I Oficina de Criação de Cinema Documentário de Maputo - “Olhares para o Território”

Embaixada de Espanha em Moçambique tem o prazer de anunciar a abertura das inscrições para a I Oficina de Criação de Cinema Documentário de Maputo - “Olhares para o Território”, destinada a jovens entre os 18 e 28 anos de idade, que demonstrem alto nível de motivação e não possuam recursos, nem formação prévia.

“Olhares para o Território” realizasse-a em Maputo, como resultado da colaboração entre Audiovisuales Sin Fronteras(Espanha), KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta-metragem (Moçambique) e DROM (Espanha), iniciada pela Embaixada da Espanha em Moçambique, contando com o apoio institucional do INAC, do Ministério da Cultura e o patrocínio doHotel Turismo.

Audiovisuales Sin Fronteras (Audiovisuais sem Fronteiras) é um projecto que nasce para fomentar o diálogo e os novos espaços de comunicação intercultural, mediante a capacitação e a produção de audiovisuais criativos. Durante os anos de 2010 e 2011, a ASF implementou workshops nas Filipinas, Peru, Bolívia, Marrocos, Cambodja, Senegal e Chile. Em Maputo, a ASF, em parceria directa com o KUGOMA – Fórum de Cinema de Curta-metragem e a DROM, vai levar a cabo, entre 3 e 15 de Junho de 2011, a I Oficina de Maputo. 

Este Workshop, intitulado “Olhares para o Território”, será o primeiro a realizar-se na África Austral e, para dar continuidade a este projecto, ao longo dos próximos 4 anos, o mesmo será dotado de câmaras e outro material técnico, para a especialização dos participantes em termos de produção e exibição/difusão, procurando a autonomia local e criando uma ponte entre Barcelona e Maputo, que passe pela formalização de acordos de cooperação e a criação uma Web entre as diversas oficinas nos vários países envolvidos.

Continuez à lire "I Oficina de Criação de Cinema Documentário de Maputo - “Olhares para o Território”"

06.05.2011 | par martalanca | documentário, workkshop

A luta continua: save the Africana Center

On April 19, 1969, Cornell students made history when they occupied Willard Straight Hall after a year long struggle for a more inclusive and diverse University. 33 hours later their courageous stance led to the establishment of the Africana Studies and Research Center— an internationally acclaimed institution that has been a leader in the field of Africana Studies ever since.

42 years later, the struggle continues…
On December 1, 2010,  Provost made a unilateral autocratic decision to subsume the Africana Studies and Research Center to the College of Arts & Sciences by July 1. Not only has Cornell University failed to outline a detailed plan of action, it is also evident that the decision was made without open consultation and discussion with the faculty and students of the ASRC  We stand resolute in our solidarity with the Africana Studies faculty in opposition to Provost Kent Fuchs’ brazen and appalling attempts to undermine the Africana Center with a hasty and unilateral decision to reposition this institution— relegating it to the status of a “unit” within the College of Arts and Sciences.
For more information: Our official campaign website has a lot of information, please check it out http://saveasrc.blogspot.com/p/campus-activism.htmlOur online petition: http://www.ipetitions.com/petition/saveafricana/ has been signed with over 2000 people including Ali Mazrui, Cornel West, Kimberle Crenshaw, Charles Ogletree, G. Okihiro, the Late Manning Marable etc…
Follow us on twitter @SaveAfricana
In Solidarity, Awuor, member of the Save the Africana Center- Action Committee

06.05.2011 | par franciscabagulho | Africana Center

Contra as Demolições, pela defesa do Direito à Habitação

Manifestação de apoio aos moradores do bairro da torre em Loures

Em frente da Câmara Municipal de Loures, na Praça da Liberdade

Sexta-feira, 6 de Maio · 15:00 - 19:30

A Câmara Municipal de Loures ordenou a desocupação de habitações no Bairro da Torre, na Freguesia de Camarate, com vista à demolição destas. Estas habitações não são legalizadas e são fruto da ausência de uma política de habitação que não tem respondido ao longo dos anos às carências da população com rendimentos mais baixos, ou que estão desempregados ou têm situações laborais extremamente precárias: o que auferem de rendimento não é suficiente para alugar uma casa e para suportar as despesas básicas de sobrevivência: alimentação, luz, água, gaz e transporte. Enquanto este problema continuar a existir, não se poderá acabar com as habitações ilegais, precárias, com a sobrelotação e a vivência sem condições de dignidade.
Nos anos 90 (1993) houve, no âmbito do programa PER, um recenseamento de habitantes destes bairros com vista ao seu realojamento. No entanto, tal recenseamento não identificou todas as pessoas do bairro, teve muito poucas atualizações e o tempo entre o recenseamento e o realojamento demorou tantos anos que novas famílias se constituíram (crianças que cresceram e casaram) e novas famílias se instalaram.

Continuez à lire "Contra as Demolições, pela defesa do Direito à Habitação"

06.05.2011 | par martalanca | bairro da torre, demolições

Jack Nkanga em Concerto @ Elinga - LUANDA

Um dos mais promissores valores da música angolana, actua no Elinga Teatro. Nas suas composições, Jack Nkanga funde ritmos tradicionais com estilos contemporâneos, interpretando a solo num estilo Nu Soul. Os temas evidenciam as suas influências, desde o Reagge ao Electro Soul passando pelo Afrobeat e o Jazz. Destacou-se no Projecto “Marcas de Angola” onde recuperou temas clássicos da música popular angolana como “Minha Terra” de Filipe Zau e Rui Mingas e “”O Povo” de Paulo Flores. Jack, que está a trabalhar no seu primeiro trabalho discográfico (entre Brasil e França), irá apresentar neste concerto 10 temas, 8 dos quais inéditos. 

Concerto Sábado| 07 | 05 |  23h00 Ingressos| 1500 kz (c/d 1 bebida)

Local |Elinga Teatro   Para mais info. | 923 82 46 18

Agrupamento Musical

Jack Nkanga | Lider Vocal & Guitarra

Rick Toti | Guitarra & Coro

Wilder | Baixo

Gabriel | Bateria

Participaçõe Especiais | Wyza, Nastio Mosquito e Cef

Uma co-produção Mano a Mano e Movimento X

 

05.05.2011 | par martalanca | Jack Nkanga, música angolana, soul

Figures & Fictions: CONTEMPORARY SOUTH AFRICAN PHOTOGRAPHY

Uma grande e actual exposição de fotografia de autores da África do Sul no Victoria & Albert Museum pode ser vista até 17 de Julho. É a primeira exposição sobre fotografia contemporânea sul-africana apresentada no Reino Unido neste século. Reúne cerca de 150 obras de 17 fotógrafos e tem contributos textuais dos mais importantes teóricos e especialistas da fotografia sul-africana como Tamar Garb e Federica Angelucci (presente no Próximo Futuro dia 12 de Maio no contexto do Workshop de Investigação “O Estado das Artes em África e na América do Sul”).

A exposição é apresentada como uma exposição de fotografia no contexto pós-apartheid, reunindo várias abordagens e estilos. Refere-se a presença de fotógrafos consagrados como David Goldblatt e Santu Mofokeng, bem como a nova geração representada por Zanele Muholi e a parceria Hasan & Husain Essop. Se há um traço comum a estes fotógrafos é o seu compromisso político assumido, quer seja através da fotografia documental, quer da explícita fotografia de arte.

Para todos aqueles que têm acompanhado as actividades do Fórum Cultural “O Estado do Mundo” ou o Programa Próximo Futuro são muitos os fotógrafos aqui representados que já foram expostos nestes dois Programas Gulbenkian.

Mais informações aqui e entrevistas com os fotógrafos no V&A Channel.

 

António P. Ribeiro no Próximo Futuro

05.05.2011 | par martalanca | fotografia

V CONGRESSO INTERNACIONAL DA ÁFRICA Lusofona

“África a caminho de um “renascimento”. Que perspetivas”

18 e 19 de Maio, Auditório Agostinho da Silva, Universidade Lusofona

18.05.2011

9.30 h. Receção dos participantes e entrega de documentação.

10.00 h. Abertura

Mário Moutinho – Magnífico Reitor da ULHT

Manuel de Almeida Damásio – Administrador da ULHT

Domingos Simões Pereira - Secretário Executivo da CPLP

Fernando Santos Neves – Magnífico Reitor da ULP e Coordenador da UEICTS –

Unidade de Estudo e Investigação em Ciência Tecnologia e Sociedade

Ângela Montalvão Machado – Diretora da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais

 Fernando Campos e Manuel Laranjeira de Areia - Responsáveis da Linha de Estudos  Africanos e Pós-Coloniais / UEICTS / ULHT / UL

 10.30h. Conferência Inaugural

 Michel Cahen

 11.15h. Intervalo para café.

 11.30h. 1º Painel e debate

 “Economia, Demografia e Sociedade”

 Moderador: Fernando Campos

 Manuel Antunes

 Manuel Ennes Ferreira

 Maria Emília Ferreira

 José Rodrigues  

Continuez à lire "V CONGRESSO INTERNACIONAL DA ÁFRICA Lusofona"

05.05.2011 | par martalanca | africa lusofona, congresso

Duas noites com o Jazz da saxofonista americana Tia Fuller - LUANDA

Com um único instrumento pode-se dar a volta à história do Jazz.
Com o instrumento inventado pelo belga Adolphe Sax, depois da Primeira Guerra Mundial - saxofone - que depois de New Orleans folheou todas as suas grandes páginas, Luanda regressa às noites de Jazz para compartilhar velhas paixões.
Será certamente assim o encontro do público amante desta arte adulta e viva e sólida que é o Jazz com a instrumentista de Colorado, Tia Fuller, saxofonista alto, que chegou esta tarde a Luanda para dois concertos no Trópico, Quinta e Sexta, 5 e 6 de Maio, para encerrar a edição de 2011 de Jazz Mulher.
E agora quem ainda não frequentou o mundo da saxofonista não tem desculpa para alimentar mais tempo a ignorância.

05.05.2011 | par martalanca | jazz, Luanda

“Na sombra do Embondeiro”- Maputo

Comovedor fechamento da II Feira do livro de Maputo; com a apresentação do nosso show, “Na sombra do Embondeiro”. Com um público muito espectante, cálido e entregado, com quem pudemos compartilhar, a alegria de estar ali, com a música de Luka e seu grupo; e com minhas histórias. 

Seguinte estação:

CENA LOCA. Sábado 07 de Maio 18h30 Valor. 200mt.

Visita nosso blog

04.05.2011 | par martalanca | feira do livro maputo

Deus Ex-Machina

Deus Ex-Machina é um projecto independente, associado à ZDB, dirigido à formação na área da imagem em movimento, com especial enfoque na produção e consciencialização crítica da imagem, e das suas potencialidades no geral.
Não podendo hoje em dia fazer uma organização de géneros cinematográficos, mas de estilos, a escola centra-se numa lógica de conhecimento e prática através da experiência e reflexão da autoria. Outra das ideias condutoras deste projecto é a da transversalidade dos conhecimentos técnicos, com forte incidência pelos formatos ditos low-tech, até à experiência de formatos digitais de alta definição, passando pelo uso de película.
Esta experiência de diferentes metodologias (processos) e formatos contribui para uma escola que permite ao aluno ganhar autonomia para desenvolver os seus projectos a nível individual e/ou colectivo, introduzindo a possibilidade de alternativa num contexto proibitivo de produção cinematográfica cuja logística pesada se sobrepõe à criatividade.
 A par e passo com a aprendizagem e produção de objectos cinematográficos nas suas infinitas possibilidades, desenvolve-se também um trabalho de investigação e discussão, de consciência crítica localizada, o estado do mundo, um aqui e agora.
Deus Ex-Machina procura numa vertente experimental alargar os horizontes do conceito de cinema para lá das práticas mais habituais, funcionando como uma plataforma potenciadora de estratégias de conjunção de técnicas e imaginários. Dos seus objectivos fazem parte a produção de elevada qualidade artística assim como privilegiar a formação individual de valores através do debate.
Como apresentado na introdução, Deus Ex-Machina é uma plataforma com o objectivo claro de incentivar uma produção cinematográfica de qualidade assente numa metodologia autocrítica que parte da consciência da necessidade de uma estrutura de acesso livre e transdisciplinar, bem como de reinventar recursos e meios logísticos considerados indispensáveis à produção cinematográfica. 
O ensino aqui proposto, segue a intenção de criar uma produção própria assente numa plataforma sustentável com a ambição de integrar circuitos de distribuição.

Deus Ex.Machina

04.05.2011 | par martalanca | cinema

Aldeia Literária -Moçambique

Lançamento do livro “Antologia Poética II” Projecto Aldeia Literária. Escola Secundária Eduardo Mondlane. 14h. Gratuito.

Sexta-Feira, dia 6 de Maio, lança-se o livro Antologia poética II do projecto Aldeia LiteráriaAntologia Poética II é um labor literário produzido inteiramente pelos alunos das Escolas Secundarias do Distrito KaMavota, orientados pelo objectivo visado pelo projecto Aldeia Literária de fomentar a apreciação do texto.

A Aldeia Literária prepara, mais uma vez, uma festa de palavras onde as vozes vão entoar através de declamações e de uma peça teatral o seu modo de ver o mundo. Também haverá uma exposição e venda de livros (Aldeia Literária em parceria com AEMO).

 As actividades estão a ser promovidas pela Aldeia Literária em parceria com a Direcção de Educação e Cultura do Distrito Municipal de KaMavota. A edição deste livro em cartão foi também apoiada pela Embaixada de Espanha em Moçambique.

 

+ INFORMAÇAO

A Aldeia Literária é um movimento que está a ter lugar nas 8 Escolas Secundárias do Distrito Municipal de KaMavota, nas quais mais de 300 alunos se reúnem cada sábado com a finalidade de produzir textos literários, declamar poemas e discutir em volta dos textos por eles produzidos.

Este movimento teve o seu ponto início no ano passado, a partir de uma experiência piloto em que os alunos da Escola Secundária Eduardo Mondlane, juntaram-se para escrever e publicar a sua primeira antologia de poemas sob a orientação de Ivo da Costa e Francisco Chaúze. O resultado: “Entre nós e as palavras”, livro que foi possível de editar graças ao trabalho desenvolvido pela Editora “cartonera” Kutsemba Cartão.

04.05.2011 | par martalanca | livro

Misturas - Cova da Moura - Lisboa

Documentário sobre o panorama musical na Cova da Moura

03.05.2011 | par martalanca | Cova da Moura

Museus afro-atlânticos em debate, de 24 a 27 de Maio em São Paulo

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Afro Atlântico na Perspectiva dos Museus, no Museu Afro Brasil.
O encontro visa aprofundar o diálogo a respeito das formas como os museus representam o continente africano por meio de suas elaborações conceituais-curatoriais. As diversas possibilidades de interpretar a arte africana tradicional e contemporânea e sua inserção em museus nacionais e internacionais serão debatidas a partir dos temas indicados.

 

Com Abdou Sylla (IFAN-Senegal), Constantine Petridis (Museu de Arte de Cleveland), Karen Milbourne (Museu Nacional de Arte Africana do Instituto Smithsonian), Samuel Sidibé (Museu Nacional do Mali), Susan Vogel (Universidade de Columbia), Henry Drewal (Universidade de Wisconsin-Madison), Marta Heloísa Salum (Museu de Arqueologia e Etnologia/USP), Emanoel Araujo (Museu Afro Brasil) (Benim), Dominque Zinkpè, Lisa Binder (Museu para a Arte Africana – Nova York), George Preston (Museu de Arte e Origens – Nova York).

03.05.2011 | par martamestre | Instituto de Estudos Brasileiros, Museologia, Museu Afro-Brasil, museus, património

BURAKA SOM SISTEMA 'Hangover (BaBaBa)' - em S.Vicente

‘Hangover (BaBaBa)’ is out on June 6th on Enchufada including remixes from Tony Senghore, Swick and Oui’ Wack. 

The track’s maddeningly catchy ‘BaBaBa’ hook originated when the group were in Rangel ‘City’ in Luanda, Angola, visiting some of their favourite Kuduro producers including DJ Znobia. As Buraka’s Kalaf Ângelo remembers, “He played us one of his tracks featuring Nacobeta, a local MC, where he used this hook and it immediately got our attention! We then used it in some of our early shows and the crowd loved it because of its simplicity and raw energy. While working on the new album, the beat we produced with Stereotyp had that same energy so it made perfect sense to bring it back for the chorus and close the cycle.”
Dir.: João Pedro Moreira & Carlos Afonso

03.05.2011 | par martalanca | Buraka Som Sistema, kuduro

Conferência de Filip De Boeck, no ISCTE, LISBOA

URBAN FUTURES IN CENTRAL AFRICA: THE CASE OF KINSHASA

Conferência de Filip De Boeck (Universidade Católica de Lovaina) integrada no Ciclo Internacional de Conferências DoutoraisPrograma de Doutoramento em Estudos Africanos
6 de Maio de 2011, 18h00 Aud. Afonso de BarrosAla Autónoma, ISCTE-IUL

02.05.2011 | par franciscabagulho | Filip De Boeck, Kinshasa, RDC

Eden, de Daniel Blaufuks

Exibições: 15 Maio, 18:00, Culturgest, GA

Documentário, Portugal 2011, 64’, Beta Digital PAL
Argumento: Daniel Blaufuks 
Fotografia: Daniel Blaufuks, Rui Xavier 
Música: Various 
Som: Adriana Bolito 
Montagem: Daniel Blaufuks, Pedro Duarte 
Produtor: Fernando Vendrell 
Produção: David E Golias

“O mar e o cinema eram as únicas formas de sair da ilha.” O olhar documentarista de Blaufuks conduz-nos a São Vicente (Cabo Verde), pelas memórias que o cinema deixou nesta ilha. Assente num interessante trabalho de pesquisa, tanto pela riqueza dos depoimentos, como pelas imagens, “Eden” é um filme que mergulha no imaginário contemporâneo de um povo e de um lugar através da relação destes com o cinema. (Catarina Cabral)

infos do Indie

02.05.2011 | par martalanca | cinema, Daniel Blaufuks, Éden-Park, S.Vicente

CEMETERY STATE de Filip De Boeck, Sarah Vanagt, ISCTE, LISBOA

5 Maio 2011, 18 :00, Auditório B 104 Edifício II (com a presença de Filip De Boeck) 

“CEMETERY STATE” de Filip De Boeck e Sarah Vanagt 

Le documentaire suit quelques jeunes et enfants qui vivent et travaillent sur un des cimetières les plus anciens de Kinshasa. Dans “Cemetery State”, Filip De Boeck nous invite de faire un tour dans le cimetière de Kintambo, un des cimetières les plus anciens et les plus grands de Kinshasa, la capitale de la RDC. Avec le temps, la ville s’est approchée de plus en plus du cimetière et des petites villes sont nées tout à fait à côté. Un de ces endroits est le bidonville fort peuplé de Camp Luka (connu également comme “l’Etat”). Ici, les morts et les vivants habitent à proximité. Bien que le cimetière a été fermé par les autorités locales il y a 20 ans, les gens de Camp Luka continuent à enterrer leurs morts là-bas. Ce film tout à fait étonnant suit Papa Mayaula et son petit groupe de fossoyeurs. 

………..

The documentary follows a few youngsters and children living and working on one of the oldest cemetaries in Kinshasa. In ‘Cemetery State’, Filip De Boeck invites us on a bewildering tour of the cemetery of Kintambo, one of the oldest and largest cemeteries in Kinshasa, the capital of the Democratic Republic of Congo. Over the years, the city has increasingly invaded the cemetery, and shanty towns have sprung up alongside it. One of these is the populated slum area of Camp Luka (also known as ‘the State’). Here, the living and dead live in close proximity. Although the cemetery was officially closed by the urban authorities two decades ago, the people from Camp Luka continue to bury their dead there. This astonishing film follows Papa Mayaula and his small group of grave-diggers. 

02.05.2011 | par franciscabagulho | Filip Boeck, RDC

Exposição "Processo", de Jordi Burch na [Kgaleria] - LISBOA

“Há mulheres que passam por nós e deixam marca. Vai-se vivendo com isso, como se pode. Tudo se processa. As mulheres dão lugar a imagens e aos poucos vamos acreditando poder manipular o que ficou. Colocamos confissões na parede, desarmamo-nos. Aos poucos vamos conseguindo. Há coisas que não mudam mas ficamos um pouco mais próximo de saber quais são. É a vida. As imagens são um processo.”

Inauguração dia 5 de Maio, 5ª. feira, pelas 18h30, na [Kgaleria].

Jordi Burch no BUALA

29.04.2011 | par martalanca | fotografia, Jordi Burch, mulher

Eurocentrism and racism beyond the positivist order: the politics of history and education

Seminário Internacional
23 a 24 de Maio de 2011, 10h00, Aud. do Centro de Informação Urbana de Lisboa, Picoas Plaza, Rua de Viriato 13
[INSCRIÇÕES GRATUITAS]

On the 23rd and 24th May, the Centre for Social Studies will hold an International Conference to present and discuss the main findings of the project ‘Race’ and Africa in Portugal: a study on history textbooks, funded by the Foundation for Science and Technology (FCT). The conference aims at constructing a historically-informed debate on Eurocentrism and racism, bringing together international scholars that work on a diversity of approaches and disciplines, namely History, Anthropology, Political Sociology, International Relations, Sociolinguistics. Focusing on the politics of history and education, the conference will move the debate beyond the positivistic framings that have been characteristic of contemporary understandings of national identity, racism and knowledge in (post-)colonial Europe.

PROGRAMM

Continuez à lire "Eurocentrism and racism beyond the positivist order: the politics of history and education"

29.04.2011 | par martalanca | eurocentrismo, racismo

Hoje é sempre ontem - Daniel Blaufuks no MAM

Esta exposição é dedicada ao meu muito amigo Paulo Reis, porque se este é o meu Rio de Janeiro, não deixa de ser um pouco o dele também. Foi o Paulo que aqui me trouxe há muitos anos e me falou imensamente dele, me apresentou aos seus amigos, me entusiasmou. Sinto pena agora de não lhe ter mostrado estas imagens…

Daniel Blaufuks

29.04.2011 | par martalanca | Daniel Blaukus, paulo reis

Conversa com textos _ Áfricas, Jornalismos, Cidadanias, no ISCSP, Lisboa.

OS DIAS DO DESENVOlVIMENTO 16 DE MAiO | 16h30 àS 18h30 | ISCSP LISBOA - PÓLO DA AJUDA
do JORNALISMO Adelino Gomes (Portugal), Agnelo Regalla (Guiné-bissau)e Conceição lima (São Tomé e Príncipe) | da CIDADANIA Fátima Proença (Portugal) e Negesse Pina (São Tomé e Príncipe), entre outros.
Reconhecendo a responsabilidade do jornalismo e da cidadania nas transformações no mundo actual, e nas relações, muitas vezes assimétricas, entre Europa e África, a ACEP organizaum debate informal, em torno de preocupações comuns: desconstruir estereótipos, renunciar ao simplismo e à história única. Uma leitura da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, projectada no início do debate, dará o mote à discussão sobre os diversos códigos de comunicação a partir de diferentes contextos, nomeadamente a representação de África – ou das Áfricas – na Europa e a ideia mediatizada da Europa no continente africano.O papel dos media e das organizações da sociedade civil na Cooperação e no Desenvolvimento é um dos temas-chave do projecto “Portugal e África: Melhor Cooperação, Melhor desenvolvimento”, co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento.

29.04.2011 | par franciscabagulho | cidadania, desenvolvimento, jornalismo