"Flora Gomes e os Óculos do Sonho" HomenageArte I BISSAU

O Movimento Ação Cidadã (MAC), um Movimento social de cidadãos livres
e em pleno exercício da cidadania, apresentou ontem, dia 11 de
Dezembro de 2014, em conferência de imprensa no Hotel Azalai, o que
será a primeira edição do projecto intitulado HomenageArte, sob o tema
“Flora Gomes e os Óculos do Sonho”.
Com o objectivo de cultivar as referências positivas, criar condições
para deixar legados à nova geração, promover e valorizar o trabalho
cultural de pessoas e instituições, o Movimento Ação Cidadã pretende
com este evento, entre outros: contribuir para a valorização das
referências positivas nacionais, para a edificação da memória e da
criação de líderes; promover a valorização do respeito ao trabalho e à
meritocracia; conservar os sonhos e contar as estórias dos sonhadores.
O HomenageArte realizar-se-á de 15 a 20 de Dezembro de 2014 e terá a
seguinte programação:

*       Dias 15, 16 e 17 de Dezembro, na Escola de Artes e Ofícios de
Quelélé (EAO) - Workshop de Cinema: “Semear o Sonho”, actividades de
metodologia cinematográfica onde 15 jovens guineenses serão auxiliados
na concepção, idealização e realização de uma curta-metragem. Esta
actividade conta com a participação especial do cineasta Flora Gomes e
Sana Na Hada;

*       Dia 18 de Dezembro, no Hotel Coimbra - Conferência Internacional: “A
pegada de todos os tempos” - O legado de Flora Gomes na produção do
cinema africano, onde far-se-ão apresentações de trabalhos académicos
realizados em torno das obras de Flora Gomes e que contará com a
presença de Frieda Ekotto e Fernando Arenas, ambos da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos e do Antropólogo guineense Raúl Mendes
Fernandes;

*       Dia 20 de Dezembro, no Hotel Azalai - Gala HomenageArte: “Flora
Gomes e Os Óculos do Sonho”, que terá a participação dos cantores Zé
Manel Fortes e Karyna Gomes e ainda da actriz Bia Gomes.

De acordo com um dos elementos do Movimento Ação Cidadã, Elizabeth
Myrian Fernandes, “o lançamento deste projecto permitiu apresentar ao
público em geral o processo de criação do HomenageArte, desde a sua
concepção e conceito, até a sua construção metodológica”.

12.12.2014 | by martalanca | cinema, Flora Gomes

(Dança) um encontro entre dois monstros (cinema)

Laboratório inserido no F.I.A, programa que propõe a experiência da arte como forma de conhecimento e a investigação artística como exercício contínuo de matéria de criação. 
Cinco dias dedicados a explorar a teoria no corpo e o corpo na teoria. As manhãs centram-se na prática do corpo, articulada com questões de investigação que são aprofundadas da parte da tarde. Essas questões situam-se entre o cinema e a dança, na emergência do gesto, no ritmo e as suas implicações políticas. Propomos também pensar-praticar as transformações na dança quando passa a ser filmada e transformações no ritmo do cinema, a partir do diálogo com dança. Tempo, tempo morto, duração, tédio, quietude, sistema simpático e parasimpático, pele… Lefebvre, Bachelard, Cunnigham, Yvonne Rainer, Chantal Akerman são algumas da pessoas e ideias que vão circular entre nós.

08.12.2014 | by martalanca | Bachelard, Chantal Akerman, corpo, Cunnigham, Lefebvre, Yvonne Rainer

AWESOME tapes from africa, aniversário Musicbox, 4 Dez, LISBOA

Awesome Tapes From Africa começa, antes de tudo, por ser o projecto do etnomusicólogo americano Brian Shimkovitz, que começou por ser um blogue e hoje é também uma editora. Awesome Tapes From Africa compila a imensa riqueza da música do continente negro, encontrada nos mercados, gavetas e lojas locais. Da enorme colecção que Brian tem vindo a construir desde 2006 nascem os seus djsets, onde a mistura é feita com K-7, live, numa homenagem à música e músicos que as suas buscas têm vindo a revelar ao longo destes anos.

Awesome Tapes From Africa integra a 8th Birthday Week, cinco dias de concertos e clubbing que assinalam o aniversário do MusicboxBatida, Tatu Rönkkö + Efterklang, Fumaça Preta, moullinex live, guerilLa Toss, Pista, Ikonoklasta e Coclea são os destaques da semana (de 2 a 6 de Dezembro) que celebra os oitos anos de programação.

quintA . 4 DE DEZEMBRO * entrada livre

22H00 | AWESOME tapes from africa

00H00 | fumaça preta

01h00| izem

26.11.2014 | by franciscabagulho | música africana

“Negreiro Espacial”, de Biru

Alexandre Francisco Diaphra, Biru, encontra-se no Rio de Janeiro, onde participou, na semana passada, no FLUPP 2014 – Primeiro Poetry Slam Internacional da América Latina – no qual ficou em terceiro lugar. Apresenta agora o EP Ikenga (lugar da força) onde, no seu auto intitulado estilo GhettoGumbe, podemos ouvir os temas “Negreiro Espacial” e “Moloki Ikenga”.

Ikenga sai antes do trabalho Diaphra’s Blackbook of The Beats, com data de lançamento para Fevereiro de 2015.Com a subscrição da newsletter, os interessados poderão ver na íntegra o vídeo clip “Negreiro Espacial”, bem como apoiar e acompanhar todo o trabalho que o artista tem vindo a desenvolver.

Negreiro Espacial mistura musicalmente o negro da Índia e o negro do Pará (Brasil) numa faixa polirrítmica bem tecida onde as guitarras nómadas num tom blues transportam o ouvinte através da humanidade do homem enquanto Diaphra, no seu estilo griot, conta a história da sua chegada a esta dimensão e continua apelando ao Homem a ver-se livre através da desconstrução de suas próprias crenças.

assim como a luz a verdade também encadeia vê-te livre

 

Moloki Ikenga coloca Diaphra num outro nível dentro da arte do beatmaking. Soando a filme antigo lembra do Tarzan, o Homem Macaco e esse estilo de banda sonora tribal com uma secção de metais épica, elementos de percussão ritualística, guitarras com uma vibe étnica, um louco theramin do espaço, uma linha de baixo dentro do estilo afro beat e o scratch do DJ faz-me melindrar para que selva este jaga estará a retornar. Usando samples da faixa “Macongo me Chiquita” de Ferreira do Nascimento, da compilação da editora Analogue Africa,Angola Soundtrack – The Unique Sound of Luanda (1968-1976), Diaphra juntou-se aos Xamãs da Brandoa para o fazer.

 

 

BiruLexIcon

Em 2003 decidiu ser Rapper. Passados quase 8 anos, hoje, constata-se que ele é mais do que isso. Rapper, MC, poeta, edutainer (educador e entertainer) e beatmaker, entre outras coisas, BiruLexIcon, também conhecido por Biru, é o artista renascentista do século XXI. Da sua própria desconstrução à auto-recriação, hoje apresenta-se como Alexandre Francisco Diaphra.

Um estilo KSF (punk) com espírito DIY (do it yourself) onde as raízes ancestrais se cruzam com o urbanismo acelerado da cidade onde reside, “de capa encharcada e um S desbotado ao peito”.

25.11.2014 | by martalanca | Birú, “Negreiro Espacial”

Amor ou hedonismo? Turismo, moralidade e mercadorização da intimidade

CENAS DO GÉNERO convida: Paradise: Love (2012, dir. Ulrich Seidl)sábado | 29 NOV | 17h | cinema e política à conversa, com Valerio Simoni (antropólogo) | entrada livre
no Zona Franca 

Nas praias do Quénia, como noutros lugares, a oferta turística organiza-se em torno da promessa de fruição absoluta. O desencanto com os trópicos surge muitas vezes pelo desencontro entre as imagens consumidas à distância, antes da viagem, e o contacto com os habitantes locais e suas circunstâncias quotidianas. As relações pessoais estabelecidas no efémero intervalo turístico parecem ser também capturadas por esta confusão de promessa e desencanto, ao dependerem de expectativas mútuas a jogo com categorias sociais saturadas por estereótipos de género, raça e classe, que por si motivarão desconfianças e mal-entendidos. Mas que transformações potenciam tais encontros? E o que permanece após a partida?
O filme Paradise: Love (2012, dir. Ulrich Seidl) mergulha num destes contextos de interacção, ao conduzir-nos pelo fenómeno do turismo sexual através do trajecto emotivo de uma mulher europeia de meia-idade, à deriva entre a euforia e o desespero quando a procura de gratificação pessoal a põe em confronto com o papel de sugar-mamma.

Para esta sessão de cinema, o colectivo Cenas do Género convida o antropólogo Valerio Simoni a lançar controvérsia sobre moralidade, turismo e a mercadorização da intimidade.

Keep reading "Amor ou hedonismo? Turismo, moralidade e mercadorização da intimidade"

24.11.2014 | by martalanca | género, Paradise: love, Quénia, turismo sexual

Fonko, a música que se faz em África

Fonko is a new 6-part documentary series about the musical revolution taking place in Africa today. New African artists are creating their own style of music and thus defining a whole new generation. The program will illustrates how music plays a huge role in African’s growing economy. In the trailer, Ghanaian musician Wanlov discusses his African-gypsy style and artist Sister Fa talks about how politics play a huge role in the Senegalese music scene. There are also interviews and commentaries from Nigerian artists Nneka and 2Face idibia, South African musician Hugh Masekela and Senegalese legend Youssou N’dour to name a few. The program will also discuss the rise of Azonto, South African House and other trends that play a huge role in the shaping of Africa’s music scene. 

 

24.11.2014 | by martalanca | african music, música

Fera - EP com 5 temas, lançamento digital e em cassete

Fera é um quarteto musical rock composto por Pedro Januário, Ivo Relveiro, Nuno Carvalho e Ana Gandum. Fera formou-se em 2013 depois de várias colaborações musicais entre os seus membros no espaço associativo e de criação artística Goela, em Lisboa. 

Disponível online aqui.
Download disponível para efeitos de divulgação.
Teledisco “Escada Fria”


Lançamento em cassete: final de Novembro de 2014 
Gravado ao vivo num celeiro em Foros de Vale Figueira, Alentejo, Julho de 2014. 
Todas as músicas compostas pela fera, excepto moor por Fernando Fadigas. Canção da Vontade inspirada em Your Pillow de Gisèle Pape. 


Mistura e gravação em cassete: Daniel Pinheiro. 
Master e electrónica: Fernando Fadigas. 
Design: Silvia Matias. 
Fotografia: Daniel Pinheiro e Nuno Carvalho 
Produção fera & Fernando Fadigas. 
Edição independente Goela, Lisboa 2014 
Contactos:mailto.fera@gmail.com / 91 605 97 29 (Ana Gandum)

19.11.2014 | by martalanca | Fera, música

Rotas & Rituais | Documentários, B Fachada+Lula Pena, Mão Morta | LISBOA

O exercício pleno da Democracia exige o acesso à informação e ao debate. Contamos, por isso, com quatro conferências que pretendem reflectir sobre o estado actual da Europa e da Democracia, o poder da Internet e o papel de mediação dos órgãos de comunicação social. 

Do leque de oradores convidados fazem parte Conceição Queiroz, Joana Amaral Dias, José Pacheco Pereira, Ricardo Araújo Pereira, José Luís Garcia, José Manuel Fernandes, entre outras personalidades de relevo em áreas tão distintas como a política, sociologia, história, economia ou os novos media.   

A primeira das três noites de música acontece a 20 de Novembro com o Projecto com Voz, um coro de mais de trinta elementos, com idades entre os 55 e os 83 anos, que nasceu para quebrar estereótipos associados à idade. O grupo, dirigido pelo Maestro Pedro d’Orey, celebra a Liberdade com temas de Zeca Afonso e do pop/rock, sempre em português.

Na sexta-feira, dia 21, o palco é de uma das figuras cimeiras da canção lusófona contemporânea, B Fachada, que conta já com 14 edições e algumas colaborações, dentre as quais, com Sérgio Godinho. Em Regressa em 2014, ao fim de um ano sabático, com um novo disco homónimo. Na primeira parte da noite recebemos a voz e guitarra de Lula Pena, compositora portuguesa com influências que começam no Fado e se misturam com a chanson francesa ou a bossa nova brasileira. Já tocou com Rodrigo Leão, Mû, Norberto Lobo e o próprio B Fachada.

A última noite de música, dia 21, pertencerá ao rock irreverente dos Mão Morta, de Adolfo Luxúria Canibal, banda com três décadas de existência que lançou este ano o álbum Pelo Meu Relógio São Horas de Matar.

No cinema, o Rotas & Rituais apresenta uma programação extensa de documentários recentes, de realizadores de todo o mundo. Muitas são as histórias de luta pela Liberdade e dignidade, algumas delas contadas na primeira pessoa. A fechar este ciclo de 18 documentários, destacamos a exibição, no dia 23, de Dirty Wars, de Richard Rowley, filme que conta já com oito prémios e cinco nomeações, a última delas para melhor documentário dos Academy Awards 2014.

A entrada é livre em todos os eventos, à excepção dos concertos de B Fachada e de Mão Morta (8€)

19 NOVEMBRO

19H CINEMA | DANGEROUS ACTS (Madeleine Sackler)

21H30 CINEMA | SOUND OF TORTURE (Keren Shayo) 

 

20 NOVEMBRO

19H CINEMA | THEY ASKED NOBODY (Martin Bureau)

        CINEMA | A PEOPLE WITHOUT A LAND (Eliyahu Ungar-Sargon) 

21H30 MÚSICA | PROJECTO COM VOZ

The Lost SignalThe Lost Signal

21 NOVEMBRO

19H CINEMA |THE LOST SIGNAL OF DEMOCRACY (Yorgos Avgeropoulos)

21H30 MÚSICA | LULA PENA (1ª parte) + B FACHADA

B Fachada, foto de Manuela PachecoB Fachada, foto de Manuela Pacheco

22 NOVEMBRO

17H CINEMA |THE INTERNET’S OWN BOY (Brian Knappenberger)

19H CONFERÊNCIA | “Internet, plataforma de comunicação ou controlo social?”

        Com: Nuno Ramos de Almeida, Gustavo Cardoso, José Luís Garcia, Sofia José Santos

21H30 MÚSICA | MÃO MORTA

 

23 NOVEMBRO

17H CINEMA | REPORTERO (Bernardo Ruiz)

19H CONFERÊNCIA | Livres ou parcialmente livres, a situação dos órgãos de comunicação social.

        Com: José Luís Garcia, Conceição Queiroz, José Manuel Fernandes, José Nuno Matos, Ricardo Araújo Pereira

21H30 CINEMA | DIRTY WARS (Richard Rowley)

18.11.2014 | by martalanca | B Fachada, Lula Pena, Mão Morta, Rotas & Rituais | Documentários

Respostas ao (Des)envolvimento

BAI Arte 2014, na Academia BAI, “Loy”, em Luanda, reúne 6 artistas com o título Luanda 02_14 Respostas ao (Des)envolvimento. A exposição estará aberta ao público até dia 5 de Dezembro, tem a curadoria de André Cunha, e conta com Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso, numa matriz de arte contemporânea cuja linha criativa passa pela pintura e instalação.

Francisco VidalFrancisco Vidal

Keep reading "Respostas ao (Des)envolvimento"

14.11.2014 | by martalanca | Erika Jamece, Francisco Vidal, Ihosvanny, Leda Baltazar, Nelo Teixeira e Patrícia Cardoso

"Arquipélago" de Mónica de Miranda​

INAUGURAÇÃO OPENING 26/11 2014 | 19:00 7pm

Participação de DJ LUCKY
INAUGURAÇÃO OPENING 26/11/14 20h - 22h

Seminário 

In(ter)sularidades - pensamento e criação artística
23/01/2015 - 17h - 20pm
Centro de Estudos Comparatistas / Faculdade de Letras de Lisboa

“Arquipélago”, é um projecto de criação e de investigação artística que reflecte a representação da paisagem como um teatro, ou seja, como um palco imaginado, recriada a partir do sentido ficcional que está por detrás da imagem de uma ilha e da ideia de jardim botânico.

As ilhas têm sido uma fonte de fascínio na nossa imaginação porque, por serem um território separado de outras terras por água, prestam-se facilmente à fantasia e à mitificação. O trabalho de Mónica de Miranda re-imagina conexões geográficas, como um arquipélago de lugares reinventados a partir de paisagens ficcionadas entre vários espaços geográficos. Os espaços insulares são imaginados para explorar e criar pontes entre o real e a ficção, como uma resposta às realidades culturais e sociais, muitas vezes tomando a forma de utopias / distopias, édens, nações, meta-textos, encruzilhadas culturais e espaços fora dos seus lugares comuns. O sentido do imaginário que está por detrás da ilha 
é susceptível a interpretações que se formam pela articulação de perspectivas sobre a relação de deslocamento entre o eu e o outro, o centro e a periferia, servindo como locais de mediação entre culturas que se distanciam do seu lugar de origem e se constroem noutros lugares. Mais

 

CARLOS CARVALHO ARTE CONTEMPORÂNEA
Rua Joly Braga Santos, Lote F R/C
1600 - 123 Lisboa Portugal
Tel.+(351) 217 261 831 | Fax+(351) 217 210 874
carloscarvalho-ac@carloscarvalho-ac.com
www.carloscarvalho-ac.com

13.11.2014 | by martalanca | Arquipélago, arte contemporânea, Monica de Miranda

Panoramas do Sul - LAST CALL!

Aberto a todos os suportes e linguagens artísticas, o 19º Festival concederá aporte financeiro de até R$ 120 mil para desenvolvimento de projetos. As obras selecionadas concorrem a R$ 75 mil em dinheiro e a nove residências artísticas em instituições ao redor do mundo

Até 16 de novembro de 2014, a Associação Cultural Videobrasil recebe inscrições para dois editais do 19ª Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil || Panoramas do Sul: de obras e de projetos para produção de obra de arte. Esta é a primeira vez que o Festival vai selecionar quatro projetos, que receberão aporte financeiro de até R$ 30 mil cada e acompanhamento de membros da Comissão Curadora até sua apresentação no Festival. Os artistas do Sul global, região que é foco do Festival, podem inscrever até três (03) obras e um (01) projeto, em todos os suportes e linguagens artísticas contemporâneas (a exemplo de fotografia, pintura, escultura, gravura, desenho, arte sonora, vídeo, performance, instalação, entre outros). As obras selecionadas concorrem a um Grande Prêmio no valor de R$ 75 mil e a nove Prêmios de Residência Artística em instituições parceiras da Associação. A 19ª edição do Festival acontece de 06 de outubro a 06 de dezembro de 2015, no Sesc Pompeia (São Paulo).

 

Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil || Panoramas do Sul se consolidou como plataforma voltada à difusão, ao fomento e à reflexão em torno da produção artística do Sul global, composto por países que precisam buscar novas formas de circulação e visibilidade no circuito artístico mundial (confira a lista de países contemplados). Com periodicidade bianual, o Festival promove exposições, mostra de filmes, performances, residências artísticas, encontros e atividades de programas públicos, ações educativas e lançamento de publicações, reunindo artistas, curadores, pesquisadores, críticos, jornalistas e representantes de instituições de arte e cultura contemporânea em torno da reflexão da produção artística do Sul. O Festival promove ainda a difusão dos trabalhos selecionados em plataformas digitais de pesquisa, livros, sites, redes sociais do Videobrasil, além de documentários e programas de TV produzidos pela organização.

 

A 19º edição transforma o Sul e suas múltiplas questões no grande direcionador de seus eixos curatoriais e da sua programação, e não mais apenas de sua mostra competitiva. Essas questões – que, de alguma forma, são as inspirações e parâmetros para a seleção de obras e projetos que participam do Festival – dizem respeito a diásporas, identidades híbridas, trânsito migratório e viagens, narrativas pessoais, memórias, isolamento, tecido social e insularidade. Reforçando esta proposta, ao lado das obras e projetos selecionados via convocatória, também farão parte do 19º Festival trabalhos de artistas convidados, com trajetórias que, apesar de referenciais no contexto do Sul, são ainda pouco conhecidas no cenário global. A triangulação entre África, Caribe e América do Sul está no cerne de suas reflexões.

 

Leia atentamente os editais e inscreva suas obras e projetos no 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil.

12.11.2014 | by martalanca | arte contemporânea, Global South, Panoramas do Sul, Videobrasil

Semana Design Gráfico LAD 2014, LUANDA

A Semana do Design Gráfico 2014, uma colaboração com a Universidade Lusíada, pretende ser uma plataforma dinamizadora do design gráfico e de comunicação em Angola.
O evento pretende reflectir sobre diferentes perspectivas, pensar novos horizontes, definir um posicionamento para os profissionais do design, com linguagens distintas, criar horizontes futuros.

Uma semana de trabalhos, na Universidade Lusíada, com três workshops 
nas áreas de tipografia e ilustração, marcará o fim deste evento que, no último sábado, irá apresentar os resultados da acção de formação e dos workshops semanais no Espaço Sublime.
Programa e informações detalhadas no site: Semana do Design Gráfico 2014.

07.11.2014 | by franciscabagulho | design, Luanda

"Cavalo Dinheiro" de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro

Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontainhas procura o seu Ventura que se perdeu no bosque.

 

“Um bairro prospera. Um bairro morre. Um bairro não é mais, é apenas uma memória. Este é o percurso das Fontainhas ao longo de quatro longas e três curtas-metragens de Pedro Costa. (…) No último filme, Cavalo Dinheiro, Ventura o fantasma regressa, mas as Fontainhas, como espaço real, já não existem. Estão cheias de habitação social. Quando não há para onde ir, as memórias tomam o lugar. O filme decorre numa paisagem imaginária, parte passado, parte presente, toda espaço mental”, escreve a Indiewire.

Cavalo Dinheiro de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro em Portugal. Apresentado em estreia mundial no Festival de Locarno, onde Pedro Costa foi distinguido com o Leopardo de Melhor Realizador e recebeu  o prémio da Federação Internacional de Cineclubes, o filme tem já estreia confirmada nos cinemas Ideal (Lisboa), Corte Inglés (Lisboa), Arrábida (Porto) e Dolce Vita Tejo (Amadora).

Em 2014, Cavalo Dinheiro teve ou terá presença confirmada em mais de três dezenas de festivais internacionais entre os quais: Locarno, Rio de Janeiro, Toronto, Nova Iorque, Valdivia, Londres, Viena, Mar del Plata, e Copenhaga.

Em 2015, o filme continuará a sua digressão pelos festivais internacionais, e será apresentado, entre outros, nos festivais de Roterdão, Sarajevo, Munique, Melbourne, Buenos Aires e Miami.

Em Abril, Costa será alvo de uma retrospectiva no Lincoln Center em Nova Iorque, acompanhado a estreia americana de Cavalo Dinheiro.

As estreias nos festivais de Ghent, na Bélgica e em Taipé, em Taiwan, serão também acompanhadas de retrospectivas da obra completa de Pedro Costa.

O filme tem estreias comerciais confirmadas nos cinemas nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Bélgica e Japão.

07.11.2014 | by martalanca | Cavalo Dinheiro, cinema, Pedro Costa

Diálogo Espacial de Angel Ihosvanny, LISBOA

exposição Diálogo Espacial de Angel Ihosvanny

Inauguração dia 30 Out às 19h00

patente até 15 Nov, na Galeria ArtInzo

Rua Marquês de Subserra N10 C Lisboa

30.10.2014 | by franciscabagulho | arte contemporânea

Tradutores reflectem sobre tradução

25.10.2014 | by martalanca | literatura, tradução

FACA- Festa de Antropologia, Cinema e Arte - inscrições abertas

O NAVA, Núcleo de Antropologia Visual e da Arte do CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia), está a organizar a segunda edição da FACA – Festa de Antropologia, Cinema e Arte, a decorrer em Lisboa, em Março de 2015. O evento pretende continuar a apostar na convergência de duas esferas: a do cinema, com uma mostra de filmes que exploram os mundos da antropologia visual, e a da arte, com o desenvolvimento de uma temática específica sobre performance artística. 

No contexto da mostra de cinema, agradecíamos a divulgação deste projeto junto dos vossos colegas e alunos para a submissão de filmes.

A data limite para o envio do link online dos filmes é 1 de Dezembro de 2014.

Poderão encontrar mais informação em:

http://faca2015.wordpress.com/regulamento-2015/

www.facebook.com/facalisboa

15.10.2014 | by martalanca | antropologia visual, FACA

*PABIA DI AOS - Por Causa de Hoje*

ILHAS - um programa realizado por Julie Vrillaud e Fannie Vrillaud

Esta peça sonora é um relato de Catarina Laranjeiro sobre o colonialismo, a guerra colonial e o neocolonialismo na Guiné-Bissau, sobre as memórias de uma guerra esquecida nos livros de história, sobre uma possibilidade de se repensar no que aconteceu e no que acontece actualmente nesta e noutras ex-colónias portuguesas. Um relato baseado e ambientado por passagens sonoras do seu documentário Pabia di Aos onde são ouvidos os discursos das pessoas que ficaram lá, longe. E uma leitura de trechos do livro Naus de António Lobo Antunes.

ouvir na STRESS.FM

 

“No documentário PABIA DI AOS é-nos mostrado o que ainda resta da guerra colonial quarenta anos depois, num país onde essa memória não é pacífica. De facto, aqueles que aderiram ao movimento de libertação e aqueles que lutaram no exército colonial põem em cena uma multiplicidade de discursos e memórias irreconciliáveis. Somos assim conduzidos a uma viagem que problematiza a herança colonial na Guiné-Bissau, problematizando o que ainda hoje permanece por se contar sobre os contornos desta guerra.”

 Catarina Laranjeiro


14.10.2014 | by martalanca | Catarina Laranjeiro, colonialismo, guerra colonial, Guiné Bissau

Brett Bailey/Third World Bunfight Macbeth

“Bailey retrata o mundo africano de orgulho, pobreza e conflito. O compositor belga Fabrizio Cassol transformou a ópera de Verdi numa incomparável peça intimista para ensemble.” in NRC Handelsblad, maio 2014 Um grupo de artistas africanos, em fuga das atrocidades da guerra interminável no Congo oriental, encontra um baú com figurinos desgastados, um libreto amarelado e uma gravação antiga do Macbeth de Giuseppe Verdi. Decidem, então, repor esta história intemporal de paixão e ambição, no contexto das guerras civis e da exploração insaciável do continente africano. Nesta adaptação radical da história de Shakespeare sobre a fatal atração do poder, um senhor de guerra congolês e a sua ambiciosa mulher assassinam o seu líder e desencadeiam uma sucessão de atrocidades. Situando a ação na zona de conflito dos Grandes Lagos, Brett Bailey torna o Macbeth numa denúncia implacável dos fatores e intervenientes que alimentam as guerras intermináveis que fustigam a região há décadas: a sede do mundo industrializado pelas matérias-primas do subsolo africano, os negócios obscuros dos multinacionais, a ambição e a ganância dos senhores da guerra, a brutalidade das milícias armadas… “Ficha Artística

“conceção, desenho e direção: Brett Bailey música Fabrizio Cassol, a partir de Macbeth de Giuseppe Verdi maestro: Premil Petrovic com: Owen Metsileng, Nobulumko Mngxekeza, Otto Maidi e No Borders Orchestra desenho de luz: Felice Ross coreografia: Natalie Fisher cantores: Owen Metsileng (Macbeth), Nobulumko Mngxekeza (Lady Macbeth), Otto Maidi (Banquo), Sandile Kamle, Jacqueline Manciya, Monde Masimini, Siphesihle Mdena, Bulelani Madondile, Philisa Sibeko, Thomakazi Holland (coro) No Borders Orchestra: Mladen Drenic (primeiro violino), Jelena Dimitrijevic (segundo violino), Sasa Mirkovic (viola), Bozic Dejan (violoncelo), Goran Kostic (contrabaixo), Jasna Nadles (flauta), Aleksandar Tasic (clarinete), Ivan Jotic (oboé), Nenad Markovic (trompete), Viktor Ilieski (trombone), Cherilee Adams (percussão) e Dylan Tabisher (percussão) direção de produção e gestão: Barbara Mathers coprodutores: KunstenfestivaldesArts/KVS, Wiener Festwochen, Theaterformen Festival, Barbican, La Ferme du Buisson/Festival d’Automne apoio: Programa Cultura da União Europeia e Artscape fotografia: © Morne van Zyl e Brett Bailey Apresentação no âmbito da rede House on Fire, com o apoio do Programa Cultura da União Europeia ”

Preços

  • Plateia 15€

13.10.2014 | by martalanca | Brett Bailey, teatro, Third World Bunfight Macbeth

Documentário inspirado nas ideias de Fanon

Concerning Violence é um documentário “em nove cenas sobre a autodefesa contra o imperialismo”. Usa filmagens feitas em África por equipas suecas, entre 1966 e 1984, inscrevendo frases da obra mais conhecida do Frantz Fanon, Os Condenados da Terra, o livro que o psiquiatra martiniquês escreveu em 10 dias, já perto da morte,depois do golpe dos generais e da repressão sangrente de 17 de Outubro de 1961, em Paris, opondo a polícia francesa aos manifestantes argelinos.

O filme traz à tona a crueldade do colonialismo em África, repensando as complexidades e efeitos devastadores deixados aos povos colonizados.

Frantz Fanon nasceu na ilha caribenha da Martinica em 1925, e cresceu no império francês. Quando veio da ilha da Martinica para a metrópole França na Europa, compreendeu, através do envolvimento no exército frances por todo o lado, que esta classe privilegiada sobre o seu povo negro não queria dizer nada no país dos principais colonizadores – ele não era nada senão um homem negro. Num famoso capítulo no seu livro Peles Negras, Máscaras Brancas (rejeitado como dissertação por uma universidade francesa), menciona o seu choque quando uma criança francesa grita à sua mãe – “Mamã, olha um preto”. Mas Fanon passa deste choque para uma tentativa de compreender a colonização por todo o mundo.

 We can do anything today provided we do not ape Europe, provided we are not obsessed with catching up with Europe. Europe has gained such a mad and reckless momentum that it has lost control and reason and is heading at dizzying speed towards the brink from which we would be advised to remove ourselves as quickly as possible.

(…)
If we want to turn Africa into a new Europe, let us leave the destiny of our countries to Europeans. They will know how to do it better than the most gifted among us. But if we want humanity to advance a step further, if we want to bring it up to a different level than that which Europe has shown, then we must invent and we must make discoveries. For Europe, for ourselves, and for humanity, comrades, we must turn over a new leaf, we must work out new concepts, and try to set afoot a new human being.

Lauryn Hill é a narradora do filme. O autor do filme lembrou-se de convidar a cantora americana que, na altura, estava presa por problemas fiscais. Sabia que era leitora de Fanon.

Göran Olsson tinha já realizado The Black Power Mixtape, em 2011, sobre a evolução do movimento Black Power nos EUA entre 1967 e 1975 que já era um filme de arquivos. Concerning Violence, apresentado no último festival Sundance e na Berlinale em Fevereiro.

Revemos os movimentos de libertação de Angola e Moçambique, a luta da independência da Tanzânia, imagens de missionários suecos misturados com cenas da vida quotidiana filmadas em África entre 1966 e 1984.

Olsson explicava ao Libération: «O texto [de Fanon] é muito revelador sobre aquilo que se passa hoje em dia. não se trata dos mesmos países nem dos seus exércitos, mas de multinacionais que exploram as matérias-primas. No Ocidente, vivemos numa mentira total: nunca tentamos compreender onde são fabricados os nossos telefones ou as nossas tshirts. Fiz um filme enquanto europeu do Norte dirigido, principalmente, a outros europeus do norte e para tentar compreender este mecanismo.» Olsson constata que, mais de cinquenta anos depois da descolonização, África deve sempre fazer face aos mesmos efeitos nefastos e à violência que Ganon denunciava nessa altura: «Temos regras sobre o comércio: por exemplo, penso que o importante que um sociedade mineira sueco possa estabelece no Congo se quiser […]. A livre-troca de bens e serviços é primordial. Mais, nos factos, ninguém podo passar as margens do Mediterrâneo para ir do Sul em direcção ao Norte, lá viver e lá trabalhar. Se estamos no livre-mercado, deve-se poder implantar minas no Congo e os congoleses devem poder, também eles, ficar em Estocolmo e abrir uma mercearia.»

Enraivecido pelo racismo que ele testemunhou na Martinica durante a Segunda Guerra Mundial, Fanon examina o papel de classe, cultura e violência e expressa a sua profunda alienação desde a ideia de colonialismo e a sua sangria.

30.09.2014 | by martalanca | Frantz Fanon

PAN!C - a Pan African Network for Independent Contemporaneity

PAN!C - a Pan African Network for Independent Contemporaneity – is a platform for cross-continental connection, collaboration and information. This website is a listing of independent contemporary art spaces throughout Africa, but is also a repository of content and ideas relevant to independent contemporary art practice on the continent. 

PAN!C is an experimental platform that seeks to stimulate novel and low/no cost modes for networking, project development and presentation of work among contemporary art practitioners. This is a pivotal venture, functioning in a context that is largely inimical to the movement of ideas, people and work within the continent. 
PAN!C Spaces
The PAN!C website serves, first and foremost, as a directory of independent art spaces throughout the African Continent. To enable broader knowledge, networks and connections, this online platform serves to provide access and will be updated on an ongoing basis. 

24.09.2014 | by martalanca | Pan African Network for Independent Contemporaneity, PAN!C