“O museu, muitas coisas”
O Museu Nacional de Etnologia inaugura a sua exposição permanente no dia 31 de Janeiro de 2013, pelas 18h30.
A exposição permanente do Museu Nacional de Etnologia (MNE) vem mostrar a diversidade das suas colecções. É, por isso, constituída por núcleos, com uma vigência rotativa, de modo a abordar, junto dos públicos, o maior número possível de temas e problemas que elas permitem.
A exposição é o resultado de um longo processo de estudo e preparação de conteúdos e equipamentos, especialmente os multimédia, com vista, também, à consulta pública da documentação relativa às colecções, história das exposições e outros conteúdos dos arquivos do MNE.
São 7 os núcleos que compõem a exposição, cada um dedicado a uma temática, sendo que dois dos núcleos enfatizam, independentemente, um objecto específico e um determinado autor. A saber, o teatro de sombras de Bali; as bonecas do sudoeste angolano; as tampas de panelas com provérbios de Cabinda; máscaras e marionetas do Mali; instrumentos musicais populares portugueses; as talas de Rio de Onor (núcleo dedicado a um objecto) e a escultura de Franklim (núcleo dedicado a um autor).
É uma exposição que, permanente pelo espaço que ocupa e pela sua permanente referenciação ao museu e ao seu acervo, se traduz num instrumento dinâmico que se transforma e vai revelando novos conteúdos que aí podem ser apresentados e desenvolvidos à medida que novas colecções ou a perspectiva sobre um autor se sucedem.
Por isso ela ser igualmente o resultado de um longo trabalho de reflexão e discussão, no plano da arquitectura em torno da sua modulação, de modo a adaptar-se a essas mesmas transformações de uma forma bastante simplificada, sem trair aquilo que julgamos ser uma grande qualidade do desenho de arquitectura e da límpida e eficaz presença dos materiais.
É com esta exposição permanente que propomos o reencontro e a conquista de novos públicos que acreditamos ela irá induzir e directamente atrair.
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