Artistas ligados ao Elinga do acervo da Nuno de Lima Pimentel Collection

No âmbito do IV Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda, que assinala o trigésimo aniversário do grupo Elinga-Teatro, Nuno de Lima Pimentel amavelmente cedeu, da sua enorme e importante colecção, 47 obras de 25 artistas plásticos que se inciaram nas instalações do Elinga-Teatro ou que, num dado momento, aí puderam desenvolver ou exibir o seu talento artístico.
É de enaltecer a sensibilidade e a visão do colecionador, que ao adquirir as suas obras, muitas delas de autores à época completamente desconhecidos, conseguiu transmitir confiança e elevar a auto-estima dos seus criadores, permitindo-lhes assim projectarem-se para voos mais altos.

Nuno PimentelNuno Pimentel
Destacam-se, na exposição, nomes já consagrados, tanto no país como no estrangeiro, com obras em importantes museus de todo o mundo, e outros, que já vão afirmando a sua criatividade entre nós, em dimensão mais modesta mas com grandes potencialidades.
Na exposicão estão incluídas obras de António Ole, Bruno Fonseca, Edson Chagas, Egas, Fernando Alvim, Gimby, Kiluanji Kya Henda, Lino Damião, Luís Diogo, Marco Kabenda, Maimba, Mestre Kapela, Muamby Wassaky, N’dilo Mutima, Nelo Teixeira, Paulo Amaral, Paulo Jazz, Rito, Rui Tavares, Tho Simões, Wara Wata, Yonamine, Ihosvany e Zabila.
O Elinga-Teatro sente-se feliz por lhes ter aberto as portas e por tê-los acolhido em momentos difíceis, nos quais as galerias existentes (tanto da UNAP como a Umby-Humby) tinham de certo modo entrado em crise e quando tudo faltava (telas, pinceis, tinta, lugares para pintar). Tudo isso sem nunca lhes exigir qualquer contrapartida. Apenas partilhando com eles a mesma vontade de vencer desafios e de servir a arte.
A exposição será inaugurada no Espaço Cultural Elinga no dia 31 de Maio as 18.30, e está aberta pelo menos até 10 de Junho de 2018.
José Mena Abrantes

01.06.2018 | par martalanca | elinga, nuno pimentel

Isabel Castro Henriques na Faculdade de Letras |25 Maio | 16h

25.05.2018 | par martalanca | ISABEL CASTRO HENRIQUES

"Nas Dobras da Capulana"

3ªf, 29 de Maio, pelas 17h30 no ICS - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a última sessão dedicada a Moçambique entre Cinema e Ciências Sociais, exibição com a presença dos realizadores de “Nas Dobras da Capulana”
Realização e Produção: Camilo de Sousa e Isabel Noronha
Moçambique 2014, 30 min, Doc

Viagem aos encantamentos da “capulana”. Uma viagem do presente para o passado, que nos revela um universo tipicamente feminino através de situações e narrativas de um grupo de mulheres que, tal como todas as mulheres moçambicanas, usam a capulana para diversos fins e lhe atribuem diversas significações. Ao longo desta viagem, somos levados a descobrir o sentido de ser mulher em diferentes épocas, ligadas entre si pelos traços, cores, padrões, desenhos, dizeres e nomes de cada capulana, na dobra da qual se esconde uma história única, singular…

A exibição do filme será complementada por uma pequena mostra e explicação acerca de outras capulanas: as dos curandeiros.

25.05.2018 | par martalanca | cinema, Moçambique

Demythologize That History and Put it to Rest

Performances:
26 de Maio, 2018 às 16h
Kiluanji Kia Henda (Angola)
Lavoisier (Portugal) 
LOCAL: Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
2 de Junho, 2018 às 16h
Ângela Ferreira (Moçambique/Portugal) 
Marcio Carvalho (Portugal/Alemanha) 
LOCAL: Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
Conversa:
3 de Junho, 2018 às 18h
com Marcio Carvalho e Elsa Peralta
LOCAL: Hangar Centro de Investigação Artística, Lisboa

O projecto ‘Demythologize That History and Put It to Rest’ desafia as memórias criadas por estátuas, monumentos, memoriais, nomes de ruas e outros sistemas mnemónicos eurocéntricos implementados nas cidades de Lisboa e Berlim.
A inexistência de uma contextualização histórica e contemporânea destes objectos faz com que os mesmos comemorem uma história colonial portuguesa e alemã romântica – à custa da repressão de diversas perspectivas e histórias de comunidades africanas e seus sistemas epistemológicos. Com a produção e apresentação de intervenções artísticas nos espaços públicos em Lisboa e Berlim o projecto propõe desmitologizar as narrativas em torno destes objectos, que formam o pensamento, experiência e imaginação actuais, e suas influências no recordar e esquecer público.
Inspirado pela afirmação de Edouard Glissant de que a história e sua formação não devem ser deixadas apenas para os historiadores, o artista Marcio Carvalho convidou artistas de Angola, Camarões, Gabão, Iraque, Moçambique e Portugal para apresentarem performances e discussões públicas para contra-monumentalizar estes objectos cristalizados, para desmitologizar suas narrativas hegemónicas ocidentais e projectar outras memórias e narrativas nos mesmos.
Os artistas irão dar especial foco a dois monumentos de duas personalidades históricas que exerceram enorme influência na colonização e partilha do continente Africano durante a Conferência de Berlim (1884/85): Otto von Bismarck (Tiergarten, Berlim) e Rei Carlos I (Palácio da Ajuda, Lisboa).

Demythologize That History and Put It to Rest é um projeto do artista Marcio Carvalho em colaboração com o Hangar - Centro de Investigação Artística, com o SAVVY Contemporary e seu projeto de arquivo ‘Colonial Neighbours’ e o Gabinete de Estudos Olisiponenses. 

Continuez à lire "Demythologize That History and Put it to Rest"

25.05.2018 | par martalanca | descolonizar, monumentos, políticas de memória

Debater o "Racismo no País dos Brancos Costumes"

No dia 2 de Junho, mais um debate à volta de temas abordados no livro Racismo no País dos Brancos Costumes, de Joana Gorjão Henriques. Desta vez sobre activismo com Ana Tica, Beatriz Gomes Dias, da Djass, Mamadou Ba, do Sos Racismo, Raquel Rodrigues, da Femafro, e Rui Estrela, da Plataforma Gueto.

23.05.2018 | par martalanca | Joana Gorjão Henriques, Racismo no País dos Brancos Costumes

IV Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda ELINGA 30 ANOS!

Director do Elinga Teatro - José Mena Abrantes
Presidente do Festival - Anacleta Pereira
Assistente - Claudia Pucuta
Coordenação - Virgilio Antônio e Correia Adao
Responsáveis técnicos - Raul Rosario e Anastacio Silva.
Protocolo - Erica Tatiana e Bernardete Mukinda
Transportes - Honorio Santos e Adorado Mara
Produção - Claudia Nobre

Patrocínio - Fundação Brilhante
Apoios - Banco Econômico / Banco BIC / Casa das Artes / Centro Cultural Português
Media Partners - TPA / Jornal de Angola / RNA / TV Zimbo / O País / Novo Jornal

(Nota: a programação pode ser eventualmente alterada, por motivos imprevistos).

Continuez à lire "IV Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda ELINGA 30 ANOS!"

20.05.2018 | par martalanca | elinga, festival de teatro, Luanda

Moçambique entre cinema e ciências sociais

O CINEMA DE CAMILO SOUSA E ISABEL DE NORONHA* (com a presença dos realizadores)
SEG . 21 MAIO . 17H30 . AUDITÓRIO SEDAS NUNES

 foto de João Costa ( Funcho) foto de João Costa ( Funcho)
Ngwenya, o Crocodilo.
Comentado por Paulo Granjo (ICS-ULisboa) e Fernando Rosa Dias (FBAUL)
Organização:
Francesco Vacchiano, Inês Ponte, Mariana Liz, Paulo Granjo, Pedro Figueiredo Neto
*Sessões no Auditório Sedas Nunes (ICS-ULisboa) com a presença dos autores

 

20.05.2018 | par martalanca | CAMILO SOUSA, ISABEL DE NORONHA. Moçambique

Luz Obscura

A Alambique e a Kintop têm o prazer de comunicar a segunda semana de exibição do documentário Luz Obscura de Susana de Sousa Dias. As sessões vão decorrer de 17 a 23 de Maio às 19:15 no Cinema Ideal.

Luz Obscura (2017) centra-se no núcleo familiar de Octávio Pato e na acção da PIDE sobre a sua família. Que rede familiar se esconde por detrás de um único preso político? Como dar corpo a quem desapareceu sem nunca ter tido existência histórica?  
As sessões comentadas acontecem nos dias 18, 20 e 22 de Maio. Caso tenham interesse em divulgá-las, envio a informação em anexo.

18.05.2018 | par martalanca | Luz Obscura, Susana de Sousa Dias

Colóquio Das Revistas: Voltar a Ver

O Colóquio “Das Revistas: Voltar a Ver” propõe uma reflexão sobre as revistas que, com incidência nas áreas disciplinares tradicionalmente inscritas nas designadas humanidades, surgem como agenciamentos pluridisciplinares, cuja atenção ao heterogéneo, à multiplicidade das circunstâncias, à escrita, à expressão plástica e ao design se não subordina a modelos ou teorias, procurando sim ser abertura para o nascer de melhores modos de existência. Está integrado no projecto Pensar com Artes e é uma parceria entre o IELT e o CIEBA. Para mais informações ver o site do colóquio.

23 MAIO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL – ULISBOA
24 MAIO I  SALA MULTIUSOS 2, EDIFÍCIO I&D, PISO 4 I FCSH – UNL

PROGRAMA

23 de maio (FBAUL)

9h30 Abertura 9h45 – 10h00 Apresentação do Colóquio

Sessão 1 As revistas em revis(i)ta Moderador: Sofia Gonçalves

10h00 – 10h20 Fenda, magazine frenética João Bicker

10h20 – 10h40 SEMA: Entre a possibilidade de tudo ou de quase nada João Miguel Barros

10h40 – 11h00 Pangloss: O melhor dos mundos possíveis? Ricardo Nicolau

Debate 11h20 –11h40 Coffee Break

11h40 – 12h00 Arte Opinião. Um ponto de vista do Sátiro Filipe Rocha da Silva

12h00 – 12h20 Para um devir indisciplinarJoão Urbano

12h20 – 12h40 BUALA, uma plataforma colaborativa Marta Lança

Debate

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18.05.2018 | par martalanca | revistas

mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP

A Fundação Calouste Gulbenkian abre, de 21 de maio a 29 de junho de 2018, um concurso de apoio à mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP, nas áreas das artes visuais (incluindo imagem e artes plásticas), curadoria e dança.

O concurso tem como objetivo apoiar a participação de artistas dos PALOP em programas de residências artísticas, em África ou em Portugal, através da atribuição de subsídios de viagem.

Os candidatos devem ter sido selecionados, ou estar em fase de seleção, para as residências artísticas nas áreas elegíveis no regulamento, em África ou em Portugal.

Página da candidatura e regulamento aqui

 

16.05.2018 | par martalanca | bolsas, mobillidade

A Ilha de Vénus, exposição de Kiluanji Kia Henda

18 de Maio até 30 de Junho 2018
Curadoria: Bruno Leitão
Hangar - Centro de Investigação Artística tem o prazer de apresentar A Ilha de Vénus, de Kiluanji Kia Henda. Concebida especificamente para o Hangar esta exposição transforma o espaço fisicamente e junta elementos da história e cultura europeia num mesmo objecto. Kia Henda aborda a aparente mobilidade da cultura nos contextos europeus e africanos. A mobilidade serve aqui também para repensar alguns dos processos actuais e passados das instituições europeias.
Inauguração: 18 de Maio, Sexta-feira | 19h às 22h
Entrada Livre
Exposição até 30 de Junho 2018
Quarta a Sábado | 15h às 19h

imagem de kiluanji kia hendaimagem de kiluanji kia henda

Kiluanji Kia Henda (b.1979, Angola). Vive e trabalha em Luanda, Angola. 
O interesse de Kia Henda pelas artes visuais surge por ter crescido num meio de entusiastas da fotografia. A ligação com a música e o teatro de vanguarda, fizeram parte da sua formação conceptual, tal como a colaboração com colectivos de artistas em Luanda. Participou em vários programas de residências em cidades como Veneza, Cidade do Cabo, Paris,Amman e Sharjah, entre outras.
Entre suas mais recentes exposições detacam-se: 1ª Trienal de Luanda, 2007; Pavilhão Africano, Bienal de Veneza, 2007;  Trienal de Guangzhou, 2008; 29ª Bienal de São Paulo, 2010; Museu Tamayo, Cidade do México, 2012; 1ª Trienal de Bergen, 2013; The Studio Museum of Harlem, Nova Iorque, 2013; Dakar Biennale, Dakar, 2014; Museum für Moderne Kunst, Francoforte and Smithsonian Institute, Washington, 2014; New Museum Triennial, New York, 2015; Centre George Pompidou, Paris, 2016; TATE Liverpool, 2016.Em 2012, Kia Henda ganhou o Prémio Nacional da Cultura e Artes, outorgado pelo Ministério da Cultura de Angola e, em 2017 venceu o Frieze Artist Award em Londres. 

Bruno Leitão, curador e escritor, nasceu em 1979 e vive e trabalha entre Madrid e Lisboa. Estudou na ESAD CR, na Fundação Calouste Gulbenkian/FBAUL e encontra-se a fazer um doutoramento na Universidad de Castilla La Mancha com o título “A curadoria entre o politico e o formalismo”. Os seus textos podem ser encontrados na revista Dardo e Atlantica (CAAM) e em vários catálogos como The Gap (comissariado por Luc Tuymans para Parasol unit, Londres e MUKHA). É director curatorial do Hangar Centro de Investigação Artística. Como curador independente, alguns dos seus mais relevantes projectos são: Ética, Politica e Arte para a Bienal de Vila Franca de Xira BF16 e You love me You love me not na Galeria Municipal Almeida Garrett (Porto, Portugal, 2015), El Buen Caligrama com Alain Arias Misson, Detanico Lain, Musa Paradisiaca e Los Torreznos na Gallery The Goma, Madrid, 2015; Narrativas Culturales, com Carlos Amorales, Sara Ramo, Marlon de Azambuja e Miguel Palma na Galería Paula Alonso, Madrid, 2014; Atelier Utopia Miguel Palma, Fundação EDP, Portugal, 2012; Contra/cto com Carlos Nogueira, Felipe Ehrenberg, Los Torreznos, Sandra Gamarra e Sara e André, 3+1 Arte Contemporânea, Lisbon, Portugal, 2014.

15.05.2018 | par martalanca | HANGAR, kiluanji kia henda

residência artística Catchupa Factory – Novos Fotógrafos

A convocatória para a residência artística Catchupa Factory – Novos Fotógrafos, dirigida a fotógrafos e artistas emergentes dos PALOP, termina no próxima dia 20 de Maio. Assim, solicitamos a divulgação desta nota através dos vossos canais e junto de potenciais interessados.

 

Destinatários
Fotógrafos e artistas emergentes dos PALOP que desenvolvam a sua prática autoral no campo da fotografia.
Candidaturas
Envio de portfólio em formato PDF (ficheiro não superior a 10MB), CV e carta de motivação para aoje.cv@gmail.com.
Período de candidatura
2 a 20 de Maio de 2018
Comunicação dos resultados
25 de Maio de 2018
Condições oferecidas a fotógrafos e artistas dos PALOP
50% do valor da viagem internacional (até 500€);
Estadia;
Apoio à alimentação;
Verba para produção.
Condições oferecidas a fotógrafos e artistas de Cabo Verde
Estadia;
Apoio à alimentação;
Verba para produção.
Todos os participantes deverão estar totalmente disponíveis e comprometidos durante os dias de formação, concepção do projecto e apresentação dos resultados.
Mais informações no PDF em anexo ou através do e-mail aoje.cv@gmail.com

 

15.05.2018 | par martalanca | Catchupa Factory – Novos Fotógrafos

Programa DOCTV CPLP - aprovados

Ficou concluída a etapa de seleção de projetos do Programa DOCTV CPLP III. Projectos selecionados: Angola - “ELINGA TEATRO 1988/2008” de Paulo Azevedo Brasil - “Entre a Porta e a Rua” de Rafael Figueiredo Cabo Verde - “Bidon: Nação Ilhéu” de Celeste Fortes Guiné Bissau - “Bijagó o Tesuro Sagrado” de Domingos Sanca Guiné Equatorial - “Ritmo de Ida e Volta” Ngolo Leticia Idabe Makuale Moçambique - ” A experiência de Moçambique na Gestão de mudanças climáticas 2000-2018” de Tânia Machonisse Portugal - ” Margot Dias, uma viagem aos Macondes de Moçambique” de Catarina Alves Costa São Tomé e Príncipe - ” O Estado Crioulo de África” de Teodora de Ceita da Luz Martins Timor Leste - “Música da Resistência” Francisca Maia

12.05.2018 | par martalanca | Programa DOCTV CPLP

Artistas: ARTAFRICA em atualização

CEC-FLUL-Universidade de Lisboa

O website ArtAfrica foi criado em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian e está actualmente sob a responsabilidade do CEC-FLUL-Universidade de Lisboa. O site já não é revisto há bastante tempo e é urgente actualizar os dados sobre cada artista, eventos, novos artistas, etc. Pedimos aos artistas e agentes culturais que verifiquem na sua ficha completa o que pode ser actualizado. Se é artista visual afrodescendente ou africano (de países de língua portuguesa) e não consta na lista, envie-nos por favor os seus dados: nota biográfica e informações sobre o seu trabalho artístico com destaque para exposições ou intervenções mais relevantes, imagens de obras devidamente identificadas e qualquer outra informação que considere importante. Informem-nos também de artistas cujo nome e dados não se encontrem no site, de modo a podermos contactá-los e actualizar também a listagem e a base de dados. Toda a informação da base de dados do ARTAFRICA destina-se somente a divulgação artística e cultural.

Agradecemos que toda a informação seja enviada para a equipa do ARTAFRICA: beatrizalmeidapisa@gmail.com, sara.leme13@gmail.com,maria-saraiva@campus.ul.pt

 

 

 

10.05.2018 | par martalanca | artafrica

Modernismo Africano

Nairobi, Ivan BaanNairobi, Ivan Baan

Quando Angola se tornou independente em 1975, já muitos países da África subsaariana tinham conquistado a sua independência há vários anos. A arquitectura moderna dos anos 1960 e 1970 representava a liberdade e a autodeterminação nacional nesses países. Este novo estilo - moderno, futurista e experimental – deve assim ser interpretado como um símbolo pela busca da identidade destas jovens nações.

Em Angola, a arquitectura modernista também era generalizada. Ainda hoje existem inúmeros exemplos de edifícios modernos dos anos 1950 - 1970 de alta qualidade, em Luanda e outras cidades do país. Mas estes edifícios foram construidos por arquitectos portugueses que, durante o regime de Salazar, foram impedidos de alcançar os seus sonhos e os ideais políticos a eles associados, no seu país de origem.

Esta exposição do Goethe-Institut já exibida no Senegal, no Quénia, na África do Sul e em Ruanda foi desenvolvida e curada pelo arquitecto alemão Manuel Herz e apresenta edifícios do Quênia, Gana, Zâmbia, Costa do Marfim e do Senegal.

Entrada livre

Inauguração Quarta-Feira  16.05.2018 às 18.30 horas

de 17.05.2018 a 25.05.2018

Segunda.- Sexta: 12 h – 19 h 

Sábado. 10 h – 13 h

Domingos. e feriados encerrado

Galeria do Banco Económico – Edifício Sede

Rua 1˚ Congresso do MPLA, 8

Ingombota - Luanda

 

08.05.2018 | par martalanca | África subsaariana, Modernismo Africano

Leitura Furiosa na Casa da Achada | 27 de Abril

Dia 27 de Abril, pelas 18h30, vai ser apresentada na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio a obra «Leitura furiosa. Antologia (2000-2016)», uma antologia de textos seleccionados por Luiz Rosas e Regina Guimarães. 

Pretende-se com esta Antologia de textos e ilustrações, seleccionados entre os muitos mais que foram sendo produzidos ao longo de 16 anos no âmbito da Leitura Furiosa em Portugal, tornar mais alargadamente públicos os rastos de encontros singulares entre escritores e pessoas zangadas com a leitura e a sociedade. A Leitura Furiosa nasceu na Association Cardan de Amiens (uma associação dedicada à luta contra a iliteracia) em 1992; chegou a Lisboa, à Associação Abril em Maio, pelas mãos de Luiz Rosas e Eduarda Dionísio no ano 2000 (actualmente realiza-se na Casa da Achada, Centro Mário Dionísio). Tem tido, desde 2007, edições anuais no Porto e vai acontecendo, menos regularmente, noutras cidades portuguesas (Beja, Guimarães). Na presente obra, reunimos os contributos de mais de 60 artistas que, com os seus textos e as suas ilustrações, prestam testemunho das sessões realizadas, entre 2000 e 2016.
A Leitura Furiosa é uma iniciativa anual lançada e apoiada pela Association Cardan, cuja atividade está centrada no combate ao iletrismo. Trata-se de encontros singulares e intensos entre escritores e pequenos grupos compostos por pessoas “zangadas com a leitura”. Neles acontecem diálogos que servem de mote para textos literários a cujo parto os participantes praticamente assistem, ao mesmo tempo que artistas plásticos ilustram livremente (a preto e branco) o seu teor.
A aventura prossegue com um passeio pelas livrarias e desagua numa apresentação pública, durante a qual são dados a conhecer os objetos localmente produzidos, bem como uma seleção dos textos vindos dos outros parceiros envolvidos na Leitura Furiosa. Para essa apresentação, além de todos os participantes e as instituições em parceria, são convidados os autores, os ilustradores, atores e músicos que, em conjunto e quase de improviso, abrilhantam a sessão. 

26.04.2018 | par martalanca | casa da achada, cooperativa outro modo, leitura furiosa

Racismo no país dos brancos costumes

5 de maio, Teatro São Luiz I Lisboa

26.04.2018 | par martalanca | Joana Gorjão Henriques, racismo

METABOLIC RIFTS III

29 de Abril / Teatro Campo Alegre, PortoCuradoria: PROSPECTIONS for Art, Education and Knowledge Production [Alexandra Balona e Sofia Lemos]

A terceira e última assembleia METABOLIC RIFTS questiona protocolos de representação e estratégias de apoio presentes em infraestruturas tecno-culturais, em articulação com a apresentação da performance minor matter (2016) de Ligia Lewis no Festival DDD – Dias da Dança 2018. Perante o exacerbar dos nacionalismos, a crescente autonomia corporativa e das redes de informação, a desregulação laboral e somatização da ansiedade, refletimos sobre a distribuição de energia, matéria e informação do capitalismo em rede, propondo estratégias de atenção diferenciada, de crítica institucional, e éticas de sociabilidade. Com Helena Rickett, Susana Caló, Ligia Lewis e Matteo Pasquinelli.
METABOLIC RIFTS é uma série de eventos organizados por PROSPECTIONS for Art, Education and Knowledge Production, uma assembleia peripatética de investigação em artes visuais e performativas, mobilizada por Alexandra Balona e Sofia Lemos. Ao investigar as ruturas do metabolismo nos sistemas da Terra, ancoradas em torno da lógica da acumulação capitalista e do modo como o raciocínio neoliberal corrompe as suas operações básicas de renovação, a assembleia encoraja abordagens transversais a fenómenos planetários. PROSPECTIONS é apoiado pelo “Criatório” da Câmara Municipal do Porto.

21.04.2018 | par martalanca | Ligia Lewis, METABOLIC RIFTS

Worlds of Cultural Heritage

CALL FOR PAPERS INTERNATIONAL CONFERENCE 7-8 February 2019

Coimbra | Portugal

Worlds of Cultural Heritage(s) aims to contribute to the ongoing international debates about the history and politics of cultural heritage. Addressing the most vital conceptual and methodological critical assessments of the ways in which Cultural Heritage Studies can evolve as a discipline and dialogue with others, the conference aspires to provide a global empirical engagement with the history of its
languages and programs, but also with its place in international agendas.

PROPOSALS SUBMISSION
31 July 2018 - Abstract with c.500 words, which must include a clear demonstration of the relation between the proposal
and the CFP 30 September - End of the selection process (blind peer review) and communication of the results

31 December 2018 - Submission of full draft papers (10-12 pages)

15 January 2019 - Circulation of draft papers

GUIDELINE TOPICS

  • The history of heritage politics and policies: national and international
  • Colonial/post-colonial heritage(s)
  • The globalization of heritage: past, present, future
  • Critical Heritage Studies: challenges and opportunities
  • Heritage, sustainability and development
  • Heritage cultures: genealogies, dynamics, infuences
  • Heritage and tourism
  • The language of heritage: taxonomies and methodologies

SCIENTIFIC COMMITTEE
Ambe Njoh | University of South Florida (keynote)
Laurajane Smith | Australian National University (keynote)
Margarida Calafate Ribeiro | CES & III, University of Coimbra
Miguel Bandeira Jerónimo | CES & III, University of Coimbra
Wallace Chang | University of Hong Kong (keynote)
Walter Rossa | DARQ, CES & III, University of Coimbra

PROGRAMME
Two days: 21 papers and 3 keynote adresses

7 February
09.00 Registration
09.30 Opening Session
10.00 Keynote Conference 1
11.30-13.00 Session 1
13.00-14.30 Lunch
14.30-16.00 Session 2
16.00-17.30 Session 3
17.30-18.00 break
18.00 Keynote Conference 2
20.00 Conference dinner

8 February
09.00-10.30 Session 4
10.30-12.00 Session 5
12.00 Keynote Conference 3
13.30-15.00 Lunch
15.00-16.30 Session 6
16.30-18.00 Session 7
18.00 Concluding remarks

INSCRIPTIONS
e-mail: worldsofheritages@gmail.com
Open at 1 October | Limited to the number of room seats
Till 15 January - €60 to all participants
(except students and professors of Patrimónios)
From 16 January - €90 to all participants
Includes lunch and conference dinner for those who present communications

Contact Info: 

Offered by the University of Coimbra since 2010, Heritages of Portuguese Infuence (patrimonios.pt) is an international doctoral programme since 2012. With an interdisciplinary nature and scope, it studies the cultural heritages of the communities and territories that were infuenced by the Portuguese diasporas, focusing on landscape and language, the cornerstones of living heritages. Mobilizing approaches coming from Architecture, Urbanism, Cultural Studies, Arts and History, it provides a multidisciplinary and multifaceted assessment of heritage as a cultural as well as a political argument and practice, placing its history and its potential as a tool for sustainable development at the
forefront of all enquiries.

ORGANIZED by the PHD PROGRAMME HERITAGES OF PORTUGUESE INFLUENCE
www.patrimonios.pt/

Patrimónios de Influência Portuguesa
Centro de Estudos Sociais
Universidade de Coimbra 
Tel. +351 239 855 570/80
E-mail worldsofheritages@gmail.com
Adress: Colégio da Graça, Rua da Sofia 136
3000-385 Coimbra
Portugal 

Contact Email: worldsofheritages@gmail.com

 URL: http://www.patrimonios.pt

06.04.2018 | par martalanca | Patrimónios de Influência Portuguesa

Moçambique – José Cabral

11 de abril | 18h00 | Camões – Centro Cultural Português em Maputo

A exposição Moçambique – José Cabral, uma apresentação antológica inédita do trabalho do fotógrafo moçambicano José Cabral, resulta de uma parceria entre o Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Associação Kulungwana.

Com curadoria de Filipe Branquinho e Alexandre Pomar, a exposição Moçambique- José Cabral reúne um conjunto alargado de fotografias, entre provas de autor e novas impressões, apresentadas em dois espaços da cidade: o Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Galeria da Associação Kulungwana, onde a segunda parte deste projeto inaugurará no dia 26 de abril.

A exposição é acompanhada do livro Moçambique – José Cabral, uma edição bilingue (português/inglês) da XYZ Books e da Associação Kulungwana, coordenada por Alexandre Pomar. O livro reúne mais de 100 fotografias de José Cabral e inclui textos do coordenador e de DrewThompson (Estados Unidos da América).

Nas palavras de Alexandre Pomar, «José Cabral é o outro mestre da fotografia moçambicana, localizável entre a dinâmica coletiva interrompida e a nova geração. Um mestre original, irreverente, individualista, indisciplinado. Por vezes revoltado e irascível, o que as suas fotografias não deixam adivinhar, na serenidade dos seus itinerários e na ternura com que olha as pessoas, todas elas, nos seus inúmeros retratos. (…) Fotógrafo culto, informado pela literatura e o convívio literário, viajado, (…) Cabral tem um perfil de exceção e de rutura original e crítico.

A exposição Moçambique – José Cabral conta com o apoio da Brand Lovers, Embaixada da Noruega, Embaixada da Tailândia, Fundação Calouste Gulbenkian, LOGOS, Nuno Lima e PWC. Para mais informação, por favor contactar:

Camões – Centro Cultural Português em Maputo:

Mariana Camarate de Campos - mariana.campos@mne.pt  (+258)21493892

 

Av. Julius Nyerere, nº 720 Maputo

06.04.2018 | par martalanca | fotografia, José Cabral, Moçambique