Moçambique entre cinema e ciências sociais

O CINEMA DE CAMILO SOUSA E ISABEL DE NORONHA* (com a presença dos realizadores)
SEG . 21 MAIO . 17H30 . AUDITÓRIO SEDAS NUNES

 foto de João Costa ( Funcho) foto de João Costa ( Funcho)
Ngwenya, o Crocodilo.
Comentado por Paulo Granjo (ICS-ULisboa) e Fernando Rosa Dias (FBAUL)
Organização:
Francesco Vacchiano, Inês Ponte, Mariana Liz, Paulo Granjo, Pedro Figueiredo Neto
*Sessões no Auditório Sedas Nunes (ICS-ULisboa) com a presença dos autores

 

20.05.2018 | by martalanca | CAMILO SOUSA, ISABEL DE NORONHA. Moçambique

Luz Obscura

A Alambique e a Kintop têm o prazer de comunicar a segunda semana de exibição do documentário Luz Obscura de Susana de Sousa Dias. As sessões vão decorrer de 17 a 23 de Maio às 19:15 no Cinema Ideal.

Luz Obscura (2017) centra-se no núcleo familiar de Octávio Pato e na acção da PIDE sobre a sua família. Que rede familiar se esconde por detrás de um único preso político? Como dar corpo a quem desapareceu sem nunca ter tido existência histórica?  
As sessões comentadas acontecem nos dias 18, 20 e 22 de Maio. Caso tenham interesse em divulgá-las, envio a informação em anexo.

18.05.2018 | by martalanca | Luz Obscura, Susana de Sousa Dias

Colóquio Das Revistas: Voltar a Ver

O Colóquio “Das Revistas: Voltar a Ver” propõe uma reflexão sobre as revistas que, com incidência nas áreas disciplinares tradicionalmente inscritas nas designadas humanidades, surgem como agenciamentos pluridisciplinares, cuja atenção ao heterogéneo, à multiplicidade das circunstâncias, à escrita, à expressão plástica e ao design se não subordina a modelos ou teorias, procurando sim ser abertura para o nascer de melhores modos de existência. Está integrado no projecto Pensar com Artes e é uma parceria entre o IELT e o CIEBA. Para mais informações ver o site do colóquio.

23 MAIO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL – ULISBOA
24 MAIO I  SALA MULTIUSOS 2, EDIFÍCIO I&D, PISO 4 I FCSH – UNL

PROGRAMA

23 de maio (FBAUL)

9h30 Abertura 9h45 – 10h00 Apresentação do Colóquio

Sessão 1 As revistas em revis(i)ta Moderador: Sofia Gonçalves

10h00 – 10h20 Fenda, magazine frenética João Bicker

10h20 – 10h40 SEMA: Entre a possibilidade de tudo ou de quase nada João Miguel Barros

10h40 – 11h00 Pangloss: O melhor dos mundos possíveis? Ricardo Nicolau

Debate 11h20 –11h40 Coffee Break

11h40 – 12h00 Arte Opinião. Um ponto de vista do Sátiro Filipe Rocha da Silva

12h00 – 12h20 Para um devir indisciplinarJoão Urbano

12h20 – 12h40 BUALA, uma plataforma colaborativa Marta Lança

Debate

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18.05.2018 | by martalanca | revistas

mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP

A Fundação Calouste Gulbenkian abre, de 21 de maio a 29 de junho de 2018, um concurso de apoio à mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP, nas áreas das artes visuais (incluindo imagem e artes plásticas), curadoria e dança.

O concurso tem como objetivo apoiar a participação de artistas dos PALOP em programas de residências artísticas, em África ou em Portugal, através da atribuição de subsídios de viagem.

Os candidatos devem ter sido selecionados, ou estar em fase de seleção, para as residências artísticas nas áreas elegíveis no regulamento, em África ou em Portugal.

Página da candidatura e regulamento aqui

 

16.05.2018 | by martalanca | bolsas, mobillidade

A Ilha de Vénus, exposição de Kiluanji Kia Henda

18 de Maio até 30 de Junho 2018
Curadoria: Bruno Leitão
Hangar - Centro de Investigação Artística tem o prazer de apresentar A Ilha de Vénus, de Kiluanji Kia Henda. Concebida especificamente para o Hangar esta exposição transforma o espaço fisicamente e junta elementos da história e cultura europeia num mesmo objecto. Kia Henda aborda a aparente mobilidade da cultura nos contextos europeus e africanos. A mobilidade serve aqui também para repensar alguns dos processos actuais e passados das instituições europeias.
Inauguração: 18 de Maio, Sexta-feira | 19h às 22h
Entrada Livre
Exposição até 30 de Junho 2018
Quarta a Sábado | 15h às 19h

imagem de kiluanji kia hendaimagem de kiluanji kia henda

Kiluanji Kia Henda (b.1979, Angola). Vive e trabalha em Luanda, Angola. 
O interesse de Kia Henda pelas artes visuais surge por ter crescido num meio de entusiastas da fotografia. A ligação com a música e o teatro de vanguarda, fizeram parte da sua formação conceptual, tal como a colaboração com colectivos de artistas em Luanda. Participou em vários programas de residências em cidades como Veneza, Cidade do Cabo, Paris,Amman e Sharjah, entre outras.
Entre suas mais recentes exposições detacam-se: 1ª Trienal de Luanda, 2007; Pavilhão Africano, Bienal de Veneza, 2007;  Trienal de Guangzhou, 2008; 29ª Bienal de São Paulo, 2010; Museu Tamayo, Cidade do México, 2012; 1ª Trienal de Bergen, 2013; The Studio Museum of Harlem, Nova Iorque, 2013; Dakar Biennale, Dakar, 2014; Museum für Moderne Kunst, Francoforte and Smithsonian Institute, Washington, 2014; New Museum Triennial, New York, 2015; Centre George Pompidou, Paris, 2016; TATE Liverpool, 2016.Em 2012, Kia Henda ganhou o Prémio Nacional da Cultura e Artes, outorgado pelo Ministério da Cultura de Angola e, em 2017 venceu o Frieze Artist Award em Londres. 

Bruno Leitão, curador e escritor, nasceu em 1979 e vive e trabalha entre Madrid e Lisboa. Estudou na ESAD CR, na Fundação Calouste Gulbenkian/FBAUL e encontra-se a fazer um doutoramento na Universidad de Castilla La Mancha com o título “A curadoria entre o politico e o formalismo”. Os seus textos podem ser encontrados na revista Dardo e Atlantica (CAAM) e em vários catálogos como The Gap (comissariado por Luc Tuymans para Parasol unit, Londres e MUKHA). É director curatorial do Hangar Centro de Investigação Artística. Como curador independente, alguns dos seus mais relevantes projectos são: Ética, Politica e Arte para a Bienal de Vila Franca de Xira BF16 e You love me You love me not na Galeria Municipal Almeida Garrett (Porto, Portugal, 2015), El Buen Caligrama com Alain Arias Misson, Detanico Lain, Musa Paradisiaca e Los Torreznos na Gallery The Goma, Madrid, 2015; Narrativas Culturales, com Carlos Amorales, Sara Ramo, Marlon de Azambuja e Miguel Palma na Galería Paula Alonso, Madrid, 2014; Atelier Utopia Miguel Palma, Fundação EDP, Portugal, 2012; Contra/cto com Carlos Nogueira, Felipe Ehrenberg, Los Torreznos, Sandra Gamarra e Sara e André, 3+1 Arte Contemporânea, Lisbon, Portugal, 2014.

15.05.2018 | by martalanca | HANGAR, kiluanji kia henda

residência artística Catchupa Factory – Novos Fotógrafos

A convocatória para a residência artística Catchupa Factory – Novos Fotógrafos, dirigida a fotógrafos e artistas emergentes dos PALOP, termina no próxima dia 20 de Maio. Assim, solicitamos a divulgação desta nota através dos vossos canais e junto de potenciais interessados.

 

Destinatários
Fotógrafos e artistas emergentes dos PALOP que desenvolvam a sua prática autoral no campo da fotografia.
Candidaturas
Envio de portfólio em formato PDF (ficheiro não superior a 10MB), CV e carta de motivação para aoje.cv@gmail.com.
Período de candidatura
2 a 20 de Maio de 2018
Comunicação dos resultados
25 de Maio de 2018
Condições oferecidas a fotógrafos e artistas dos PALOP
50% do valor da viagem internacional (até 500€);
Estadia;
Apoio à alimentação;
Verba para produção.
Condições oferecidas a fotógrafos e artistas de Cabo Verde
Estadia;
Apoio à alimentação;
Verba para produção.
Todos os participantes deverão estar totalmente disponíveis e comprometidos durante os dias de formação, concepção do projecto e apresentação dos resultados.
Mais informações no PDF em anexo ou através do e-mail aoje.cv@gmail.com

 

15.05.2018 | by martalanca | Catchupa Factory – Novos Fotógrafos

Programa DOCTV CPLP - aprovados

Ficou concluída a etapa de seleção de projetos do Programa DOCTV CPLP III. Projectos selecionados: Angola - “ELINGA TEATRO 1988/2008” de Paulo Azevedo Brasil - “Entre a Porta e a Rua” de Rafael Figueiredo Cabo Verde - “Bidon: Nação Ilhéu” de Celeste Fortes Guiné Bissau - “Bijagó o Tesuro Sagrado” de Domingos Sanca Guiné Equatorial - “Ritmo de Ida e Volta” Ngolo Leticia Idabe Makuale Moçambique - ” A experiência de Moçambique na Gestão de mudanças climáticas 2000-2018” de Tânia Machonisse Portugal - ” Margot Dias, uma viagem aos Macondes de Moçambique” de Catarina Alves Costa São Tomé e Príncipe - ” O Estado Crioulo de África” de Teodora de Ceita da Luz Martins Timor Leste - “Música da Resistência” Francisca Maia

12.05.2018 | by martalanca | Programa DOCTV CPLP

Artistas: ARTAFRICA em atualização

CEC-FLUL-Universidade de Lisboa

O website ArtAfrica foi criado em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian e está actualmente sob a responsabilidade do CEC-FLUL-Universidade de Lisboa. O site já não é revisto há bastante tempo e é urgente actualizar os dados sobre cada artista, eventos, novos artistas, etc. Pedimos aos artistas e agentes culturais que verifiquem na sua ficha completa o que pode ser actualizado. Se é artista visual afrodescendente ou africano (de países de língua portuguesa) e não consta na lista, envie-nos por favor os seus dados: nota biográfica e informações sobre o seu trabalho artístico com destaque para exposições ou intervenções mais relevantes, imagens de obras devidamente identificadas e qualquer outra informação que considere importante. Informem-nos também de artistas cujo nome e dados não se encontrem no site, de modo a podermos contactá-los e actualizar também a listagem e a base de dados. Toda a informação da base de dados do ARTAFRICA destina-se somente a divulgação artística e cultural.

Agradecemos que toda a informação seja enviada para a equipa do ARTAFRICA: beatrizalmeidapisa@gmail.com, sara.leme13@gmail.com,maria-saraiva@campus.ul.pt

 

 

 

10.05.2018 | by martalanca | artafrica

Modernismo Africano

Nairobi, Ivan BaanNairobi, Ivan Baan

Quando Angola se tornou independente em 1975, já muitos países da África subsaariana tinham conquistado a sua independência há vários anos. A arquitectura moderna dos anos 1960 e 1970 representava a liberdade e a autodeterminação nacional nesses países. Este novo estilo - moderno, futurista e experimental – deve assim ser interpretado como um símbolo pela busca da identidade destas jovens nações.

Em Angola, a arquitectura modernista também era generalizada. Ainda hoje existem inúmeros exemplos de edifícios modernos dos anos 1950 - 1970 de alta qualidade, em Luanda e outras cidades do país. Mas estes edifícios foram construidos por arquitectos portugueses que, durante o regime de Salazar, foram impedidos de alcançar os seus sonhos e os ideais políticos a eles associados, no seu país de origem.

Esta exposição do Goethe-Institut já exibida no Senegal, no Quénia, na África do Sul e em Ruanda foi desenvolvida e curada pelo arquitecto alemão Manuel Herz e apresenta edifícios do Quênia, Gana, Zâmbia, Costa do Marfim e do Senegal.

Entrada livre

Inauguração Quarta-Feira  16.05.2018 às 18.30 horas

de 17.05.2018 a 25.05.2018

Segunda.- Sexta: 12 h – 19 h 

Sábado. 10 h – 13 h

Domingos. e feriados encerrado

Galeria do Banco Económico – Edifício Sede

Rua 1˚ Congresso do MPLA, 8

Ingombota - Luanda

 

08.05.2018 | by martalanca | África subsaariana, Modernismo Africano

Leitura Furiosa na Casa da Achada | 27 de Abril

Dia 27 de Abril, pelas 18h30, vai ser apresentada na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio a obra «Leitura furiosa. Antologia (2000-2016)», uma antologia de textos seleccionados por Luiz Rosas e Regina Guimarães. 

Pretende-se com esta Antologia de textos e ilustrações, seleccionados entre os muitos mais que foram sendo produzidos ao longo de 16 anos no âmbito da Leitura Furiosa em Portugal, tornar mais alargadamente públicos os rastos de encontros singulares entre escritores e pessoas zangadas com a leitura e a sociedade. A Leitura Furiosa nasceu na Association Cardan de Amiens (uma associação dedicada à luta contra a iliteracia) em 1992; chegou a Lisboa, à Associação Abril em Maio, pelas mãos de Luiz Rosas e Eduarda Dionísio no ano 2000 (actualmente realiza-se na Casa da Achada, Centro Mário Dionísio). Tem tido, desde 2007, edições anuais no Porto e vai acontecendo, menos regularmente, noutras cidades portuguesas (Beja, Guimarães). Na presente obra, reunimos os contributos de mais de 60 artistas que, com os seus textos e as suas ilustrações, prestam testemunho das sessões realizadas, entre 2000 e 2016.
A Leitura Furiosa é uma iniciativa anual lançada e apoiada pela Association Cardan, cuja atividade está centrada no combate ao iletrismo. Trata-se de encontros singulares e intensos entre escritores e pequenos grupos compostos por pessoas “zangadas com a leitura”. Neles acontecem diálogos que servem de mote para textos literários a cujo parto os participantes praticamente assistem, ao mesmo tempo que artistas plásticos ilustram livremente (a preto e branco) o seu teor.
A aventura prossegue com um passeio pelas livrarias e desagua numa apresentação pública, durante a qual são dados a conhecer os objetos localmente produzidos, bem como uma seleção dos textos vindos dos outros parceiros envolvidos na Leitura Furiosa. Para essa apresentação, além de todos os participantes e as instituições em parceria, são convidados os autores, os ilustradores, atores e músicos que, em conjunto e quase de improviso, abrilhantam a sessão. 

26.04.2018 | by martalanca | casa da achada, cooperativa outro modo, leitura furiosa

Racismo no país dos brancos costumes

5 de maio, Teatro São Luiz I Lisboa

26.04.2018 | by martalanca | Joana Gorjão Henriques, racismo

METABOLIC RIFTS III

29 de Abril / Teatro Campo Alegre, PortoCuradoria: PROSPECTIONS for Art, Education and Knowledge Production [Alexandra Balona e Sofia Lemos]

A terceira e última assembleia METABOLIC RIFTS questiona protocolos de representação e estratégias de apoio presentes em infraestruturas tecno-culturais, em articulação com a apresentação da performance minor matter (2016) de Ligia Lewis no Festival DDD – Dias da Dança 2018. Perante o exacerbar dos nacionalismos, a crescente autonomia corporativa e das redes de informação, a desregulação laboral e somatização da ansiedade, refletimos sobre a distribuição de energia, matéria e informação do capitalismo em rede, propondo estratégias de atenção diferenciada, de crítica institucional, e éticas de sociabilidade. Com Helena Rickett, Susana Caló, Ligia Lewis e Matteo Pasquinelli.
METABOLIC RIFTS é uma série de eventos organizados por PROSPECTIONS for Art, Education and Knowledge Production, uma assembleia peripatética de investigação em artes visuais e performativas, mobilizada por Alexandra Balona e Sofia Lemos. Ao investigar as ruturas do metabolismo nos sistemas da Terra, ancoradas em torno da lógica da acumulação capitalista e do modo como o raciocínio neoliberal corrompe as suas operações básicas de renovação, a assembleia encoraja abordagens transversais a fenómenos planetários. PROSPECTIONS é apoiado pelo “Criatório” da Câmara Municipal do Porto.

21.04.2018 | by martalanca | Ligia Lewis, METABOLIC RIFTS

Worlds of Cultural Heritage

CALL FOR PAPERS INTERNATIONAL CONFERENCE 7-8 February 2019

Coimbra | Portugal

Worlds of Cultural Heritage(s) aims to contribute to the ongoing international debates about the history and politics of cultural heritage. Addressing the most vital conceptual and methodological critical assessments of the ways in which Cultural Heritage Studies can evolve as a discipline and dialogue with others, the conference aspires to provide a global empirical engagement with the history of its
languages and programs, but also with its place in international agendas.

PROPOSALS SUBMISSION
31 July 2018 - Abstract with c.500 words, which must include a clear demonstration of the relation between the proposal
and the CFP 30 September - End of the selection process (blind peer review) and communication of the results

31 December 2018 - Submission of full draft papers (10-12 pages)

15 January 2019 - Circulation of draft papers

GUIDELINE TOPICS

  • The history of heritage politics and policies: national and international
  • Colonial/post-colonial heritage(s)
  • The globalization of heritage: past, present, future
  • Critical Heritage Studies: challenges and opportunities
  • Heritage, sustainability and development
  • Heritage cultures: genealogies, dynamics, infuences
  • Heritage and tourism
  • The language of heritage: taxonomies and methodologies

SCIENTIFIC COMMITTEE
Ambe Njoh | University of South Florida (keynote)
Laurajane Smith | Australian National University (keynote)
Margarida Calafate Ribeiro | CES & III, University of Coimbra
Miguel Bandeira Jerónimo | CES & III, University of Coimbra
Wallace Chang | University of Hong Kong (keynote)
Walter Rossa | DARQ, CES & III, University of Coimbra

PROGRAMME
Two days: 21 papers and 3 keynote adresses

7 February
09.00 Registration
09.30 Opening Session
10.00 Keynote Conference 1
11.30-13.00 Session 1
13.00-14.30 Lunch
14.30-16.00 Session 2
16.00-17.30 Session 3
17.30-18.00 break
18.00 Keynote Conference 2
20.00 Conference dinner

8 February
09.00-10.30 Session 4
10.30-12.00 Session 5
12.00 Keynote Conference 3
13.30-15.00 Lunch
15.00-16.30 Session 6
16.30-18.00 Session 7
18.00 Concluding remarks

INSCRIPTIONS
e-mail: worldsofheritages@gmail.com
Open at 1 October | Limited to the number of room seats
Till 15 January - €60 to all participants
(except students and professors of Patrimónios)
From 16 January - €90 to all participants
Includes lunch and conference dinner for those who present communications

Contact Info: 

Offered by the University of Coimbra since 2010, Heritages of Portuguese Infuence (patrimonios.pt) is an international doctoral programme since 2012. With an interdisciplinary nature and scope, it studies the cultural heritages of the communities and territories that were infuenced by the Portuguese diasporas, focusing on landscape and language, the cornerstones of living heritages. Mobilizing approaches coming from Architecture, Urbanism, Cultural Studies, Arts and History, it provides a multidisciplinary and multifaceted assessment of heritage as a cultural as well as a political argument and practice, placing its history and its potential as a tool for sustainable development at the
forefront of all enquiries.

ORGANIZED by the PHD PROGRAMME HERITAGES OF PORTUGUESE INFLUENCE
www.patrimonios.pt/

Patrimónios de Influência Portuguesa
Centro de Estudos Sociais
Universidade de Coimbra 
Tel. +351 239 855 570/80
E-mail worldsofheritages@gmail.com
Adress: Colégio da Graça, Rua da Sofia 136
3000-385 Coimbra
Portugal 

Contact Email: worldsofheritages@gmail.com

 URL: http://www.patrimonios.pt

06.04.2018 | by martalanca | Patrimónios de Influência Portuguesa

Moçambique – José Cabral

11 de abril | 18h00 | Camões – Centro Cultural Português em Maputo

A exposição Moçambique – José Cabral, uma apresentação antológica inédita do trabalho do fotógrafo moçambicano José Cabral, resulta de uma parceria entre o Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Associação Kulungwana.

Com curadoria de Filipe Branquinho e Alexandre Pomar, a exposição Moçambique- José Cabral reúne um conjunto alargado de fotografias, entre provas de autor e novas impressões, apresentadas em dois espaços da cidade: o Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Galeria da Associação Kulungwana, onde a segunda parte deste projeto inaugurará no dia 26 de abril.

A exposição é acompanhada do livro Moçambique – José Cabral, uma edição bilingue (português/inglês) da XYZ Books e da Associação Kulungwana, coordenada por Alexandre Pomar. O livro reúne mais de 100 fotografias de José Cabral e inclui textos do coordenador e de DrewThompson (Estados Unidos da América).

Nas palavras de Alexandre Pomar, «José Cabral é o outro mestre da fotografia moçambicana, localizável entre a dinâmica coletiva interrompida e a nova geração. Um mestre original, irreverente, individualista, indisciplinado. Por vezes revoltado e irascível, o que as suas fotografias não deixam adivinhar, na serenidade dos seus itinerários e na ternura com que olha as pessoas, todas elas, nos seus inúmeros retratos. (…) Fotógrafo culto, informado pela literatura e o convívio literário, viajado, (…) Cabral tem um perfil de exceção e de rutura original e crítico.

A exposição Moçambique – José Cabral conta com o apoio da Brand Lovers, Embaixada da Noruega, Embaixada da Tailândia, Fundação Calouste Gulbenkian, LOGOS, Nuno Lima e PWC. Para mais informação, por favor contactar:

Camões – Centro Cultural Português em Maputo:

Mariana Camarate de Campos - mariana.campos@mne.pt  (+258)21493892

 

Av. Julius Nyerere, nº 720 Maputo

06.04.2018 | by martalanca | fotografia, José Cabral, Moçambique

Encontro "Em defesa da democracia brasileira" | Teatro Capitólio, Lisboa [12 ABR, 18h]

O Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra e a Fundação José Saramago (FJS) têm a honra de convidar V. Exa. a participar no encontro“O Futuro das lutas democráticas: Em defesa da democracia brasileira”, que terá lugar no dia 12 de abril, no Teatro Capitólio (Lisboa), às 18h00.

Neste encontro em defesa da democracia brasileira reunir-se-ão representantes políticos do Brasil, Espanha e Portugal, entre os quais Guilherme Boulos eManuela D’Ávila (ambos pré-candidatos à Presidência do Brasil pelo PSOL e PCdoB, respetivamente), Tarso Genro (PT), Cristina Narbona (Presidenta do PSOE), Pablo Iglesias (Secretário-Geral do Podemos), Ana Catarina Mendes(Secretária-Geral adjunta do PS) e Catarina Martins (Coordenadora do Bloco de Esquerda).

A sessão será coordenada por Pilar del Río (FJS) e Boaventura de Sousa Santos (CES).

A entrada é livre e não serão feitas reservas antecipadas de bilhetes.

05.04.2018 | by martalanca | Brasil, CES, democracia

BIENAL 11 O Triângulo Atlântico - Bienal de Artes Visuais do Mercosul

5 DE ABRIL DE 2018
Centro Histórico de Porto Alegre / RS / Brasil
Celebração à Bienal de Artes Visuais do Mercosul
19h30 Palco na Praça da Alfândega
DE 6 DE ABRIL A 3 DE JUNHO DE 2018
www.fundacaobienal.art.br

Sob o título O Triângulo Atlântico, a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul pretende lançar um olhar sobre o triângulo que, há mais de 500 anos, interliga os destinos da América, da África e da Europa.

Reunindo 70 artistas e coletivos de artistas – além de ações pontuais realizadas em comunidades remanescentes de quilombos localizados nas cidades de Porto Alegre e Pelotas –, a exposição acontece de 06 de abril a 03 de junho de 2018 nos espaços do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Memorial do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Praça da Alfândega e Igreja Nossa Senhora das Dores, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Tendo como base os referenciais históricos elencados durante a preparação da mostra, o projeto curatorial conta com obras e artistas oriundos dos três continentes que compõem o triângulo atlântico. Ao tornar estes artistas os protagonistas de uma exploração das relações de tensão cultural e da interdependência contextual dentro desta triangulação, a exposição procura, entre outras questões, analisar quais são as forças inovadoras que mobilizam a interação entre América, África e Europa.

Dando destaque para a arte africana e afro-brasileira – ambas apresentadas com grande densidade - O Triângulo Atlântico se interessa pelos pontos de contato que propiciam o encontro entre as culturas indígena, europeia e africana que formam um novo amálgama americano.

Oferecendo-se, pois, como uma experiência oportuna de visibilidade, sob a perspectiva artística e cultural da diáspora (termo que define o deslocamento, normalmente forçado, de grandes massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas), a11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul almeja também dar ênfase à reflexão sobre o quanto o êxodo do Atlântico Negro alimentou um vigoroso processo de crioulização, que levou a um intenso trânsito de religiões, idiomas, tecnologias, artes e culturas.

Além disso, ao apontar que a diversidade cultural dos africanos, composta por centenas de grupos étnicos e línguas, demonstrava-se tão plural quanto a indígena, a exposição busca ainda refletir sobre o fato de que mesmo após uma árdua tentativa de apagamento dessas culturas, fenômenos como o sincretismo e a mestiçagem – ainda que sejam reflexo direto da violência histórica – representam uma forma de resistência e enriquecimento cultural.

Sem almejar dar respostas imediatas a questões que se expandem para além dos âmbitos artísticos e culturais, a exposição alinha-se com reflexões dos campos filosóficos, políticos e antropossociais ao considerar que devido a constante influência de outras culturas o transcurso da fusão do triângulo ainda está longe de ser concluído.

Considerando que no campo artístico – como talvez em nenhum outro terreno de reflexão –, diferentes concepções de natureza, tempo e espaço seguem transmudando-se em um sistema altamente dinâmico, a 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul aposta que a arte contemporânea, ao apontar conflitos e distúrbios que surgem no choque entre diversas civilizações e camadas sociais, pode se constituir, além de instância de apresentação de expressões e técnicas artísticas inovadoras, também como um poderoso instrumento de reflexão e crítica – capaz, quiçá, de colocar o dedo nas feridas abertas pelo triângulo atlântico.

05.04.2018 | by martalanca | Bienal de Artes Visuais do Mercosul

Le « Colonial abyssal » Cycle de projections et de tables-rondes

Boaventura de Sousa Santos nomme le colonial qui revient comme 
« abyssal » : le colonial retourne non seulement aux anciens territoires colonisés, mais il pénètre aussi dans les anciennes métropoles. Ce cycle de projections et de tables-rondes part de ce concept pour interroger ses configurations historiques et actuelles – le système colonial et les luttes d’émancipation anticoloniales, la colonialité des relations de savoir et de pouvoir, les flux migratoires et la problématique des réfugiés. Le cycle rassemble une sélection d’archives coloniales des collections de la Cinémathèque Portugaise, une rétrospective de films anticoloniaux et une série d’œuvres cinématographiques autour de la question migratoire.

'Ocidente', de Ana Vaz'Ocidente', de Ana VazProgramme :
MERCREDI 4 AVRIL / Khiasma
15 rue Chassagnolle, 93260 Les Lilas - Entrée libre
18h30 > Repas convivial
19h30 > Projection de courts-métrages : Ana Vaz, Occidente, 2014 / Filipa César, The Embassy, 2011 / Daniel Barroca, Soldier Playing With Dead Lizard, 2008 / Sylvain George, No Border (Aspettavo Che scendesse la sera), 2005-2008 / Nicolas Klotz et Elisabeth Perceval, Le Gai savoir (fragments d’un film à venir), 2016
21h > Discussion avec Filipa César (via skype), Jonathan Larcher, Sylvain George
22h > Projection : Uma Ficção Inútil (Une fiction inutile), Cheong Kin-Man, 2014 
JEUDI 5 AVRIL / Fondation Calouste Gulbenkian - Délégation en France
(39 boulevard de la Tour-Maubourg, 75007 Paris) - Entrée libre
10h > Introduction
10h30-12h > Session 1 - La littérature et les arts « abyssaux »
Jacinto Lageira, « Vers une esthétique cosmopolitique »
Livia Apa, « Dans l’abîme de la langue commune : littérature et représentation »
Roland Béhar, « Imiter, est-ce être colonisé ? »
Olivier Hadouchi, « Circulation d’images & archives des luttes de libération tricontinentales (Boubacar Adjali, José Massip, Santiago Álvarez…) »
Modération : Catarina Boieiro 
13h30-15h30 > Session 2 - Un cinéma « abyssal »
Maria do Carmo Piçarra, « Mise en Abyme - Violence au “Pays 
Barbare” »
Beatriz Tadeo Fuica, « L’accès au passé : les enjeux des archives filmiques en Amérique latine »
António Pinto Ribeiro, « Images sans territoires: quatre films en discordance »
Maria-Benedita Basto, « Persistance de l’empire dans la société portugaise: cinéma et “archive impériale” ou le retournement, détournement, déplacement d’une caméra épistémique »
Modération : Raquel Schefer
16h > Masterclass de Boaventura de Sousa Santos, « Epistémologies du Sud. La ligne abyssale entre la sociabilité métropolitaine et la sociabilité coloniale »
17h > Projection de films coloniaux et anticoloniaux. Séance programmée par Maria do Carmo Piçarra, suivie d’une discussion en présence de Sarah Maldoror (sous-réserve) et d’Annouchka de Andrade.
Voyage en Angola, Marcel Borle, 1929 
Carnaval en Guinée-Bissau, Sarah Maldoror, 1980 
Fogo, Ile de Feu, Sarah Maldoror, 1977
(Inscription obligatoire : https://gulbenkian.pt/paris/evento/le-colonial-abyssal/)
VENDREDI 6 AVRIL / Studio Luxembourg-Accatone 
(20 rue Cujas, 75005 Paris) 
19h30 > Projection : Casa de Lava (La Maison de lave), Pedro Costa, 1994. En présence d’António Pinto Ribeiro et d’Olivier Schefer.
(Prix unique : 7,50€)
Organisé par Catarina Boieiro et Raquel Schefer.
Partenaires : Fondation Calouste Gulbenkian - Délégation en France ; Instituto Camões / Ambassade du Portugal ; Espace Khiasma ; Studio Luxembourg Accattone ; Cinemateca Portuguesa ; Cinémathèque 
Suisse ; Bibliothèque de la Ville La Chaux-de-Fonds.

04.04.2018 | by martalanca | conferência, Raquel Schefer

Rock in Riot contra a especulação

A Rock in Riot, uma manifestação em tom de festa, pretende demonstrar a discordância “com as políticas e a gestão que os poderes públicos têm feito da cidade” de Lisboa. 

Encontra-se convocada para dia 24 de março uma manifestação, em tom de festa, contra a lógica de gestão que, nos últimos anos, tem sido aplicada na cidade de Lisboa.

Sob o mote “Ocupar a rua, reclamar a Cidade”, o Rock in Riot, nome dado à iniciativa, defende que a modernização da capital tem sido inseparável do seu desenho “enquanto um gigantesco negócio”. Neste processo, segundo o texto de convocatória da ação, espaços “que outrora eram vividos colectivamente” tornaram-se num mero “meio de criar dinheiro”. 

As condições de habitação são apresentadas como um dos exemplos desta tendência, conforme visível no aumento dos seus preços, do número de despejos ou das casas emparedadas. “A habitação deixou de ser o local onde vivemos para se tornar num investimento”, pode ler-se no comunicado. 

A organização do Rock in Riot refere ainda outros problemas inerentes à transformação da cidade num negócio, como a “expulsão das populações mais pobres e marginalizadas do centro”, “a gestão policial dos bairros das periferias” ou ainda “a privatização de ruas, praças, jardins e teatros municipais”. 

O objetivo da iniciativa, nas suas próprias palavras, é demonstrar a discordância “com as políticas e a gestão que os poderes públicos têm feito da cidade e metrópole de Lisboa, nem com o papel que essas políticas nos atribuem. Fazendo uso da rua, afirmamos uma reapropriação da cidade”.

A manifestação irá percorrer a Avenida Almirante Reis, entre a Alameda e o Intendente, encontrando-se prevista, segundo o apelo realizado, a participação de carrinhas alegóricas com DJs e concertos de bandas. 

Tirado do Esquerda.net

20.03.2018 | by martalanca | especulação, Rock in Riot

O único festival de cinema celebrado em simultâneo na Europa e na África faz 15 anos

O ator santomense Ângelo Torres representará a comunidade de atores negros lusófonos no Festival de Cinema Africano de Tarifa-Tânger. 

Madrid 16 de março de 2018. O Festival de Cinema Africano de Tarifa-Tânger (FCAT) comemora 15 anos dando a conhecer as cinematografias do continente africano em Espanha e na América Latina. Através de filmes que falam da cotidianeidade e não só de direitos humanos, o FCAT tem conseguido divulgar a riqueza e a diversidade das realidades africanas do ponto de vista dos próprios cineastas.


Os 15 anos do FCAT foram comemorados na sexta-feria pasada em Madrid, na livraria Ocho y Medio, onde foi apresentada a próxima edição, que terá lugar de 27 de abril a 5 de maio em Tarifa, cidade mais a sul da Espanha, e Tânger, ponto geográfico mais a norte de Marrocos. 14 quilómetros de Mar Mediterrâneo separam estes dois municípios, uma das rotas migratórias mais perigosas e frequentados por africanos que desde a costa marroquina esperam atingir o sonho europeu.  A diretora do festivalMane Cisneros, destacou que o FCAT “realiza o antigo sonho de unir dois continentes através da cultura, tornando-se o único evento cinematográfico transfronteriço e transcontinental celebrado em simultâneo na Europa e na África”.  
A apresentação començou com demonstrações de apoio à comunidade senegalesa em Madrid e com um apelo à calma para que seja respeitada a diversidade de Lavapiés, um bairro multicultural único na Europa. Na quinta-feira passada um cidadão senegalês faleceum de um infarto após um acto de persecução policial que ainda deve ser investigado e esclarecido, segundo Manuela Carmena, presidenta da Câmara Municipal de Madrid.
O presidente da Câmara de Tarifa, Francisco Ruiz Giráldez, para quem a cultura é “a melhor ferramenta” para a união, participou do encontro em Madrid e destacou que “acreditar nas alianças culturais, no atrativo das fronteiras significa investir tempo e recursos”. O politico acrescentou que “quinze anos não são suficientes para mudar dinâmicas, mas são um início para atenuar as fronteiras”. 
Durante a apresentação desvendou-se do cartaz oficial da edición de 2018, que este ano é protagonizado pelo ator espanhol Emilio Buale, que iniciou a sua carreira no âmbito do cinema sob a direção de Imanol Uribe no filme Bwana. A imágem deste ano reivindica a afrodescendência espanhola no cinema, nas artes cénicas e na música, num um cartaz que também simboliza os 15 anos do FCAT e a sua contribuição para a visibilização desta comunidade e do cinema africano em geral. Segundo Mane Cisneros, “O FCAT tornou-se uma escola de especialistas em cinema africano na Espanha”.
De facto, a afrodescendência será o centro de atenção da VI edição da Árvore das Palavras, o espaço de encontro e debate do FCAT, no quadro do Programa ACERCA da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). O festival será o lugar de encontro, de conhecimento, de intercâmbio e de comunicação entre atores e artistas européus de origem africana de países como Portugal, Reino Unido, França, Espanha ou Itália. Entre os convidados, o ator santomense Ângelo Torres  explicará a situação dos atores e realizadores negros em Portugal e no Brasil.

Na Árvore das palavras debater-se-á sobre a complexidade do setor nas suas diferentes realidades e contará com a participação de artistas, e os espectáculos de poesia, teatro e afro-flamenco contemporâneo da artista Yinka Esi Graves (Reino Unido-Nigéria) serão a cereja no bolo deste espaço de reflexão. 
Igualmente, o FCAT anunciou que dedicará uma retrospetiva ao cineasta marroquino Ahmed Bouanani (1938–2011) que, apesar de ter nascido em Casablanca, estudou cinema no Instituto des Hautes Études Cinématographiques (IDHEC) em Paris. Bouanani não só trabalhou como realizador, mas também como editor e roteirista para outros realizadores de Marrocos e, além disso, publicou vários livros de poesia. Esta retrospetiva foi apresentada pela primeira vez no quadro da Berlinale 2017. 
A cantora Biselé, nascida nas Ilhas Canárias de origem equato-guineense e cujo nome artístico foi inspirado na etnia da mãe, encarregou-se de pôr música na apresentação do festival, num concerto acústico onde se escutaram canções com sabor internacional: jazz, flamenco e influências guineenses.
programação completa do FCAT 2018 estará disponível no início do mês de abril.
Cartazes do FCAT
Fotos da apresentação em Madrid 

20.03.2018 | by martalanca | Festival de Cinema Africano de Tarifa-Tânger (FCAT)

Urban Realignments: Ethnographic and Artistic Ventures into Congo’s Cityscapes, conversa com Sammy Baloji e Filip De Boeck

SAMMY BALOJI e FILIP DE BOECK, foto de Dieter TelemansSAMMY BALOJI e FILIP DE BOECK, foto de Dieter TelemansSammy Baloji e Filip De Boeck falarão do seu livro Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016) e da sua exposição Urban Now: City Life in Congo, que estará patente em Lisboa a partir do final de Março (Galeria Av. da Índia).

Sammy Baloji (b. 1978, Lubumbashi, República Democrática do Congo) é um artista visual que vive entre Bruxelas e Lubumbashi. É o co-fundador da Bienal de Lubumbashi, organizada por Picha Asbl. Reconhecido internacionalmente, o trabalho de Baloji tem sido exibido em espaços relevantes, tais como o Musée du Quai Branly, Paris; Muzee, Ostend; the Royal Museum for Central Africa, Tervuren; Museum for African Art, Nova Iorque; WIELS, Bruxelas; Bienal de Arte de Veneza, Veneza; e Documenta 2017, Kassel e Atenas. Publicações recentes incluem Mémoire/Kolwezi (2014), Hunting and Collecting (2016), e Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016, com Filip De Boeck).

Filip De Boeck (b. 1961, Antuérpia, Bélgica) é Professor de Antropologia no Institute for Anthropological Research in Africa (IARA) da Universidade Católica de Lovaina, Bélgica. As suas publicações incluem Kinshasa: Tales of the Invisible City (2004, com a fotógrafa Marie-Francoise Plissant), e mais recentemente Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016, com Sammy Baloji). De Boeck também realizou Cemetery State (2010), um documentário sobre um cemitério de Kinshasa, e produziu várias exposições. A sua exposição Kinshasa: Imaginary City(2014), co-comissariada com Koen Van Synghel para o pavilhão belga da 9ª Bienal de Arquitectura de Veneza, recebeu um Leão de Ouro.

Em 2016, De Boeck e Baloji apresentaram a exposição Urban Now: City Life in Congo no WIELS Contemporary Art Centre, Bruxelas, em colaboração com a Open Society (Nova Iorque) e The Power Plant (Toronto). A 23 de Março de 2018, a exposição inaugura na Galeria Avenida da Índia/EGEAC (Lisboa).

Data: 24 de Março de 2018

Local: Hangar – Centro de Investigação Artística

Horário: 18:00 – 20:00

Moderação: Ana Balona de Oliveira

Organização:

Ana Balona de Oliveira, Pensando a Partir do Sul: Comparando Histórias Pós-Coloniais e Identidades Diaspóricas através de Práticas e Espaços Artísticos, Transnational Perspectives on Contemporary Art: Identities and Representation, CASt-IHA-FCSH-NOVA e Visual Culture, Migration, Globalization and Decolonization, CITCOM-CEC-FLUL.

Mónica de Miranda, Post-Archive: Politics of Memory, Place and Identity, CITCOM-CEC-FLUL.

Apoio: DG Artes, FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IHA-FCSH-NOVA, CEC-FLUL.

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URBAN REALIGNMENTS: ETHNOGRAPHIC AND ARTISTIC VENTURES INTO CONGO’S CITYSCAPES

TALK WITH SAMMY BALOJI AND FILIP DE BOECK

Date: March, 24

Venue: Hangar – Artistic Research Centre, Lisbon

Schedule: 6 pm – 8 pm

Sammy Baloji and Filip De Boeck will discuss their book Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016) and their exhibition Urban Now: City Life in Congo, which will be on view in Lisbon from the end of March (Galeria Av. da Índia).

Sammy Baloji (b. 1978 Lubumbashi, Democratic Republic of Congo) is a visual artist based in Brussels and Lubumbashi. He is the co-founder of the Lubumbashi Biennial organized by Picha Asbl. Internationally renowned, Baloji’s work has been exhibited in prestigious venues such as the Musée du Quai Branly, Paris; Muzee, Ostend; the Royal Museum for Central Africa, Tervuren; Museum for African Art, New York; WIELS, Brussels; the Venice Art Biennial, Venice; and Documenta 2017, Kassel and Athens. Recent book publications include Mémoire/Kolwezi (2014), Hunting and Collecting (2016), and Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016, with Filip De Boeck).

Filip De Boeck (b. 1961, Antwerp, Belgium) is Professor of Anthropology at the Institute for Anthropological Research in Africa (IARA) at the Catholic University of Leuven, Belgium. His book publications include Kinshasa: Tales of the Invisible City (2004, with photographer Marie-Françoise Plissart), and most recently Suturing the City: Living Together in Congo’s Urban Worlds (2016, with Sammy Baloji). De Boeck also directed Cemetery State (2010), a documentary about a Kinshasa graveyard, and produced several exhibitions. His exhibition Kinshasa: Imaginary City (2014), co-curated with Koen Van Synghel for the Belgian Pavillion at the 9th Venice Architecture Biennial, was awarded a Golden Lion.

In 2016, De Boeck and Baloji presented the exhibition Urban Now: City Life in Congo at WIELS Contemporary Art Centre, Brussels, in collaboration with the Open Society (New York) and The Power Plant (Toronto). On March 23 2018, the exhibition will open at Galeria Av. da Índia/EGEAC (Lisbon).

Chair: Ana Balona de Oliveira

Organization:

Ana Balona de Oliveira, Thinking from the South: Comparing Post-Colonial Histories and Diasporic Identities through Artistic Practices and Spaces, Transnational Perspectives on Contemporary Art: Identities and Representation, CASt-IHA-FCSH-NOVA and Visual Culture, Migration, Globalization and Decolonization, CITCOM-CEC-FLUL.

Mónica de Miranda, Post-Archive: Politics of Memory, Place and Identity, CITCOM-CEC-FLUL.

Support: DG Artes, FCT – Foundation for Science and Technology, IHA-FCSH-NOVA, CEC-FLUL

08.03.2018 | by martalanca | Filip De Boeck, Sammy Baloji