Sacerdote: Falaste o quê?

Mais um vídeoclip produção Stocktown & Geração 80

02.04.2012 | by franciscabagulho | kuduro, Luanda, Sacerdote

Mostra Itinerante de Cinema e Vídeo Ambiental Latino Americano

FestCineAmazônia, nos países lusófonos.

A Mostra Itinerante do Festival Latino Americano de Cinema e Vídeo Ambiental (FestCineAmazônia) passou este mês por Portugal e Cabo Verde, continuando fiel aos objectivos com que foi criado, na cidade de Porto Velho (Rondônia, Brasil), há nove anos: “colocar a arte e a técnica da sétima arte a serviço da preservação da natureza e da sustentabilidade da vida no planeta”.

Em Portugal, o Festival passou pela cidade de Coimbra, no âmbito do Colóquio Internacional “As lutas pela Amazônia no início do Milénio”, organizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. No ecran do Teatro da cerca de São Bernardo foram projectados, nos dias 25 e 26 de Março, 15 documentários sobre algumas das principais questões ambientais e sociais com que se confronta a Amazónia nos dias de hoje.

Em Cabo Verde, o festival passou pelas cidades da Praia e do Mindelo, a 29 e 30 de Março, 11 documentários de tema ambiental. Nos dois países as sessões integraram ainda a actuação do poeta, músico e compositor Eliakin Rufino, professor da Universidade de Roraima.

Organizado desde 2003 na cidade de Porto Velho (Rondónia), o Festcineamazônia tem como principal objectivo divulgar a produção cinematográfica e documental de tema ambiental. De acordo com os seus responsáveis, o festival “exibe e pensa o meio ambiente”, procurando “colocar a arte e a técnica da sétima arte ao serviço da preservação da natureza e da sustentabilidade da vida no planeta”. Na sequência de cada edição (a última aconteceu em Novembro de 2011) é preparada uma mostra itinerante para ser exibida noutras cidades e estados brasileiros e internacionalmente. A internacionalização do Festival passa sobretudo pelos países de língua portuguesa e pelo espaço latino-americano, afirmaram Fernanda Kopanakis e Jurandir Costa, directores do projecto.

01.04.2012 | by herminiobovino | cinema, documentário, lusofonia

Angola: faltam espaços para teatro em Cabinda

Afonso Miguel Matondo, presidente da Associação Provincial de Teatro de Cabinda, afirmou que a falta de espaço para os grupos teatrais exibirem as suas peças está a condicionar o desenvolvimento das artes cénicas nesta província Angolana.

Em declarações à Agência Angolapress, o responsável referiu que os grupos utilizam actualmente o Centro Cultural Chiloango, mas salientou a urgência de se encontrar “espaços apropriados” na cidade.

Afonso Matondo, que falava a propósito das comemorações do Dia Internacional do Teatro, celebrado a 27 de Março, aproveitou a ocasião para apelar aos empresários locais no sentido de apoiarem as actividades da Associação, dado o seu contributo “para o resgate dos valores morais e cívicos da sociedade”.

A Associação Provincial de Teatro de Cabinda reúne 14 grupos de teatro, entre amadores e profissionais.

01.04.2012 | by herminiobovino | Cabinda, teatro, teatro angolano

RGT apresenta peça de José Maria Vieira Mendes em Vigo

A Revista Galega de Teatro (RGT) organiza, em colaboração com o Instituto Camões de Vigo e a Fundação Universidade de Vigo (FUVI), a apresentação de uma leitura dramatizada da peça “Padam Padam”, do dramaturgo português José Maria Vieira Mendes. A sessão tem lugar na próxima terça-feira, dia 3 de Abril, às 20h30, na sede do Instituto Camões de Vigo.

(cartaz)

A obra foi publicada no número 69 da RGT, editado em Dezembro de 2011, no âmbito do projecto de divulgação do teatro de língua portuguesa que vem sendo desenvolvido pela revista galega.

A apresentação, que contará com a presença do autor, estará a cargo dos alunos dos cursos de português organizados pelo Instituto Camões e pelo Centro de Línguas da Universidade de Vigo.

A RGT é uma publicação trimestral dedicada à difusão das artes cénicas, que emprega como línguas de trabalho o galego e o português. Nos últimos anos, vem reforçando as suas ligações de intercâmbio com a lusofonia, reservando um dos seus quatro números anuais para a edição de um texto em português. No ano anterior, a peça escolhida foi “Nunca estive em Bagdad”, de Abel Neves.

Ainda neste âmbito, a RGT e a Cena Lusófona mantêm relações de colaboração há vários anos, tendo sido responsáveis, em 2011, pela organização do III Encontro Ibérico de Publicações Periódicas de Artes Cénicas, que teve lugar no Porto, no âmbito e com o apoio do Festival Internacional de Expressão Ibérica (FITEI).

01.04.2012 | by herminiobovino | teatro

Guiné-Bissau: campanha de angariação de fundos para a edição de documentário

Os responsáveis pela produção do documentário “Os donos do chão”, sobre as lideranças tradicionais na Guiné-Bissau, lançaram na passada semana uma campanha de angariação de fundos tendo em vista a viabilização do projecto. As contribuições, de qualquer valor, são feitas através da internet.

Os Donos do Chão (Pedro Mesquita)Os Donos do Chão (Pedro Mesquita)

Com argumento e produção de José Carlos Marques e realização de Pedro Mesquita, “Os donos do chão” acompanha a história de Mamadu Camará, o jovem régulo de Cadique Nalu. Com apenas 39 anos, foi escolhido pelos seus irmãos mais velhos para suceder ao seu pai, Aladje Salifo Camará, falecido em Janeiro de 2011. Mamadu foi apanhado de surpresa, mas acabou por aceitar a decisão.

O filme pretende mostrar o seu percurso antes da cerimónia de “empossamento” e a sua nova vida como líder da comunidade. Ao mesmo tempo, ele traçará os retratos de outros líderes tradicionais da região, dos ‘homens grandes’ e das populações do sul da Guiné.

A história de Mamadu Camará é um exemplo do tempo de mudança que se vive no país. Após uma fase em que o poder central apoiou os regulados como forma de governação de populações habituadas a viver com escassos apoios de Bissau, assiste-se hoje, de novo, à perda de influência dos régulos.

Cadique Nalu é uma tabanca integrada no Parque Natural de Cantanhez, no sul da Guiné-Bissau. É uma zona de terras férteis, em que a agricultura e a pesca são as actividades primordiais, mas permanece isolada e com o seu desenvolvimento constrangido pela falta de vias de comunicação.

Com o apoio da ONG AD - Acção para o Desenvolvimento, o documentário cumpriu já a sua primeira fase de produção, com as primeiras rodagens, em Maio de 2011. A angariação de fundos diz respeito à segunda fase da rodagem, a fazer em 2012: custos com viagens, equipamento de filmagem e estadia da equipa na Guiné-Bissau. As contribuições podem ser feitas através do portal indiegogo e os apoiantes podem escolher, em função do contributo dado, o que desejam receber em troca.

No site do filme é já possível ver algumas das imagens recolhidas.

01.04.2012 | by herminiobovino | documentário, Guiné Bissau

1 de abril, domingo, com o guineense Patché di Rima no BARTÔ

Patché di Rima despertou para o mundo da música em Bissau, no ano de 2000, incentivado pelo grupo Vatos Locos e Cicero Spencer Gomes. Com a sua boa música, empenho e dinamismo, tornou-se conhecido na sociedade guineense, já na banda musical Solo Crioulo, mais tarde como Mantambeza. Além de músico, animava campanhas de prevenção de doenças, defesa de mulheres e crianças, e conquistou um festival de música. Foi o mentor e o produtor da primeira coletânea de música moderna guineense “Guiné no Coração”. Depois de palcos internacionais e muitos prémios, criou o novo estilo musical, o sikó, que diz ser o renascimento da nova identidade africana. Rendez vous de Siko ultrapassa fronteiras e une gerações num forte apelo à reconciliação, formação de quadros e à verdadeira paz para o tão sofrido continente africano. Este será um concerto memorável com a sua garra que inebria multidões!

das 22h às 3h no Zona Franca no Bartô - Chapitô - LISBOA

ENTRADA LIVRE

01.04.2012 | by martalanca | Guiné Bissau, Patché di Rima

Kova M Festival 2012 - Cova da Moura

Kova M Festival 2012
na Associação Cultural Moinho da Juventude

(flyer)

Travessa do Outeiro, n.º 1
Alto da Cova da Moura
2610-202 Buraca, Amadora

Contactos Gerais:
dir-moinho@mail.telepac.pt
www.moinhodajuventude.pt

Telf. 21 497 10 70
Fax: 21 497 40 27

30.03.2012 | by herminiobovino | cinema, exposição de fotografia, festival, música

Ciclo "Rota da escravatura e da liberdade" na Livraria Círculo das Letras‏

Rota da Escravatura e da Liberdade
organização Livraria Círculo das Letras
exposição documental, história, cinema, poesia

Exposição Documental
de 30 de Março a 21 de Abril

em colaboração com
Comissão Nacional da UNESCO
Associação Mar Uno
Os Africanos em Portugal
História e Memórias (XVI-XXI)

1 – Africanos: uma nova mercadoria (XV-XVI)
2 – Bairro do Mocambo em Lisboa
3 – A integração dos africanos (XVI-XIX)
4 – A desumanização dos africanos
5 – Estratégias africanas
6 - Permanências e mudanças (XVIII-XX)
7 - Novas dinâmicas africanas (depois de 1974)

(cartaz)

Livraria Círculo das Letras – Rua Augusto Gil, 15 B (cruzamento com Óscar Monteiro de Torres / próximo –Av Roma /João XXI) – 210938753 
web
google map

próximas apresentações
Integrando o ciclo “Caminhos da escravatura e da liberdade”
30. Março - Exposição “Os africanos em Portugal: História e Memória (séculos XV-XXI)”
10. Abril – Debate:  À conversa com António Borges Coelho (África e a largada das Naus)
Abril  - Sessão de poesia com Maria do Céu Guerra

30.03.2012 | by herminiobovino | exposição

DJ Malvado ao Vivo em Maputo

Alusivo ao dia das Mulheres Moçambicanas

a SPEED ENTRETENIMENTO apresenta 
O Grande e Caloroso DJ Malvado directamente de Angola…
Com mais de 10 Anos de experiência, várias turnés a nível Mundial…
e Agora em MAPUTO

Convidados:
DJ Tay & DJ Alex Jr.

L
oCal: COCONUT’S Live
DaTa: 7 de Abril de 2012 - (Sábado)
HoRas: 23H
Entradas:
500 MT - Normal
1.000 MT - VIP

Produção:
SPEED ENTRETENIMENTO

(cartaz)

30.03.2012 | by herminiobovino | dj, Moçambique, música, música angolana

Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: percursos do saber e da ciência

Lisboa, 21 - 23 de Junho de 2012
ISCSP-UTL, Auditório Piso 0

Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: Percursos do Saber e da Ciênciaresulta de uma parceria entre investigadores do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) e do Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL) no quadro de programas de investigação em curso, e visa criar um fórum para investigadores das várias áreas do saber científico apresentarem e partilharem estudos e resultados de projectos sobre Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

Reflectindo em simultâneo uma história partilhada imposta pela presença colonial Portuguesa e uma evolução diferenciada em função de condições específicas e percursos próprios, Cabo Verde e a Guiné-Bissau, são hoje uma referência fundamental no mundo Atlântico e na África Ocidental atestada pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projectos de cooperação. Nesse sentido, este Colóquio pretende dar maior visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita contribuindo para dinamizar o interesse por estes dois países e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento directo no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, que permita não só uma visão histórica e multidisciplinar em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto actual destas sociedades. Espera-se que através de uma análise histórica mais global e abrangente, seja possível uma melhor compreensão da situação presente destes dois países, ajudando a identificar dificuldades actuais e a cooperar na sua resolução.

Áreas temáticas propostas:
Ocupação, História colonial e Escravatura
Etnicidade, Sociedades crioulas e Diáspora
Colonialismo moderno, Descolonização e Período pós-colonial
Biodiversidade, Etnobotânica, Medicina tradicional
Gestão, Conservação e Uso Sustentável de Recursos Naturais
Práticas humanas, Alterações climáticas e Impactos ambientais
Saúde, Alimentação e Ambiente
Literatura, Cultura e Educação
Desenvolvimento e Cooperação (apresentação de projectos)

30.03.2012 | by herminiobovino | Cabo-verde, colóquio, Guiné Bissau

O labirinto em que vivemos, por António Tomás

Tive, finalmente, a oportunidade para fazer uma visita à nova centralidade do Kilamba. O que penso sobre esse grandioso projecto urbanístico não me vai ocupar aqui neste espaço. O que me chamou a atenção foi o cenário que me pareceu ter sido montado para a inauguração. Como só um terço da obra estava concluído, o que se pensou foi cobrir as partes inacabadas com chapas metálicas, pintadas a várias cores, criando assim uns acessos por onde terá passado a comitiva da inauguração, e outros grupos de visitantes ilustres que lhe seguiram. Este corredor tinha cerca de dois metros de altura, e quem por ele passasse de carro só veria a parte de cima dos prédios. Quando fui visitar o Kilamba, há coisa de quatro semanas, já várias secções do tapume estavam quebradas. Por buracos então descobertos pelas chapas em falta já se podia ver o que tinha sido escondido à comitiva inaugural: uma cidade em construção atrasada, com grandes partes ainda por construir, os passeios partidos e sobretudo o entulho.

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29.03.2012 | by martalanca | angola, comunicação social

Congressista veste capuz em protesto contra morte de Trayvon Martin

A morte do adolescente Trayvon Martin continua a agitar a sociedade norte-americana. O jovem afro-americano, de 17 anos, foi morto na noite de 26 de Fevereiro com uma bala no peito disparada por George Zimmerman, um voluntário que fazia a vigilância nocturna num condomínio privado em Sanford, nos subúrbios de Orlando. 

Trayvon acabara de sair de uma loja de conveniência, não estava armado e vestia uma camisola com capuz. 
Ontem, o congressista do Partido Democrata Bobby Rush, eleito pelo estado do Illionois desde 1993 e antigo membro do grupo Panteras Negras na década de 1960, encenou um protesto em pleno Congresso, ao discursar vestido com um capuz e óculos escuros. “A discriminação racial por parte das autoridades tem de acabar, sr. presidente”, declarou o congressista, afirmando depois que “o facto de alguém usar um capuz não faz dele um vadio”. O congressista acabou por ser expulso da sala do Congresso após repetidos avisos de Gregg Harper, que presidia à Câmara dos Representantes naquele momento.

29.03.2012 | by martalanca | descriminação racial

Internship opportunity at Art Moves Africa

Internship opportunity at Art Moves Africa office in Brussels

Art Moves Africa (AMA) is an international not for profit organization aiming to facilitate cultural and artistic exchanges within the African continent. AMA offers travel grants to artists and cultural practitioners living and working in Africa to travel within the African continent. AMA is planning to recruit interns in order to assist the Coordinator in developing and implementing the organisation’s communication strategy and work. Find out all the details and apply for this position at AMA office in Brussels.

28.03.2012 | by herminiobovino | intercâmbio cultural

a voz de Michael Kiwanuka

27.03.2012 | by martalanca | Michael Kiwanuka

Seminário Internacional de Arte Rupestre, MAÇÃO

28 e 29 de Março. No Museu de Arte Pré-Histórica de Mação.

Sessão 1: Tempo e Memória na Arte Rupestre

Sessão 2: Angola e a Arte Rupestre do Sudoeste de África

27.03.2012 | by franciscabagulho | arte rupestre

Tomando o Lugar, exposição de Mário Macilau, LISBOA

MÁRIO MACILAU  ”TAKING PLACE’ | ‘TOMANDO O LUGAR’
31 MARCH > 05 MAY 2012


http://www.influxcontemporaryart.com/exhibitions.htm
“Mário Macilau é um fotógrafo (de fragmentos) do real. Macilau é um contador de histórias, e enquanto narra, através das suas imagens, medita acerca do ambiente social, político e económico do seu país e do mundo – para os quais olha de forma nua, crua, sem artifícios. Como o próprio afirma, não encena nem desenha o momento fotográfico. As suas imagens são instantâneas. Ele não as procura, encontra-as. Aproxima-se, com a sua câmara, das inúmeras personagens anónimas que povoam os seus registos – interessam-lhe o movimento do homem contemporâneo e a relação deste com o espaço. O corpo torna-se, assim, protagonista, sem artefactos, das realidades que captura. 
Há nos instantâneos um silêncio, que se faz presente, e que retém o nosso olhar. Esse silêncio leva-nos a penetrar na intensidade das imagens e na força dos temas. As fotos de Macilau contam, como que por acaso, histórias distantes e distintas. 
Através das suas imagens dá-nos a conhecer um bocado do Mundo. De uma parte do Mundo.” Silvia Vieira (ler entrevista)

27.03.2012 | by franciscabagulho | fotografia, Mário Macilau, Moçambique

Arte Contemporânea Africana - Ciclo de Palestras

A FLCS – UEM tem a honra de convidá-lo(a) a participar, nos dias 28 e 30 e Março, em palestras sobre “Arte Contemporânra Africana” apresentadas por uma delegação de pesquisadores da Escola Internacional de Estudos Africanos da Universidade de Bayreuth na Alemanha.

Programa
Quarta – Feira  10h30 e 12h30
“ As perpectivas nos estudos da Arte Contemporânea em Africa”  por  Ulf Vierke e Nadine Siegert
O Dom da memória. Drissi e a pintura ocidental”  de  Youssef Wahboun

Sexta – Feira  10h30 e 12h30
” Reflexões na epistemologia do trabalho fotográfico de CalvinDondo”  de Christine Scherer
Mais Karga –Dança de kuduro em Luanda”  de Stefanie Alisch

As palestras terão lugar no Anfieatro 1502 da FLCS, Campus Pricipal da UEM (Universidade Eduardo Mondlane).

Hélder Leonel Malele
Técnico de Comunicação 
Departamento de Comunicação e Imagem

Faculdade de Letras e Ciências Sociais
Universidade Eduardo Mondlane - Campus Principal
web

Tel. 21492177/8
Ext. 1328
Fax 21 485 402

26.03.2012 | by herminiobovino | arte contemporânea africana, palestra

"Lá no alto" e "O mergulho no espelho" - Lançamento

A Editora Positivo e a Blooks Livraria convidam para o lançamento dos livros “Lá no alto” e “O mergulho no espelho” de Ninfa Parreiras.

Sábado, 31 de Março, 15h00
Local: Blooks Livraria
Praia de Botafogo, 316
Botafogo, RJ

(flyer)

web

26.03.2012 | by herminiobovino | lançamento livro, literatura brasileira

O Crescimento Económico é Suficiente para Reduzir a Pobreza em África?

O Banco Mundial lançou recentemente um novo relatório que revela que, após décadas de crescimento lento, África revela uma mudança significativa em termos de crescimento económico. Os países africanos têm realizado, na última década, reformas económicas com efeitos positivos: crescimento económico anual de cerca de cinco por cento, mais receitas comerciais, menos desequilíbrios macroeconómicos, mais consumo doméstico. Ao longo dos últimos 10 anos, seis dos dez países que registaram um crescimento económico mais rápido são africanos. Além disso, o Banco Mundial estima que a percentagem de pobres em África caiu de 58 por cento, em 1999, para 47,5 por cento, em 2008.

Mas será que esse crescimento está realmente a contribuir para a redução da pobreza?

Na primeira Kapuscinski Lecture em Portugal, organizada pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CEsA), Jan Vandemoortele, antigo director do PNUD e um dos autores dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, irá questionar se o crescimento económico, a boa governação e a ajuda internacional são ou não suficientes para reduzir a pobreza em África.

As Kapuscinski Lectures, inspiradas no jornalista polaco Ryszard Kapuscinski, são uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) financiadas pela Comissão Europeia. Na sua terceira edição, estas Lectures são um acontecimento singular, a nível europeu, para o debate sobre questões de Desenvolvimento global com especialistas de organizações internacionais, políticos, activistas da sociedade civil, empreendedores e académicos.

Contacto:
Luís Mah
luismah@iseg.utl.pt
+351919670642

26.03.2012 | by herminiobovino | Conference, conferência

"Faz escuro nos olhos", de Rogério de Carvalho e Teatro Griot‏

Faz escuro nos olhos | GRIOT UPF

A GRIOT – Associação Cultural nasceu em Setembro de 2009 a partir do encontro profissional e afectivo de actores de origem africana cujo objectivo principal centra-se na realização artística e cultural nas suas mais variadas manifestações: o teatro, o cinema, a música, as artes plásticas, a dança, a literatura.

A GRIOT foi fundada por alguns dos mais destacados actores de origem africana a residir em Portugal, como Miguel Sermão, Ângelo Torres e Daniel Martinho.

Embora a associação seja constituída maioritariamente por artistas africanos ou afro-descendentes, os seus associados não se definem apenas pela cor da sua pele, ou pelas suas raízes, e tão pouco querem ser um gueto no panorama artístico português. São profissionais que em reunião sentiram a necessidade premente de criarem, pelos seus próprios meios, espaços onde podem exprimir as suas inquietações perante o mundo através do trabalho artístico.

Importa salientar que a GRIOT é uma associação para todos os que acreditam que a Arte e a Cultura têm, e são, origem e reflexo das sociedades.

“Faz escuro nos nossos olhos; já não ouvíamos outros passos para além dos nossos. As mãos dele tapam o clarão da lâmpada. Faz escuro nos nossos olhos.”

Faz escuro nos olhos | Projecto
A nova criação colectiva do Teatro GRIOT tem como encenador Rogério de Carvalho, Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo (Porto) e um dos mais respeitados encenadores do espaço luso falante.

O convite surgiu do Teatro GRIOT e assume-se como um desafio, um pôr-se aprova que tem em mente oferecer ao público uma criação com um nível de maturidade artística reivindicativo de um teatro sem cor e sem fronteiras.

Impulsiona-os não o argumento de interpretar um texto extraordinário, mas a enorme vontade de se (re) descobrirem, reinventarem artisticamente num teatro que rompe o paradigma das personagens tipo.

Desta forma, Faz escuro nos olhos é a nova criação de Rogério Carvalho para um projecto da GRIOT que coloca no centro o teatro e a sua essência: o exprimir a vida. Conceitos como o de Família, Pátria, Guerra, Velhice, Infância, Pobreza, Dinheiro são transversais nesta criação.

O encenador e os atores cruzaram textos de diversos autores e daí nasceu este espectáculo, num processo de montagem que assente na interpretação. Conduziram várias leituras, multiplicaram perspectivas num entrecruzar de significados para virem agora, colocar o público perante a expressão mais primária da humanidade: a violência.

“O homem deve renunciar a qualquer autonomia e entregar-se inteiramente a Deus, à morte, ao Estado, à nação, à classe, etc. Seu eu autónomo e sua liberdade só podem ser admitidos por uma inconsequência do sistema e, mais comummente, não o são. Na medida em que não se pode deixar de reconhecer uma certa realidade ao indivíduo, esta torna-se a excepção, o herói, o chefe, o exemplo, o aventureiro.”

Faz escuro nos olhos | Sinopse
A voz parece a coisa mais comum do mundo. Enquanto digo voz, enquanto emprego esta palavra sem mais qualificativos, a primeira coisa que vem à mente é, sem dúvida, o mais habitual: o uso omnipresente da voz, da nossa comunicação de todos os dias. A cada momento usamos as nossas vozes e escutamos vozes. Toda a nossa vida social é mediada pela voz.

Habitamos de forma constante um universo de vozes. Somos bombardeados por contínuas vozes. Temos que abrir passagens, a cada dia, através de uma floresta de vozes. São as vozes dos outros, as vozes da música, a nossa própria voz misturada. Todas essas vozes gritam, sussurram, choram, acariciam, ameaçam, imploram, seduzem, ordenam, rogam, rezam, confessam, aterrorizam, declaram… Mas as palavras falam quando as enfrentamos, nas tonalidades infinitas da voz, ao veicularmos significados.

Todas essas vozes se elevam para além da multidão de sons, de ruídos.

Uma outra selva ainda mais selvagem e mais vasta: os sons da natureza, os sons das máquinas e da tecnologia. A civilização anuncia o seu progresso – muito ruído – e quanto mais progride mais ruidosa se torna.

A linha divisória entre a voz e o ruído; a Natureza e a Cultura, é incerta.

Outra linha divisória separa a voz do silêncio. Custa suportar a ausência de vozes e de sons. O silêncio absoluto é sinistro, é como a morte, enquanto que a voz é o primeiro sinal de vida. Nem todas as vozes se ouvem, mesmo as mais angustiantes e desesperadas podem ser vozes não ouvidas.

Pode ser que no silêncio apareça outro tipo de voz mais premente, a voz interna, uma voz que não se pode fazer calar.

Percursos | Encenador
Rogério de Carvalho
Tem o Curso de Teatro/ Formação de Actores de Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

Foi Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e na ACT-Escola de Atores.

Encenou peças de autores que fazem parte da dramaturgia clássica e contemporânea, obtendo, por duas vezes, o Prémio de Crítica da Melhor Encenação com os espectáculos Tio Vânia de Tchekov e O Paraíso Não Está à Vista de Fassbinder.

Colaborou com o Grupo de Teatro Trafaria, Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, o Teatro Universitário do Porto, Teatro Universitário do Minho, Teatro Municipal de Almada, o Teatro Nacional de São João, entre outros.

Fundou o projeto As Boas Raparigas no Porto.

Actualmente dirige e orienta o Núcleo de Teatro da Fundação Sindika Dikolo em Luanda, Angola, que tem como objectivos a formação de actores e a criação de espectáculos de teatro.

Percursos | Elenco
Ana Rosa Mendes

Licenciada em Teatro (ramo de Actores) pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2009) onde trabalhou em interpretação, voz e corpo com Jorge Andrade, Pedro Matos, Nuno Cardoso, Carlos J. Pessoa, Sílvia Real, João Brites, Francisco Camacho, Elsa Braga, Sara Belo, Howard Sonenklar, Jean Paul Bucchieri e Luca Aprea, Ana Rosa Mendes tem o Curso de Qualificação Inicial de Actores de Teatro pelo Centro Dramático de Évora (CENDREV), tendo como professores Luís Varela, José Russo, Rosário Gonzaga, José Alberto Ferreira, Pedro Alvarez Ossório, Bruno Heynderickx, Christine Zurbach e Tiago de Faria. Ainda m Évora, trabalha com António Portillo. Realizou workshops de Máscara com Filipe Crawford (2010), e frequentou 1º nível do curso de Língua Gestual Portuguesa.

Como actriz, colaborou com o Teatro O Bando, a Propositário Azul (Maria João Miguel), o CEPiA, entre outros. Desde 2000 que trabalha como Animadora Sociocultural em vários projectos, de campos de férias a workshops de expressão dramática e corporal com todas as faixas etárias, sendo que nos últimos dois anos trabalhou com alunos de algumas escolas da Amadora e no Agrupamento de escola Carnaxide/Portela. UPF – Comunicação e Relações Públicas Março de 2012

Percursos | Elenco
Daniel Martinho
Tem o curso do Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Em teatro trabalhou com encenadores como Adolfo Gutkin, Rogério de Carvalho, Luís Miguel Cintra, Carlos Avilez, José Peixoto, Celso Cleto ou António Simão.

Trabalha regularmente com o Teatro Meridional e o Teatro dos Aloés.

No cinema participou em filmes de Luís Filipe Rocha, Alain Tanner, Samuel Fuller ou Jorge Silva Melo.

Em televisão partipou em várias novelas, como: Olhos de Água, Equador, O Regresso a Sizalinda, A Outra.

Fundou a Griot – Associação Cultural na qual é Presidente da Direção.

Percursos | Elenco
Giovanni Lourenço
Em televisão participou em séries televisivas como Equador, Inspector Max, Ele é

Ela, participa em galas ou programas de curta duração, e também fez vários spots publicitários e videoclips.

Em teatro, integrou, entre outros trabalho, A Romaria, encenado por Maria Amélia Videira e Genoveva Faísca, Invenção das Palavras, por Maria Amélia Videira e Genoveva Faísca, Cabeças no Ar, um musical encenado por Adriano Luz, entre outros, foi protagonista da peça Pangea, encenada por Ana Paula Reis e promovida pelo Núcleo de Psicologia do Estoril, Presos por uma corrente de ar, com encenação de José Carretas, e O Corcunda e a Cigana, produção do Teatro Griot, com encenação de Zia Soares.

No cinema, Giovanni Lourenço participou numa curta-metragem de Adriano Luz.

É membro do Grupo de Teatro Confluência sob a direcção dos actores Ricardo Carriço e Ruy de Carvalho e da poetisa Maria Helena Torrado.

Percursos | Elenco
Margarida Bento
Licenciada em Teatro (ramos Actores) pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Curso profissional de Formação de Actores da ACT – Escola de Actores para Cinema e Televisão, em Lisboa, tem participado em vários Workshops de Teatro dos quais se destacam: O Trabalho do Actor com o encenador João Mota, Zonas # 3 com o Teatro do Vestido e O Avarento de Molière com Teatro Praga.

Em teatro, como atriz, trabalhou com João Brites, Francisco Alves, Francisco Campos, João Abel, António Pires e em projectos independentes. Recentemente participou em Finlândia, pelo Projecto Ruínas, Say Something!, pela Vara Teatro, e Pino do Verão, pelo Teatro O Bando.

Estreou-se no cinema com Tebas de Rodrigo Areias.

Em televisão tem participado em séries e locuções.

Fundou A Vara Teatro em 2005, onde colabora como actriz e encenadora.

Percursos | Elenco
Matamba Joaquim
Tem o curso de Teatro pelo Instituto Nacional de Formação Artística, em Angola.

Em teatro, como ator, para além dos trabalhos em que participou em Angola, fez parte da leitura encenada de O Desportivo da Sucata, na Sala Nobre do Teatro Nacional Dona Maria II, e do elenco da peça O Corcunda e a Cigana, pelo Teatro Griot, do qual faz parte desde a sua fundação.

No cinema participou com a Griot – Associação Cultural, no FESTTIN – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa no Cinema São Jorge.

Em televisão participa com frequência em séries, sketches, campanhas publicitárias e locuções.

Percursos | Elenco
Zia Soares
Frequentou o curso de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para depois enveredar pela formação artística tendo no seu currículo o Curso de Expressão Dramática ministrado por Carlos Melo, Curso de Ballet e Percussão pela Companhia de Ballet da Guiné-Bissau, Curso de Teatro pela Companhia de Teatro “OS Sátyros”, Curso de Teatro – Dança ministrado por Thiago Justino da Companhia de Teatro Multiculturas e o Curso intensivo de Artes Circenses pela Balloon Company of Amsterdam.

Fundou com outros artistas o colectivo Djamboonda e, posteriormente, com outros actores, o Teatro Praga onde trabalhou de 1994 até 2000, como directora, encenadora e atriz, em produções como O Canto do Noitibó, Spanksgiving Day, O Desejo agarrado pelo Rabo, D. Juan volta da Guerra.

Desde Junho de 2012, trabalha com o Teatro Griot, também como encenadora.

Como atriz, tem trabalhado em várias produções para teatro, cinema, espectáculos musicais e televisão. UPF – Comunicação e Relações Públicas Março de 2012.

Ficha Artística e Técnica
Título | Faz escuro nos olhos
Texto | Montagem e selecção colectiva
Encenação | Rogério de Carvalho Interpretação | Ana Rosa Mendes, Daniel Martinho, Giovanni Lourenço, Margarida Bento, Matamba Joaquim e Zia Soares Apontamentos de Figurinos | Grupo Teatro Griot Pesquisa Musical | Rogério de Carvalho Luz | Jorge Ribeiro
Produção | Anaína Lourenço e Ulika da Paixão Franco Comunicação e Imprensa | Ulika da Paixão Franco
Design Gráfico | Sílvio Rosado
Fotografia | Pauliana Valente Pimentel
Vídeo | Ivo Almeida
Duração | 50 minutos
Faixa Etária | M/16
Apoio | Institut Français du Portugal e Casa de Angola

Faz escuro nos olhos | Informações
ESTREIA!
Auditório do Institut Français du Portugal
26, 27 e 28 de Abril 2012
21H
M/16
Reservas a partir de 18 de Abril:
Institut Français du Portugal
Tlf.: 213 111 400
Avenida Luís Bívar, 91 1050-143 Lisboa
Bilhetes: 12€ (Preço único)

(flyer)

Criação Colectiva
Para mais informações, por favor contactar:
Ulika da Paixão Franco
Tlm.: (+351) 965 387 816
e-mail: info@ulikadapaixaofranco.com
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24.03.2012 | by herminiobovino | teatro