Miguel K. quer justiça, Teatro Elinga, LUANDA

O projecto de teatro “Miguel K. quer justiça” é uma cooperação germano-angolana que visa promover o intercâmbio cultural e apoiar a cena teatral angolana.

 

O encenador alemão Jens Vilela Neumann encontra-se em Luanda desde o 12 de Junho para trabalhar e ensaiar junto com actores e músicos angolanos durante um mês. A novela original do famoso autor alemão Heinrich von Kleist foi adaptada à realidade Angolana exclusivamente para este projecto por José Eduardo Agualusa, tendo como resultado uma história não menos original do que credível.

 

A estreia da peça terá lugar no dia 10 de Julho de 2014 às 20h00 no Teatro Elinga e mais um espectáculo será no dia 11 de Julho à mesma hora.

 

“Miguel K. quer justiça” adaptação de “Michael Kohlaas” de Heinrich von Kleist

Autor: José Eduardo Agualusa

Encenador: Jens Vilela Neumann

Produtor: Orlando Sérigio

Actores: Virgilio José António, Claudia Pucuta, Orlando Sérgio e Raul Rosário

Músicos: João Costa e Luís Pedro Fonseca

Cenógrafo e figurinista: Paulo Bolota

 

03.07.2014 | by franciscabagulho | Elinga Teatro

Nástio Mosquito nomeado para o Future Generation Art Prize

O Future Generation Art Prize, estabelecido pela Fundação Victor Pinchuk desde 2009, é um premio internacional de arte contemporânea destinado a artistas até aos 35 anos.

Entre mais de 5500 concorrentes, Nástio Mosquito (artista angolano) foi um dos 20 noemados. A exposição dos finalistas será em Outubro no PinchukArtCentre e o prémio (no valor total de 100.000USD) será atribuído em Dezembro.

Parabéns Nástio!!!

24.06.2014 | by franciscabagulho | arte contemporânea

Manu Dibango, 20 Jun, LISBOA

Manu Dibango é uma referência mundial do afrobeat e do afrofunk. O saxofonista natural dos Camarões, chegou à Europa nos anos 40 e foi aqui, nas suas inúmeras viagens entre Bruxelas e Paris, que conheceu os mestres Charlie Parker, Duke Ellington e Louis Amstrong. Na década de 50, a convite do músico zairense Kabasele integra a banda African Jazz na qual passa a tocar. Manu Dibango, que desde cedo desenvolveu um ouvido eclético, tem uma ideia que queria materializar ao longo da sua vida: criar numa linguagem musical, um registo sonoro que colocasse em diálogo a riqueza e espiritualidade do jazz e das sonoridades de raiz africana. Foi neste caminho que, em 1972, Soul Makossa chegou aos tops europeus e americanos. Ao longo do tempo este tema foi utilizado por Michael Jackson ou Rihanna, em temas como Wanna be start something ou Don’t stop the music. Produtor, músico e activista, percorreu o mundo em inúmeras tournées e trabalhou para conseguir criar música que caminhasse entre a tradição e os sons do futuro. Manu Dibango irá festejar em Lisboa o seu 80º aniversário, o que fará deste concerto um momento muito especial.

MANU DIBANGO (Camarões, França)

20 JUN // Sexta-feira  22h CASTELO DE SÃO JORGE

sonsdalusofonia.com

16.06.2014 | by franciscabagulho | afrobeat, música

Beyond Entropy _ Ilha de São Jorge, VENEZA

14ª Edition of the Biennial of Architecture _ Island of San Giorgio Maggiore, Venice

Piccolo Teatro Hall, Fondazione Giorgio Cini

Artists: Filipa César, Suleimane Biai,  René Tavares,  Kwame Sousa,  Kiluanji Kia Henda, Monica de Miranda, Irineu Destourelles, Tiago Correia Paulo, Filipe Branquinho and Rui Tenreiro

Curators:  Beyond Entropy Africa _ Paula Nascimento and Stefano Rabolli Pansera 

Special Events:  5 Jun, 10am - 12noon | Press Preview. 5 Jun, 12noon - 7pm | Vernissage

For the entire duration of the exhibition, from the 6th of June to the 6th of July, 2014 the Island of San Giorgio Maggiore will virtually become “Ilha de São Jorge”, an extra-territorial island featuring the five Portuguese speaking African Republics: Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique and São Tomé and Príncipe.

The proposal extends the research started with “Beyond Entropy Angola” (2012) and“Luanda, Encyclopedic City” (2013) while enriching the specific theme of the 2014 Architecture Biennale: “Absorbing Modernity: 1914-2014”.

Beyond Entropy engages with the way modernity was conceived, developed, built, dwelled, absorbed, rejected in these countries and produces a model of urban conditions that may set new perspectives on urban development and architectural discourse in these regions.
The legacy of Portuguese empire building pervades the Postcolonial discourse that attempts to explain the development of the modern nation state in Portuguese speaking Africa. It is with this historical and linguistic connection in mind that Ilha de São Jorge is thematically and structurally created. Although geographically distant, these countries share a heritage with each other and with Portugal the cities and urban forms are a result of methods, techniques and procedures that can be linked with a common historical past tied to a Portuguese matrix yet deeply related to specifics of geography, culture and traditions. This shared Postcolonial heritage makes it relevant to develop a coherent discourse on the similar ways these countries have declined or absorbed modernist architecture. Placing the architectural discourse together for the first time, not only highlights their connections with Portugal, but more importantly, it highlights the internal connections, always invisible, that contributed to the development of a modernist discourse.

With “Uma Cabana”, Filipa César and Suleimane Biai explore the concept of shelter in Guinea - Bissau as a historical, political and cultural fulcrum of society. The film “Concrete Affection” by Kiluanji Kia Henda is inspired by the book by Polish writer Ryszard Kapuściński “Another Day of Life”, 1975. Kia Henda investigates the emptiness of the city after the departure of the Portuguese, bringing into limelight the unique architecture of Luanda. The video by Monica de Miranda entitled “Hotel Globo” tells the story of the Angolan diaspora while focusing on a Modernist hotel in the centre of Luanda. With “Mionga House”, artists René Tavares and Kwame Sousa explore the characteristics of the community of the southern island of São Tomé. Irineu Destourelles’s project seeks to develop the relationship between the constantly evolving socio-cultural matrix, the built heritage and organization of the contemporary urban fabric in the city of Mindelo, Cape Verde. The films composing “Journey to The Centre of Capricorn” by Tiago Correira-Paulo, Filipe Branquinho and Rui Tenreiro propose a surreal reading of contemporary architecture in the city of Maputo, Mozambique.

The publication, edited by Ana Vaz Milheiro and Stefano Serventi, follows the same thematic thread of the exhibition. Divided in five sections (Objects, Buildings, Cities, Landscape and Visions), the publication includes creative texts, images and academic studies by architects, researchers and artists that accompany the exhibition and enrich its curatorial mission.

28.05.2014 | by franciscabagulho | arquitectura, arte contemporânea

ÁFRICA NEGRA no FMM Sines e no B.Leza em Julho

Os Filho Único apresentam os míticos África Negra para dois concertos: Festival Músicas do Mundo de Sines a 23 de Julho e em Lisboa no B.Leza a 31 de Julho, seguido de uma apresentação a 2 de Agosto no festival Wassermusik em Berlim, que constituirá o primeiro concerto de sempre da formação num país europeu que não Portugal.

+ info

23 de Julho - FMM Sines , 31 de Julho B.Leza 2 de Agosto - Wassermusik Festival, Berlim

27.05.2014 | by franciscabagulho | música

Roça Língua, lançamento 24 Maio, LISBOA

O livro Roça Língua é uma homenagem à língua portuguesa que reúne contos de vários autores de língua portuguesa e é apresentado esta noite por Abílio Neto, às 21h na FNAC Vasco da Gama, em Lisboa.

A obra resulta de uma primeira residência de escrita em  São Tomé, que decorreu em Novembro de 2011, de vários escritores lusófonos que, na sua estadia na ilha e em visitas às antigas roças santomenses coloniais de cacau, tentaram absorver as informações desses espaços de fusão cultural por excelência, para depois escrever um conto a partir do universo de cada um.

O projecto é uma iniciativa da associação santomense Roça Mundo, na figura da historiadora Isaura Carvalho, e contou com o comissariado de José Eduardo Agualusa e Marta Lança. Algumas actividades passaram por desenvolver com jovens santomenses oficinas de escrita criativa, jornalismo cultural e artes performativas.

Os co-autores do Roça Língua são Albertino Bragança, Olinda Beja ( São Tomé), Celina Pereira e Filinto Elísio ( Cabo Verde), Cláudia Clemente, Ricardo Alves, Paulo Ramalho, João Ferreira Oliveira, José Fialho Gouveia e Marta Lança (Portugal), Daniel Galera e Tatiana Salem Levy (Brasil), José Eduardo Agualusa (Angola), Ungulani Ba Ka Khosa (Moçambique) e Waldir Araújo (Guiné Bissau).

O livro Roça Língua será lançado em duas sessões distintas: hoje em Lisboa, no dia 14 de Junho, no Museu Municipal de Penafiel 21h30.

23.05.2014 | by franciscabagulho | literatura, São Tomé

Corpo Presente, encontro na FLUL, 12 Maio, LISBOA

Que corpo é esse a que chamamos “nosso” e que se movimenta e relaciona com outros? Que estados dessa relação se revelam ao nosso espírito? E que papel têm tido as artes performativas na revelação e exploração das formas sensíveis de experienciar esse efeito de presença? Será do corpo-a-corpo entre performers e espectadores que nasce a experiência ética?

Corpo Presente é um lugar de encontro destas dúvidas, sem distinção disciplinar, com pessoas habituadas a auscultar o corpo ao vivo, sem outra mediação que não a da presença, a do presente. O corpo tem assumido uma importância crescente enquanto agente de problematização e transformação simbólica da forma de se sentir e pensar os espectáculos, lançando novas questões e novos entendimentos sobre as relações humanas com o mundo que urge testemunhar e analisar, especialmente num contexto português que atestou mudanças tão marcantes desde a revolução de Abril.Corpo Presente chama-vos para um encontro, do corpo ao Ser.

Mais informações em: http://corpopresente.wix.com/corpopresente

06.05.2014 | by franciscabagulho | corpo

Noise, LUANDA

A exposição “NOISE” (ruído) aborda o ruído de fundo de uma cidade em convulsão. O barulho das ruas, das pessoas, da construção maciça, do tráfego e também o ruído da comunicação, no qual alguns incluem o ruído físico, exterior ao emissor e ao receptor, que torna difícil, ou impossível, ouvir e entender o que é dito.

“NOISE” aborda o desenfreado crescimento urbano em África, acentuado nos últimos 20 anos, que trouxe para a cidade novas influências, novos hábitos e novos “ruídos”. 
Curadoria: Suzana Sousa
Street art: Januário Jano (Angola)
Vídeo arte: Nástio Mosquito (Angola); Ihosvanny (Angola); Paulo Azevedo (Angola);  Kiluanji Kia Henda (angola); Yonamine (Angola);  Wura-Natascha Ogunji (Nigéria);  Jude Anogwith (Nigéria); Berry Bicle (Zimbabué);  Emeka Ogboh (Nigéria).Noise, Ihosvanny.Noise, Ihosvanny.
No Centro Cultural Português - Instituto Camões (Av. Portugal, 50, Luanda)
A exposição inaugura 6 de Maio e ficará patente até 20 de Maio.

 

 

30.04.2014 | by franciscabagulho | video art

Rap de protesto, 25 de Abril, LISBOA

No 25 de Abril, na ZONA FRANCA,  às 19h,  concerto “rap de protesto”, com Chullage, Hezbolah e LBC.

Rua de Moçambique, 42. 1170-247 Lisboa

+ info

23.04.2014 | by franciscabagulho | rap

Nástio Mosquito, LISBOA e GUIMARÃES

Apresentação do álbum Se Eu Fosse Angolano

Nástio Mosquito apresenta o seu álbum de estreia Se Eu Fosse Angolano (S.E.F.A.) ao vivo no próximo dia 17 de Abril, quinta-feira, pelas 22h00, no Lux-Frágil em Lisboa.

A.F. Diaphra (Biru) será o primeiro a subir ao palco do Lux. O rapper, MC, poeta, edutainer (educador e entertainer) e beatmaker, depois da sua participação em vários projetos reconhecidos pelo público, apresenta-se agora a solo, mais focado na performance ao vivo na qual a particularidade dos instrumentais são os beats com um cariz ancestral Afro ascendente e um toque jazzístico experimental sob os quais a poesia é falada, rapada e entoada.

De seguida será a vez de Nástio Mosquito dando voz às letras e poemas que compõem o álbum Se Eu Fosse Angolano no seu estilo de interpretação muito próprio. Nástio será acompanhado em palco por A.F. Diaphra (Biru), assim como por João Gomes, teclista e companheiro de longa data no âmbito da música e por Vic Pereiró, co-responsável pelos vídeos e arte visual do álbum e autor da cenografia deste concerto que promete surpreender o público, envolvendo-o no imaginário de Se Eu Fosse Angolano.

O acesso a este espectáculo é feito exclusivamente através de um Fã Pack disponível na FNAC que inclui o CD Duplo Se Eu Fosse Angolano (S.E.F.A.) e um bilhete para o concerto no Lux-Frágil.

No dia 19 de Abril, Nástio Mosquito estará um Guimarães para um concerto no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor no âmbito do Westway Lab.

Dono de um formato inovador, original e distinto, o WestWay Lab Festival é uma plataforma colaborativa, um laboratório vivo e orgânico, de experimentação e estímulo à criatividade que pretende reunir, numa mesma cidade, artistas consagrados e emergentes, internacionais e nacionais, inovadores e puristas, durante duas semanas de criação musical, de vídeo, intervenção urbana, arquitetura e pensamento por via do desenvolvimento de atividades como residências artísticas, oficinas criativas, showcases, concertos, workshops, masterclasses e talks.

Está também confirmada para Julho a presença de Nástio Mosquito no FMM - Festival Músicas do Mundo em Sines.

17 de Abril | Lux-Frágil, Lisboa, 22h00. Disco-bilhete - €10,99 à venda na FNAC

19 de Abril | Westway Lab, Guimarães, 24h00. Bilhetes a 3€ via CCVF

http://www.nastiomosquito.com/    http://lamaquina.com.pt/

 

16.04.2014 | by franciscabagulho | angola

Indépendance Cha Cha, Ângela Ferreira, LISBOA

No espaço Lumiar Cité, 15.04 - 01.06.2014

Inauguração Conferência “Divining the City: Urban Planning and Everyday Life in Central Africa” por Filip De Boeck Conversa com Ângela Ferreira, Jürgen Bock e Elvira Dyangani Ose

Ângela Ferreira apresenta uma nova obra, inspirada pela sua participação na Bienal de Lubumbashi 2013 (República Democrática do Congo), constituída por uma escultura que evoca a arquitetura colonial dos anos 50 presente no centro urbano de Lubumbashi, capital de Katanga, província rica em minerais do então denominado Congo Belga. A escultura é articulada com as condições arquitectónicas do local de apresentação – neste caso, na sua primeira apresentação, o espaço Lumiar Cité – e serve ainda como ecrã para dois vídeos. Um dos vídeos documenta a performance organizada pela artista para a Bienal de Lubumbashi, na qual dois cantores apresentam o poema/canção “Je vais entrer dans la mine”, cantado na antiga língua predominante na região, o Kibemba. A letra fala de um homem que escreve à mãe sobre os seus medos em relação à morte, por ter sido forçado a descer às minas. No segundo vídeo, que dá o título à obra, a banda do Park Hotel de Lubumbashi interpreta “Indépendance Cha Cha”, hino emblemático dos movimentos de independência dos países francófonos, nos anos 60, escrito pelo músico congolês Joseph Kabasele, em Bruxelas, na noite em que foi alcançado um acordo, entre o governo belga e a comitiva congolesa, quanto à data de independência do país africano.

Ângela Ferreira (Moçambique, 1958) vive e trabalha em Lisboa. Entre as suas exposições individuais destacam-se: “Political Cameras”, Stills (Edimburgo, 2013); “Ângela Ferreira– Stone Free”, Marlborough Contemporary (Londres, 2012); “Carlos Cardoso–Straight to the Point”, Galeria Filomena Soares (2011); “Werdmuller Centre and Other Works”, Stevenson (Cidade do Cabo, 2010); “Hard Rain Show”, Museu Coleção Berardo (2008) e La Criée (Rennes, 2008); “Maison Tropicale”, Pavilhão Português da 52a Bienal de Veneza (2007); e “Em Sítio Algum”, Museu do Chiado (2003). Das suas exposições coletivas recentes destacam-se: 3a Bienal de Lubumbashi (2013); “Between Walls and Windows”, Haus der Kulturen der Welt (Berlim, 2012); “Appropriated Landscapes”, The Walther Collection (Neu- Ulm, 2011); “Monument und Utopia II”, Steirischer Herbst Festival (Graz, 2010); “Modernologies”, Museum of Modern Art in Warsaw (Varsóvia, 2010) e MACBA (Barcelona, 2009).

Este projeto resulta de uma parceria com a Fundação EDP e em colaboração com o Africa.Cont. Um agradecimento também à Culturgest pelo amável apoio à produção da exposição.

Lumiar Cité é um espaço da Maumaus.

Tel.+351217551570/ 213521155 lumiarcite@mail.telepac.pt | www.maumaus.org

15.04.2014 | by franciscabagulho | arte contemporânea

Precarious imaging: Visibility surrounding african queerness, Dakar

07 MAY 2014 - 18 JULY 2014 (Opening: Tuesday 6 May, 6:30–8:30pm)

Raw Material Company, Dakar, Senegal

This act is set within the Dakar Biennale OFF program. In 38 out of 54 African countries homosexuality is illegal. The exhibition, curated by Ato Malinda and Koyo Kouoh, will explore this reality in the work of artists from Algeria, Nigeria, South Africa, Egypt and Kenya respectively: Kader Attia, Andrew EsieboZanele Muholi, Amanda Kerdahi M. and Jim Chuchu.

Except for South Africa all countries have stringent laws against homosexuality, in which same-sex intercourse leads to incarceration. It is the history of activism that with visibility come human rights. But what is to be done when visibility incites violence against the minority? The shared condition of precariousness implies that there will be casualties. There has been evidence of pre-colonial homosexuality, although this is not the primary focus of this exhibition, it is no doubt of interest to many. The exhibition includes photography, video, installation and performance.

Seminar – “Our Bodies: Loving Self, Identity & Personal Liberties”  12–14 May

“Today I believe in the possibility of love; that is why I endeavour to trace its imperfections, its perversions.”   Frantz Fanon

Fanon, the father of what is considered postcolonial studies, traces the affects of colonialism not just on the mere physical geography of land and territory but rather, what is considered more damaging, the scares, traces and imprints of colonialism on the geographies of the physical body. Fanon’s statement about love is an invitation to embark on a journey of true liberation from the chains of colonialism to attain personal liberties. True liberation is embracing and loving our bodies and ourselves. “Our Bodies: Loving Self, Identity & Personal Liberties” is a three-day seminar of personal development and enrichment. Building on the primary subject of the exhibition Precarious Imaging through communal dialogue, personal narrative, and interpersonal exercises, we will engage with Fanon’s possibility of love.

14.04.2014 | by franciscabagulho | body, contemporary art, Identity

Nástio Mosquito @ Lux Frágil, 17 Abril, LISBOA

28.03.2014 | by franciscabagulho | angola, música

AfrikPlay, Abril 2014, Lisboa

Música no Quotidiano

A programação do Afrikplay | Filmes à Conversa de abril de 2014 é dedicada ao tema “Música no Quotidiano”, com documentários de três países diferentes (Angola, Tanzânia e Botswana).

São três filmes completamente díspares entre si, quer nos contextos sociais que captam quer nas técnicas de realização utilizadas. No entanto, a música e as musicalidades que caracterizam os quotidianos filmados são o seu elo em comum, quer tenham contornos mais contemporâneos, quer estejam enraizadas em tradições ancestrais.

Cada sessão conta com um convidado, que comentará o filme e conduzirá o debate com a audiência.
As sessões são de entrada livre e abertas ao público em geral.

+ infos

1 Abril: É Dreda Ser Angolano (Rádio Fazuma. 65′, 2007)

Com Marta Lança (Rede Angola)

ISCTE-IUL, Ed. I, Auditório J.J. Laginha, 18h00

Este documentário apresenta um dia passado na Luanda pós guerra, viajando num Kandongueiro sintonizado na rádio “Feita por gente, com gente e para toda a gente.” Uma Luanda que abana as ancas com os beats, que ri com as “historinhas” e que, de vez em quando, provoca murros no estômago. Com participações dos Ngonguenha, Mck, Shunnoz, Sbem, Fridolim, Turbantu, Afro e Laranja, entre muitos.

27.03.2014 | by franciscabagulho | angola, música

'Nada Colonial é Inocente'

Na próxima sexta-feira, dia 21 de Março. Miguel Vale de Almeida dará uma aula aberta na Universidade de Coimbra, no âmbito do Doutoramento  ‘Patrimónios de Influência Portuguesa’ do CES, sob o título ‘Nada Colonial é Inocente’.

17.03.2014 | by martalanca | colonial

New Maps for Africa?

Seminário “New Maps for Africa? Contextualising the ‘Chinese model’ within the Ethiopian and Kenyan paradigms of Development”, com Prof. Elsje Fourie

09.03.2014 | by martalanca | Africa, maps

Infame projeto de lei homofóbica no Uganda

O infame projeto de lei “antigay” no Uganda acaba de ser assinado pelo presidente Yoweri Museveni. 

Assine e mostre aos líderes do Uganda que não nos vamos calar:

www.allout.org/pt/kill-the-bill

26.02.2014 | by franciscabagulho | homofobia, Uganda

O Anticolonialismo da Imagem Militante à Guerra das Escritas. UNIPOP, Próximo Futuro I Gulbenkian I LISBOA

Maria-Benedita BastoMaria-Benedita BastoEsta comunicação estrutura-se em dois eixos que se cruzarão a dado momento da intervenção. No primeiro trata-se de apresentar uma reflexão sobre o cânone estético moçambicano elaborada durante a luta de libertação moçambicana e publicada em dois jornais de circulação internacionalista, Mozambique Revolution (1969) e Lotus/Afro-Asian Writings (1971), intitulada “The Role of Poetry in the Mozambican Revolution”. O segundo eixo procura analisar as dinâmicas das escritas dos guerrilheiros da Frelimo nos jornais que publicavam nas bases e campos de treino. Em ambos os casos, trata-se de material de arquivo, em parte inédito e/ou muito pouco estudado.

Por circulação internacionalista entendo (numa aparente tautologia) as circulações que visam criar laços desfazendo ao mesmo tempo identidades fixas nacionalistas. É como classificaria então o caso da circulação de ideias e pessoas nos anos 60/70, i.e., nos anos que correspondem ao início da formação dos movimentos anti-coloniais das colónias portuguesas e ao período das lutas de libertação. Iniciadas quando uma grande parte do continente africano já estava independente, estas lutas acabam por se inserir numa ordem mundial diferente sobretudo graças ao impacto que Cuba ( e a América latina) vai ter no conjunto dos modelos e representações da revolução e dos militantes revolucionários. Uma das suas contribuições é, sem dúvida, a sobreposição entre vanguarda estética e vanguarda revolucionária que se traduz, numa estetização acrescida da militância e assim, novas achegas para os temas centrais da arte desde a revolução de Outubro: os pares colectivo/indivíduo, forma/fundo, arte/real, nacional/internacional.

Numa primeira parte, “The Role of Poetry in the Mozambican Revolution”, estabelece uma periodização da literatura moçambicana partindo, sem citar, de Frantz Fanon (um autor incómodo dado o desencontro político ocorrido); na segunda parte apresenta o novo cânone, recorrendo de um modo bastante inesperado à noção situacionista/letrista de “détournement”. Não é assim o território “nacional” mas a circulação internacionalista das representações da luta que enfocam também esta proposição de cânone estético.

Quanto às escritas dos guerrilheiros, irá interessar-me sobretudo pôr aqui em perspectiva a antologia organizada pelas instâncias centrais da Frelimo, em 1971, e os poemas publicados pelos guerrilheiros nos seus jornais locais, poemas que serviram precisamente de material para essa publicação. O que aqui estará em jogo são então as possíveis maneiras de escrever o colectivo e por aqui se vem cruzar o primeiro eixo. Subjacente à antologia está a ideia de uma oposição colectivo/indivíduo que esta obra deveria resolver optando pelo primeiro termo. Nas experimentações estéticas dos jornais, as escritas fazem funcionar uma equivalência entre os dois termos da qual resulta uma outra dinâmica: uma prática revolucionária imprópria que ao mesmo tempo desorganiza e concretiza a militância anti-colonial, na postulação de uma utopia feliz de descolonização do saber. 

Maria-Benedita Basto, Paris Sorbonne/CRIMIC-IMAF

 

A segunda sessão do 4º Observatório de África, América Latina e Caraíbas tem lugar no próximo Sábado, dia 1 de Março, às 15h, no Aud.3 da Fundação Calouste Gulbenkian. O tema será A arte do comum e a produção da cultura: O Anticolonialismo da Imagem Militante à Guerra das Escritas. A entrada será livre, mediante inscrição prévia. Consultem a programação.

25.02.2014 | by martalanca | Anticolonialismo, imagem, unipop

Diponível online | Seminário "Pós-Colonialismo - Um Percurso Teórico", com Prof. Ana Mafalda Leite

No dia 20 Fevereiro realizou-se mais uma sessão dos Seminários CEsA 2014, sobre Pós-Colonialismo - Um Percurso Teórico, com a Professora Ana Mafalda Leite.
A gravação áudio da conferência já se encontra disponível online para consulta, no canal YouTube do CEsA e napágina inicial do site do CEsA.
Para consultar o programa completo dos Seminários CEsA, clique aqui.

Ana Mafalda Leite

22.02.2014 | by martalanca | Ana Mafalda Leite, estudos pós-coloniais

Diponível online | Seminário "Pós-Colonialismo - Um Percurso Teórico", com Prof. Ana Mafalda Leite

Ana Mafalda LeiteAna Mafalda LeiteNo dia 20 Fevereiro realizou-se mais uma sessão dos Seminários CEsA 2014, sobre Pós-Colonialismo - Um Percurso Teórico, com a Professora Ana Mafalda Leite.
A gravação áudio da conferência já se encontra disponível online para consulta, no canal YouTube do CEsA e napágina inicial do site do CEsA.
Para consultar o programa completo dos Seminários CEsA, clique aqui.

22.02.2014 | by martalanca | Ana Mafalda Leite, estudos pós-coloniais