4th Edition of SAVVY Journal for Critical Texts on Contemporary African Art

“Curating: Expectations and Challenges”

SAVVY | art.contemporary.african. (ISSN 2191-4362)

We are proud to announce the 4th edition of the SAVVY Journal dedicated to “Curating: Expectations and Challenges”. 
Contributors in this issue deliberate on current curatorial theories and practices in the framework of Contemporary African Art, wherein ideologies and philosophies, sciences and economics, ethics and aesthetics of the curatorial practice and the semantics of exhibition making are elaborated upon, and framed around questions like:
What are the prominent issues of display and curating that inform and condition exhibition-making? What is the understanding of authorship in this context? What is the relationship, point of intersection and repulsion between artistic and curatorial practice as instigators of meaning in an exhibition context? How does the curator serve as power broker between society, artists, institutions, community, politicians and financiers? Is there a cognizable methodology in curating Contemporary African Art exhibitions with regard to Western or non-Western curators?

In the essay Of Curating and Audiences. Art at Work Simon Njami reflects on the target and audience of an exhibition, especially outside of the traditional places of consecration, like museums and biennials. Ugochukwu-Smooth Nzewi’s Curating Africa, Curating the Contemporary: The Pan-African Model of Dak’Art Biennial gets to the crux of the Dak’Art Biennial’s vision of mediating international contemporary art with a curatorial practice that advances pan-Africanism as a point of departure. Perrin Lathrop picks up on the sprouting of biennials in Africa in Localising the Global Biennial? The Encounters of Bamako: African Biennial of Photography, 1994-Today. Still in the context of biennials on the African continent, Carson Chan gives an insight to the yardsticks and lodestars in the preparatory phase of the 4th Marrakech Biennale “Higher Atlas” in Let Me Entertain You: A Consideration of Context and Audience in Curating the 4th Marrakech Biennale. The questions of the politics of curating and the tension between the artistic positions on the continent and those in the Diaspora are tackled by Raphael Chikukwa in Confronting the Unevenness in the Politics of Curating Contemporary African Art: Questions of Blockbuster Exhibitions and their Western Influences. Jelle Bouwhuis gives his view as to “What is a ‘Postcolonial Exhibition’”? The evolution of artistic positions and art spaces in Africa is aptly articulated by Nana Oforiatta-Ayim in her paper Speak Now. Anne Szefer Karlsen and Nico Anklam round-up with further salient essays.

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29.01.2013 | by martalanca | arte contemporânea africana

"República di Mininus", novo filme de Flora Gomes

Num país em Guerra, os adultos desaparecem, assustados pelas guerras e enojados pelas tragédias que eles próprios provocaram. As crianças são deixadas à sua sorte e terão de unir-se para conseguirem sobreviver a esta nova realidade. E assim surge “A República di Mininus”, onde o polícia, político, médico, patrão e empregado são cargos tomados pelos meninos. Nesta nova sociedade, a união, respeito e harmonia são palavras de ordem. A paz instituída é quebrada quando cinco crianças-soldado chegam à República di Mininus. Trazem consigo passados difíceis e atitudes conturbadas, são obrigados a passar por uma prova imposta pelos meninos da nova sociedade: ou se aceitam uns aos outros como um grupo, ou terão de partir novamente para um mundo sem esperança, onde a sobrevivência é algo que não existe. 

Um filme de Flora Gomes, com participação especial de Danny Glover.

29.01.2013 | by martalanca | cinema guineense, crianças, Flora Gomes

Exposição Permanente do MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA - LISBOA

“O museu, muitas coisas”

O Museu Nacional de Etnologia inaugura a sua exposição permanente no dia 31 de Janeiro de 2013, pelas 18h30.

A exposição permanente do Museu Nacional de Etnologia (MNE) vem mostrar a diversidade das suas colecções. É, por isso, constituída por núcleos, com uma vigência rotativa, de modo a abordar, junto dos públicos, o maior número possível de temas e problemas que elas permitem.

A exposição é o resultado de um longo processo de estudo e preparação de conteúdos e equipamentos, especialmente os multimédia, com vista, também, à consulta pública da documentação relativa às colecções, história das exposições e outros conteúdos dos arquivos do MNE.

São 7 os núcleos que compõem a exposição, cada um dedicado a uma temática, sendo que dois dos núcleos enfatizam, independentemente, um objecto específico e um determinado autor. A saber, o teatro de sombras de Bali; as bonecas do sudoeste angolano; as tampas de panelas com provérbios de Cabinda; máscaras e marionetas do Mali; instrumentos musicais populares portugueses; as talas de Rio de Onor (núcleo dedicado a um objecto) e a escultura de Franklim (núcleo dedicado a um autor).

É uma exposição que, permanente pelo espaço que ocupa e pela sua permanente referenciação ao museu e ao seu acervo, se traduz num instrumento dinâmico que se transforma e vai revelando novos conteúdos que aí podem ser apresentados e desenvolvidos à medida que novas colecções ou a perspectiva sobre um autor se sucedem.

Por isso ela ser igualmente o resultado de um longo trabalho de reflexão e discussão, no plano da arquitectura em torno da sua modulação, de modo a adaptar-se a essas mesmas transformações de uma forma bastante simplificada, sem trair aquilo que julgamos ser uma grande qualidade do desenho de arquitectura e da límpida e eficaz presença dos materiais.

É com esta exposição permanente que propomos o reencontro e a conquista de novos públicos que acreditamos ela irá induzir e directamente atrair. 

+ info

28.01.2013 | by martalanca | museu de etnologia

"A universalidade de Frantz Fanon", de Achille Mbembe

Vale a pena ler no Artafrica este ensaio sobre Fanon… 

 

1. Esquecemo-nos com demasiada frequência que Frantz Fanon pertence a uma geração que passou, por duas ou três vezes, pela provação do desastre e, através da experiência de fim do mundo que toda a catástrofe consigo acarreta, indivisamente, pela provação do mundo. Poderia ter facilmente podido contar-se entre as inúmeras vítimas da segunda guerra mundial em que participou com dezanove anos de idade; e nunca teria sido questão de Pele negra, máscaras brancas, nem d’Os Condenados da terra. Conheceu a colonização, a sua atmosfera sangrenta, a sua estrutura de asilo, o seu quinhão de feridas, os seus modos de arruinar a relação com o corpo, a linguagem e a lei, os seus estados inauditos, a guerra da Argélia.
Estas duas provações - o nazismo e o colonialismo -, a que haveria que acrescentar o encontro amargo com a França metropolitana e os primeiros clarões das independências africanas, não constituem apenas experiências fundadoras, chaves de leitura de toda a sua vida, do seu trabalho e da sua linguagem. Fanon surge, inteiro, no molde desses acontecimentos e mantém-se erguido, firme, no intervalo que, a um tempo, os separa e os une2 . É aí, nessas três clínicas do real, que nasce, cresce e se esgota o nome de Fanon. É a essas três cenas - e, face a elas, à obrigação de cuidar que todas atravessa - que se deve o essencial da sua palavra, semelhante, na sua beleza dramática, na sua fulgurância e no seu brilho luminoso, ao verbo em cruz do homem-deus ameaçado de loucura e de morte.

 

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28.01.2013 | by martalanca | ACHILLE MBEMBE, artafrica, Frantz Fanon

No Fly Zone - LISBOA

28.01.2013 | by martalanca | Africa, angola, arte contemporânea

Programa Especial na Radio Gumbe sobre o Dia dos Heróis Nacionais

No passado dia 20 de Janeiro comemorou-se, na Guiné Bissau e em Cabo-Verde, o dia dos heróis nacionais. A data é simbólica por recordar um dos mais carismáticos líderes africanos, nas lutas pela emancipação dos seus povos, Amílcar Cabral.

Para comemorar a data, a Rádio Gumbe emitiu um
programa especial, onde diversos convidados de ambos os países debateram o legado do histórico líder.

Amílcar CabralAmílcar Cabral

Convidados | Guiné-Bissau
Mário Cabral (Político guineense e antigo combatente)
Miguel de Barros (Sociólogo, guineense e Investigador do INEP)
Ernesto Dabo (Analista Politico e músico)
Julião de Sousa (Investigador guineense da Universidade de Coimbra)
Peter Mendy (Historiador e Professor Universitário, Rhode Island College, EUA)
Rui Landim (Analista Político guineense)
Zé Manuel (Cantor e músico guineense)
Fafali Koudawo (Historiador, Pesquisador e Analista Político)

Convidados | Cabo-Verde
S.E. Comandante Pedro Pires, ex-presidente de Cabo-Verde
Carlos Reis (antigo combatente de Cabo-Verde)
Olívio Pires (antigo combatente de Cabo-Verde)
Dores Silveira (antiga combatente de Cabo-Verde)
Redy Wilson Lima (Professor & Investigador, Universidade de Santiago, Cabo-Verde)

Ouvir programa

26.01.2013 | by herminiobovino | Amílcar Cabral, Cabo-verde, Guiné Bissau, rádio

Conferência e exposição "História da Guiné-Bissau através da história de mulheres - como as mulheres participam na reconstrução do país"

A Musqueba é um Movimento de Mulheres que visa a educação e valorização de mulheres africanas nos contextos onde se inserem com o objectivo de potenciar o seu contributo na luta pela paz e justiça social.
Imbuída do espírito educativo e de consciencialização para as questões do Género que norteia a sua ideologia o Movimento tomou a iniciativa de celebrar o Dia da Mulher Guineense, que se comemora a 30 de Janeiro na FCM-UNL - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, sita no Campo dos Mártires da Pátria, 130, Lisboa a partir das 18h.
Pretendemos com esta actividade proporcionar um momento de debate público entre todas as pessoas interessadas em conhecer o contributo que as mulheres têm dado pela Guiné-Bissau e por isso iremos partilhar com todos os interessados vivências, reflexões e conquistas feitas pelas Mulheres no alcance da prosperidade económica e social.
Autocarros: 723, 30, 790, 767

26.01.2013 | by martalanca | Guiné Bissau, mulher

No Fly Zone. Unlimited Mileage, Museu Coleção Berardo, LISBOA

exposição de: Binelde Hyrcan, Edson Chagas, Kiluanji Kia Henda, Nástio Mosquito, Paulo Kapela, Yonamine

um projecto concebido e desenhado por: Fernando Alvim, Simon Njami e Suzana Sousa

Inauguração: 30 de janeiro, 19h00 . Museu Coleção Berardo


O Museu Coleção Berardo apresenta a exposição No Fly Zone dedicada a um conjunto de seis artistas da nova cena angolana. Ela é não só sinal de uma nova vida que Angola experimenta depois da descolonização e da guerra, como define um posicionamento num quadro problematizado sobre as heranças culturais e a sua redefinição, as migrações dos conflitos e o seu feedback, o lugar do artista e da sua produção num mundo que continuamente extravasa os limites do seu conhecimento e reconhecimento e se experimenta, agora por estes novos protagonistas. Este aspeto é tanto mais pertinente quanto o presente histórico que vivemos assiste a uma profunda e radical alteração das coordenadas tradicionais dos lugares recorrentes da atenção prestada à produção artística.

Pedro Lapa | Diretor Artístico

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Mesa redonda “Unlimited Mileage” | 1 de fevereiro, 18h00
Nesta mesa redonda será discutida a exposição No Fly Zone e o contexto que justifica a sua realização tendo como plano alargado o artista africano na arte contemporânea e a terceira edição da Trienal de Luanda.
Com Suzana Sousa, Simon Njami, Fernando Alvim e Pedro Lapa.
Entrada Gratuita | Sem marcação prévia (limitado aos lugares disponíveis).

24.01.2013 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Cheny Wa Gune em Portugal | 26 Janeiro Café Concerto- ACERT Tondela

Um dos mais reconhecidos talentos da música moçambicana contemporânea 

Cheny Wa Gune, instrumentista, cantor e compositor moçambicano faz residência artística no Novo Ciclo ACERT, explorando as suas recolhas sobre a música chope e partilhando com músicos portugueses as suas experiências.
Um concerto com a participação especial de músicos convidados (“A Cor da Língua – ACERT” e outros cantores e instrumentistas) que prolongaram encontros criativos e mantiveram ensaios de exploração de mestiçagem entre sonoridades diferenciadas.
Mais do que um concerto, um encontro de partilhas e uma ocasião para tomar contacto com o talento de um dos mais promissores músicos moçambicanos.
Um viagem musical que terá por rota a música chope interpretada por um músico que, pelo seu conhecimento e virtuosismo, comunicará singularmente com os músicos convidados e com o público.

Workshop de Cheny Wa Gune
No dia do espetáculo das 17:00 às 20:00 terá lugar um workshop com o artista.

Fonte: ACERT

22.01.2013 | by joanapereira | concerto, Moçambique

"Cabral ka morri" - fotografias de Diogo Bento

“Cabral ka morri” (Cabral não morreu) é um trabalho conceptual (em progresso) do fotógrafo portuguêsDiogo Bento acerca da figura do líder guineense.

O projecto de investigação de Diogo Bento constitui uma homenagem à resistência e sobrevivência da memória de Amílcar Cabral, um dos principais responsáveis pela luta, libertação e independência da Guiné e de Cabo Verde. Sendo clara a necessidade de preservar e revisitar a vida e a obra de Amílcar Cabral, a sua proposta de construção de um arquivo dedicado a coleccionar documentos relacionados com o seu legado, sejam fotografias, suportes áudio, vídeo e alguns objectos, constitui uma investigação que não tem o propósito de formar uma narrativa com rigor documental e/ou histórico. À luz das práticas artísticas de alguns autores contemporâneos, que têm desenvolvido projectos baseados na apropriação de imagens documentais e na releitura desse legado, Diogo Bento revela assumidamente o desejo de construir uma ficção geradora de novos significados assente numa visão parcial, reflexiva, sobre a vida de Amílcar Cabral. - Sandra Vieira Jürgens, 2011

Esteve em exposição na Plataforma Revólver, Edifício Transboavista, Lisboa, entre 30 de Junho e 30 de Julho de 2011 e no Espaço Experimental de Arte e Design do M_EIA, Mindelo, Cabo Verde, de 17 a 31 de Janeiro de 2012. A instalação no espaço expositivo incluía a reprodução, em loop, do registo sonoro integral da última Mensagem de Ano Novo de Amílcar Cabral, transmitida pela Rádio Libertação em Janeiro de 1973.

 

pode ver a sequência publicada no Público aqui 

 

21.01.2013 | by martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, Diogo Bento, fotografia

"Rethinking Cosmopolitanism Africa in Europe | Europe in Africa" I Berlim

A Maumaus, o Goethe-Institut Lisboa, a Akademie der Künste e o Institute for Comparative Modernities at Cornell University apresentam “Rethinking Cosmopolitanism Africa in Europe | Europe in Africa”

An International Symposium 
February 2–3, 2013, 10–19h
Akademie der Künste
Pariser Platz 4
Berlin, Germany
Free admission – In English 
Simultaneous translation English/German
www.goethe.de/cosmo     www.adk.de

The two-day conference “Rethinking Cosmopolitanism: Africa in Europe | Europe in Africa” will revisit the intersection of modernity and decolonization. Focusing on the rise of a new international order in the mid-twentieth century and the insufficiency of the classic definitions of modernity, culture, art and politics, the conference will consider the consequences of the historical, cultural, and artistic entanglement of Africa and Europe within the notion of cosmopolitanism.
Cosmopolitanism is conceived here as a metaphor for mobility, migrancy, and co-existence with difference, in opposition to parochialism, xenophobia, fixity, and limited notions of sovereignty. Taking in account its anti-hegemonic and anti-homogenizing potential, cosmopolitanism is perceived as a pursuit of peace through the development of a strong sense of ethics and moral obligation towards other human beings everywhere. The conference will also look at the root causes and consequences of new migrations in Africa and Europe.
An important goal of the conference is to examine the practice of artists who can no longer be classified and located either inside or outside the ‘West,’ or as occupying an in-between space. In re-conceptualizing cosmopolitanism, even the apparently adequate notions of ‘European,’ ‘Western’ or ‘African’ art may no longer be helpful. This conference will consider more adequate definitions of current art practices and their respective ways of envisaging and defining their relationship to distinct, but unevenly connected worlds.
Berni Searle, Enfold from the 'Seeking Refuge' series, 2008. Courtesy of the artist and Stevenson Gallery. Photo by Tony Meintjes.Berni Searle, Enfold from the 'Seeking Refuge' series, 2008. Courtesy of the artist and Stevenson Gallery. Photo by Tony Meintjes.
Program:
Saturday, February 2
Rethinking Cosmopolitanism and the Entanglement of Africa and Europe
Theoretical and Historical Implications
10h Opening Session
Johannes Odenthal | Welcoming Remarks
Joachim Bernauer | About the conference
Salah M. Hassan | Introductory Remarks
10:30h Europe/Africa, and Universal History
Susan Buck-Morss | Hegel, Haiti and Universal History: A Response to the Critics
Siegfried Zielinski | “Means & Seas”
Panel | Tejumola Olaniyan, Manuela Ribeiro Sanches
12:30h Artist Talk (I)
Bahia Shehab | Practicing Art in Revolutionary Times
13h Lunch Break
14:30h Dislocating Africa and Europe
Achille Mbembe | Provincializing France?
Manuela Ribeiro Sanches | Decolonizing Post-National Europe: Some Thoughts on Nationalism and Cosmopolitanism
Panel | Fatima El Tayeb, Jeanette S. Jouili
16:30h Coffee Break
17h Europe: From Modernism to Postcolonialism

Hans Belting | When was Modern Art? The Museum of Modern Art and the History of Modernism
Fatima El Tayeb | European Others: Whiteness and Racial Violence in Colorblind Europe
Panel | Susan Buck-Morss, Achille Mbembe
Sunday, February 3
Africa in Europe | Europe in Africa
Cultural and Artistic Practices and the Politics of Representation
10:30h Rethinking Cosmopolitanism: Cultural and Artistic Practices
Sandy Prita Meier | East African Cosmopolitanism as the Space Between
Tejumola Olaniyan | Cosmopolitan Interest Rates: An Itinerary
Panel | Elisabeth Giorgis, Salah Hassan
12:30h Artist Talk (II)
Berni Searle | On Cosmopolitanism, Xenophobia and Migration: An Artist’s Journey
13h Lunch break
14:30h Rethinking Cosmopolitanism: Visual and Performing Arts
Salah Hassan | Rethinking Cosmopolitanism: Is ‘Afropolitan’ the Answer?
Jeanette S. Jouili | Fashioning cosmopolitan citizens in Britain: Islam and Urban culture after Multiculturalism
Panel | Leonhard Emmerling, Peter Weibel
16:30h Coffee break
17h Curating Africa in Europe/Europe in Africa
Selene Wendt | Africa in Oslo: Bringing Afropolitanism to the Polar Circle
Elisabeth Giorgis | Re-thinking Ethiopian Modernism
Panel | Jürgen Bock, Elvira Dyangani Ose
19h Closing Session
Salah Hassan
The symposium is coordinated by Salah M. Hassan in collaboration with Joachim Bernauer and Jürgen Bock. It is organized by the Goethe-Institut (Lisbon) in collaboration with the Akademie der Künste (Berlin), the Maumaus School of Visual Arts (Lisbon), and the Institute for Comparative Modernities (Cornell University), with the support of Allianz Cultural Foundation.

21.01.2013 | by martalanca | Africa, cosmopolitanism, europe

"Os transparentes" - Ondjaki

Lançamento do livro “Os transparentes”, no Huambo, Segunda-feira, dia 21, pelas 16h, no Jardim da Cultura.

Em LUANDA
Quinta-feira, dia 24, pelas 18:30 | Associação Chá de Caxinde

APAREÇA ou DIVULGUE
… Título a ser lançado: ”Os transparentes” | editora: Texto Editores (grupo LEYA) | Preço: 1600 Kz

Com o presente romance, de novo aparece Luanda – a Luanda actual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do “progresso”, dos grandes negócios, do “desenrasca” - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente.

Combinando com rara mestria os registos lírico e humorístico,
“Os transparentes” dá vida a uma vasta galeria de personagens onde encontramos todos os grupos sociais, intercalando magníficos diálogos com sugestivas descrições da cidade degradada e moderna.

Sobre o livro foi dito:
”(…) um colectivo que apresenta a maior dignidade que pode ter um ser humano, (…) a maior que pode possuir uma comunidade que reflete sobre os sobressaltos e demais acontecimentos do dia a dia. Essa comunidade concentrada, cerca de dez personagens, traz na cara, besuntada, a história da cidade inteira.”

“Ondjaki chegou à porta da rua, espreita atento e depara-se-lhe não aquela (Luanda) onde brincava quando pequeno mas a da vida crua e nua de milhões de kaluandas lutando para sobreviver.”
A. Loja Neves, in “Expresso”, 01-12-2012.

“A capital angolana precisava de um livro que iluminasse as suas sombras e não se ofuscasse com os seus brilhos, Ondjaki conseguiu-o.”

”(…) a Luanda que quem lá vive ou viveu recentemente reconhece e que com este livro ficará registada para memória futura. E Ondjaki tem a capacidade de fazer tudo isto tornando-nos, ao mesmo tempo, melhores leitores pela virtude do esmero da prosa, diamante lapidado que brilha mesmo com a sordidez do que mostra.”

António Rodrigues, in “Público, 14-12-2012

21.01.2013 | by herminiobovino | Chá de Caxinde, literatura, literatura africana, literatura angolana, Luanda

"Cartazes de Propaganda Chinesa: A Arte ao Serviço da Política" - Fundação Oriente

18.01.2013 | by martalanca | China, propaganda

Arte e memória coletiva - 22/1 LISBOA

Uma mesa-redonda com Ângela Ferreira, David Santos, Irene Pimentel, Mariana Pinto dos Santos, Pedro Lapa.

Com a modernidade, as práticas artísticas visuais preteriram o recurso a uma função mnemónica como forma particular de estruturar uma experiência coletiva.A história, a narrativa, o documento e o comentário tornaram-se formas proscritas. Recentemente, muitos artistas têm vindo a reclamar para o objeto artístico uma dimensão mnemónica, contra a sua instrumentalização mercantil, para que este possibilite formas diferentes da experiência e da própria subjetividade.

Uma atividade realizada no âmbito da exposição Da solidão do lugar a um horizonte de memórias, patente no Museu Coleção Berardo até 28 de abril de 2013.Entrada livre, sem marcação prévia. Para mais informações contacte o Serviço Educativo: t. 213612800, f. 213612900, servico.educativo@museuberardo.pt .

 

18.01.2013 | by martalanca | arte, memória

Arrastown - Porto

MAUS HÁBITOS
19. JANEIRO.2013 - 18H|04H

1ª edição de um encontro multicultural que concentra num mesmo evento diferentes projectos, artes e artistas e que, tal como o próprio nome nos indica, pretende arrastar, trazer a cidade até nós, descobrindo assim novas formas, novos caminhos.
O cruzamento de criadores de várias nacionalidades, cada um com a sua própria marca artística, já conquistada na cidade do Porto, procura proporcionar experiências distintas no público, potenciando novas criações, movimentos e sensações!
As portas abrem às 18h e desde esta hora até às 4h00 são inúmeras as propostas apresentadas: actividades para crianças, um jantar ao som de boa música e acompanhado de arte, workshops e diversas manifestações artísticas, estendendo-nos pela noite com DJ e VJ SET brindando todo o evento com festa e boa disposição.

 

ACTIVIDADES PARA CRIANÇAS
Sala Concerto 18H Encontro Musical Infantilpor aulas infantis de música do Espaço Compasso 19H Histórias para CriançasO Segredo do Monstro de Avintes por Tadeu Marques JANTAR ARRASTOWN
Mercado 19H30 WORKSHOPS 17H Workshop de Jardins Verticais
Esplanada Maus Hábitospor, José Teixeira e Isabel Castro Freitas  19H Workshop de Serigrafia
Mercado
por Oficina-Arara DOCUMENTÁRIOS
20H - Sala Concertos “AI MARIA”por 10pt - Criação Lusófona ” EU VIVO AQUI “Realização de Inês & Chloë & Hernani & ParreiraPorto, 2012 duração: 20.17min ” Es.Col.A da FONTINHA - Espaço Colectivo Autogestionado “Viva Filmes | 13’ / Portugal / 2012 CICLO TIAGO AFONSO  “SATURADO”Duração: 20’ “Covas do Douro”Duração: 9 Min “Histórias do Fundo do Quintal” Duração: 13 MIn “Ruído ou As Troianas”Duração: 55 Min MURAL DE MARCADORES
22H - Sala NobrePintura de SLAP SkTr VS LIVE MUSIC LIVE MUSIC
CELLO & VIOLONCEL22H30por OLA Pykacz & MARIANA PEDROConcerto
SOUNDSCAPES 23h15por Menne SmallenbroekConcerto / viagem sonora SCRATCH & TURNTABLE00h15
por DISCA RISCOS PINTURA INTERACTIVA
22H30
 - Mercadopor KATELIJN SMISSAERT, NIKA MARCELINA, BIXU, CLARA REGO LIVE ACT STOP MOTION
22H
 - Salão Nobrepor Tânia Duarte DJ’S DISCA RISCOS
20H
 - Salão Nobre
Breakbeat / Turn Table / World Music  ZURC
22H
 - ALL NIGHT SET - Salão Nobre 
Blues / Blues Jazz / BlueS Breakbeats / heroes of hammond HONG KONG DJS02H30 - Sala Concerto
House / minimal / techno / funk  CONCERTOS BILAN + CONVIDADOS
00H30 
- Sala Concerto
CLAIANA live
01h30 
- Sala Concerto  PERFORMANCES “Élan: impulso – movimento – apreensão”22H30 - Sala Concertopor Luciana Brandão
 “Mulher sem forma”
01H 30 - 
Sala Concerto
por Fabíola e Eloísa “Improviso Momentâneo”
02H
 - Salão Nobre
por Flávio Hamilton “ Pessoa “
02h30
 - Salão Nobre
por Sergio Cardoso  VJ LIVE SET
02h00
 - Salão Nobrepor Carolina Carballo - CHULA VJ`SSs INSTALAÇÕES
actividades permanente “A nossa energia”
por C. Castro “Maya.ayam” 
por Filipe Garcia   EXPOSIÇÃO
actividades permanente
ILUSTRAÇÃOpor CÉLIA CORREIA PINTURA
“O Toureiro Morto”
por Liliana Claro
por WERONIKA MARCELINA KWIATKOWSKA  FOTOGRAFIA
actividade permanente KEEP MOVING + 
por João Pádua  MERCADO
actividade permanente PISTAS & CARTUCHOS DIVULGAÇÃO PROJECTOS MUSICAIS COM PONTO DE ESCUTABUZINE DIVULGAÇÃO PUBLICAÇÕES INDEPENDENTES/AUTORHORTAS URBANAS ESPAÇO COMPASSOLICORES & COMPOTAS LAMBISCO PortugalT SHIRT´S & PIN´S ARRASTOWNACESSÓRIOS DE MODA  ACRÍLICO MIGUEL BARBOSA
OFICINA ARARA IMPRESSOES DIRECTAS ARTESANATO EM COURO A FLOR DA PELE VINTAGE & RETRO

 

 

17.01.2013 | by martalanca | Arrastown, Bilan, Claiana

CORPO NAS DANÇAS DE CABO VERDE com Tony Tavares - LISBOA

AULA ABERTA - sexta- 22h30
Quem visita a Fábrica Braço de Prata às sextas feiras, é apanhado pela música de Cabo Verde, e por um professor de dança, António Tavares, que de uma forma descontraída, numa aula aberta, usa os corpos para falar das danças tradicionais caboverdianas. É mais do que uma oficina de movimento. É montar uma banca, como numa feira, e falar de dança de um modogeral e das suas co-relações. E para falar das danças de Cabo Verde é preciso falar do corpo do homem das ilhas, conhecer o seu universo e penetrar na geografia deste arquipélago que,durante séculos, permaneceu e reagiu, segundo o poeta Osvaldo Alcântara, ” à estiagem,à fome, à solidão dos montes despidos à nossa volta.”. E tudo isto se descobre usando omovimento como linguagem primeira. TAMBÉM NA SEXTAMÊS DO HUMOR 22H30 | Portugal das Bifanas - com Telmo Ramalho 
 23h00 | Júlio Resende e Convidados
23H30 | Congo Star 
00h30 | Air Project (Rúben Alves - piano, Miguel Amado - baixo, Vicky Marques - bateria) 

17.01.2013 | by martalanca | António Tavares, dança

Depois do Adeus, os retornados agora na ficção da TV

Depois da literatura e dos documentários, RTP1 estreia nova série sobre as convulsões sociais em 1975/76.

“Em África tem-se o tempo, no ocidente tem-se o relógio”, diz Isabel Fragata, sorriso rasgado, sobre a vida nas antigas colónias portuguesas. Semblante carregado para recordar outro tempo, após 1975, já em Portugal: “Os retornados eram mal amados”. Nem o termo é aceite por todos, nem o tema é simples, mas esta semana, depois de uma vaga de livros sobre o êxodo de África de centenas de milhares de portugueses, é a vez da ficção televisiva e da rádio online se focar nos retornados. Depois do Adeus estreia sábado na RTP1 e traz “um país que fervilhava” aos ecrãs, diz a realizadora Patrícia Sequeira.

A história real de Isabel Fragata, testemunho em vídeo apresentado nesta segunda-feira no Hotel Mundial, em Lisboa - que albergou famílias vindas das ex-colónias - a par da nova série, é uma de muitas que agora inspiram ficções. “Há um surgimento”, sublinha a historiadora Helena Matos, consultora de Depois do Adeus, e não um ressurgimento destas narrativas “e isso também é história - ninguém falava na situação deles, que é comum nos casos de refugiados”.

Em 2011, o romance premiado O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, foi talvez o corolário da atenção de várias gerações de autores portugueses ao efeito disruptivo da descolonização na sociedade portuguesa - nos que nasceram ou emigraram para África e lá deixaram vidas depois de 1975 e nos “continentais”, como descreve o actor João Reis, que num período de redesenho social e político (não) acolhem os chamados retornados. Para Luís Marinho, director-geral de conteúdos da RTP, Depois do Adeus “retrata um período histórico controverso, e a série também será controversa por isso”.

Depois do Adeus, título emprestado da canção de Paulo de Carvalho que foi a senha para a revolução de Abril e que agora toca no genérico da série, propõe-se como uma viagem do 25 de Abril (no qual terminava Conta-me como foi, série de época de sucesso da RTP1 e que fez a direcção de programas querer “completar o ciclo”) à eleição de Ramalho Eanes, com paragens no Verão Quente ou no 25 de Novembro através da vida de famílias vindas de Angola e residentes em Lisboa.

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16.01.2013 | by martalanca | retornados, tv

Hand Baggage de Cláudia Alves, os portugueses na Índia, em preparação

Hand Baggage é um filme que reúne histórias e colecciona objectos, fruto da experiência de viagem pela Índia de três amigas de diferentes nacionalidades: portuguesa, indiana e brasileira. Através das personagens que conhecem durante o seu percurso - com partida em Lisboa e destino final Mumbai, passando por Goa, Calecute, Cochin… - questionam-se sobre a presença portuguesa na Índia e reflectem sobre a natureza das coisas que entrelaçam as culturas do Oriente e do Ocidente.

veja o blogue da viagem aqui.

 

15.01.2013 | by martalanca | Goa, império, índia, portugueses

Revista (In)Visível na área - nº 1 ESCRAVIDÃO

Nesta edição propomos ampliar a perspectiva sobre a escravidão. Nossa intenção é escapar das visões amarradas no tempo histórico. Procuramos alargar o olhar sobre os diferentes enquadramentos teóricos e populares que têm dominado e marginalizado as interpretações deste fenômeno. A proposta é tratá-lo sem delicadezas etimológicas para que os leitores e leitores se deparem com um percurso mais desnudado em relação à dureza empírica do seu significado social.

(o Buala colaborou com este número) Boa leitura! Liberte a sua edição aqui.

PRÓXIMA CHAMADA: LOUCURA

Desamarremos as camisas de força. Curto circuitos nos tratamentos de choque. Convoca-se a todxs: artistas, dentistas, puristas, sociólogxs, ginecologistas e urologistas, filósofxs, arquitetxs, matemáticxs, amigxs ou inimigxs de Foucault, gente do time de Goya ou do de Baby do Brasil. O que queremos é enlouquecer em diferentes linguagens. Afinal, vivemos para debater, para relacionar, para rasgar os jornais do dia e para denegrir a normalidade das coisas. Gritar na biblioteca, nos hospícios. Loucura a sério em fotografia, imagens, artigos, reportagens e na insanidade que vier.

Prazo limite para receção de trabalhos: 20 de Janeiro de 2013

Comunicação de aceitação: 20 de Fevereiro de 2013.

Consulte as normas para envio aqui.

15.01.2013 | by martalanca | escravidão, loucura

ATIVU, de César Schofield Cardoso, 18 Janeiro, Cidade da Praia.

ATIVU, de César Schofield Cardoso: 18 de janeiro às 18:30 até 20 de janeiro às 22:00 em UTC-01 Praça Alexandre Albuquerque, Praia, Cabo Verde
ATIVU Que está apto para agir. Que age ou atua; que funciona; enérgico; diligente; dinâmico. Intenso; forte. Conjunto de valores positivos duma empresa ou pessoa.
ATIVU é um vídeo que cruza a poética de Amílcar Cabral com vozes de ativistas da atualidade em Cabo Verde. Amílcar Cabral, antes de estratega, político e diplomata, era um homem de olhos atentos ao meio físico e humano que o circundava. Ardia-lhe na pele as agruras da terra. Amava e sofria intensamente. Vivia, vivia com intensidade.
Direção Artística César Schofield Cardoso | Coordenação Técnica Ana Torres Arenas | Poemas ditos por Emerson Pimentel, Lúcia Cardoso e Mariana Faria  | Canto Lúcia Cardoso |Músicas Buddha, Republica, Dapox (hip-hop), Tubarões | Pesquisa Carlos Santos (Ministério da Reforma do Estado). Poemas de A.Cabral recolhidos em “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral”, Oswaldo Osório, 1984. Fontes Instituto Nacional do Arquivo Histórico, Arquivo da Rádio Nacional de Cabo Verde, Arquivo da Televisão de Cabo Verde. ParticipaçãoJosé António Cardoso Tavares, João José “UV” Tavares Monteiro, João Gomes de Pina Lomba, Kevin Luís, Stefania Bortolotti, Néné. Agradecimentos Toni Andrade, Mafalda, Ana (TCV), Nuno Lobo Linhares Carvalho, Projeto Simenti, Djick Oliveira, Djinho Barbosa.       No Facebook: www.facebook.com/eventu/ativu

15.01.2013 | by franciscabagulho | Amílcar Cabral