From Buraca to Berlim: Entrevista com Kalaf Ângelo

Kalaf Ângelo, músico, poeta e cronista angolano, é o homem forte do grupo Buraka Som Sistema, essa espécie de world music das pistas de dança que alia os ritmos eletrónicos europeus com o kuduro angolano. Após o sucesso estrondoso dos álbuns From Buraka to the World e deBlack Diamond, o novo discoKomba tem estreia marcada para Outubro de 2011. Para assinalar o lançamento, o grupo inicia agora uma tournée que os levará ao Brasil, Argentina e Estados Unidos, entre outros. Tocam no dia 10 de Setembro em Berlim, no Berlin Festival no Aeroporto de Tempelhof.

Kalaf Ângelo fala pausadamente, num discurso ponderado como se quisesse encontrar a elegância em cada frase. Quem ouça a sua voz serena dificilmente imaginará que o dia a dia deste jovem é levar milhares de pessoas ao rubro pelos palcos desse mundo fora. Viveu um ano em Berlim e guarda uma imagem muito carinhosa da cidade.

Ler na BERLINDA 

08.09.2011 | by martalanca | Kalaf

Programa de Cinema: All Power to the People. Então e Agora

Para encerrar esta exposição preparámos um programa em diferentes registos - documental, ficção e experimental - à volta das lutas pelos direitos civis, da acção revolucionária e militante e da actividade dos Black Panters 

PROGRAMA (sinopses dos filmes no site)

Quinta dia 8 de Setembro às 22h

Diferentes exemplos do cinema militante associado às lutas pelos direitos civis nos EUA nas décadas de 60-70,  

incluindo o panfleto fílmico anti-discriminação de Santiago Alvarez (ao som de Lena Horne), o vídeo da leitura  

por Jean Genet de um libelo pela libertação de Angela Davis e finalmente produções dos colectivos Newsreel  

que reflectem, de modo variado, diferentes aspectos dessas lutas.

‘ Now’ de Santiago Alvarez (1965,5′)

‘Off the pig (Black Panters)’ de Newsreel Film Collective, S. Francisco (1968, 20′)*

‘Case against the Lincoln Center’ de Newsreel Film Collective, NY (1968, 12′)*

‘Repression’ de Newsreel Film Collective, LA (1969, 12′37”)*

‘Genet Parle D’Angela Davis’ de Carole Roussopoulos (1970, 7′)

‘Columbia Revolt’ de Newsreel Film Collective, NY (1968, 50′)*

Sexta dia 9 de Setembro às 22h

Uma ficção sobre a acção revolucionária e o activismo político e um dos filmes que melhor reflectem o pensamento 

da esquerda americana na década de 60. No filme, um grupo revolucionário luta no seu próprio seio contra as cisões  

que ameaçam a sua integridade ao mesmo tempo que planeiam acções de guerrilha contra um regime fascista  

americano instaurado num futuro próximo.

‘Ice’ de Robert Kramer (1970, 103′)

Sábado dia 10 de Setembro às 22h

Uma sessão que reúne a totalidade da série Black Films realizada por Aldo Tambellini na década de 60, uma  

sequência de sete curtos filmes experimentais, pioneiros da era electrónica e que combinam a abstracção com  

a utilização de imagens manipuladas num comentário directo aos acontecimentos políticos da altura..

‘Black Is’ (1965, 4′)

‘Black Trip#1′ (1965, 4′30”)

‘Black Plus X’ (1966, 8′30”)

‘Black Trip#2′ (1967, 3′)

‘BlackOut’ (1965, 9′)

‘Black TV’ (1968, 10′)

‘Moonblack’ (1969,14′)

Sábado, dia 10 de Setembro às 24h

Festa Fecho Exposição

Apresentação da plataforma Gueto

Concerto Lord G

 

08.09.2011 | by martalanca | black panters

O Grande Salto, Migração e retorno no Mali. Exposição LISBOA

Pintura de Mohamed Sissoko e Samakoun Dembele, 2008. O assalto às cercas, apesar da intervenção dos helicópteros espanhóis.Pintura de Mohamed Sissoko e Samakoun Dembele, 2008. O assalto às cercas, apesar da intervenção dos helicópteros espanhóis.

O CEA (ISCTE-IUL) apresenta a exposição multimédia O Grande Salto – Migração e retorno no Mali, organizada por Stephan Dünnwald e Isabel Boavida no âmbito do programa expositivo Confinamento, Deslocação e Migração da Fábrica Braço de Prata. 

Inauguração simultânea das exposições | 08 Setembro – 20h00 até 02 Outubro 2011 (a partir das 20h00) 

Debate Doing border: building and overcoming fences | 22 Setembro 

Debate Olhares e narrativas sobre migrações em Portugal | 30 Setembro 

Fábrica Braço de Prata | Rua da Fábrica do Material de Guerra – Lisboa  www.cea.iscte.pt

08.09.2011 | by franciscabagulho | migração

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO - CIDAC

O Centro de Documentação, único no seu género em Portugal, marca em definitivo a identidade do CIDAC, na medida em que constituiu a sua primeira razão de ser e a sua primeira actividade.

Em Maio de 1974 o CIDAC procurou responder à ansiedade do público em informar-se e conhecer melhor as questões relativas à colonização portuguesa em África, à guerra colonial, às lutas de libertação nacional e ao processo de descolonização que se iniciava. O primeiro núcleo documental provinha do trabalho de recolha efectuado pelo chamado “Grupo do BAC” (Boletim Anti-Colonial) que, nas difíceis condições impostas pelo regime anterior ao 25 de Abril, tinha como objectivo sistematizar e divulgar as realidades das colónias portuguesas, as aspirações dos seus povos e as propostas dos seus dirigentes. Esta informação era considerada um contributo imprescindível para que os cidadãos portugueses pudessem exercer o que hoje chamaríamos uma “cidadania activa e responsável”. Este espólio foi exaustivamente tratado em 2000/2001, passando a estar desde então acessível para consulta.

A partir da proclamação das independências dos novos Países de Língua Oficial Portuguesa, a atenção do público focalizou-se no acompanhamento dos respectivos processos de reconstrução nacional, pelo que o CIDAC optou por especializar o Centro de Documentação em duas áreas específicas e complementares: as realidades dos PALOP, em todas as suas vertentes e as relações entre Portugal e esses países.

Nós últimos anos foram criados outros núcleos documentais: um sobre as literaturas dos PALOP e a literatura portuguesa relacionada com esses países e um segundo, respeitante a matérias do âmbito da Cooperação e da Educação para o Desenvolvimento, das Migrações e Desenvolvimento e do Comércio e Desenvolvimento – áreas temáticas nas quais o CIDAC tem centrado a sua intervenção nos últimos anos.

O Centro de Documentação disponibiliza esta informação através de um serviço público. Poderá consultar a Base de Dados Bibliográfica disponível na Internet e conhecer todos os títulos de monografias, documentação cinzenta e analíticos e publicações periódicas _Ver Catálogo bibliográfico).

Rua Tomás Ribeiro, nº 3
LISBOA - PORTUGAL
+351 21 317 28 60
www.cidac.pt - documentacao@cidac.pt

08.09.2011 | by martalanca | Cidac

Angola: 14 ONG's condenam detenção e tortura de manifestantes

14 organizações da sociedade civil angolana denunciaram as agressões e detenções de jovens e jornalistas na manifestação de 3 de Setembro. 21 detidos irão a julgamento sumário nesta quinta feira. Human Rights Watch alerta que existem 30 detidos incontactáveis e em paradeiro desconhecido. Eurodeputados do Bloco exigem informação.

Nesta quinta feira, 8 de Setembro, irão a julgamento sumário em Luanda 21 pessoas que foram detidas na manifestação do passado dia 3 de Setembro, promovida por jovens sob o lema “32 é de mais”, referindo-se aos anos em que Eduardo dos Santos ocupa a Presidência da República de Angola. Entre as pessoas detidas encontra-se Ermelinda Freitas de 60 anos, militante do Bloco Democrático. A Human Rights Watch (HTW) que exige o fim da repressão dos protestos anti-governamentais em Angola, manifestou-se preocupada pela existência de presumivelmente três dezenas de pessoas que continuam incomunicáveis e em paradeiro desconhecido.

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08.09.2011 | by martalanca | angola, manifestações

DOCKANEMA 2011 - 6è édition - filmes

Liste des films

FILM D’OUVERTURE 

NOSTALGIA DE LA LUZ, de Patricio Guzmán, Chili/France/ Espagne/Allemagne, 2010, 90’

SPORT

EL ALUMNO, de Miguel Luna, Espagne, 2010, 38’

HAVE YOU HEARD FROM JOHANNESBURG?, de Connie Field, USA, 2010, 96’

LIFE IS NOT A HOME GAME, de Frank Pfeiffer/ Rouven Rech, Allemagne, 2010, 91’

MORE THAN JUST A GAME, de Junaid Ahmed, Afrique du Sud, 2005, 89’

MUNDIALITO, de Sebastian Bednarik, Uruguai/ Brasil, 2009, 75’

MY PLAYGROUND, de Kaspar Astrup Schröder, Danemark, 2010, 51’

ONE GOAL, de Sergi Agusti, Sierra Leone /Espagne, 2008, 26’

OUT OF THE ASHES, de Tim Albone/Leslie Knott/ Lucy Martens, UK, 2010, 86’

RIO BREAKS, de Justin Mitchell, USA, 2009, 85’

THE GAME MUST GO ON, d’Angeli Andrikopoulou et Argyris Tsepelikas, Grèce, 2010, 81’

THE TEAM, de Patrick Reed, Canada, 2010, 87’

THE TWO ESCOBARS, de Jeff Zimbalist et Michael Zimbalist, Colombie/USA, 2010, 100’

TIN TOWN, de Geoff Arbourne, Afrique du Sud, 2011, 29’

 

SAL DA TERRA (“Sel de la terre”) (10)

CAMPO MEU FUTURO, de Gabriel Mondlane, Mozambique, 2011, 23’

EU, MUCAVELE, de Patrick Schmitt, Mozambique, 2011, 26’

GRANDE HOTEL, de Lotte Stoops, Mozambique, 2011, 70’

ITOCULO 2009, de Nuno Ventura Barbosa, Portugal/Mozambique, 2011, 61’

PFUNGUZA - NOEL LANDA, de Lionel Moulinhon Mozambique, 2011, 25’

SUBVERSES – CHINA IN MOZAMBIQUE, d’Ella Raidel, Mozambique/Autriche, 2011, 45’

THE ONE MINUTES JR, Mozambique, 2011

TIMBILA E MARIMBA CHOPE, d’Aldino Languana, Mozambique, 2010, 52’

VOZES DE MOCAMBIQUE, de Susana Guardiola et Françoise Polo, Espagne/Mozambique/ Portugal, 2011, 97’

WHY ARE THEY HERE? CHINESE STORIES IN AFRICA, de Yara Costa Pereira, Ghana/Lesotho/Mozambique, 2011, 35’

 

FENÊTRE OUVERTE (27)

A FALTA QUE ME FAZ, de Marília Rocha, Brésil, 2009, 85’

A OUTRA GUERRA, d’Elsa Sertório et Ansgar Schäfer, Portugal, 2010, 46’

ABOIO, de Marília Rocha, Brésil, 2005, 73’

ACACIO, de Marília Rocha, Brésil, 2008, 80’

ANDRE CYPRIANO: GUNS AND SLUMS PHOTOGRAPHER, de Iara Lee, USA/Brésil, 2011, 3’30

ANGELI 24 HORAS, de Beth Formaggini, Brésil, 2010, 25’

CESAR LOPEZ: TURNING GUNS INTO GUITARS, de Iara Lee, USA/Colombie/Brésil, 2011, 3’08

CULTURAS DE RESISTENCIA, de Iara Lee, USA, 2011, 73’

A DAY WITH LOWKEY & SHADIA MANSOUR, de Iara Lee, 2011, 6’23

CIDADÃO BOILESEN, de Chaim Litewski, Brésil, 2009, 92’

DIARIO DE UMA BUSCA, de Flávia Castro, Brésil/France, 2010, 105’

EVERY CHILD IS BORN A POET, de Jonathan Meyer Robinson, USA, 2002, 60’

FEEDING ROOTS, de Koulsy Lamko, Tchad/Mexique/Rwanda, 2010, 80’

FOR BETTER OR FOR WORSE, de David Collier, USA, 1993, 57’

GATWITCH FESTIVAL: SHOWCASING A NEW GENERATION OF AFRICAN ARTISTS AND ACTIVISTS, de Iara Lee, USA, 2011, 6’02

LES EGARES, de Christine Bouteiller, France/Cambodge, 2010, 58’

LEXXUS LEGAL, HIP HOP FOR SOCIAL CHANGE, de Iara Lee, USA, 3’04

LI KE TERRA, de Filipa Reis, João Miller Guerra et Nuno Baptista, Portugal, 2010, 65’

LOS DIOSES DE VERDAD TIENEN HUESOS, de Belen Santos Osario et David Alfaro Simon, Espagne/Portugal/Guinée Bissau, 2011, 90’

MV BILL:PEACE TO THE FAVELAS, de Iara Lee, USA/Brésil, 2011, 3’04

SERGIO, de Greg Barker, USA, 2008, 94’

TAMBORES , de Sérgio Raposo, Brésil/ Chine/ Qatar/ Portugal/ Zambie/ Mozambique, 2011, 71’

TERRA DEU, TERRA COME, de Rodrigo Siqueira, Brésil, 2010, 88’

THEMBO KASH: CARTOONING FOR INJUSTICE, de Iara Lee, USA/Congo, 2011, 4’35’’

VIRAMUNDO, de Geraldo SarnoBrésil, 1965, 40’

WELCOME TO TSUKIJI, de José Almena Redondo, Espagne/Japon, 2010, 23’

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07.09.2011 | by martalanca | Dockanema

Moçambique: Memória Falda do Islão e da Guerra

07.09.2011 | by franciscabagulho | Moçambique

GhostBusters [from nightmare to memory]

'Mutilado' by Bofa da Cara'Mutilado' by Bofa da CaraClaudia Cristovao, Nastio Mosquito
GhostBusters I [from nightmare to memory]
A Project by SAVVY Contemporary Berlin and Iwalewa -Haus Bayreuth

 

SAVVY Contemporary, Berlin
Richardstraße 43/44
12055 Berlin, Germany

 

The exhibition project GhostBusters [from nightmare to memory] features the work of two outstanding young artists: Claudia Cristovão and Nástio Mosquito. The projects’ concept derives from the metaphor of Africa as a phantom in the post-colonial, post-socialist and post-war mind, explored and imagined by the artists in very different ways. The artworks (video-work, installation and photography) deal with imagination as aesthetic practice, approaching different layers of memory and (imagined) history. One of the leading ideas is the exploration of (absent) memories in the cultural archive, of visual tropes in the wasteland of the bizarre and the uncanny.

Nástio Mosquito and Claudia Cristovão have both been born in Angola in the 1970s. While Claudia Cristovão later moved to Portugal and the Netherlands, Nástio Mosquito returned to live and work in Angola after some years abroad. Both artists explore the project theme in individual but complementary ways. The question of origin and belonging is one of their common topics, widening the imagination of the phantom Africa. The question of a possible future – also as artist in and from Africa – is also questioned alongside the project.

The project GhostBusters [from nightmare to memory] starts in September 2011 in Berlin at SAVVY Contemporary and continues in April 2012 with GhostBusters II [from memory to vision] at Iwalewa-Haus in Bayreuth. Both artists stay in Berlin and Bayreuth for short-term residencies to be able to develop a relationship to the exhibition-spaces as well as the cities. Time and space are given to explore the phantoms within the respective urban-scape of the cities, thus finding a way to find tracks and traces of dreams and nightmares in both imaginary and real space. The real and the mental space work as analogon within the whole project. Especially the peripheries of both spaces with their forgotten and obscure places are considered. The artist’s exercises of re-membering thus unlock and unpack the (inner) marginal landscapes.

07.09.2011 | by nadinesiegert | Berlin, Claudia Cristovao, exhibition, GhostBusters, Iwalewa-Haus Bayreuth, memory, Nástio Mosquito, nightmare, Savvy Contemporary

2ª Mostra Internacional de Cinema de Paranavaí - BRASIL

2ª MIC receberá filmes enviados até o dia 5

De 3 a 8 de outubro será realizada a 2ª Mostra Internacional de Cinema de Paranavaí (MIC) na Casa da Cultura Carlos Drummond de Andrade, na cidade brasileira de Paranavaí, no Noroeste Paranaense. Para participar, basta inscrever algum filme de curta, média ou longa-metragem até o dia 5 de setembro, a contar da data de postagem. O objetivo da Fundação Cultural de Paranavaí é incentivar a produção audiovisual e também dar visibilidade aos cineastas brasileiros e estrangeiros, amadores e profissionais.Para mais informações, ligar para 55 (44) 3902-1128.

A ficha de inscrição e o regulamento podem ser baixados AQUI

07.09.2011 | by martalanca | cinema

Todos, Caminhada de Culturas

A terceira edição do Todos, Caminhada de Culturas traz-nos novidades que valorizam o conceito deste festival, que se quer de bairro e em simultâneo que atravesse mundos e culturas unidas pelo anel das artes. Para este Todos, trabalhámos na procura de uma participação mais intensa, não só de moradores do bairro, como também de outros cidadãos, habitantes de outras zonas de Lisboa, para serem parte integrante do festival. Quisemos oferecer através da preparação do festival, a pulsação do bairro, como experiência. Desta vez, pensámos um conjunto de projectos que vivem da participação comunitária para a sua realização. É o caso de WORLD OF INTERIORS de João Galante e Ana Borralho, que apresenta uma instalação/performance apoiada em textos de Rodrigo Garcia que falam sem rodeios, do mundo em que nos encontramos. Por outro lado, Ainhoa Vidal, inspirada em Gabriel Garcia Márquez, no Beco do Jasmim cria MACONDO, um trabalho único e para aquela pequena praça. Três performers, movimento, música, palavra e famílias vindas de culturas e nacionalidades dispersas, trabalham sobre o tema da família e da vontade de construir uma aldeia. O confronto entre artistas, os seus imaginários e a realidade de uma rua estreita, como a Rua do Benformoso, formam o ponto de partida para a estreia absoluta da peça a ESQUINA DAS COISAS de Joana Craveiro e Cláudio da Silva. AS FORMOSAS, outro projecto para a Rua do Benformoso são peças curtas que irão pulverizar a rua com a efervescência dos seus universos insólitos, perversos, poéticos. Félix Lozano, traz à Praça do Martim Moniz o seu solo MARATÓN, um espectáculo de dança para um homem só, encurralado em muralhas de gente. Donatello Brida toca, com o seu grupo, tango vadio na Casa dos Amigos do Minho, Beniko Tanaka cria um pequeno espectáculo de sombras japonesas no Centro Escolar Republicano, marionetas indianas chegam ao Martim Moniz, Lajja Sambhavnath da Comunidade Hindu de Portugal propõe-nos, no Grupo Desportivo da Mouraria, a dança e o canto tradicional indiano para quem quiser aprender. A Fotografia estará presente através de retratos de moradores do bairro, num projecto que se chamou TODOS À TENDA e que conta com trabalhos de Luís Pavão, Luísa Ferreira, Carlos Morganho, Camilla Watson e Cláudia Damas. As Músicas do Mundo convergem para o Largo do Intendente numa vertigem de concertos unindo ciganos das Índias com ciganos da Andaluzia. Os TERRAKOTA moldam como o barro sons vindos dos pontos mais díspares do mundo num grande concerto. Uma nova orquestra dirigida por MARIO TRONCO com músicos de várias origens, fará a sua estreia que busca uma música do mundo também ela lusa. Uma fanfarra do Rajastão parte do Largo para serpentear no bairro e encher de luz oriental, as ruelas da Mouraria. E ainda há as lojas, os restaurantes, documentários feitos por José Barbieri a partir de encontros com moradores. Famílias de várias culturas cozinham com e para o público no Mercado do Forno do Tijolo. A Luta Greco Romana mostra a sua tradição no Grupo Desportivo da Mouraria e jogos do mundo para jogar em família no Sport Clube do Intendente, são outros irresistíveis convites deste Todos.

05.09.2011 | by martalanca | Festival Todos

Casa do Brasil e Teatro do Bairro apresentam.... (LISBOA)

05.09.2011 | by martalanca | casa do brasil

O Mensageiro

Performance-Manifesto sobre o panfleto O Mensageiro de Hesse, de Georg Büchner

A partir da leitura de um panfleto escrito na Alemanha do séc. XIX; uma acusação ao sistema e autoridade que governavam à época e uma incitação à revolta dos camponeses e operários sobre o Estado e leis que o regem, coloca-se em questão a pertinência do teor deste Manifesto, quando deslocado do seu lugar e do seu tempo, e pensado para além da sua demanda política:

“Paz às Cabanas, Guerra aos Palácios!”

Que significado pode ter um Manifesto, enquanto género e forma de expressão, aplicado ao agora? E como estabelecer uma ligação entre um Manifesto e  o acto da performance/prática teatral?

Estas são algumas das questões das quais nasce a criação desta performance.

Projecto de  Manuel Henriques
Apoio à Criação e Dramaturgia Ana Bigotte Vieira e Nuno Fidalgo

8 de Setembro, quinta-feira,  21.30h. Entrada livre.
Espaço Da Barbuda, no Largo da Severa, Bairro da Mouraria – Lisboa
( próximo do Martim Moniz, no final da Rua do Capelão. segue o mapa em baixo)
Contactos:  963710498/ 914993273. manuelbhenriques@gmail.com

- A performance tem uma duração aproximada de 30 minutos, a seguir haverá espaço para uma conversa e uma bebida.

05.09.2011 | by martalanca | performance

Dockanema 2011

05.09.2011 | by martalanca | cinema moçambique, Dockanema

Sonhos em obras - do Martim Moniz ao Intendente, LISBOA

Tal como o Festival Todos as cidades são feitas de muitas coisas e de muitas pessoas. A sua força está na confluência de cores, sons, cheiros e gestos múltiplos. Nas cidades projectamos os nossos desejos: queremos ser melhores e que as cidades também venham a ser mais nossas e mais simpáticas nas suas vivências. Daqui parte o desafio desta exposição. Por um lado, procura-se olhar para a diversidade de sonhos projectados para o Largo do Martim Moniz ao longo de décadas. Por outro, partindo do Largo do Intendente, propõe-se um faz-de-conta arquitectónico e urbano, recheado de pequenas e quotidianas coisas que preenchem os largos das nossas vidas urbanas. No final, pomos mãos à obra e através das visitas e oficinas propostas, ficam no ar os sonhos que alimentam as cidades e que inevitavelmente somos todos nós.
Vídeo “Martim Moniz”: Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa
Plano Sonoro - concerto de guitarras: Pedro Salvador

Co-produção: Residências Artísticas Largo e Festival TODOS
Apoios: EPUL, Aleluia Cerâmicas S.A., Arquivo Fotográfico de Lisboa, Sou - Movimento e Arte, ateliermob e Teatro O Bando
Exposição de 8 de Setembro a 4 de Outubro
Visitas e oficinas - mais informações e marcações para: 91 904 95 42 ou info@largoresidencias.com

02.09.2011 | by franciscabagulho | Festival Todos, Martim Moniz

Pós-Graduação 2011/2012: Islão Contemporâneo. Culturas e Sociedades. FCSH-UNL Lisboa.

2ª fase de candidaturas: 12 a 30 Setembro 

Curso especialmente vocacionado para a formação e especialização nas áreas de conhecimento das culturas islâmicas e da religião muçulmana na contemporaneidade – preenchendo a lacuna existente numa oferta nacional escassa e exclusivamente orientada para as abordagens históricas. À sua relevância social é acrescida uma valência de intervenção política no que respeita à monitorização de relações de multiculturalidade e diplomáticas.
Pretende-se oferecer uma formação fundamental que permita a interpretação de realidades sociais e culturais contemporâneas em contextos maioritariamente islâmicos, e em contextos de encontro entre muçulmanos e não muçulmanos (colonialismo, migração, turismo) num panorama de transnacionalismo islâmico.

Esta Pós-Graduação envolve o Departamento de Antropologia da FCSH/UNL, o Centro em Rede de Investigação em Antropologia/Núcleo de Estudos em Contextos Islâmicos(CRIA/NECI), o Centro de História Além-Mar (CHAM), o Instituto de Línguas da Universidade Nova de Lisboa (ILNOVA) e é articulado com o Projecto Islão, Poder Y Diáspora (Univ. Autonoma de Madrid). 

Contactos:

Departamento de Antropologia / FCSH-UNL
Av. Berna, 26-C, 1069-061 Lisboa
Tel: 217908369
Email: antropologia@fcsh.unl.pt / nflv@fcsh.unl.pt 
+info

02.09.2011 | by franciscabagulho | ...

Harvard Academy For International and Area Studies postdoc (deadline: 10/1)

2-year appointments for recent PhDs in social sciences, history, and law for “outstanding scholars who are at the start of their careers [and] whose work combines disciplinary excellent with a command of the language, history, or culture of non-Western countries or regions. Their scholarship may elucidate domestic, comparative, or transnational issues, past or present.”
to see here

31.08.2011 | by martalanca | PhD

Revista (IN)VISÍVEL

A Revista (IN)VISÍVEL tem por objectivo principal a criação de novas interpretações acerca de temáticas culturais e sociopolíticas a partir de um tratamento multidisciplinar entre variadas linguagens,  de forma a alargar o acesso ao  conhecimento a um público mais vasto.

A relevância de um projecto editorial neste âmbito, justifica-se a partir da constatação da ausência de espaços públicos de comunicação que estabeleçam um diálogo acessível acerca de temas que aqui consideramos “invisíveis”.

A invisibilidade que aqui destacamos origina-se a partir de dois principais eixos: de um lado pela forma de tratamento descontextualizado e “espectacular” realizado pelos média e de outro, pela rigidez excludente da linguagem científica. Diante do quadro exposto, a criação deste projecto surge também como tentativa de colaborar com a diminuição do fosso existente entre as linguagens académica e jornalística que, em muitos casos, seja de um lado ou seja do outro, acabam por restringir o potencial comunicativo de suas produções textuais.

A Revista, na sua primeira fase, contemplará o espaço lusófono e terá sua apresentação em formato digital com participação de colaborares/as de diferentes orientações profissionais. A periodicidade será trimestral e sua distribuição gratuita.

PRIMEIRO TEMA: PORNOGRAFIA

O tema de abertura do projecto é a Pornografia. Apesar de existirem diversos debates acerca das diferenciações socioculturais entre o que é ou não pornografia, não é interesse desta edição balizar qualquer tipo de definição certeira. E sim, experimentar as diversas formas de significação deste conceito. Uma delimitação interessante da emergência do conceito de pornografia e sua consolidação enquanto prática dá-se a partir do contexto histórico do surgimento das tecnologias de impressão “ao colocar em circulação reproduções baratas, criando um próspero mercado para o obsceno” (Moraes, 2003). Esta, segundo Moraes (2003) é uma das teses centrais da colectânea de ensaios “A invenção da pornografia – A obscenidade e as origens da modernidade, 1500-1800, organizado por Lynn Hunt (1999). Importa também realçar que o interesse deste projecto editorial afirma-se a partir das inúmeras possibilidades interpretativas deste conceito. E neste caso, prevalece a própria representação da pornografia a partir da visão escolhida pelos autores desta edição diante de uma impossibilidade delimitadora de tal prática.

O lançamento do Número Zero da Revista (IN)VISÍVEL decorrerá dia 28 de Setembro, pelas 15.30h (hora de Portugal), através de uma transmissão em directo, pela Internet.

 

31.08.2011 | by martalanca | invisível, revista

"Música Migrante em Lisboa"

Lançamento do livro “Música Migrante em Lisboa” 21 de Setembro, 18h00, Aud. B 203, Ed. II, ISCTE-IUL

31.08.2011 | by martalanca | música

The new migration paradigm of transitional African spaces de Pedro F Marcelino

Acaba de ser publicado o livro de Pedro F Marcelino intitulado: The new migration paradigm of transitional African spaces: Inclusion, exclusion, liminality and economic competition in transit countries: a case study on the Cape Verde Islands, pela editora alema LAP LAMBERT Academic Publishing

Sinopse:  “Stringent post-9/11 American and European immigration regulations changed the migratory map of West Africa. They did not, however, alter the aspirations of thousands who still wish to depart - and do. This thesis analyses Cape Verde’s pivotal position as a transhipment centre for continental African migrants in transit to Europe, suggesting the islands have become a liminal space and, often, an imposed final destination for individual migratory projects. The study discusses the  early stages of public engagement with immigration, and how the debate is affecting the construction of identity, ideas about national development, and immigration policy itself. It suggests the islands be understood within a global migratory context that encompasses the changing geopolitics of Europe, positing - from a geopolitical perspective - that immigration policies in the EU have pushed Europe’s de facto borders westwards and southwards to the West African coast  between Morocco and Cape Verde. Using a postcolonial theoretical framework, this study proposes an innovative model of inclusion and exclusion to understand the integrative features of transitional spaces.”

Livro disponível na Amazon

31.08.2011 | by franciscabagulho | cabo verde, migração

Transformar a realidade. Bárbara Santos e o espaço KURINGA

Ser cidadão não é viver em sociedade, é transformá-la

Augusto Boal, fundador do Teatro do Oprimido.

Apetece dar graças aos acasos da vida o ter-nos trazido esta mulher para Berlim. Bárbara Santos, socióloga de formação, lutadora por caráter e diretora durante catorze anos do Centro do Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro, mudou-se para a capital alemã por razões familiares. Não duvidamos de que a cidade terá ficado mais rica.

As Madalenas Oprimidas na Guiné Bissau, 2010O que para muitos será ainda desconhecido, é um trabalho que se tem estendido por mais de setenta países em todo o mundo e goza dos apoios de inúmeras organizações como a  UNESCO e a UNICEF. O Teatro do Oprimido, criado nos anos 70 pelo teatrólogo Augusto Boal, parte do pressuposto fundamental de que o teatro é uma forma de expressão básica e comum a toda a Humanidade, independentemente de raça, sexo, religião, classe social ou escolaridade. Os seus objetivos principais são a democratização da produção teatral, o acesso das camadas mais desfavorecidas a essa produção,  e a transformação da realidade através do teatro. “Quando o Augusto Boal começou a fazer teatro, ele fazia teatro político. Então era uma classe média branca que dizia para o povo o que é que o povo deveria fazer para se libertar da sua opressão. Ele foi percebendo que isso não funcionava, porque você fica dando conselhos para o outro, e era muito mais importante que o outro falasse dele próprio. Então ele criou o Teatro do Oprimido. A ideia é que todo o mundo é teatro. Visa estimular o oprimido a enxergar a sua realidade, de uma maneira estética. É um teatro feito pelo oprimido, para o oprimido, e que tem um objetivo muito claro, que é a transformação da realidade“, diz Bárbara Santos.

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30.08.2011 | by martalanca | teatro do oprimido