Conversa com Gianfranco Ferraro, Joana Braga, Paula Caspão, Susana Nascimento Duarte
24 junho - segunda 18h30 CAB Centro Coreográfico Lisboa – Fundação Maria Magdalena de Mello, Rua Tenente Raúl Cascais, 1B-
Conversa com investigadoras e artistas sobre a caminhada como forma de pesquisa da cidade, dos seus lugares, e da nossa relação com eles; e enquanto prática artística que se desenvolve a partir das conexões que os corpos dos caminhantes estabelecem com os espaços à medida que neles abrem passagens e criam lugares de permanência. Esta experiência de imersão na teia da cidade pode abrir um novo olhar sobre as atuais metamorfoses de Lisboa?
O debate acontecerá usando o formato performativo da Long Table criado pela artista Lois Weaver, que será aberto a todas as pessoas presentes como se de um encontro à volta da mesa se tratasse, sendo a conversa o único prato.Transmissão em live streaming disponível no Facebook do TBA I Entrada livre (sujeita à lotação de 50 pessoas) I Duração 90 minutos
“conversa que tem como mote a experiência concreta do percurso performativo Partituras para ir, para a qual convidei Gianfranco Ferraro (filósofo, investigador e caminhante), Paula Caspão (investigadora, artista e dramaturgista), e Susana Nascimento Duarte (investigadora em cinema e filosofia). Problematizando a caminhada concreta levada a cabo entre as Amoreiras e o Poço dos Negros, a conversa vai abordar a caminhada tanto como gesto quotidiano como enquanto prática experimental que tem sido continuadamente convocada para repensar e criticar a experiência urbana da modernidade; e debruçar-se sobre as actuais metamorfoses de Lisboa — pressionada pelo turismo e o investimento imobiliário, objecto-mercadoria nos circuitos de consumo cultural que exploram economicamente a nostalgia — e os efeitos que estas têm sobre a vida quotidiana dos seus habitantes.
A conversa tomará a forma da Long Table, uma instalação-performance criada pela artista Lois Weaver, que experimenta o uso de um formato privado de encontro, como um jantar de amigos, enquanto estrutura para um debate público. Assim, espero que a conversa se alargue a todos os que estiverem presentes.” Joana Braga