberto ao público e não requer inscrição.

O programa do evento pode ser consultado no ficheiro em anexo ou acedendo ao seguinte link:

https://crome.ces.uc.pt/index.php?id=18380&pag=26242&id_lingua=1

 

22.08.2019 | by martalanca | guerra colonial

Doc’s Kingdom 2019 Floresta de signos 1 a 6 setembro, Arcos de Valdevez

Com a cabeça nas estrelas, envoltas em tecidos estampados coloridos, deambulemos pelas florestas em busca de territórios imaginários. Entre o céu e a terra, luz e trevas, memória e esquecimento, que cintilem as projeções e ressoem as palavras. Vamos abrir as janelas e deixar o vento entrar. Vamos mergulhar em águas intemporais refletindo as chamas vacilantes das nossas vidas multiplicadas. Vamos desbastar, cortar, cavar, tecer, desdobrar e desenhar mapas para nos perdermos, para melhor nos encontrarmos no mundo habitável do cinema.
Com a presença de Hiroatsu Suzuki, Ian Soroka, Jodie Mack, Johann Lurf, Rossana Torres, Laura Huertas Millán e mais cineastas a anunciar, o Doc’s Kingdom 2019 é programado por Agnès Wildenstein em colaboração com o diretor artístico Nuno Lisboa.
Entre 1 e 6 de Setembro, em Arcos de Valdevez, o Doc’s Kingdom reúne uma comunidade internacional de 100 participantes para um encontro intensivo de sessões e debates com a presença dos/as cineastas convidados/as ao longo de todo o seminário. O Doc’s Kingdom é a experiência integral e cumulativa que abarca as sessões de cinema, os debates e o encontro colectivo numa atmosfera informal e bucólica.

inscrições 

21.08.2019 | by martalanca | cinema, Doc’s Kingdom

Understory, de Margarida Cardoso

A realizadora Margarida Cardoso (“A Costa dos Murmúrios”, “Yvone Kane”) organiza, nestes “Contos Botânicos”, um extraordinário ensaio pessoal sobre uma planta e todas as suas ramificações culturais e económicas: o cacau. Viajando por São Tomé e Príncipe, Inglaterra e pelo Brasil, a realizadora passeia-se entre passado e presente, desmontando os esquemas da opressão colonial europeia e investigando as possibilidades de uma exploração justa da planta. E nos vários cantos do mundo, são as mulheres que provocam as mudanças. Uma História alternativa, que é uma her-story e uma understory.

Filmografia Nasceu em Portugal em 1963 e viveu em Moçambique durante um período da Guerra Colonial (1964-1976). Concluiu o curso de Imagem e Comunicação Audiovisual da Escola António Arroio em 1981, tendo começado por trabalhar como assistente fotográfica publicitária e industrial. Dois anos mais tarde inicia a sua carreira em cinema como anotadora e assistente de realização em projectos nacionais e estrangeiros. Margarida Cardoso realiza em 2004 a sua primeira longa-metragem de ficção, A Costa dos Murmúrios, porém a sua carreira tem versado sobretudo na área documental.

Lisboa Cinema Monumental(Cineteatro), Sábado, 24 de Agosto: 18h30

Info:Género: Documentário

Duração: 1h 21min
Classificação: M/12

Ficha Técnica:

Realização e argumento: Margarida Cardoso
Direcção de fotografia: Margarida Cardoso, Luís Correia, Miguel Costa
Som: Nuno Carvalho
Montagem: Pedro Marques, Francisco Costa
Produção: Lx Filmes

21.08.2019 | by martalanca | Cacau, Margarida Cardoso

Colóquio de Integração Internacional do Sul Global

Colóquio de Integração Internacional do Sul Global A AILPcsh realiza nos dias 3 e 4 de Outubro de 2019 o I Colóquio de Integração Internacional do Sul Global. Esta é uma iniciativa da Direção 2019-2023 eleitos em Dezembro de 2018. O evento conta com o apoio do Centro de Estudos Sociais (CES) da Univerisdade de Coimbra. 

O I Colóquio de Integração Internacional do Sul Global pretende contribuir para o reforço das formas e dos meios de diálogo entre investigadores oriundos e com interesse nas ciências sociais e humanas nos/dos países de língua portuguesa com vista a uma melhor circulação de conhecimentos. O tema central em discussão é “Democracia e Produção de Conhecimentos em tempos de neoliberalismo no Mundo Global”. O Colóquio também servirá de momento para a tomada de posse dos novos Orgãos Sociais da AILPcsh. O evento terá lugar na Sala 1 do Centro de Estudos Sociais (CES)- Alta.Este é um evento gratuito. As inscrições são limitadas ao número de lugares disponíveis e devem ser enviadas até ao dia 27 de setembro de 2019 para ailp.secretariado@ailpcsh.org.Segue o programa preliminar a actualizar em breve:3 de Outubro de 2019Dia fechado ao público.Atividades de transição entre Órgãos sociais e Reuniões de Trabalho.4 de Outubro de 201910.00 – 10.30 Receção aos participantes e palestrantes10.30 – 11.00 Abertura do Colóquio11.00 – 13.00 Mesa Redonda: Democracia, Direitos e Cidadania Global: cultura, património, identidades e o direito à cidadeOradores/as: Profa. Dra. Sofia Lerche Vieira (UECE, Brasil), Profa. Dra. Eurídice Monteiro (Uni-CV), Prof. Dr. Paulo Speller (UFMT, Brasil, Ex-Secretário Geral da OEI e Ex-Reitor da UNILAB), Prof. Dr. Carlos Cardoso (CESAC/Guiné Bissau),Mediação: Prof. Dr. Tiago Castela (CES)Participação Via Videoconferência Skype de alunos das Universidades de Angola e Cabo Verde (a confirmar) Intervalo para o Almoço15.00 – 17.00 Mesa Redonda: Descolonização das Mentes e Emancipação Humana: desconstruindo a colonização de saberes e poderes – desafios à AILPcshOradores/as: Profa. Dra. Maria Paula Meneses (CES/UC), Prof. Dr. Odair Varela (Uni-CV), Profa. Dra. Jacqueline Freire (UFPA, Amazônia/Brasil)Mediadora: Profa. Dra Gertrudes Oliveira (Uni-Piaget/Cabo Verde)Participação Via Videoconferência Skype de alunos das Universidades de Angola e Cabo Verde (a confirmar)17.00 – 17:45 Tomada de posse dos Órgãos Socais da AILPcsh17.45 – 18.30 Lançamento da Revista Travessias com a publicação dos primeiros artigos on-line, seguida do lançamento do Livro: Diversidade, Interculturalidade e Inclusão. Desafios à Educação Básica em Cabo Verde de Gertrudes Oliveira, outros lançamentos (aguarda-se confirmação)19.00 Encerramento do Colóquio.

03.08.2019 | by martalanca | Sul Global

CONVERSA com Thiago de Paula Souza

a propósito da sua visita a Lisboa e mini-residência nas Galerias Municipais. 

 Thiago de Paula Souza Thiago de Paula SouzaThiago de Paula Souza é curador e educador com formação em Ciências Sociais. Participou no Propositions for Non-Fascist Living, organizado pela BAK (basis voor actuele kunst), em Utrecht, Países Baixos. Com a curadora Gabi Ngcobo, criou a plataforma I´ve seen your face before, parte do projeto Ecos do Atlântico Sul, do Goethe Institut. Entre 2016 e 2018, foi membro da equipa curatorial da 10ª Bienal de Berlim intitulada We don´t need another hero.

Atualmente é membro do trio curatorial da 3ª edição de Frestas, a Trienal de Artes no SESC Sorocaba que acontecerá em agosto de 2020 em Sorocaba, no estado de São Paulo, Brasil. A conversa sobre curadoria será mediada por três músicas que estão vinculadas a projetos (coletivos) de Thiago de Paula Souza. O evento acontecerá no dia 30 de julho, terça-feira, pelas 19h na Galeria Quadrum, Alvalade. 

26.07.2019 | by martalanca | Galerias Municipais, Thiago de Paula Souza

Filipa César. Crioulo Quântico

Filipa César propõe uma instalação e um filme de ensaio que abordam a crioulização para lá da linguagem e como modo de pensar o mundo.

31 mai – 02 set 10:00 – 18:00 Encerra à Terça-feira Coleção Moderna – Espaço Projeto, R. Dr. Nicolau Bettencourt, Lisboa I Entrada livre

Filipa César «Chico Indi», tecelão papel (imagem de pesquisa para «Crioulo Quântico»), 2018Filipa César «Chico Indi», tecelão papel (imagem de pesquisa para «Crioulo Quântico»), 2018

A artista apresenta uma instalação e um filme de ensaio que resultou de um processo de pesquisa coletivo e que introduz vários formatos de imagem em movimento como o vídeo, o 16 mm e a animação 3D, numa abordagem sobre dinâmicas de crioulização, no seu contexto histórico e biológico – entre elas, a dimensão subversiva de códigos linguísticos e noções de tecedura.

Os cartões perfurados, originalmente desenhados para a produção têxtil, foram fundamentais para o desenvolvimento da tecnologia informática. O seu código binário está mais próximo do princípio da tecelagem do que do ato da escrita. A tecedura de mensagens cifradas de resistência social e política nos têxteis ou as apropriações da língua do colonizador pelo crioulo são apenas dois aspetos do passado recente que nos ajudam a pensar, no presente, as novas economias digitais e os seus procedimentos e códigos. A visualização digital do projeto de uma zona franca ultraliberal planeada por empresas multinacionais nas ilhas Bijagós atualiza, com uma nova face, a violência que existiu, há alguns séculos, com a criação de entrepostos de escravos na então região dos Rios da Guiné do Cabo Verde.

O filme é uma das três «estações» ou momentos expositivos previstos pela artista numa trajetória internacional de longa duração, que inclui três instituições: Haus der Kulturen der Welt, em Berlim, Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e Tabakalera, em San Sebastián.

Filipa César (Porto, 1975) tem apresentado o seu trabalho nacional e internacionalmente em contextos de cinema e arte contemporânea, tais como Berlinale, Doc’s Kingdom, Flaherty Seminar, MoMA, Mumok, Manifesta 8, SAVVY, Jeu de Paume, Tensta konsthall, Harvard Art Museums e Haus der Kulturen der Welt.

Curadoria: Leonor Nazaré
Cenografia: «Architextile n. 2» de Lorenzo Sandoval

25.07.2019 | by martalanca | filipa césar

IV Mostra Internacional de Cinema na Cova

Organizada pelo Coletivo Nêga Filmes, em parceria com a Associação Cultural Moinho da Juventude, acontece, desde 2016, e durante o KOVA M FESTIVAL, a MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA NA COVA: ÁFRICA E SUAS DIÁSPORAS.
Estamos indo para a IV Edição em 2019, e seguimos na intenção de dar visibilidade a uma produção audiovisual que não alcança as salas comerciais de cinema em Portugal, realizada por cineastas negras e negros da contemporaneidade, tanto de África, quanto das diásporas.


O KOVA M FESTIVAL, que recebe a MOSTRA, foi criado em 2012, por jovens moradoras e moradores da Cova da Moura, a fim de incentivar a produção cultural e a inclusão social na região, através da arte e do desporto, à população africana e afrodescendente que vive em Portugal e demais interessadas e interessados.
Ao final de cada sessão, temos um espaço para conversar sobre as obras exibidas, com profissionais das artes da cidade de Lisboa e arredores. Desde a sua primeira edição, a MOSTRA tem possibilitado um interessante encontro entre África, Europa e Américas, trazendo para a Cova da Moura filmes importantes para/por/sobre essas populações.
A programação da MOSTRA DE CINEMA NA COVA é totalmente gratuita para as pessoas que acompanham as atividades do Festival, algo que somente é possível graças ao trabalho comunitário e de mutirão de moradoras e moradores do bairro e arredores.
Neste ano de 2019, a MOSTRA DE CINEMA NA COVA irá acontecer entre os dias 25 e 27 de julho, e faremos uma singela homenagem aos 50 anos do FESPACO (FESTIVAL PAN-AFRICANO DE CINEMA E TELEVISÃO DE OUAGADOUGOU). E somado a esta seleção, vamos ter também a projeção de uma coletânea de curtas-metragens realizados na contemporâneidade desta nossa época.
CURADORAS DE 2019
- Professora Doutora Edileuza Penha (Universidade de Brasília/Brasil - Mostra Audiovisual Adélia Sampaio)
- Professora Doutora Luzia Gomes Ferreira (Universidade Federal do Pará/Brasil - Xirê da leitura: mulheres negras grafando memórias em letras de poesia - Nêga Filmes Produções/Portugal)
- Professora Doutora Maíra Zenun (Nêga Filmes Produções/Brasil/Portugal - INMUNE).

Coordenação e Produção da Mostra: Flávio Almada

25.07.2019 | by martalanca | Mostra Internacional de Cinema na Cova

"(De)Othering: Desconstruindo o Risco e a Alteridade: guiões hegemónicos e contra-narrativas sobre migrantes/refugiados e “Outros internos” nas paisagens mediáticas em Portugal e na Europa"

O site deothering.ces.uc.pt é um dos resultados do projeto ”(De)Othering: Desconstruindo o Risco e a Alteridade: guiões hegemónicos e contra-narrativas sobre migrantes/refugiados e “Outros internos” nas paisagens mediáticas em Portugal e na Europa” (2018-2021). 

O foco deste projeto, uma análise de Portugal à luz de estudos de caso europeus profundamente afetados por fluxos migratórios/de refugiados (Itália e Alemanha) e por ameaças terroristas (Reino Unido e França), pretende investigar a construção de narrativas mediática e políticas transnacionais de risco que permeiam a Europa independentemente da sua exposição “diferenciada”.

O (De)Othering é coordenado por Gaia Giuliani e Sílvia Roque e acolhido institucionalmente pelo Centro de Estudos Sociais, contando com o financiamento da Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia (FCT). 

Disponível em português e em inglês, este site é uma das estratégias para dar conta do andamento do projeto e aproximar investigadorxs, ativistas, e artistas interessadas por estes temas.

Convidamo-vos a conhecer o site em deothering.ces.uc.pt, aguardando sugestões e 

The site deothering.ces.uc.pt is one of the outputs of the research project “(De)Othering: Desconstructing risk and otherness: hegemonic scripts and counter narratives on migrants/refugees and “Internal others” in the Portuguese and European mediascapes” (2018-2021).

The project’s focus – an analysis of Portugal in the light of other European cases affected by migrant/refugee flows (Italy and Germany) and by terrorist threats (United Kingdom and France) – aims to explore the construction of transnational narratives of risk pervading Europe regardless of the ‘differential’ exposure to them.

(De)Othering is coordinated by Gaia Giuliani and Sílvia Roque and hosted by Centre for Social Studies. It is funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT). 

Available in Portuguese and in English, it is a tool to keep up with the project’s progress and bring together researchers, activists and artists interested in these topics.

We invite you to access deothering.ces.uc.pt and welcome suggestions and comments. 

25.07.2019 | by martalanca | (De)Othering, CES

LULA PENA & CONVIDADAS I 26 julho | 19h30

nas Noites de Verão | Galerias Municipais – Quadrum, Jardim dos Coruchéus entrada livre


Ao contrário do que estava previsto, Sho Madjozi já não vai marcar presença na décima edição do ciclo de concertos “Noites de Verão”. A cantora sul-africana cancelou grande parte da sua tour europeia e será substituída neste último concerto na Galeria Quadrum -
 Jardim dos Coruchéus por Lula Pena & Convidadas. 
Lula Pena levou a cabo de Abril a Junho deste ano uma residência artística na Galeria Zé dos Bois, convidando o grupo Lantana para colaborar consigo. Desafiando-as a desconstruir o seu repertório, trabalharam em linguagem de improvisação, por ventura partilhando-a como a mais próxima do ânimo e dinâmica da vida humana. Lula e uma versão mais reduzida da banda - Anna Piosik no trompete, Helena Espvall e Joana Guerra nos violoncelos, Maria do Mar no violino - apresentam nesta ocasião a sua música intuitiva e holística pela primeira vez ao vivo ao ar livre, para uma celebração ao final da tarde da liberdade da descoberta, despojada de artifícios e regimentação de espectáculo, porosa à beleza da trans formação de cada momento que passa sem se deter.
Programa Noites de Verão AQUI

25.07.2019 | by martalanca | Lula Pena

Passados Imaginados: Colonialismo, Fotografia e Arquivos

Oficina 4 e 5 Novembro 2019

Instituto de Ciências Sociais Universidade, de Lisboa

A oficina propõe um espaço de reflexão sobre colecções fotográficas do período colonial, enquanto participantes activos na construção visual do passado. Interessa-nos debater a produção de imagens nas antigas colónias, tanto em contextos institucionais (autoridades civis ou militares, organismos públicos e privados) como em círculos restritos (colecções pessoais vernaculares ou de fotógrafos profissionais). Décadas após a queda dos impérios europeus, interessa-nos também discutir os movimentos das imagens ao longo do tempo e através do espaço: as trajectórias de colecções entre contextos arquivísticos formais e informais, o esbatimento das fronteiras entre privado e público, a reconfiguração dos sentidos e dos usos da fotografia num período histórico sob intenso escrutínio. 

Convidamos à apresentação de comunicações que explorem a produção e os trânsitos, os usos e os espaços (memorialísticos, museológicos, científicos, políticos) de revisitação contemporânea de imagens fotográficas e as suas múltiplas relações com representações íntimas, históricas e políticas do passado colonial. 

Envio de propostas até 10 Setembro, incluindo resumo (máximo 150 palavras), pequena nota biográfica e afiliação institucional para imaginedpasts@ics.ulisboa.pt. Os resultados serão conhecidos até 20 Setembro.

Organização: Maria José Lobo Antunes, Inês Ponte, Filipa Lowndes Vicente

Imagined Pasts: Colonialism, Photography, and Archives

Workshop 4-5 November 2019

Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa

The workshop aims to foster a space for debating photographic collections from the colonial period, as active agents in the visual construction of the past. We invite presentations that address the production of images in the former colonial territories both in institutional contexts (civil or military authorities, public or private organizations) and in personal circles (vernacular or professional photographers’ collections). Decades after the fall of the European empires, we also welcome discussions on the movements of images over time and through space: the trajectories of collections between formal and informal archival contexts, the blurring of boundaries between private and public, the reconfiguration of the meanings and uses of photography from a historical period under intense scrutiny.

 We invite proposals that explore the production and transits, the (memorialistic, museal, scientific, political) uses and spaces in which the contemporary revisiting of photographic images is taking place, along with its multiple connections with intimate, historical and political representations of the colonial past. 

Proposals should be submitted to imaginedpasts@ics.ulisboa.pt by 10 September 2019, including abstracts (max. 150 words), a short biographical note, and contact and affiliation details.

Decisions on acceptance of proposals will be communicated by 20 September 2019.

Organizers: Maria José Lobo Antunes, Inês Ponte, Filipa Lowndes Vicente

18.07.2019 | by martalanca | colonialismo, fotografia, passado

Inês Nascimento Rodrigues vence 11.ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa

O Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, Laboratório Associado acaba de atribuir o Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa.  

 

O Júri da 11.ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa, constituído por Graça Carapinheiro (ISCTE-IUL), Hermes Costa(CES), Isabel Maria Casimiro (Universidade Eduardo Mondlane), José Neves(Universidade Nova de Lisboa) e Nilma Gomes (Universidade Federal de Minas Gerais), presidido pelo Diretor Emérito do CES, Boaventura de Sousa Santos,elegeu como vencedora:

 

Inês Nascimento Rodrigues com o trabalho Espectros de Batepá. Memórias e narrativas do «Massacre de 1953» em São Tomé e Príncipe. 

 

O júri deliberou ainda atribuir 4 menções honrosas aos seguintes trabalhos:Linguagens Pajubeyras. Re(Ex)Sistência Cultural e Subversão da Heteronormatividade, de Carlos Henrique Lucas Lima; Numiã Kurá. As lutas das artesãs no Amazonas, de Jenniffer Simpson dos Santos; Portugal e a questão do trabalho forçado. Um império sob escrutínio (1944-1962), de José Pedro Pinto Monteiro; A voz e a palavra do MOVIMENTO NEGRO na Constituinte de 1988, de Natália Neris da Silva Santos.

 

No valor de 5.000,00 Euros, esta 11ª edição do Prémio CES é financiada pelaFundação Calouste Gulbenkian.

 

Sobre o Prémio

O Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, criou, em 1999, um prémio de atribuição bienal destinado a jovens investigadores/as (até 35 anos) de Países de Língua Portuguesa. O Prémio CES visa galardoar trabalhos de elevada qualidade no domínio das ciências sociais e das humanidades. Um dos objetivos principais é o de promover o reconhecimento de estudos que contribuam, pelo seu excecional mérito, para o desenvolvimento das comunidades científicas de língua portuguesa. O domínio das ciências sociais é entendido em sentido amplo.

 

Sobre a vencedora

Inês Nascimento Rodrigues é investigadora em pós-doutoramento no projeto “CROME - Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio: as guerras coloniais e de libertação em tempos pós-coloniais”, coordenado por Miguel Cardina e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC). É doutorada em Pós-colonialismos e Cidadania Global pelo CES/FEUC, onde desenvolveu uma investigação sobre as representações do Massacre de Batepá em São Tomé e Príncipe. Os seus atuais interesses de investigação centram-se nos estudos da memória, nas teorias pós-coloniais e nos debates sobre a representação e comemoração das guerras coloniais e de libertação.


Sobre o trabalho premiado
O massacre de 1953 em São Tomé e Príncipe é, em Espectros de Batepá, encarado não apenas como um evento histórico, mas como um evento cuja dimensão simbólica necessita de ser trazida para o centro da investigação. O ponto de partida do livro assenta, assim, na convicção de que, na impossibilidade de aceder totalmente ao que constituiu a experiência do massacre, é através da imaginação e das representações que se podem contar múltiplas memórias do evento, algumas que legitimam as narrativas públicas e/ou oficiais - ou que delas se aproximam através de versões seletivas do passado -, e outras que fazem parte de um processo mais inclusivo, em que se criam espaços discursivos, simbólicos e políticos que permitem articular memórias não-dominantes sobre os referidos acontecimentos. 

Estas linhas de narração e de interpretação do passado comportam, naturalmente, diversos silêncios e ausências que, neste caso, se vão manifestar simbólica ou literalmente através da figura do espectro. O que é que os espectros contam sobre as memórias de Batepá e sobre o colonialismo português nas ilhas? O que é que revelam sobre as relações de poder e sobre a sociedade colonial? O que é que os espectros dizem sobre identidades sociais e grupos marginalizados no arquipélago? Quem escreve o massacre e quem o comemora? Como são desenhados Portugal e São Tomé e Príncipe nestas representações? Estas são algumas das questões a que este trabalho procura responder.

 

 

15.07.2019 | by martalanca | Prémio CES

Kalunga Project lança "Muxima" e "Monami"

Kalunga Project nasce de um sonho do músico e compositor Galiano Neto, nativo da ilha de Luanda, que compõe e toca com a alma e tem em suas mãos um talento singular.  Juntou uma família de amigos, Carlos Sanches, Jorge Kaipas e Salima Gulamali que consigo criaram um projecto que tem como objectivo preservar, difundir e eternizar a música de raíz de Angola. 

Desde o Semba, à Rebita, ao Kilapanga, entre outros, o Kalunga Project pretende manter vivos estes ritmos e musicalidade, almejando divulgá-los pelo mundo.

O EP “Muxima”, que seu nome significa coração em kimbundo (uma língua falada em Angola), é o primeiro trabalho que apresentam e conta com diversos temas, todos eles interpretados de uma forma única, criativa e original. 

Utilizam como símbolo deste projeto um Ovo, que representa a criação, o nascimento e a transformação, uma nova forma de vida. O símbolo foi pintado por Eleutério Sanches, a quem é feita uma homenagem especial neste EP. 

São também homenageadas as eternas vozes femininas de Angola, Lurdes Van Dunen e Lilly Tchiumba.

Juntamente ao lançamento do EP vem também o single “Monami”, um clássico da música Angolana. Tema de Lurdes Van Dunen e que significa “Meu Filho”. Relembra a dor de uma mãe que perde os seus filhos, onde a força, a musicalidade e os instrumentos tradicionais como a Dikanza, transmitem este lamento e sofrimento ao ouvido e coração de quem o ouve e sente.

O EP físico “Muxima” e o 2º single “Monami” foram lançados hoje, 4 de julho, e estão também disponíveis em todas as plataformas digitais.

10.07.2019 | by martalanca | angola, Brasil, Festival de Músicas do Mundo, kalunga

BEDJUS TANBE KRE VIVE, de Gonçalo M. Tavares

“Os velhos também querem viver”, do escritor português Gonçalo M. Tavares, traz a reescrita da tragédia “Alceste”, de Eurípides, situando-a em Sarajevo, durante o cerco que esta cidade sofre por parte do exército sérvio (1992 a 1996). Com este livro, Gonçalo M. Tavares mostra a assustadora atualidade do texto do poeta trágico grego, que viveu há 25 séculos, e discute a morte e o desejo de viver.

O público cabo-verdiano terá agora a oportunidade de ler o livro nas suas duas línguas: o crioulo de Cabo Verde (língua cabo-verdiana) e o português.

Ao projeto de tradução do livro foi concedido apoio da DGLAB (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Portugal).

Título: Bedjus tanbe kre vive
Autor: Gonçalo M. Tavares
Tradutor: Filinto Elísio
Supervisor da tradução: Marciano Moreira

Editora: Rosa de Porcelana

Edição bilíngue: Português – Cabo-verdiano

Sobre o Autor:

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários.

Os seus quarenta livros estão traduzidos um pouco por todo o mundo e receberam vários prémios nacionais e internacionais, como Portugal Telecom (2007 e 2011); Internazionale Trieste (2008); Belgrado (2009); Prix du Meuilleur Livre Étranger (2010); Prix Littéraire Européen (2011) e Grand Prix Littéraire du Web – Culture (2019). Foi por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina.

Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofônicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura e teses acadêmicas.

Para mais informações:
Email: rosadeporcelanaeditora@sapo.cv | rosadeporcelanaeditora@gmail.com Tel.: (351) 218 211 398 | 929 110 708
Márcia Souto

09.07.2019 | by martalanca | crioulo, Gonçalo M. Tavares, literatura

Inauguração | YONAMINE: Union Jacking. Voice of the Voi£eless | Cristina Guerra Contemporary Art | 11 Julho, 22h00

Inauguração   11 Julho  |  22h00
Conversa com Yonamine e curadoras Cécile Bourne-Farrell e Marta Mestre   

Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa
Mais informação: http://cristinaguerra.com/exhibition.current.php

05.07.2019 | by martalanca | yonamine

9ª Edição do Walk&Talk – Festival de Artes começa esta sexta-feira

A nona edição do Walk&Talk - Festival de Artes decorre de 5 a 20 de julho em São Miguel, nos Açores, e reúne cerca de 80 artistas, curadores, arquitetos, designers, performers e músicos, convidados a apresentar os seus trabalhos, muitos dos quais projetos inéditos criados em residência no arquipélago.

O festival intervém em mais de vinte locais em redor da ilha e o seu espaço âncora é um pavilhão temporário, projetado pelos estúdios de arquitectura Artworks & GA estudio para a Praça de São João, em Ponta Delgada, e inspirado, na sua forma e função, pelo tradicional capote açoriano.

Artworks & GA estudio Artworks & GA estudio

O programa organiza-se em torno de cinco circuitos artísticos: Circuito Ilha, Circuito de Exposições, Circuito Performativo, Circuito Residências e Circuito Conhecimento.

Em 2019, o Circuito Ilha, anterior “Circuito de Arte Pública”, intitula-se Expedição Empatia e é liderado pelo coletivo The Decorators, com a participação dos artistas Clementine Keith-Roach, Inês Neto Santos, Practice Architecture, Pedro Lino, Prem Sahib eRain Wu, que criaram projetos inéditos e site-specific para várias localidades de São Miguel, que vão desde o centro de Ponta Delgada aos Fenais da Luz na costa norte.

Circuito de Exposições propõe uma Deambulação Identitáriacom curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues por sete exposições individuais, articuladas por quatro locais diferentes de Ponta Delgada, e desenvolvidas em residência nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Flores e Pico, pelos artistas Andreia Santana, Diana Vidrascu, Gonçalo Preto, Maria Trabulo, Miguel C. Tavares & José Alberto Gomes, Mónica de Miranda e Rita GT.

Circuito Performativo reúne o programa de artes performativas do festival, com música, performance, dança contemporânea e projetos híbridos que motivam noites de festa no Pavilhão W&T e apresentações de espetáculos no Teatro Micaelense, Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Estúdio 13 e Sentado em Pé Bar & Lounge.

Circuito de Residências apresenta os 14 artistas com residências em curso no festival, nas áreas da arte, cinema, arquitetura e música, entre os quais os onze novos residentes 2019 - os artistas vencedores das chamadas anuais para o Walk&Talk, os artistas convidados pela direção artística e curadores, e os designers que colaboram com artesãos açorianos na criação de novos objetos RARA.

O Programa de Conhecimento que é desenvolvido em contínuo no Walk&Talk, no festival descreve um circuito autónomo – o Circuito de Conhecimento, com atividades temáticas que cruzam os diferentes circuitos, envolvem múltiplas comunidades e grupos em torno da produção artística: crianças, famílias, jovens e todas as pessoas interessadas, seja qual for a sua idade ou origem.

No fim-de-semana que assinala a abertura do Walk&Talk será possível acompanhar a inauguração do Circuito de Exposições e apresentações paralelas, assistir a concertos e performances no novo Pavilhão W&T e a muitas outras iniciativas dos vários circuitos do festival.

4 JUL | PRÉ-ABERTURA

21h00  INAUGURAÇÃO Emotional Rescue de Olivier Nottellet / Galeria Fonseca Macedo

INAUGURAÇÃO MONTRA pela Oficina / ¾ Café

DJ SET DJ Fellini / ¾ Café

 

5 JUL | ABERTURA

10h00  PERCURSO TEMÁTICO O que chegará à ilha, daqui não sairá / Vários locais, pré-inscrição obrigatória 

18h00  INAUGURAÇÃO Loading de Madalena Correia, Vencedora Jovens Criadores W&T 2018 / Instituto Cultural de Ponta Delgada

21h30  ESPETÁCULO At the Still Point of the Turning World de Joana Gama, Luis Fernandes e Conservatório Regional de Ponta Delgada /Teatro Micaelense

22h30  INAUGURAÇÃO Pavilhão e Festa de Abertura com Chima Hiro e NinOo / Pavilhão W&T

 

6 JUL | INAUGURAÇÃO CIRCUITO EXPOSIÇÕES

12h00  BRUNCH&TALK Circuito Ilha com os curadores e artistas / Pavilhão W&T

16h00  INAUGURAÇÃO Circuito de Exposições com visita guiada pelo curador e artistas / Início da visita 4ºAndar SolMar Avenida Center

20h00  CANTINA ABERTA para jantar com artistas, curadores, equipa e convidados do festival / Pavilhão W&T

22h30  PERFORMANCES de MondkopfColin Self e Line of Two / Pavilhão W&T

 

7 JUL | PASSEIO E COZIDO NAS FURNAS E FILME-CONCERTO NO ARQUIPÉLAGO

10h00  TOUR Visita à ilha de São Miguel com os artistas, equipa e convidados.

Paragens no Miradouro do Pico do Ferro, Parque Terra Nostra e outros locais.

13h30 ALMOÇO-PIQUENIQUE na Lagoa das Furnas para saborear o tradicional cozido.

19h00  FILME-CONCERTO East Atlantic de Miguel C. Tavares e José Alberto Gomes Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas

20h00  CANTINA ABERTA para jantar com artistas, curadores, equipa e convidados do festival / Pavilhão W&T

22h30  DJ SET DJ DELÍCIA / Pavilhão W&T

O festival Walk&Talk continua até dia 20 de julho e o programa dia-a-dia pode ser consultado AQUI

Sobre o Walk&Talk: O Walk&Talk é Festival de Artes dos Açores, que se realiza desde 2011 durante duas semanas no mês de julho, e o Programa de Residências Artísticas que decorre ao longo do ano. Experimental e participativo, o projeto incentiva a criação de novos objetos em diálogo com o território e as especificidades socioculturais do arquipélago açoriano. Foca-se no envolvimento de comunidades locais e visitantes, através do conhecimento que é gerado pela pesquisa e práticas artísticas atuais, e interseta arte, dança, performance, teatro, arquitetura, design, cinema e música.

O Walk&Talk é um projeto Anda&Fala, associação cultural sediada em São Miguel e declarada, desde 2016, de Utilidade Pública pelo Governo dos Açores. No biénio 2018/19 a atividade da associação é apoiada pelo Ministério da Cultura / DGARTES, é um dos nove parceiros do programa Centriphery - Creative Europe 2019-2021 da Comissão Europeia, e o festival Walk&Talk é membro da EFFE – Europe for Festivals Festivals for Europe.

walktalkazores.org Facebook / Instagram

Para mais informações, imagens e confirmações de presença, por favor contacte:

 Sílvia Escórcio silvia.escorcio@thisiscuco.com   T +351 91 368 36 45

Tânia Moniz taniamoniz@walktalkazores.org T+ 351 91 355 01 09

 

02.07.2019 | by martalanca | Açores, Walk&Talk

NANSEN Magazine

Issue 02 Kalaf Epalanga is best known as one of founding MCs of Buraka Som Sistema, a rambunctious music project that burst out of a Lisbon nightclub and onto the global stage in 2006. The group fused contemporary European electronic dance music with kuduro, a frantic Angolan dance beat developed when Kalaf was growing up there in the 1980s.

From his music career, which put kuduro on the global music map, Kalaf has transitioned into writing, becoming a prominent essayist and cultural critic in the Portuguese speaking world. This double-whammy has allowed him to cultivate the broad influence he enjoys in Portugal today, stretching from young club-goers to middle-aged newspaper readers. And this widespread appeal is fortuitous, as Kalaf is on a mission to unify the Portuguese-speaking world, crossing borders drawn up during colonisation to bring the people of his homeland and his chosen home (Portugal) together.

In this issue we:

introduce our readers to the Afro-Portuguese community debunk some myths around Portuguese colonialism
get to know the Angolan kuduro beat and its vast impact on global club music
experience Angola from the perspective of locals
judge a Worst Coloniser Contest
discuss parenting as a migrant, and learn how newcomers in Lisbon can help fight increasing gentrification in the city

Issue 02 features contributions from members of the Afro-Portuguese community (eg. Joacine Katar Moreira), as well as photographers from Angola, all recommended by Kalaf for their ability to represent their community.

More about NANSEN Magazine

NANSEN Magazine aims to connect and celebrate migrants of all kinds.

We do this by getting to know one migrant per issue, honing in on the minutiae of lives lived away from home – moments all migrants can relate to, and many non-migrants will, too.

For us all, the word “migrant” conjures up a particular image. We want to expand the way each of us see migrants and the way we, as migrants, see ourselves.

With 258 million migrants roaming the planet right now, we don’t think we’re ever going to run out of stories.

NANSEN is published in Berlin by Vanessa Ellingham, a journalist and editor from Aotearoa New Zealand who brings experience from her homeland’s magazine industry, as well as from her communications work at the migrant-focused volunteer organisation Give Something Back to Berlin.

Design and art direction is by Eva Gonçalves, a Portuguese editorial designer who has worked on art books, NGO journals and magazines, including mono.kultur.

Media contact Vanessa Ellingham Publisher & Editor NANSEN Magazine vanessa@nansenmagazine.com

 

01.07.2019 | by martalanca | NANSEN Magazine

Conferência Bianual da Rede Afroeuropeans

Conferência Bianual da Rede Afroeuropeans “In/Visibilidades Negras Contestadas” LISBOA, 4 a 6 de Julho 2019 no ISCTE - I​nstituto Universitário de Lisboa.


​Além da extensa discussão académica, a conferência estende-se a todo um programa cultural em diversos locais de Lisboa como o TodoMundo - comida, diversão e arte, o ​Hangar - Centro de Investigação Artística, o Ferroviário, a Casa Mocambo e o bairro da Quinta do Mocho. Estão previstos mais de duzentos participantes de várias partes do mundo, focados na produção de conhecimento, cultura e diversidade dos afrodescendentes na Europa, de forma a discutir temas como o racismo, representatividade, descolonização, e negritude na Europa.

A Rede Afroeuropeans reúne-se bianualmente para debater diversos temas em torno do ​racismo estrutural e das culturas e identidades negras na Europa​, tendo acontecido anteriormente em León, Cádiz, Tampere, Münster e Londres. Em 2019 a organização está nas mãos de um grupo de investigadores, artistas e activistas de universidades e colectivos de Portugal, Brasil, Suiça e Cabo Verde, que trazem esta discussão a uma ​cidade europeia composta por uma das maiores diásporas africanas, que influenciou a literatura, a música, a língua e a sociedade portuguesa em geral nos últimos cinco séculos.

Serão três dias compostos por diversas sessões temáticas, keynote speakers, mesas-redondas, lançamentos de livros, performances, sessões de cinema, spokenword, exposição fotográfica, feira de livros, street art tour e música. Estarão presentes intelectuais como Fátima El-Tayeb e Stephen Small da Universidade de Califórnia, Norman Ajari, Jaime Amparo Alves, Mamadou Ba, Inocência Mata​, entre muitos outros conferencistas. Serão cerca de cinquenta sessões de apresentações e debates com vista a fortalecer redes de trabalho e a dar visibilidade a questões que se prendem com o que significa ser afro-europeu.

Contacto:​ 927 606 201​ (Raquel Lima / Comissão Organizadora) afroeuropeans2019@gmail.com​| ​https://afroeuropeans2019.wixsite.com/afroeuropeans2019

24.06.2019 | by martalanca | Afroeuropeans

Práticas curatoriais e feminismos anticoloniais | Beatriz Lemos

MASP Palestras Pensar em curadoria, feminismo e anticolonialidade nos remetem a alguns questionamentos: é possível ser feminista hoje e corroborar com mecanismos racistas, classistas ou LGBTfóbicos? Como os feminismos se articulam enquanto ativismo no cerne do sistema de arte? Partindo de reflexões elaboradas por teóricas do feminismo negro interseccional e da noção comunitária praticada e construída por pensadoras indígenas, a palestra abordará os desafios de práticas feministas em contextos privilegiados de raça e classe, apresentando produções políticas, em diferentes linguagens, que proponham diálogos em favor de atuações artísticas e curatoriais antirracistas e anticoloniais.

PALESTRANTE Beatriz Lemos atua como curadora e pesquisadora. É idealizadora da plataforma de pesquisa Lastro – intercâmbios livres em arte. Entre 2015/2016, integrou o programa Curador Visitante da EAV – Parque Lage (RJ), que se desenvolveu na criação da Biblioteca e Centro de Documentação e Pesquisa. Em 2017, integrou o júri curatorial do 20º Festival de Arte Contemporânea – Sesc/Videobrasil e coordenou a residência autônoma Travessias Ocultas – Lastro Bolívia, qual teve sua versão em exposição no Sesc Bom Retiro (SP). Tem realizado cursos e oficinas sobre processos anticoloniais no Brasil e América Latina e, atualmente, coordena o Grupo de estudos Lastro na Casa 1 em São Paulo.Link: https://masp.org.br/palestras/pratica…

23.06.2019 | by martalanca | anticoloniais, Beatriz Lemos, feminismos, Práticas curatoriais

Long Table Partituras para ir - (Quase) TBA no CAB

Conversa com Gianfranco Ferraro, Joana Braga, Paula Caspão, Susana Nascimento Duarte
24 junho - segunda 18h30 CAB Centro Coreográfico Lisboa – Fundação Maria Magdalena de Mello, Rua Tenente Raúl Cascais, 1B-
Conversa com investigadoras e artistas sobre a caminhada como forma de pesquisa da cidade, dos seus lugares, e da nossa relação com eles; e enquanto prática artística que se desenvolve a partir das conexões que os corpos dos caminhantes estabelecem com os espaços à medida que neles abrem passagens e criam lugares de permanência. Esta experiência de imersão na teia da cidade pode abrir um novo olhar sobre as atuais metamorfoses de Lisboa?
O debate acontecerá usando o formato performativo da Long Table criado pela artista Lois Weaver, que será aberto a todas as pessoas presentes como se de um encontro à volta da mesa se tratasse, sendo a conversa o único prato.Transmissão em live streaming disponível no Facebook do TBA I Entrada livre (sujeita à lotação de 50 pessoas) I Duração 90 minutos 

conversa que tem como mote a experiência concreta do percurso performativo Partituras para ir, para a qual convidei Gianfranco Ferraro (filósofo, investigador e caminhante), Paula Caspão (investigadora, artista e dramaturgista), e Susana Nascimento Duarte (investigadora em cinema e filosofia). Problematizando a caminhada concreta levada a cabo entre as Amoreiras e o Poço dos Negros, a conversa vai abordar a caminhada tanto como gesto quotidiano como enquanto prática experimental que tem sido continuadamente  convocada para repensar e criticar a experiência urbana da modernidade; e debruçar-se sobre as actuais metamorfoses de Lisboa — pressionada pelo turismo e o investimento imobiliário, objecto-mercadoria nos circuitos de consumo cultural que exploram economicamente a nostalgia — e os efeitos que estas têm sobre a vida quotidiana dos seus habitantes.

A conversa tomará a forma da Long Table, uma instalação-performance criada pela artista Lois Weaver, que experimenta o uso de um formato privado de encontro, como um jantar de amigos, enquanto estrutura para um debate público. Assim, espero que a conversa se alargue a todos os que estiverem presentes.” Joana Braga

 

 

23.06.2019 | by martalanca | Partituras para ir

Atelier BUALA à Kinshasa

19 juin - 10h - 15 espace culturel Aw’Art

Presentation du BUALA 

“Memorialisation: moyens de produire de la mémoire dans l’art et la ville” / Rencontre avec Marta Lança 

Nous examinerons les moyens de produire et de remettre en question la mémoire collective et la transmission de l’histoire, par le biais de monuments commémoratifs, de musées, de pratiques artistiques et documentaires. Notre mémoire culturelle et collective résulte de l’ensemble des politiques commémoratives et de leur rhétorique de légitimation, de culture visuelle, de pédagogies dominantes, d’artefacts et de symboles. Pour connaître les éléments qui interviennent dans la construction et la transmission de certaines mémoires collectives, nous devons comprendre les forces en jeu ici, ce qu’il est choisi de mémoriser, comment et par qui. À titre d’exemples de commémoration, nous tiendrons compte de l’histoire de sa controverse, puisque la mémoire s’articule avec la politique actuelle et accorde une valeur au côté plus subjectif, lié à l’expérience. Montrons des exemples d’artistes apportant de nouveaux visuels et contribuant à déconstruire certaines mémoires collectives, tels que des projets de conservation, des musées, des mémoriaux et des registres aux villes de pays lusophones.

“Vive ensemble : l´exposition d´art contemporain en tant qu expérience collective”/Rencontre avec Marta Mestre 
On discutera les enjeux de la mise en place d´une exposition d´art contemporain par le biais de son écologie sociale. 
Exercice collective, expérimentation, pratique sociale, art et vie, une exposition tien un rapport direct avec une pluralité de savoir-faire et avec des réseaux artistiques locales et internationaux qui peuvent se développer hors institution (musée, marché, et). 
A partir de quelques exemples de projets artistiques au Brésil et au Portugal, on présentera des démarches artistiques collaboratives.

Discussion sur e champ artistique/ critique d´art et la memoire. 

18.06.2019 | by martalanca | Art, Kinshsa, memoire