3º Encontro com a Cultura sob o tema Arquivo e Tradição Oral na Guiné-Bissau

No próximo dia 13 de abril, iremos realizar o 3º Encontro com a Cultura sob o tema Arquivo e Tradição Oral na Guiné-Bissau, na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Esta atividade será dinamizada no âmbito do projeto “Ur-GENTE – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau” apoiado pelo PROCULTURA (financiado pela União Europeia e gerido e cofinanciado pelo Camões, IP.), e implementado na Guiné-Bissau pela ONGD VIDA, em estreita parceria com diversas entidades.

Os “Encontros com a Cultura” são uma atividade integrada neste projeto, tendo iniciado em novembro de 2022 na Guiné-Bissau. Com frequência regular, reúnem um coletivo diversificado que se encontra – em presença ou digitalmente – para debater, refletir e gerar novos olhares que resultam do cruzamento que interliga o contexto e vozes da Guiné-Bissau, ao mundo. Com foco em temáticas relacionadas com as áreas artísticas, culturais e sociais, pretendem gerar um movimento contínuo de pensamento, que inspire ações democráticas e inclusivas no planeamento e no desenho estratégico da política cultural da Guiné-Bissau. O 3º Encontro com a Cultura conta com a parceria do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e será dinamizado a partir da Fundação Calouste Gulbenkian em simultâneo com o Centro Cultural Português em Bissau.

Muito gostaríamos de contar com a sua participação! Para se inscrever (apenas para quem assiste presencialmente desde Lisboa), deverá preencher o formulário aqui.


12.04.2023 | by mariadias | cultura, Guiné Bissau, ONGD Vida, tradição oral

Nunde nô indipendência?

Nô Salva Baluris De Boé (SBB) - é uma iniciativa de jovens guineenses, voluntários, residentes na diáspora, sob o lema: Celebrar os 49 anos de gloriosa conquista e memórias do passado com presente espinhoso.

Nesta primeira edição de Djumbai “Nô pensa Independência”, pretendemos promover espaços de debates, conferências, eventos culturais, a realizar-se online e presencialmente, com o objetivo de resgatar as memórias de luta e de despertar a consciência dos jovens e adolescentes sobre espírito de guineendade.

O espírito de guineendade foi primado e/ou alicerçado na unidade e luta para o resgate daquilo que é mais preciosa da vida humana: a Liberdade e Dignidade. Também é nossa ambição acordar a consciência dos mais jovens sobre valores de diversidade cultural no “Cabaz de Guineendade.” Serve ainda para divulgar informações, conhecimentos e partilha de opiniões sobre as questões desafiantes da Guiné-Bissau, e estimular a consciência sobre: que tipo de Independência temos? Que caminhos a trilhar? Que responsabilidades a Guiné-Bissau exige?

Noutra fase do projecto, será apresentada uma “Caderneta de luta” que pretende, para além de registar, desenvolver e reproduzir a voz de testemunhas de Luta Armada, recolher depoimentos sobre os sonhos e perspetivas de geração do pós-Independência face ao Programa Maior. O projecto traz consigo uma parte de “Mandjuandade Cultural” e o papel da educação na zona libertada, literatura, músicas/humor.

Nunde Nô INDEPENDÊNCIA?

16.09.2022 | by martalanca | diásporta, djambai, Guiné Bissau, independência, juventude

"Daniel e Daniela", de Sofia Pinto Coelho

Quarta-feira, 14 de setembro, às 21h30, na Cinemateca Portuguesa

Após assinar “Carta ao meu Avô” e “Despojos de Guerra”, Sofia Pinto Coelho estreia-se no cinema com uma aventura por Cabo Verde, São Tomé e Guiné-Bissau com dois protagonistas improváveis: Daniel, de 83 anos, e Daniela, de 12.

A história de um pai que leva a filha numa viagem às suas origens e que se torna num diálogo sobre racismo, herança colonial, memórias familiares e aspirações individuais que percorre mais de cem anos de História. 

Entre risos, canções e livros, tudo o que irão encontrar pelo caminho é pretexto para aquele que é um dos maiores colecionadores em Portugal de livros sobre a África lusófona deixar conhecimento e pensamento crítico à sua filha, preparando-a para o futuro com o coração cheio de esperança e liberdade.

Documentário  82 min  2022

Guião / Script
Sofia Pinto Coelho
Vozes / Cast
Sofia Pinto Coelho
Actores / Cast
Daniel Nunes, Daniela Nunes
Argumento e Diálogos / Dialogues and Screenplay
Sofia Pinto Coelho
Fotografia / Photography
Pedro Castanheira
Música / Music
N/A
Montagem / Editing
Sofia Pinto Coelho
Produtor (pessoa singular) / Producer
Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola
Coprodução / Coproduction
SIC

 

05.09.2022 | by Alícia Gaspar | cabo verde, cinemateca portuguesa, daniel e daniela, filme, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe

Aldeia-ilha de Djobel

Vimos pedir-vos que nos ajudem a melhorar as condições de vida da aldeia-ilha de Djobel, situada no norte da Guiné-Bissau, que se encontra em risco eminente de desaparecer, devido às mudanças climáticas. Os seus cerca de 500 habitantes eram tradicionalmente grandes produtores de arroz e pescadores, mas a subida do nível do mar e as fortes tempestades marinhas das últimas décadas destruíram progressivamente o grande dique em torno da aldeia. Apesar das múltiplas tentativas de reconstrução dos diques principal e secundários, e da plantação de árvores de mangal nos campos de arroz destruídos pelas marés, a insegurança alimentar foi crescendo. Este facto obriga os habitantes a dedicarem cada vez mais tempo à pesca, deixando de parte a reconstrução dos diques e lavoura.Além disso, as mudanças climáticas trouxeram também uma enorme escassez de água potável. Enquanto os homens pescam, as mulheres são obrigadas a armazenar água das chuvas e, quando esta acaba, a remar mais de 10 km até outra aldeia. Djobel não tem palha para cobrir as casas e, desde 2017, quase 20 casas foram destruídas pelas chuvas torrenciais. Até há 2 meses, as crianças iam a nado para a escola, onde tinham de deixar os livros e cadernos.O projeto de investigação-ação e co-produção de conhecimento Malmon (www.malmon-desira.com) fez já uma pequena angariação de fundos, entre amigos e família dos estudantes de doutoramento e da coordenadora, e, com a ajuda de jovens agricultores e pesquisadores de outras aldeias, apoiou Djobel a construir um grande dique que liga os diferentes bairros entre si. Contudo, os rendimentos da pesca são cada vez menores e o tempo que têm de dedicar à atividade tem aumentado, devido à pilhagem dos seus recursos pesqueiros por frotas Europeias e Asiáticas. Os habitantes estão, assim, perante um dilema: sem arroz, têm de se dedicar à pesca. Por outro lado, para terem auto-suficiência alimentar, têm de reconstruir os diques e lavrar, durante a época das chuvas.A nossa ideia passa por conseguir angariar, pelo menos, 10 000 euros para assegurar os custos de alimentação deste povo, durante o período de produção de arroz, que começou agora. Com a sua ajuda, temos a certeza de que conseguimos!

Nome: AJUFAELDIBAN: PT50 0007 0000 0056 5732 6162 3

22.08.2022 | by martalanca | Djobel, Guiné Bissau

Programa de Energias Renováveis para Mulheres: cada projecto uma história para votação

São doze mulheres, provenientes de São Tomé e Príncipe, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, que ao longo dos últimos seis meses trabalharam diariamente para desenvolverem projetos de energia sustentável a serem implementados nas suas comunidades locais.

Da instalação de sistemas de energia solar ou de irrigação, a projectos educativos e de capacitação, ou projetos que permitam a possibilidade de conservação de alimentos, cada um destes projectos ajudará a desenvolver a economia local, a contribuir para o empoderamento e para a igualdade de género ou, até, gerar impacto social e ambiental nas comunidades abrangidas. Até ao dia 19 de Julho, estão abertas as votações para que o público ajude a eleger o projecto vencedor. Convidamo-lo a ouvir as histórias destas mulheres e a contribuir com o seu voto. Saiba mais aqui.

13.07.2022 | by Alícia Gaspar | cabo verde, empoderamento, energias renováveis, energias renováveis para mulheres, feminismo, Guiné Bissau, igualdade de género, São Tomé e Príncipe, votação

SINTIDUS: chamada para artigos | número especial natureza-sociedade

SintidusRevista de Estudos Científicos e Interdisciplinares da Universidade Lusófona da Guiné abre chamada para artigos para aquele que virá a ser o número especial natureza-sociedadeA chamada para artigos permanecerá aberta até 15 de junho de 2021.


A interface natureza-sociedade tem sido amplamente discutida através de diferentes perspetivas interdisciplinares e tem merecido renovada atenção no âmbito do presente contexto climático. Este número especial pretende refletir sobre o cruzamento entre a sociedade e a natureza no contexto dos desafios socioecológicos contemporâneos tendo a Guiné-Bissau como foco agregador.

A contemporaneidade guineense é marcada por fenómenos, processos e contextos que servem de inspiração a esta chamada para artigos, mas que não esgotam as possibilidades de análise.

Entre eles nomeamos alguns que julgamos importantes para contribuir para pensar a sustentabilidade, a justiça ambiental e a coexistência, tais como:

(a) a pesca, diversa relativamente aos tipos e esforços de captura, é uma importante fonte de receita nacional e importante fonte de alimento e de renda;

(b) a produção de castanha de caju, também relevante do ponto de vista da geração de receita nacional e familiar, transformou consideravelmente as paisagens socioambientais;

(c) a desflorestação e a exploração capitalista de recursos florestais, mencionada várias vezes nos meios de comunicação, tem merecido menos atenção pela academia;

(d) as dimensões socioecológicas das áreas protegidas, que atualmente representam uma parte considerável do território guineense, aparecem como fundamentais para a continuidade dos modos de vida rurais;

(e) a interação entre humanos e não-humanos em contextos agroflorestais é relevante para delinear futuros de coexistência;

(f) a expansão urbana apresenta desafios à ecologia e agricultura urbanas;

(g) a gestão de resíduos formal e informal, e as suas possibilidades de processamento, são cruciais à salubridade do espaço público;

(h) o aquecimento global e as alterações climáticas colocam sérios riscos à agricultura e modos de vida tais como os conhecemos;

(i) o extrativismo e os grandes empreendimentos infraestruturais acarretam impactos socioambientais e, por fim;

(j) os saberes ecológicos locais e tradicionais, e sua relação com outros saberes, merecem ser perspetivados através da noção de justiça cognitiva. Perspetivas da ecologia política, ecologia humana, história, antropologia e sociologia ambientais, e outras afins são bem-vindas.

A chamada para artigos para este número especial permanecerá aberta até 15 de junho de 2021Solicitamos envio de artigos para sintidus.revista@gmail.com. As normas para autores podem ser consultadas em http://sintidus.blogspot.com/p/instrucoes-para-autores.html

A organização deste número especial conta com a participação de Ilsa Cá e Sá (Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral, CESAC), Joana Sousa (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, CES-UC), Raul Fernandes (Universidade Amílcar Cabral, UAC) e Rui Sá (Centro de Administração e Políticas Públicas - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa, CAPP/ISCSP).

22.04.2021 | by Alícia Gaspar | chamada para artigos, Guiné Bissau, natureza, revista, revista de estudos científicos e interdisciplinares, Sintidus, sociedade

"O desconfinamento que a tua voz precisava"

Campeonato do Mundo de Poesia SlamWORLD POETWITCH SLAM chamada a todxs guineenses, interessadxs escrevam para dphr@diaphra.pt 

www.instagram.com/irancego

www.facebook.com/irancego

#guinébissau #poetwitchslam #poesiaslam #worldpoetwitchslam 


28.02.2021 | by martalanca | Birú, Guiné Bissau, poesiaslam

Documentário 'Guiné-Bissau: da Memória ao Futuro', de Diana Andringa,

A estreia do documentário Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro, está agendada para 24 de setembro, às 21h00 (hora de Lisboa, GMT+1), na RTP África. Realizado por Diana Andringa, produzido pela Garden Films e pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, no âmbito do projeto CROME - Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio. As Guerras Coloniais e de Libertação em Tempos Pós-coloniais, este filme é testemunha das esperanças e dos bloqueios que foram construindo a Guiné-Bissau ao longo de mais de quatro décadas.

Filmado integralmente na Guiné-Bissau, em setembro de 2018, quando se celebravam os 45 anos da independência, o documentário regista os testemunhos de um conjunto de académicos de várias nacionalidades, membros da sociedade civil guineense, artistas e combatentes da luta de libertação nacional que refletem e debatem as memórias e os legados desse passado.

Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro percorre uma ampla viagem reflexiva sobre a imaginação e a construção da Guiné independente, mostrando-nos, também, como a memória pode servir de instrumento à geração do presente para a construção do futuro.

Horários da exibição na RTP África:

Lisboa: 21h / Bissau: 20h / Praia: 19h / Luanda: 21h / S. Tomé: 20h / Maputo: 22h

Sinopse: A 24 de setembro de 1973, poucos meses depois do assassinato do seu líder histórico, Amílcar Cabral, o PAIGC-Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde declarava unilateralmente a independência da Guiné-Bissau. Era o corolário de uma longa luta contra o colonialismo e mais um passo dado no caminho que haveria de levar ao 25 de Abril em Portugal. O país tornou-se politicamente independente e passou por variadas vicissitudes ao longo de praticamente cinco décadas. Em 2018, um conjunto de académicos, membros da sociedade civil e combatentes guineenses encontraram-se com académicos portugueses e de outras nacionalidades no âmbito de um colóquio coorganizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC), através do projeto CROME, pelo Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral (CESAC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP). Realizado por Diana Andringa, este documentário toma esse encontro como um pretexto para uma mais ampla viagem reflexiva sobre as esperanças e os bloqueios que foram construindo a Guiné independente. E mostra-nos também como a memória pode ser um inesperado instrumento para imaginar outro futuro.

 

Ficha Técnica:
Documentário / 60 minutos / Portugal – 2019Realização: Diana AndringaGuião: Diana Andringa e Miguel CardinaProdução: Garden Films e CES-UC

Diana Andringa (dianaandringa@ces.uc.pt)
Miguel Cardina (miguelcardina@ces.uc.pt)

19.09.2019 | by martalanca | Diana Andringa, Guiné Bissau

mostra de filmes e conversa com Welket Bungué

TERÇA-FEIRA, 7 DE MAIO 201918h00 - 21h I Hangar 
Apresentação de filmes do realizador Welket Bungué com conversa no final da sessão, na qual o público pode colocar questões sobre aspetos da sua ideologia cinematográfica e auto-retrato fílmico.
Entrada: 3€ (gratuita para sócios)  
VÃ ALMA (4º episódio) (2018) MENSAGEM (2016) e NADA FIZEMOS (2019) AGINAL (2018)> Filme exclusivo, título será divulgado no evento < (2019) BASTIEN (2016) EU NÃO SOU PILATUS (2019)
Balanta e luso-guineense, Welket Bungué, nasceu em Xitole (Guiné-Bissau) em 1988. Filho de Paulo T.Bungué, engenheiro florestal especializado na cultura do cajueiro, conhecedor exímio do território florestal guineense e filho de Segunda N’cabna, ex-militar e aposentada da Guarda Nacional Guineense. Teve como referência materna Mª de Fátima B. Alatrache, senhora de brandos costumes, que exerceu muitos anos como professora na GB. Filho de emigrantes, Welket iniciou a sua formação artística em 2005. É licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ). É Membro Permanente da Academia Portuguesa de Cinema desde 2015. Em 2012 foi distinguido com “Prémio de Melhor Ator” pela sua interpretação em MÜTTER.

Realizou as curtas-metragens MENSAGEM, WOODGREEN, AGINAL, ARRIAGA (2018) e BASTIEN no qual foi distinguido pelo “Prémio de Melhor Ator” e “Melhor Primeira Obra’” nos prémios Shortcutz 2017. Desde 2016, trabalha regularmente com a companhia de teatro Mala Voadora (Portugal). É também locutor para entidades internacionais, desenvolve Escrita Dramática, Argumento de Cinema, Performances e Teatro. Atualmente vive entre o Rio de Janeiro e Berlim.

02.05.2019 | by martalanca | Guiné Bissau, Welket Bungué

"Guinea-Bissau: Micro-State to 'Narco-State", organizado por Patrick Chabal

disponível em Amazon a partir de 31 de Março. conta com a participação de vários autores entre os quais:
Part one: Historical Fragilities
1. Dimensions of Historical ethnicity in the Guinea-Bissau Region
Toby Green
2. Guinea-Bissau’s Colonial and Post-Colonial Political institutions
Joshua B. Forrest
3. Guinea-Bissau’s Rural economy and society: a reassessment of
colonial and Post-Colonial Dynamics
Philip J. Havik
Part two: Manifestations of the crisis 
4. Rural Livelihoods and social stability in Guinea-Bissau: The end of an era?
Marina Padrão Temudo and Manuel Bivar Abrantes
5. History, Mixture, Modernity: Religious Pluralism in Guinea-Bissau Today
Ramon Sarró and Miguel de Barros
6. Gendered Patterns of Migration and Changing Gender Relations in Guinea-Bissau
Aliou Ly
7. The Guinean Diaspora after 1998
José Lingna Nafafé
Part three: Political consequences of the crisis 
8. ethnicity and the Political system Post-1998
Christoph Kohl
9. Global Geopolitics and the Failure of securitization in Guinea-Bissau
Simon Massey
10. The‘narco-state’andtheimpactoninstitutionsinGuinea-Bissau and
Countries in the sub-Region
Hassoum Ceesay
Conclusion
Toby Green

06.01.2016 | by martalanca | Guiné Bissau, Patrick Chabal

*PABIA DI AOS - Por Causa de Hoje*

ILHAS - um programa realizado por Julie Vrillaud e Fannie Vrillaud

Esta peça sonora é um relato de Catarina Laranjeiro sobre o colonialismo, a guerra colonial e o neocolonialismo na Guiné-Bissau, sobre as memórias de uma guerra esquecida nos livros de história, sobre uma possibilidade de se repensar no que aconteceu e no que acontece actualmente nesta e noutras ex-colónias portuguesas. Um relato baseado e ambientado por passagens sonoras do seu documentário Pabia di Aos onde são ouvidos os discursos das pessoas que ficaram lá, longe. E uma leitura de trechos do livro Naus de António Lobo Antunes.

ouvir na STRESS.FM

 

“No documentário PABIA DI AOS é-nos mostrado o que ainda resta da guerra colonial quarenta anos depois, num país onde essa memória não é pacífica. De facto, aqueles que aderiram ao movimento de libertação e aqueles que lutaram no exército colonial põem em cena uma multiplicidade de discursos e memórias irreconciliáveis. Somos assim conduzidos a uma viagem que problematiza a herança colonial na Guiné-Bissau, problematizando o que ainda hoje permanece por se contar sobre os contornos desta guerra.”

 Catarina Laranjeiro


14.10.2014 | by martalanca | Catarina Laranjeiro, colonialismo, guerra colonial, Guiné Bissau

“Guiné-Bissau, Terra Sabi” e “Produtos, Técnicas e Saberes da Tradição Bijagó”

No âmbito da celebração do Dia do Consumo Nacional, que se a 20 de Dezembro, a Tiniguena realiza, em parceria com Artissal, Coajoq, No Kume Sabi e Kafo, organizações que integram o Grupo de Trabalho para a Promoção dos Produtos da Terra, um conjunto de atividades que decorrerão das 9H30 às 14H00 no Complexo do Espaço da Terra, sita nas dependências da sede da Tiniguena, no Bairro Belém.
Durante o evento, será lançado a 2ª Edição do Livro de Receitas da gastronomia tradicional guineense “Guiné-Bissau, Terra Sabi” e do 2º Caderno Cultural do CRET sobre “Produtos, Técnicas e Saberes da Tradição Bijagó”.

ver programa

16.12.2013 | by martalanca | Guiné Bissau, Tiniguena

As One ft WJ NHA LIFE ...

16.12.2013 | by martalanca | Guiné Bissau

Because of Today de Catarina Laranjeiro no Doclisboa'13

 57’ / Portugal / 2013
Forty years after the war in Guiné-Bissau, those who joined the liberation movement and those who fought in the ranks of the colonial army display a whole range of speeches and irreconcilable memories.
The director will be at the 31st of October screening.
31 OCT. 17:00 - São Jorge - Sala 3

Pavia de Ahos / Because of Today

Catarina Laranjeiro | 57’ / Portugal / 2013 VERDES ANOS

Na Guiné-Bissau, quarenta anos depois da guerra, aqueles que aderiram ao movimento de libertação e aqueles que lutaram no exército colonial põem em cena uma multiplicidade de discursos e memórias irreconciliáveis.

 A realizadora irá estar presente na sessão de 31 de Outubro.

29.10.2013 | by martalanca | Guiné Bissau

Patche Di Rima dia 08 de Agosto no espaço B.leza na noite di MANDJUANDADI

A madjuandadi é, numa tradução nua e crua, a convivência. Convivência essa que se faz, atendendo a numerosos factores, nomeadamente idade, gênero, etnia etc… Mas tendo sempre como pano de fundo a música, o cantar guineense que exterioriza o sentimento humano em todos os seus estados, recorrendo muita das vezes aos  (proverbios) ditos para fazer passar as mensagens.

Destaca-se o crioulo como a língua por meio da qual as cantigas de dito são expressas; investiga-se a origem dos termos mandjua e mandjuandadi, este último visto como organização de mulheres com estrutura, regras de funcionamento e eventos dos quais participam. As mandjuandadi são vistas também como lugar de manifestação cultural no qual as cantigas de dito são criadas, ganham corpo, ritmo, performance. A análise dessa performance vale-se, dentre outros recursos, da construção de operadores de discursos dos quais a cabaça e o pano se mostram como elementos de um sistema de sentido, na sua relação e articulação com as cantigas de dito. Procura-se demonstrar que as cantigas de mandjuandadi constituem uma das matrizes da poesia guineense poesia, já que em ambas fazem-se presentes tanto os recursos poéticos quanto temas que remetem a lugares e sentimentos que o sujeito poético encena.Para concluir deve-se realçar  e, na Guiné-Bissau, a oralidade ocupa um lugar muito importante; o cantar é onipresente, pois acompanha o contar – a narrativa –, o riso e o pranto, a alegria e a dor. O nascimento, a iniciação, o casamento, a morte, os mortos e os ancestrais proporcionam momentos de exaltação coletiva e são motivos para se entoarem as mais diversas canções. Por isso, diante da reduzida fonte escrita sobre as tradições guineenses, julga-se que, mais do que lamentar essa falta, é preciso tomar iniciativas que possam inverter a situação, abrindo caminhos para estudos e pesquisas sobre esse volumoso e rico patrimônio cultural. Por isso trouxemos para aqui hoje a nossa mandjuandadi para juntos cantarmos a nossa guinendadi.
BY: LAGARTIXA ANDRE MENDES

27.07.2013 | by martalanca | Guiné Bissau, Patché di Rima

A Batalha de Trabatô - Estreia em Portugal, 11 de Julho

O filme “A Batalha de Tabatô” de João Viana estreia amanhã, 11 de Julho, nas salas portuguesas.

O filme estreia em Portugal depois de ter sido distinguido em fevereiro com uma menção honrosa no festival de Berlim e de ter tido antestreia em abril, no festival IndieLisboa.

Trailer



web

10.07.2013 | by herminiobovino | cinema, cinema português, Guiné Bissau

Remna Schwarz ao vivo no Café Tati, LISBOA

9 de Maio, 22h

O Café Tati recebe Remna Schwarz para um concerto a solo, com a sua música, mistura rica de ingredientes sonoros “recolhidos” nos países por onde a sua vida foi passando (Zaire, Mali, Senegal, Guiné Bissau, Portugal, EUA, França), bem como nas músicas que o influenciaram (jazz, blues soul, hip hop, reggae, …).
Cantor, guitarrista e compositor, Remna Schwarz iniciou o seu caminho musical no mundo do hip hop, primeiro no Senegal e depois em França, onde também cantou como corista numa banda de reggae. Durante as digressões com essa banda escreve as suas primeiras canções.
Em 1999 começa uma carreira a solo e vai conquistando espaço na cena musical francesa. Abriu concertos de músicos como Youssou Ndour, Lokua Kanza, Niominka BI ou Daraa-J, foi músico residente em vários clubes de jazz parisienses, e, com a sua banda, ganhou alguns prémios de âmbito nacional.
Lança o seu primeiro disco, “Saltana” (2007), edição independente.Vive actualmente em Cabo Verde onde trabalha também como produtor musical e onde abriu em 2011 a terceira edição do Kriol Jazz Fest. Já neste ano representou a Guiné Bissau numa turné pela Guiné, Senegal e Gâmbia, no âmbito do circuito de concertos dos Institutos Franceses.

08.05.2013 | by franciscabagulho | Guiné Bissau, música

"A Batalha de Tabatô" no IndieLisboa

A estreia do filme “A Batalha de Tabatô” no IndieLisboa irá decorrer no dia 24 de Abril, Quarta-Feira, às 21h30 no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa. O filme será também exibido no dia 26 de Abril, Sexta-Feira, às 19h15 no CC Classic Alvalade.

 

26 de Abril, 23H, RITZ CLUBE, 5 Euros

A festa integra a programação do INDIE BY NIGHT e contará com a actuação dos SUPERCAMARIMBA + CONVIDADOS e dos BAILARICO SOFISTICADO DJ SET.

 

22.04.2013 | by martalanca | cinema, Guiné Bissau

Finhani - O Vagabundo Apaixonado (2012)

Lançamento do livro (Romance) “Finhani – O Vagabundo Apaixonado” de Emílio Lima, pela Corubal e a Chiado Editora, no Centro Cultural Franco Bissau Guineense.
Sexta-feira, 12 de Abril de 2013 | 17h00

(…) Imagine como pode terminar uma aventura transcontinental, por um corpoprofundamente agoniado, corroído pela ganância e brutalidade dos homens e,consumado pelas balas de canhões?

Foi assim que nasceu a ilusão do Finhani Pansau Kam-mecé, em emigrar paraEuropa, só com a roupa de corpo, após ter visto a casa e a família que construiucom muito amor e suor transformarem em escombros e fragmentos de sonhos (…)

Inspirado no poema “Vagabundo Apaixonado”, este romance transpira histórias verídicas. Traz à luz do dia a problemática da delinquência juvenil nos subúrbios… da escravatura moderna, perpetrada pelos grupos de mafiosos e traficantes que operam entre a Europa, América do Sul e África.

Para quaisquer dúvidas, esclarecimentos adicionais, não hesite em contactar:
Lisboa: 969432876 | miolindo@hotmail.com – Emílio Tavares Lima
Bissau: 00245 5917716 | corubalgb@gmail.com - Miguel de Barros

03.04.2013 | by herminiobovino | Guiné Bissau, literatura, literatura africana, literatura guineense

Noite Temática da Guiné-Bissau, com Maio Coopé | Sábado, 9 de Março

Este sábado regressam os sabores quentes da Guiné-Bissau ao Centro InterculturaCidade, com Maio Coopé!



20:30 - Jantar Tradicional da Guiné-Bissau

Sujeito a marcação prévia por telefone ou e-mail. Lotação limitada.
Ementa: amendoins e caju torrado, caldo de chabéu, doce de banana com amendoim.
Contribuição (jantar + concerto): 13 afros (inclui entrada, prato e sobremesa)

22:30 - MAIO COOPÉ (música)
Entrada a partir das 22h: 3 afros

Marcações:
Tel. | 21 820 76 57
Email | info.interculturacidade@gmail.com
web
Endereço | Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126, Lisboa

07.03.2013 | by herminiobovino | Guiné Bissau, música, música africana