Encontro Internacional Lusófono de Literatura, Arquitetura e Património I Mindelo

1.o EILLAP 9 e 10 de maio Centro Cultural do Mindelo

Modalidade semipresencial

PROGRAMA

DIA 9 9h00-9h30 (CV) / 9h30 – 11h30 (PT) – ABERTURA

Inês Alves (Universidade Jean Piaget, Mindelo)
Hilarino da Luz (CHAM – NOVA FCSH/UAc, Portugal) Presidente da Câmara de S. Vicente - Dr. Augusto Neves

SESSÃO I - 9h30 -11h

Moderação: Hilarino da Luz (CHAM – NOVA FCSH/UAc, Portugal)

9h30-9h45

Escolas-piloto do PAIGC e o forjar da identidade nacional

ANA LÚCIA REIS (CHAM – NOVA FCSH/UAc, Portugal)

9h45-10h00

́Rotcha Scribida ́ sua gestão enquanto parte do Património Cultural ARÍCIA CONCEIÇÃO (Cabo Verde) – Online

10h00-10h15

Preservar a memória: contribuição do Onésimo Silveira para a Comunidade Cabo-verdiana
CARLA ROCHA e OLGA FERREIRA (Portugal / Cabo Verde)

10h15-10h30

O papel do autor-político na poesia de António Jacinto, Jorge Rebelo e Marcelino dos Santos
TOM SENNETT (Reino Unido / Moçambique)

10h30-11h00

Debate

11h00-11h15

Coffee Break

SESSÃO II – 11h15-12h30

Moderação: Claudino Borges (Universidade Jean Piaget de Cabo Verde)

11h15-11h30

Património Natural em Moçambique: Uma História da “Proteção da Natureza” desde o início do Século XX
PAULO VASCONCELOS (Portugal / Moçambique)

11h30-11h45

Sinta10 Tours

HIBRARIN DIAS (Cabo Verde)

11h45-12h00

Turismo Religioso na Serra do Estrondo Património Natural do Tocantins NÚBIA NOGUEIRA (Brasil) – Online

12h00-12h15

Morna: de música crioula a Património Imaterial da Humanidade

GENI DE BRITO (Brasil / Portugal) - Online

12h15-12h30

Cabo Verde: A escrita insurgente de Dina Salústio e Fátima Bettencourt SÔNIA SANTOS (Brasil) – Online

12h30-13h00

Debate

13h00 - 15h00 - ALMOÇO LIVRE
15h00 SESSÃO III - MESA REDONDA - Lugares e Património

Moderação: Inês Alves (Universidade Jean Piaget de Cabo Verde) Existirá um futuro ‘belo’ para a imagem do Mindelo?

CARLOS SANTOS (Universidade de Cabo Verde)

O patrimônio artístico feminino e seu apagamento histórico: notícias do Nordeste do Brasil
MADALENA ZACCARA (Universidade Federal de Pernambuco)

Patrimônio e desenvolvimento: diálogos possíveis entre cidades da lusofonia
MARCELA SANTANA (Cátedra Unesco Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa - Universidade de Coimbra)

Brasília: o patrimônio entre a literatura e a arquitetura

VALÉRIA DA SILVA (Universidade Federal de Goiás)

18h30_ Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design

O Mar na Memória em Cabo Verde: Cruzamentos entre o “Mar Liso” de José Cabral e o “Falucho” de Manuel Brito-Semedo
Projeção de filme e onversa entre os autores

DIA 10
9h00-10h30 SESSÃO I - MESA REDONDA – Literatura, Lugares e Património

Moderação: António Tavares (Centro Cultural do Mindelo)
Mindelo, Cidade Literária: sua representação urbana e criação literária

ISABEL LOBO (Cátedra António Aurélio Gonçalves - UniMindelo)

Memória Coletiva na Inserção entre Literatura e Património ILDO ROCHA (Ministério dos Transportes e Turismo)- Online

Lugar do Património na Arquitetura das minhas obras JOSÉ CABRAL(Instituto das Pescas de Cabo Verde)

Mindelo, Um Espaço de História e de Memória

MANUEL BRITO-SEMEDO (Universidade de Cabo Verde)

10h30-11h00 Coffee Break

SESSÃO II – 11h00-11h15

Moderação: Carlos Santos (Universidade de Cabo Verde)

11h00-11h15

Relacionalidade e Território

NUNO FLORES (Portugal) Presencial

11h15-11h30

Leituras cruzadas sobre a (auto)construção da forma-dinâmica urbana de Maputo
DAVID VIANA (Portugal / Moçambique) - Online

11h30-11h45

Narrativas Visuais na Cidade Velha: Reflexos da História e Identidade Cultural na Arquitetura
YARA MONTEIRO (Brasil / Cabo Verde) – Online

11h45-12h00

Debate

SESSÃO III- 12h00-13h00

Moderação: Ana Lúcia Reis (CHAM – NOVA FCSH/UAc, Portugal)

12h00-12h15

O Património nos Lugares da Memória em Cabo Verde - a decadência da comunidade dos Rabelados do Interior de Santiago
CLAUDINO BORGES (Cabo Verde)

12h15-12h30

Rios Urbanos Naturalizados como Ferramentas para o Desenvolvimento e Equidade: Ribeira Afonso
NAGAYAMMA ARAGÃO (Portugal / São Tomé e Príncipe) - Online

12h30-12h45

Águas e Vozes
LÚCIA VIGNOLI (Brasil) - Online

12h45-13h00

Debate

13h00 - 15h - ALMOÇO LIVRE

15h00-16h30 – CONVERSA ENTRE ESCRITORAS / HOMENAGEM Memória em Fátima Bettencourt & Dina Salústio
Hilarino da Luz (CHAM – NOVA FCSH/UAc, Portugal)

16h30-16h50 - ENCERRAMENTO

 

08.05.2024 | por martalanca | arquitetura, literatura, Mindelo, Património

Sombras do Império: Belém, Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

Parte 2
Padrão dos Descobrimentos
Inauguração: 29 de outubro, 17h00

Demolição da Fábrica do Gás em BelémDemolição da Fábrica do Gás em Belém

A segunda parte da exposição “Sombras do Império. Belém, - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972”, patente ao público a partir de 30 de outubro, revisita alguns projetos do Estado Novo para a Praça do Império e orla ribeirinha de Lisboa.

Sombras do Império. Belém - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972, inaugurada a 2 de maio, dá a conhecer a sucessão de planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império. Menorizados ou até esquecidos pela historiografia, estes projetos revelam-se hoje particularmente significativos, pela escala e natureza das transformações que anteviam, pela orientação programática que preconizavam, pelo investimento de meios que implicariam, pela extensão do seu período de elaboração, em contraponto com o pouco que foi concretizado.
 
A partir de documentação de natureza diversa – desenhos e memórias descritivas, pareceres, ofícios, legislação, fotografias, bibliografia da época – e de investigação académica recente, a exposição apresenta um percurso cronológico centrado nos projetos para a Praça do Império e área envolvente e para os designados “Palácio do Ultramar” e “Museu do Ultramar”, considerando ainda outras propostas para grandes edifícios públicos a localizar na orla ribeirinha de Lisboa.

Estes projetos são a base para abordagens diversas e complementares, apresentadas por investigadores de diferentes formações disciplinares, que irão aprofundar a contextualização e ensaiar propostas de leitura crítica: Urbanismo, Arquitetura, Paisagismo, Arte Pública, Património, Propaganda e Ideologia Coloniais.

Na segunda fase desta exposição são revistas algumas realizações integradas nos planos para a zona:

. a envolvente da Torre de Belém e a sua extensão à ermida de São Jerónimo, no Restelo;
 
. o Museu de Marinha com o planetário, anexo ao Mosteiro dos Jerónimos;
 
. a reconstrução do Padrão dos Descobrimentos, sobrepondo-se ao projeto vencedor do concurso para um monumento ao Infante D. Henrique, a materializar no promontório de Sagres.
 
A exposição encontra-se organizada em sete núcleos: Cronologia 1941 -1972; Da Praia do Restelo à Praça do Império; A Exposição do Mundo Português e mais além; Uma praça para o Império todo; Da Torre de Belém à ermida de São Jerónimo; Museu de Marinha e Planetário; “Não haverá Mar Novo”.

Sombras do Império 
Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

2 de maio de 2022 - 30 de janeiro de 2023
Todos os dias das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)
 

João Paulo Martins – Arquiteto, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, CIAUD.
Equipa de Investigação
Joana Brites – Historiadora da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, CEIS20
Natasha Revez – Historiadora da Arte
Pedro Rito Nobre – Arquiteto
Sebastião Carmo-Pereira – Arquiteto Paisagista
Sofia Diniz – Historiadora da Arte
Animações digitais
Planos de Belém
Alice Vieira
João Abrunhosa
Teresa Fernandes

Fotografia
Demolição da Fábrica do Gás em Belém
Câmara Municipal de Lisboa. Repartição dos Serviços Culturais. Secção de Propaganda e Turismo
7 de junho de 1950
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SPT/000036
Arquivo Municipal de Lisboa

26.10.2022 | por Alícia Gaspar | arquitetura, Belém, história, mosteiro dos jerónimos, museu da marinha, Padrão dos Descobrimentos, planetário, pós-colonialismo, restelo, Sombras do império

Lançamento | Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities

Conversa entre o autor Paulo Moreira, e Julia Albani. 23 de Setembro às 19h, na livraria pop-up da Galeria Antecâmara.

Numa época em que a arquitetura e os estudos urbanos tendem para aceitar e compreender os bairros informais, ao invés de ignorar ou erradicá-los, torna-se cada vez mais urgente a experimentação no terreno. Em anos recentes, um número crescente de arquitetos tem vindo a consciencializar-se do facto destes assentamentos estarem cá para ficar, e precisarem de intervenções seletivas. Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities analisa estudos recentes e ações práticas em três continentes distintos (África, América, Ásia). A publicação é editada por Paulo Moreira, com contributos de Elisa Silva, Julia King, Matthew Barac e Ines Weizman, e um prefácio de AbdouMaliq Simone.

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EN

At a time when architectural and urban studies are moving towards seeking to accept and understand informal neighbourhoods rather than ignoring or eradicating them, the need for experiments on the ground is becoming increasingly urgent. In recent years, a growing number of architects and spatial practitioners have begun to act on their commitment to the idea that these settlements are here to stay and require selective intervention. Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities analyses recent studies and practical actions in three different continents (Africa, America and Asia). The volume is edited by Paulo Moreira, with contributions by Elisa Silva, Julia King, Matthew Barac and Ines Weizman, and a preface by AbdouMaliq Simone.


05.09.2022 | por Alícia Gaspar | arquitetura, estudos urbanos, lançamento de livro, Paulo Moreira

Arquitecturas Film Festival regressa a Lisboa em Junho com foco em Angola

Tendo como tema Bodies Out Of Space, o festival vai realizar-se no Cinema São Jorge de 1 a 6 de Junho.

O Cine-Estúdio do Namibe é um edifício projectado pelo arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, mas que nunca recebeu filmes. Walter Fernandes (Livro | Angola Cinemas) O Cine-Estúdio do Namibe é um edifício projectado pelo arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, mas que nunca recebeu filmes. Walter Fernandes (Livro | Angola Cinemas)

Arquitecturas Film Festival regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, de 1 a 6 de Junho deste ano, numa oitava edição que se debruça sobre Angola e um total de 36 filmes, anunciou a organização esta terça-feira.

Sem se realizar em 2020, devido à pandemia de covid-19, o regresso do festival dedicado à arquitectura faz-se nos primeiros dias de Junho, com o tema Bodies Out Of Space. “É uma excursão sobre a construção social do espaço conectado a um fio que circula dentro das suas próprias narrativas de dominação. Narrativas também sobre identidade que, muitas vezes, é retirada ou forçada a representar o nosso corpo”, pode ler-se na apresentação. A partir desta reflexão, acrescenta a nota, nasce “uma vontade de pensar activamente sobre a responsabilidade como espectadores” por um “labirinto de desigualdades como descendentes directos da exploração do espaço e dos corpos”.

Além da selecção oficial e da competitiva, o evento debruça-se sobre Angola, país onde “a confluência de tempos e regimes é visível na sua arquitectura e na sua memória colectiva”, com a curadoria da jornalista, escritora e produtora Marta Lança.

O certame arranca com a exibição de Para Lá dos Meus Passos, de Kamy Lara e Paula Agostinho, seguindo cinco bailarinos de diferentes regiões do território angolano. A programação inclui a estreia em sala de “Body-Buildings”, do português Henrique Pina, que cruza dança, arquitectura e cinema no olhar para “seis retratos coreográficos em seis locais portugueses distintos”. Tânia Carvalho, Vera Mantero, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Victor Hugo Pontes e Jonas & Lander cruzam a dança com a arquitectura de Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Aires Mateus, João Luís Carrilho da Graça e João Mendes Ribeiro.

Ao todo, são 36 filmes de mais de uma dezena de países diferentes, com a programação completa a ser anunciada em breve. Documentários, filmes de ficção, animação e obras experimentais estarão incluídas na selecção, sempre com a marca da arquitectura contemporânea, com prémios atribuídos para Novos Talentos, Melhor Ficção, Melhor Filme Experimental e o Prémio do Público.

Ao lado da programação cinematográfica, o café do Cinema São Jorge recebe um ciclo de debates intitulado África Habitat, organizado em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, e a exposição de instalações dos angolanos Lino Damião e Nelo Teixeira. Afonso Quintã organiza ainda uma mostra sobre os cineteatros de Angola, partindo de material do Cine-Estúdio do Namibe, um projecto do arquitecto José Botelho Pereira para Moçâmedes, concluído em 1974, mas que nunca entrou em funcionamento.

Concebido pela Do You Mean Architecture e pelo Instituto, o Arquitecturas é uma co-produção com a EGEAC e o Cinema São Jorge, com vários outros parceiros e o apoio da Embaixada de Angola.

16.03.2021 | por Alícia Gaspar | Aires Mateus, Álvaro Siza, angola, arquitectura, arquitecturas film festival, arquitetura, bodies out of space, body buildings, cinema, cinema de são jorge, dança, do you mean architecture, Eduardo Souto de Moura, embaixada de angola, Henrique Pina, instituto, João Luís Carrilho da Graça e marta lança, João Mendes Ribeiro, lisboa, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Victor Hugo Pontes e Jonas & Lander