Desde meados do século passado que a antropologia tem sido questionada e se questiona sobre as representações que produz sobre o ‘outro’. A sessão de abertura da FACA centra-se nesta problemática, recorrendo a dois exemplos contemporâneos em que o ‘outro’ é responsável pela sua própria representação. O documentário ‘Xupapoynãg’ foi produzido por um professor e realizador indígena, do Brasil, que tem dedicado a sua vida a registar os diversos traços culturais do povo Maxakali. A segunda obra, ‘Western: Sahara’, acompanha o processo de produção de um trailer para um filme western imaginário. Recorrendo a este género cinematográfico um colectivo de realizadores saharaui reflecte sobre a sua cultura, história e luta contra a ocupação da sua terra por Marrocos.
A festa continua no 49 da ZDB com o colectivo de djs Golpe de Estado.
Doc. 2013, 45′, Espanha/Sáhara Ocidental, produção da Escola de Cinema Abidin Kaid Saleh, Pensart cultura, Colectivo Left Hand Rotation.
‘Western: Sahara’ documenta o processo de produção de um trabalho audiovisual participativo nos acampamentos de refugiados saharauis, em Tinduf (Argélia). Partindo da elaboração de um trailer como peça de difusão mediática, os participantes imaginam um filme western sobre a criação do estado Saharaui.O Saara Ocidental é a última colónia que falta libertar em África. Há mais de 37 anos, quando Espanha abandonou o povo saharaui, Marrocos ocupou o território perante a permissividade internacional. Actualmente, existem mais de 200.000 refugiados em terras argelinas. O povo saharaui debate-se entre continuar uma resistência pacifica ou voltar às armas. Abidin Kaid Saleh é a única escola de cinema localizada num acampamento de refugiados. A sua existência confirma a aposta do povo saharaui no cinema como ferramenta de criação de imagens auto-representativas. A capacidade desta arte para descrever o agora e para criar, de forma colectiva, o que em breve será história, torna-a na arma, por excelência, para a afirmação da auto-determinação e de luta contra o esquecimento mediático…
XUPAPOYNÃG de Isael Maxakali Doc, 2012, 16′ Minas Gerais, Brasil, produção Pajé Filmes. As lontras invadem a aldeia para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos. Cabe às mulheres travar uma batalha para expulsar os invasores…
Sobre a FACA
Ao longo das últimas décadas, a antropologia e a arte têm explorado confluências e contaminações. Os antropólogos têm sentido uma necessidade crescente de utilizar suportes não verbais para dar corpo a um conhecimento fenomenológico que emana do seu objecto, enquanto que os artistas têm recorrido cada vez mais a conceitos e sensibilidades etnográficas, na esteira do que Hal Foster denominou por “ethnographic turn”.
A FACA é um evento que pretende debater estas questões, apresentando, durante quatro dias, alguns dos trabalhos contemporâneos mais interessantes realizados em Portugal e e no estrangeiro. Esta festa apoia-se sobre dois eixos principais: antropologia & cinema e antropologia & arte, apontando para a transversalidade e para o encontro entre essas três áreas.
Não existindo um caminho lógico para a descoberta das leis do Universo, encontram-se Sofia e Yonamine para estabelecer uma realidade evidente, fruto da sua colaboração. Uma expressão entendida como fluxo natural, radicada em processos intuitivos e actos espontâneos. É dos seus actos indispensáveis, que se trata este exercício, esta exposição na FASVS. Como em todas as colaborações, a questão primordial consistiu no modo como duas entidades tão diferenciadas se podem relacionar sem que uma anule a outra. Neste caso, o método criativo de um dos autores, Yonamine, pela sua abordagem espacial disseminadora e cumulativa, revelou-se, naturalmente, como a plataforma de entendimento comum, e o exercício essencial residiu na aceitação do outro (na qualidade do que é diferente), para além desta constatação. Numa recente exposição, Sofia Pidwell apresentava uma série de desenhos abstractos de formas orgânicas, onde se destacavam imagens fractais, pormenorizadas, que a natureza por vezes nos oferece. Se tentássemos estabelecer uma classificação taxonómica, atendendo ao carácter fractal dos desenhos, eles fariam parte do grupo estocástico: apesar de possuírem um padrão, os pormenores não se replicam, são indeterminados e têm a sua origem num evento aleatório. São fruto do acaso, da espontaneidade e da intuição. O trabalho de Yonamine pouco ou nada tem de abstracto. Porém, o seu manancial criativo radica na intuição, enquanto faculdade primordial. Partindo de uma leitura do mundo pós- -capitalista, Yonamine construiu um arquivo pessoal aleatório de imagens e símbolos da cultura mass media globalizada. A sua composição, como um mural cheio de história(s), revela, ao acaso, acontecimentos desportivos, logótipos, imagens – ora de sexo explícito, ora de personagens políticos, ora de estereótipos culturais – junto a palavras de ordem, e outras, subvertendo leituras e sentidos que se manifestam e reorganizam para uma reflexão irónica numa prática artística contemporânea, descentrada dos cânones da cultura dominante. Em RE-MOVE temos um cadáver esquisito escrito por desenho, pintura, colagem, imagens icónicas e populares, e matéria pictórica. A linguagem manifesta-se como afirmação gráfica em sobreposições intervencionadas, corrigidas, acrescentadas, sobrepostas, num tira e retira, mostrando os frutos da complementaridade ou dos excessos dos universos criativos dos autores. Um lugar que a razão percebe mas não determina. Natxo Checa, Fevereiro 2014.
Sexta-feira, 21 de Fevereiro, a Príncipe – a editora e promotora das Noites homónimas mensais acolhidas no aliado fundamental, desde o primeiro dia, Musicbox - celebra o seu segundo aniversário (com direito a bolo e tudo) numa epopeia nocturna recheada com o seu quadro de honra de artistas que tem vindo a produzir alguma da mais vibrante e inovadora música de dança alguma vez produzida em Portugal, para fruição do planeta, como se tem vindo a comprovar.
Nesta festa, DJ Marfox vs DJ Nervoso, Blacksea Não Maya DJs, DJ Nigga Fox, DJ Firmeza vs DJ Liofox, DJ Maboku vs DJ Lilocox e Niagara, todos subirão ao palco para a extravaganza mais certa a viver numa Noite. Agora, como quando brindamos ao primeiro aniversário, reiteramos o convite ainda mais convictos do seu valor: a todos os nossos amigos que resistem e sobrevivem na capital do outrora dito Império, a todos os curiosos e os de visita, seja qual for a vossa idade, cor de pele, orientação sexual, dinheiro na carteira, roupa no corpo: as Noites Príncipe são para todos os que vêm para dançar música daqui e agora noite adentro esquecendo o mundo lá fora. Saúde!
Ciclo de dedicado à apresentaçáo de documentários sobre a África contemporânea, organizado pelo CRIA e pelo CEI-IUL (Centro de Estudos Internacionais | ISCTE-IUL). Fevereiro de 2014 marca o regresso d’ O Afrikplay | Filmes à Conversa. Elaborámos uma programação especial com o tema “Performances & Rituais”, com quatro documentários de quatro países diferentes (Camarões, Moçambique, R. D. Congo e Tanzânia). São celebrações da vida e da morte, invocações de antepassados para a manutenção da paz, retornos a técnicas agrícolas ancestrais, ou cultos da imagem e irreverência, numa conjugação entre tradição e modernidade que caracteriza a África contemporânea.
A 1ª sessão a 6 de Fevereiro apresentará o filme Funeral Season, que será comentado pela investigadora Clara Saraiva (IICT e CRIA/FCSH-UNL).
Depois de uma primeira edição efervescente, WATERFALLS regressa para uma noite que promete vingar pela sua atmosfera torrencial. Desta vez o eflúvio está nas mãos dos DJs NADJA VOORHAM (Flamma/Malawi) e APOCA-LIPS, contando também com a participação especial da rapper DAMA BETE e do tocador de cora JOSÉ BRAIMA GALISSÁ, membro convidado da Volcanic Orchestra. A imagem está a cargo de SUN TAN (Fangbangers).
A música de NADJA VOORHAM, incessantemente uptempo, combina UK house, techno e r’n’b, numa odisseia voraz conduzida por ‘bubblegum bass’. Tāo eufóricos quanto subtis, os seus sets sāo povoados por achados raros e clássicos da pista de dança que há muito nāo esperávamos ouvir, envoltos numa atmosfera obscura e densa. NADJA faz parte do duo de DJs Flamma de Amesterdāo, tocando frequentemente nas festas Malawi e Nuit Blanche. APOCA-LIPS, feiticeiro cibernético vindo do Barreiro, tem vindo a habitar caves lisboetas com os seus baixos densos e viscosos. A sua música é uma colagem de r’n’b sincopado, dirty rap, electrónica downtempo e batidas assombradas. O som de APOCA-LIPS parte de Tommy Kruise, Eric Dingus, Machinedrum ou Shlohmo, melodias que ecoam a partir da sua ‘cyber dungeon’.
DAMA BETE é conhecida como ‘A Dama do Rap’, uma das mais faladas MCs nacionais. O seu álbum de estreia, ‘De Igual para Igual’ (2008) foi um marco importante para o hip hop feminino português, especialmente devido ao seu primeiro single “Cala*te”, em colaboração com Adam Pendse, co-productor de Lady Sovereign. Colaboradora de Blaya e Marlene em Blacksystem, ou de Macaco Simão, DAMA BETE aparecerá em WATERFALLS para uma participação especial, num set íntimo. No dialecto Mandinga kora significa ‘o instrumento que abrange tudo’. Utilizada por trovadores desde há muito, a kora acompanha, com as suas 21 cordas, a história oral da África Ocidental. JOSÉ BRAIMA GALISSÁ, mestre de kora nascido em 1964 em Gabú no Leste da Guiné-Bissau, onde foi compositor do Ballet Nacional, está em Portugal desde 1998. Nesta noite ele apresenta-se a solo como membro convidado da VOLCANIC ORCHESTRA, um colectivo musical efémero em constante mutação. Programa: 49 ZDB: 23h: JOSÉ BRAIMA GALISSÁ membro convidado da VOLCANIC ORCHESTRA (Live Act) 23h30: DAMA BETE (Live Act) 00h - 03h: APOCA-LIPS (DJ Set) — Aquário ZDB: 00h - 03h: NADJA VOORHAM (DJ Set) Entrada 4€ WATERFALLS é uma festa bimestral programada por Syma Tariq e Margarida Mendes com a Zé dos Bois.
A primeira Noite Príncipe de 2014 acontece no próximo dia 31 de Janeiro, última Sexta-feira do mês. Reunamos em festa para saudar um novo ano a augurar prósperas avenidas de acção e expressão para a editora Príncipe e os artistas que são a razão da sua existência e relevância, cada vez mais apoiada por tanta boa gente a vir às Noites Príncipe, a comprar os discos, vinil ou digital, ouvindo em casa e rodando nas suas festas locais, um pouco pelo globo fora. A festa de Janeiro terá início pelas 00h00 e trará um alinhamento composto por Príncipe DJs num aquecimento suave, seguido de um novo Blacksea Não Maya DJ set, desta feita por DJ Kolt com DJ Perigoso. Depois será hora do regresso de DJ Maboku & DJ Lilocox ao palco do Musicbox, terminando a festa com um raro e especial live act dos Niagara, “música de dança gerada ao vivo com mãos a mexer em botões” Flur dixit.
NOITE PRÍNCIPE c/ Príncipe DJs + DJ Kolt & DJ Perigoso (B.N.M.) + DJ Maboku & DJ Lilocox + Niagara (live act) Entrada: entre a 00h e as 03h - 5€ c/ 2 senhas de consumo entre as 03h e as 06h - 8€ c/ 2 senhas de consumo
The Festival de Résistance et d’Alternatives (the Festival of Resistance and Alternatives, FRA) offers a place dedicated to innovation, exchange and participation where everyone can express themselves freely. During the festival different independent, non-profit groups, artists and other individuals will organize workshops, debates and artistic happenings.
As activists we have experience in the organization of different cultural and political events. The first edition of the festival was organized in Rabat from 17 to 20 February, precisely one year after the onset of a new social movement in Morocco on the 20th of February 2011. The activities took place in different locations such as the headquarters of the Moroccan Labor Union (Union Marocaine de Travail, UMT) and the Moroccan Association of Human Rights (Association Marocaine des Droits Humains, AMDH), high schools, universities and public spaces. Over a span of four days, we established an atmosphere of sharing through different activities, which included theater and music workshops, conferences, public debates, screenings of films and a photography exhibition.
The second edition was held between 15 and 20 February 2013 in different venues of Rabat. Within the same spirit as the first edition, the second one was characterized by the support and cooperation of a large number of active citizens, artists, activists, social groups and movements such as the Students Union for the Change of the Education System (Union des Étudiants pour le Changement du Système Éducatif, UECSE), Guerilla Cinema, Vegetarians in Morocco (Végétariens au Maroc) as well as others.
The two previous editions have been very successful in terms of participation, exchange of ideas and getting to know people. This year we hope to organize the third edition of the festival.
WHO ARE WE?
The FRA is organized by Moroccan artists and activists, some of us are part of a social movement, others are independent. The cooperation of different groups and movements guarantee a successful programming. The four of us are responsible for the crowdfunding campaign:
Simo Alami – I am a freelance set dresser in theater and cinema. I am an activist in the Moroccan Association for Human Rights (l’AMDH) the 20th February movement, Guerilla Cinema and other groups.
Marike Minnema – I am a freelance trainer of theater of the oppressed. We have a group of theater of the oppressed in Rabat.
Hamza Mahfoudi – I am a freelance filmmaker and activist in Guerilla Cinema and in the 20th February movement.
Youness Belghazi – I am a freelance filmmaker and activist in Guerilla Cinema and in the 20th February movement.
CONCEPT OF THE THIRD EDITION
The concept of the festival entails creating an “alternative city”. We will set up the scenery of a city; with a parliament, a police station and other places essential to public life. In these different locations, workshop, discussions and artistic happenings will be held with the aim to look critically and creatively at the current social and intuitional practices. The participant are invited to debate and explore alternatives to the current practices in these locations.
MAP of the “Alternative City”:
·Entrance: At the front desk of the festival, visitors can find information about the festival, flyers and a map of the festival grounds.
·Hospital: The hospital will be home to workshops and discussion about the body and its social representations as well as the Moroccan health care system.
·Parliament: In this parliament it is the citizens themselves that debate legislative and political decisions.
·Police station: The police station is a place to reflect on violence, power and security. At the same time the organizers occupying the police station will be responsible for the security issues at the festival and for a lost and found.
·Market: This market offers an alternative to the normal market. Every participant is invited to bring stuff they don’t need which they can swop for other things at festival market. There will also be food stands selling cheap and healthy food.
·School: What is the history of the Moroccan schooling system? What are the advantages and disadvantages of the current system? How many languages can a child learn at the same time? Learn about learning and feel free to disagree with your ‘teacher’ in this alternative school.
. Streets: The streets form the space between the above mentioned spaces. The ‘streets’ will be the background of street theater, flash mobs and spontaneous discussion.
À quoi servira la collecte ?
It is very important that Moroccan citizens engage in a free and creative search for alternatives to the current situation. Since the political uprising in 2011 the youth of the 20th February movement in Morocco has organized several action to stimulate creative and critical thinking. One of these actions has been the FRA in 2012 and 2013. In 2014 we want to organize the third edition of this festival. We need your help to make it happen.
WHAT WE NEED!
Communication €150,00
Accommodation artists and organizers
Transportation artists from Morocco €300,00
Transportation artists from outside Morocco €1.500,00
The research project “Revolution 3.0: Iconographies of social utopia in Africa and its Diasporas”, part of the “Bayreuth Academy of Advanced African Studies”, an interdisciplinary reserach entity of the University of Bayreuth/Germany, invites application by scholars who aim to conduct a research in the field of cultural studies, film and media studies as well as art history with a focus on image production, archives and new media in Africa and its diasporas in relation to revolutions and their aftermath. Applicants should conduct a research of their own in close interaction and coordination with the overall interests research project; and take part in the Academy’s activities. More
The deadline has been extended to 1st of February.
Tango Negro, The African Roots of Tango by Angolan filmmaker Dom Pedro explores the expression of Tango’s Africanness and the contribution of African cultures in the creation of the tango. Tango was a reflection of the social life of the slaves that were taken to South America -including Argentina and Uruguay - mostly from central Africa, particularly from the former Kongo Kingdom. Director Dom Pedro reveals the depth of the footprints of the African music on the tango, through this rich movie combining musical performances and interviews from many tango fans and historians in Latin America and Europe, including the renowned Argentinean pianist Juan Carlos Caceres
Directed by Dom Pedro, 2013, 93 min., France, Documentary , French/Spanish/ English subt. - US Distributors - ArtMattan Films
O cineasta de origem angolana Jeremy Xido, autor do aclamado documentário “Death Metal Angola”, estreia hoje a terceira parte do seu mais recente trabalho, “The Angola Project”, no festival COIL, em Nova Iorque.
“Ao longo de quatro dias, vou mostrar as três partes do projeto. A parte 1 e a parte 2 já foram apresentadas em Lisboa no ano passado, no Teatro Maria Matos, mas esta última parte tem tudo a ver com Nova Iorque e fazia todo o sentido que estreasse aqui”, disse Xido à agência Lusa.
O realizador centra o seu trabalho na interseção entre ficção e realidade e em “The Angola Project”, mistura cinema e performance ao vivo para contar a história do processo de realização do seu mais recente filme.
Na primeira parte, planeia uma viagem a Angola, mas os seus planos falham; na terceira parte, convida a audiência a participar na realização do filme e, na terceira e última parte, convida os espectadores a partilhar pormenores da sua vida, das suas viagens e experiências sobre o colonialismo.
“É como se estivessem a editar o filme comigo. As pessoas vêm o filme a ser construído e, ao mesmo tempo, a ser destruído”, explicou.
“Quero sublinhar a ficção da realidade e a ficção que existe nos espaços reais”, adiantou, dizendo que espera “que as pessoas abandonem o teatro com a convicção de que o mundo em vivem é muito mais complexo do que achamos.”
Jeremy tem origens angolanas e nasceu em Detroit, nos Estados Unidos. Estudou na Universidade de Colúmbia e, além de cineasta, trabalha como ator, artista e performer.
Xido acredita que este será o seu último projeto sobre Angola.
“Neste momento, já estou a trabalhar noutros dois projetos. Uma ficção sobre a nação do Islão e um documentário sobre o tráfico de ossos de dinossauro na Mongólia”, relatou.
“The Angola Project” poderá ser visto esta semana no espaço Invisible Dog, em Brooklyn, como parte da programação do COIL, o festival de inverno do Performance Space 122.
O NAVA, Núcleo de Antropologia Visual e da Arte do CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia), está a organizar a primeira edição da Festa de Antropologia, Cinema e Arte (FACA), a decorrer em Março de 2014. Pretende-se que este seja um encontro das múltiplas experiências que cruzam a arte e a antropologia. Esta festa resulta da convergência de duas esferas: a do cinema, com uma mostra de filmes que exploram os mundos da antropologia visual, e a da arte, com o desenvolvimento de uma temática específica sobre instalações artísticas. Durante quatro dias a festa desdobrar-se-á entre várias dimensões como sessões de cinema, instalações, performances, concertos e live radio. Através destes cruzamentos procura-se reflectir sobre a transversalidade dos campos artísticos e antropológicos contemporâneos.