A sonoridade única da banda continua enraizada no intercâmbio musical de fusão histórica entre Cabo Verde e Senegal e na exploração de novos horizontes, com um som cada vez mais influenciado pelo afro-jazz, por vezes prestando homenagem à mazurka caboverdiana, mas ancorado nos ritmos quentes do Senegal e na tradição griot. Cantando em wolof e crioulo numa voz peculiar, Mamadou dá cor à música acústica de fusão com letras que contam histórias, como um griot canta o passado. Como dizia a avó N’Gom, “uma canção que não conta uma história, que não transmite conhecimento e amor não é uma canção, é uma brincadeira”.
Plateaux
21.03.2011 | par P.J. Marcellino