CORPO NAS DANÇAS DE CABO VERDE com Tony Tavares - LISBOA

AULA ABERTA - sexta- 22h30
Quem visita a Fábrica Braço de Prata às sextas feiras, é apanhado pela música de Cabo Verde, e por um professor de dança, António Tavares, que de uma forma descontraída, numa aula aberta, usa os corpos para falar das danças tradicionais caboverdianas. É mais do que uma oficina de movimento. É montar uma banca, como numa feira, e falar de dança de um modogeral e das suas co-relações. E para falar das danças de Cabo Verde é preciso falar do corpo do homem das ilhas, conhecer o seu universo e penetrar na geografia deste arquipélago que,durante séculos, permaneceu e reagiu, segundo o poeta Osvaldo Alcântara, ” à estiagem,à fome, à solidão dos montes despidos à nossa volta.”. E tudo isto se descobre usando omovimento como linguagem primeira. TAMBÉM NA SEXTAMÊS DO HUMOR 22H30 | Portugal das Bifanas - com Telmo Ramalho 
 23h00 | Júlio Resende e Convidados
23H30 | Congo Star 
00h30 | Air Project (Rúben Alves - piano, Miguel Amado - baixo, Vicky Marques - bateria) 

17.01.2013 | par martalanca | António Tavares, dança

Depois do Adeus, os retornados agora na ficção da TV

Depois da literatura e dos documentários, RTP1 estreia nova série sobre as convulsões sociais em 1975/76.

“Em África tem-se o tempo, no ocidente tem-se o relógio”, diz Isabel Fragata, sorriso rasgado, sobre a vida nas antigas colónias portuguesas. Semblante carregado para recordar outro tempo, após 1975, já em Portugal: “Os retornados eram mal amados”. Nem o termo é aceite por todos, nem o tema é simples, mas esta semana, depois de uma vaga de livros sobre o êxodo de África de centenas de milhares de portugueses, é a vez da ficção televisiva e da rádio online se focar nos retornados. Depois do Adeus estreia sábado na RTP1 e traz “um país que fervilhava” aos ecrãs, diz a realizadora Patrícia Sequeira.

A história real de Isabel Fragata, testemunho em vídeo apresentado nesta segunda-feira no Hotel Mundial, em Lisboa - que albergou famílias vindas das ex-colónias - a par da nova série, é uma de muitas que agora inspiram ficções. “Há um surgimento”, sublinha a historiadora Helena Matos, consultora de Depois do Adeus, e não um ressurgimento destas narrativas “e isso também é história - ninguém falava na situação deles, que é comum nos casos de refugiados”.

Em 2011, o romance premiado O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, foi talvez o corolário da atenção de várias gerações de autores portugueses ao efeito disruptivo da descolonização na sociedade portuguesa - nos que nasceram ou emigraram para África e lá deixaram vidas depois de 1975 e nos “continentais”, como descreve o actor João Reis, que num período de redesenho social e político (não) acolhem os chamados retornados. Para Luís Marinho, director-geral de conteúdos da RTP, Depois do Adeus “retrata um período histórico controverso, e a série também será controversa por isso”.

Depois do Adeus, título emprestado da canção de Paulo de Carvalho que foi a senha para a revolução de Abril e que agora toca no genérico da série, propõe-se como uma viagem do 25 de Abril (no qual terminava Conta-me como foi, série de época de sucesso da RTP1 e que fez a direcção de programas querer “completar o ciclo”) à eleição de Ramalho Eanes, com paragens no Verão Quente ou no 25 de Novembro através da vida de famílias vindas de Angola e residentes em Lisboa.

Continuez à lire "Depois do Adeus, os retornados agora na ficção da TV"

16.01.2013 | par martalanca | retornados, tv

Hand Baggage de Cláudia Alves, os portugueses na Índia, em preparação

Hand Baggage é um filme que reúne histórias e colecciona objectos, fruto da experiência de viagem pela Índia de três amigas de diferentes nacionalidades: portuguesa, indiana e brasileira. Através das personagens que conhecem durante o seu percurso - com partida em Lisboa e destino final Mumbai, passando por Goa, Calecute, Cochin… - questionam-se sobre a presença portuguesa na Índia e reflectem sobre a natureza das coisas que entrelaçam as culturas do Oriente e do Ocidente.

veja o blogue da viagem aqui.

 

15.01.2013 | par martalanca | Goa, império, índia, portugueses

Revista (In)Visível na área - nº 1 ESCRAVIDÃO

Nesta edição propomos ampliar a perspectiva sobre a escravidão. Nossa intenção é escapar das visões amarradas no tempo histórico. Procuramos alargar o olhar sobre os diferentes enquadramentos teóricos e populares que têm dominado e marginalizado as interpretações deste fenômeno. A proposta é tratá-lo sem delicadezas etimológicas para que os leitores e leitores se deparem com um percurso mais desnudado em relação à dureza empírica do seu significado social.

(o Buala colaborou com este número) Boa leitura! Liberte a sua edição aqui.

PRÓXIMA CHAMADA: LOUCURA

Desamarremos as camisas de força. Curto circuitos nos tratamentos de choque. Convoca-se a todxs: artistas, dentistas, puristas, sociólogxs, ginecologistas e urologistas, filósofxs, arquitetxs, matemáticxs, amigxs ou inimigxs de Foucault, gente do time de Goya ou do de Baby do Brasil. O que queremos é enlouquecer em diferentes linguagens. Afinal, vivemos para debater, para relacionar, para rasgar os jornais do dia e para denegrir a normalidade das coisas. Gritar na biblioteca, nos hospícios. Loucura a sério em fotografia, imagens, artigos, reportagens e na insanidade que vier.

Prazo limite para receção de trabalhos: 20 de Janeiro de 2013

Comunicação de aceitação: 20 de Fevereiro de 2013.

Consulte as normas para envio aqui.

15.01.2013 | par martalanca | escravidão, loucura

ATIVU, de César Schofield Cardoso, 18 Janeiro, Cidade da Praia.

ATIVU, de César Schofield Cardoso: 18 de janeiro às 18:30 até 20 de janeiro às 22:00 em UTC-01 Praça Alexandre Albuquerque, Praia, Cabo Verde
ATIVU Que está apto para agir. Que age ou atua; que funciona; enérgico; diligente; dinâmico. Intenso; forte. Conjunto de valores positivos duma empresa ou pessoa.
ATIVU é um vídeo que cruza a poética de Amílcar Cabral com vozes de ativistas da atualidade em Cabo Verde. Amílcar Cabral, antes de estratega, político e diplomata, era um homem de olhos atentos ao meio físico e humano que o circundava. Ardia-lhe na pele as agruras da terra. Amava e sofria intensamente. Vivia, vivia com intensidade.
Direção Artística César Schofield Cardoso | Coordenação Técnica Ana Torres Arenas | Poemas ditos por Emerson Pimentel, Lúcia Cardoso e Mariana Faria  | Canto Lúcia Cardoso |Músicas Buddha, Republica, Dapox (hip-hop), Tubarões | Pesquisa Carlos Santos (Ministério da Reforma do Estado). Poemas de A.Cabral recolhidos em “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral”, Oswaldo Osório, 1984. Fontes Instituto Nacional do Arquivo Histórico, Arquivo da Rádio Nacional de Cabo Verde, Arquivo da Televisão de Cabo Verde. ParticipaçãoJosé António Cardoso Tavares, João José “UV” Tavares Monteiro, João Gomes de Pina Lomba, Kevin Luís, Stefania Bortolotti, Néné. Agradecimentos Toni Andrade, Mafalda, Ana (TCV), Nuno Lobo Linhares Carvalho, Projeto Simenti, Djick Oliveira, Djinho Barbosa.       No Facebook: www.facebook.com/eventu/ativu

15.01.2013 | par franciscabagulho | Amílcar Cabral

casa dos direitos

14.01.2013 | par franciscabagulho | Guiné Bissau

“Linking Culture and Development in Africa” call for papers:

Panel 69  European Conference African Studies (ECAS) in Lisbon 2013.

convenor Raquel Freitas (Centre for Research and Studies in Sociology, University Institute of Lisbon (CIES, ISCTE-IUL)

To submit a paper follow the link here

This panel explores the link between culture and development in Africa, in a world that is marked by increasing but unsustainable consumerism. We invite papers that address policies linking culture and development in Africa and the dynamics of decision-making between different actors involved.

The importance of linking culture and development has been recognised with increasing emphasis in the past few years. This acknowledgement derives essentially from the fact that the cultural and creative sectors represent 3.4% of global GDP, while receiving only 1.7% of international development aid.

UNESCO is actively deploying an agenda of mainstreaming culture into development and pursuing the goal of introducing culture as a priority in a post-2015 UN Development Agenda.

There are different interpretations as to how this link can be operationalized, bearing different implications. Essential cleavages reside in the broad or restricted conception of culture, and in the instrumental or intrinsic values of culture. Artists are likely to value the restricted conception that highlights the intrinsic value of culture, associated with art as an end in itself, while policy-makers may be more concerned with a broad notion of culture and how it can be a means to achieve an end, i.e., in this case the objective of contributing to development.

The panel welcomes contributions that address these hypotheses as well as the dilemmas surrounding these various interpretations of culture and how different actors, including policy-makers, donors, civil society, citizens in Africa espouse these or other positions regarding the link between culture and development. We would also welcome papers that include, for example, the perspective of African migrant artists: how they see this link and to what extent they are keen on and able to contribute to the policy debate in their countries of origin.

13.01.2013 | par martalanca | Africa, desenvolvimento

1º FÓRUM DE INVESTIGADORES EM CONTEXTOS ISLÂMICOS

11.01.2013 | par martalanca | islão

Panel on "African studies: scholars and programs" European Conference on African Studies (ECAS5)

Ana Lúcia Sá (Centre of African Studies - ISCTE- Lisbon University Institute), Elisio Macamo (University of Basel) & 
Eduardo Costa Dias (ISCTE- Lisbon University Institute)  is assembling a panel, entitled “African studies: scholars and programs” for the upcoming 5th European Conference on African Studies (Lisbon, June 27-29, 2013) and is interested in additional presenters. His panel description follows: ECAS 5: African dynamics in a multipolar worldJune 27-29 2013 ECAS 5 LisbonPanel 071: African studies: scholars and programs http://www.nomadit.co.uk/ecas/ecas2013/panels.php5?PanelID=2041
The panel examines the epistemological and methodological assumptions of the African Studies, by identifying its current academic tendencies, questioning the scientific production and the extent to which “non-African” and “African” are valid categories in the African Studies.

Based on the idea that the understanding of the purposes of the African Studies is shaped and conditioned by the enunciation spaces from which the African realities became understandable, the panel examines the epistemological and methodological assumptions of this area of studies. The main objective of the panel is to identify the current academic tendencies in confrontation that have been developing in several contexts. In this perspective, the panel aims to shed a light onto existing debates, within the interdisciplinary space of the African Studies, about changes and proposals coming from the African societies, considering idiosyncratic models of analysis. It also aims to question the scientific production of the African Studies built from geopolitical frameworks of knowledge and the extent to which “non-African” and “African” are valid categories in the African Studies. This discussion, central to this panel, opens the debate about the supposedly universal suitability of the epistemological and methodological assumptions that ground the African Studies, interrogating if is always in relation to these categories that each researcher stands. It also extends the discussion to the legitimacy of essentialist and primordialist positions and questions the conditions in which it is possible to produce authoritative knowledge about African realities.

11.01.2013 | par franciscabagulho | african studies

Seminário «A vontade política»

Nos últimos anos, especialmente com a explosão da crise económica e financeira, assistiu-se, a nível global, à intensificação de um vasto conjunto de lutas políticas e sociais. O problema da subjectividade, nomeadamente o da emergência de um sujeito colectivo da política, volta a colocar-se, desse modo, através da mobilização em larga escala para gestos de resistência e proposta, de indignação, e de reflexão programática sobre cenários mais ou menos difusos de mudança. Se é verdade, por um lado, que este fenómeno se pode deixar entender à luz de uma alteração do paradigma pelo qual temos, até agora, pensado a política, parece também certo, por outro, que estas lutas são muitas vezes reconduzidas a uma filosofia política clássica, assente em categorias como «organização», «programa», «poder», «estado» ou «objectivos». Neste quadro, a categoria de «vontade» ganha uma nova relevância teórica, encontrando-se no centro de alguns dos mais importantes debates filosóficos actuais à volta da política. Verifica-se, assim, no plano da produção teórica, uma recuperação da ideia de «vontade», bem como da tradição do voluntarismo político associado a figuras como Gramsci, Lenine ou Franz Fanon, enquanto elementos indispensáveis para pensar a subjectividade política. Esta é a proposta de Peter Hallward.Por outro lado, temos assistido, nas últimas décadas, à ontologização de alguma filosofia política que, precisamente, questiona essa mesma concepção de vontade, e que vem no seguimento de uma longa linhagem crítica desta categoria, que se foi desenvolvendo ao longo do século XX, e que podemos de modo excessivamente simplista, arrumar em duas tendências: a crítica heideggeriana da vontade, que se prolonga em Hannah Arendt e tem hoje em Giorgio Agamben, porventura, o seu representante mais notório; a linhagem espinosana e deleuziana, que podemos encontrar, por exemplo, em François Zourabichvilli.

O carácter por vezes abstracto da formulação teórica não nos deve enganar: o que está em jogo é a discussão à volta do modo como a resistência e a luta se podem pensar no aqui e no agora, e como é que o podemos fazer sem repetir os erros do passado. Neste seminário intensivo propomos aprofundar este debate através das suas linhas de tensão, a partir da leitura conjunta de uma selecção de textos. Propomos, nesse sentido, os seguintes textos para discussão nas sessões:· André Barata, «Prefácio», Primeiras Vontades – da liberdade política para tempos árduos, 2012;· V. I. Lenine, Que Fazer?, 1902;· François Zourabichvili, «Deleuze e o possível (do involuntarismo em política)», 1995;· Peter Hallward, «Communism of the Intellect, Communism of the Will», 2009;· Giorgio Agamben, «Le due ontologie, ovvero come il dovere è entrato nell’etica», Opus Dei: Archeologia dell’ufficio, Homo sacer II 5, 2012. 
Datas: Dias 21, 22 e 23 de Janeiro, das 18h às 20h Organização: UNIPOP Coordenação: André Barata, André Dias, Miguel Cardoso Apoio: «Seu Vicente» Residências Artísticas, c.e.m (centro em movimento), Câmara Municipal de Lisboa
Local: «Seu Vicente» Residências Artísticas (Rua da Boavista, n.º 46 – 1.º, Lisboa – http://seuvicenteresidencias.wordpress.com, localização aqui) A frequência do seminário é livre, mas pede-se aos interessados que efectuem uma inscrição prévia, enviando um e-mail com o nome para cursopcc@gmail.comLugares limitados. No final do seminário será emitido um certificado de frequência.

 André Barata é Doutor em Filosofia Contemporânea e professor da Universidade da Beira Interior, com publicações nas áreas da Psicologia Fenomenológica e da Filosofia Política. 

André Dias é doutorando em Ciências da Comunicação/Cinema na Universidade Nova de Lisboa. Investiga as relações entre cinema e filosofia política. Organizou uma conferência sobre biopolítica e traduziu Giorgio Agamben. 

Miguel Cardoso é doutorando em Literatura Inglesa em Birkbeck College, University of London. 

www.unipop.info

10.01.2013 | par martalanca | vontade política

FILMES DOS DOCNOMADS hoje à noite LISBOA

They arrived to Lisboa to study documentary production. Next semester they gonna study in Budapest. And the next after next in Brussels. We met by chance in a few different places. 23 film makers from 20 different countries. I was very curious about their works and asked them to show the documentaries somewhere.
Most of them agreed. :)
This review shows what they have made during last few months in Portugal. Very very freshhh docs! Come to Primeiro Andar, get some beer and look at Lisbon from 19 different perspectives. (and with english subtitles)

 Rua das Portas de Santo Antão, nº110 (entrada ao cimo da rampa, entre o Coliseu e o Ateneu - porta preta do lado esquerdo)

PROGRAMA AQUI

 

10.01.2013 | par martalanca | documentário

Trailer de "Garibous" - documentário

Está disponível no Youtube o trailer do documentário Garibous. Com a direção do brasileiro Denis Franco Goedert, o registro traz imagens impactantes e entrevistas sobre a realidade de pobreza e escravidão das crianças e jovens do oeste africano.

Filmado em Burkina Faso, um dos países mais pobres do mundo, o longa metragem nos mostra o cotidiano de crianças escravizadas.  Esses menores são doados por seus pais a tutores chamados Marabus com a promessa de cuidado emocional e físico: comida, saúde e hospedagem. A realidade, porém, é bem diferente. Os Garibus passam o dia mendigando, com restrito acesso à alimentação e condições sub-humanas de moradia, além de serem responsáveis por sua propria sobrevivência.

Mal vestidos, sujos e de chinelos, os pequenos escravos circulam pelas ruas das cidades tentando coletar o valor exigido por seus tutores, cerca de R$1,50, e temendo os castigos físicos violentos caso falhem. “Há uma fala de um ex-garibous que diz que o pior de tudo é que não há ninguém para te consolar”, comenta o diretor Denis Franco Goedert que se comoveu com o sentimento de solidão vivido por eles.


Lançamento do documentário previsto para março de 2013.

Estima-se que mais de 2 milhões de crianças e jovens vivam nessa situação. Por isso, várias ONGs e grupos humanitários trabalham para denunciar essa  realidade para que as leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes sejam cumpridas.

Contactos | Info:
facebook
Malu Nogueira | Tel: 11 5095-3867 | E-mail: mnogueira@fundamento.com.br
Nathalia Nakaza | Tel: 11 5095-3898 | E-mail: nnakaza@fundamento.com.br

08.01.2013 | par herminiobovino | Africa, Burkina Faso, documentário

Tcheka - concerto no Centro Cultural de Cascais

O músico cabo-verdiano, Tcheka, tem concerto agendado no Centro Cultural de Cascais, no dia 12 de Janeiro. O concerto é promovido pela Fundação Antigo Liceu Gil Eanes de Cabo Verde.

Os bilhetes poderão ser adquiridos via email para gileanista.cv@gmail.com, e pagos através de transferência bancária para a conta da Fundação, NIB: 00350373000108451302, até Quinta-feira, 10 de Janeiro. O talão da transferência bancária servirá como comprovativo de aquisição, e deverá ser apresentado à entrada do Centro Cultural de Cascais no dia do evento para conversão em bilhetes.

web

08.01.2013 | par herminiobovino | Cascais, música africana, música caboverdiana

Luta ca caba inda

 

Aristides Pereira, Julius Nyerere, Luís Cabral, Bissau, 1976 (bruto) © INCA Guiné-Bissau, José Cobumba, Josefina Crato, Flora  Gomes, Sana na N’Hada Aristides Pereira, Julius Nyerere, Luís Cabral, Bissau, 1976 (bruto) © INCA Guiné-Bissau, José Cobumba, Josefina Crato, Flora Gomes, Sana na N’Hada

ZDB e o B.leza juntam-se na comemoração do 40º Aniversário da morte de Amílcar Cabral [Quinta, 17 de Janeiro 2013]

Luta ca caba inda  

Visionamento e conversa com Filipa César e Sana na N’Hada. [Aquário ZDB, das 18h às 20h30]. Após a independência, em 1974, Guiné-Bissau passou por um breve período socialista que terminou com um golpe de estado militar em 1980. A grande maioria do material que, desde 1973, foi filmado por quatro jovens realizadores (Josefina Lopes Crato, Flora Gomes, José Bolöama Cobumba e Sana na N’Hada), ficou por editar. No contexto de instabilidade politica no país, este material facilmente foi esquecido pelas autoridades responsáveis e consequentemente, grande parte dele foi perdida ou detriorada ao longo do tempo. O projecto Luta ca caba inda foi criado inicialmente com o objectivo de tornar acessível os despojos desta curta fase do cinema militante da Guiné-Bissau. Em colaboração com os realizadores Flora Gomes e Sana na N’Hada, e o Arsenal - Instituto do cinema e video-arte (Berlim) Filipa César possibilitou a preservação e digitalização do material arquivado. Este programa de visionamento, propõe o estado fragmentário e inacabado do material como ponto de partida para pensar acerca das possibilidades que estas imagens podem criar em termos de produção de conhecimento e história do cinema. 

Luta ca caba inda (A luta ainda não acabou) é um projecto realizado em parceria com Arsenal- Instituto do cinema e video-arte, Berlim, Jeu de Paume, Paris, The Showroom, Londres e ZDB, Lisboa. Tem o suporte financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa e Kunstfonds, Bonn. A digitalização do arquivo foi financiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros Alemão em colaboração com Arsenal, Berlim. 

Jantar guineense  No 49 da ZDB, das 20h30 às 22h  (sujeito a reserva prévia) 

no B.leza [A partir das 23h] Concerto comemorativo do 40º Aniversário da morte de Amílcar Cabral com os artistas guineenses Malam di Mama Djombo + Maio Coopé + Baba Canuté + Gentil Policarpo 

Galeria Zé dos Bois Rua da Barroca, 59 1200-047 Lisboa  [Reservas:  +351 21 343 0205 | reservas@zedosbois.org ]

B.leza [Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém B (Cais do Sodré), Lisboa, Portugal.]

08.01.2013 | par franciscabagulho | Amílcar Cabral, cinema, Guiné-Bissau

AMÍLCAR CABRAL, UM PROJECTO INTERROMPIDO - Lisboa

Seminário por ocasião dos quarenta anos do seu assassinato

21 de Janeiro de 2013

Auditório da Fundação Mário Soares (Rua de S. Bento, 160)

Organização: Fundação Mário Soares e Instituto de História Contemporânea da UNL 

Programa

11.00 | ESTADO DA ARTE

Apresentação do seminário

Arquivo Amílcar Cabral na internet, por Alfredo Caldeira (Fundação Mário Soares)

Investigadores e investigações académicas sobre Amílcar Cabral, por António Duarte Silva (Tribunal Constitucional)

Debate moderado por José Neves (IHC/FCSH-UNL)

13.00 | Intervalo para almoço

15.00 | ANTI-COLONIALISMO, RESISTÊNCIA E EMANCIPAÇÃO

Agronomia e Império, Cabral e uma outra partilha do sensível, por Maria-Benedicta Bastos (Paris IV – Sorbonne)

Alguns tipos de poder – Cabral no século XX português, por José Neves (IHC/FCSH-UNL)

“Alterar a verdade” – Meios de reprodução técnica e invenção de culturas trans-nacionais, por Manuela Ribeiro Sanches (FLUL)

Debate moderado por Marcos Cardão (ISCTE-IUL)

17.00 | Pausa café

17.15 | GUERRA COLONIAL, FIM DO IMPÉRIO E INDEPENDÊNCIA

A evolução estratégica da guerra na Guiné, por Daniel Gomes (CEIS 20-UC)

Mesa-redonda em torno do assassinato de Cabral e suas repercussões, com Diana Andringa (jornalista), José Pedro Castanheira (jornalista) e Eduardo Costa Dias (CEA-ISCTE)

Debate moderado por Pedro Aires de Oliveira (IHC/FCSH-UNL)

19.15 | ENCERRAMENTO

Fernando Rosas (IHC/FCSH-UNL)

Carlos Reis (Fundação Amílcar Cabral)

Mário Soares (FMS)

07.01.2013 | par martalanca | Amílcar Cabral

Casa dos Direitos | Guiné-Bissau

 


Nº 2, DEZEMBRO 2012

ALFABETO DO DESENVOLVIMENTO EM BISSAU A 15 DE JANEIRO

A Casa dos Direitos inaugura, a partir de 15 de Janeiro, às 17h30, a itinerância internacional do Alfabeto do Desenvolvimento, uma exposição e livro/catálogo que conta com a reflexão e criatividade de quase 60 autores – entre jornalistas, fotojornalistas e investigadores. Trata-se de um projecto desenvolvido pela ACEP, em parceria com o Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento/ISEG e a Associação InLoco, e que conta com financiamento da Cooperação Portuguesa.

CASA ORGANIZA FORMAÇÃO EM MÉTODOS DE PESQUISA DE TERRENO

De 9 a 15 de Janeiro, a Casa dos Direitos organiza uma formação dedicada às metodologias de pesquisa de terreno. As sessões serão dinamizadas por Sílvia Roque, membro do consórcio da Casa e investigadora no Núcleo de Estudos para a Paz do CES/Coimbra e têm como objectivo capacitar técnicos de ONG guineenses na área da investigação e da pesquisa.

UE APROVA PROJECTO NA ÁREA DOS DIREITOS DAS MULHERES

A União Europeia aprovou o projecto “Mindjeris i Força di Paz” à organização holandesa SNV, em que a Casa participará activamente nos vários tipos de actividades. Com início em Fevereiro de 2013, o projecto irá ser desenvolvido ao longo de dois anos, incidindo no reforço das ONG guineenses, em actividades de advocacia e em programas de sensibilização e informação para a população. O projecto irá também apoiar o reforço do centro de recursos da Casa.

FACULDADE DE DIREITO PROMOVE FORMAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Começou a 12 de Novembro a formação sobre Direitos Humanos e Igualdade de Género para as Organizações da Sociedade Civil, realizada pela Faculdade de Direito da Guiné-Bissau. A formação acontece na Casa dos Direitos, e deve prolongar-se até Fevereiro de 2013. Temas como “As Liberdades Pessoais e Políticas”, “A Violência Doméstica”, “Educação para a Cidadania” integram o programa, que terá uma componente prática de trabalho de campo. A atividade é financiada pelo PNUD. Ler mais…
 ARTISSAL ORGANIZOU FEIRA “CABAZ DI TERRA” NAS INSTALAÇÕES DA CASA

ARTISSAL organizou, em Dezembro, uma feira/exposição nas instalações da Casa dos Direitos, que constituiu uma oportunidade para conhecer os produtos típicos e genuínos da Guiné-Bissau, desde o artesanato à panaria tradicional, bijuteria, compotas, mel, entre outros. A ARTISSAL é uma ONG guineense de Desenvolvimento local, constituída em Julho de 2004, que intervém nos domínios do Comércio Solidário e do Comércio Justo. Ler mais…

CINEMA NA CASA - FALA DI MINDJERIS

A Casa dos Direitos acolheu uma sessão de cinema e debate, no âmbito da jornada de luta contra a violência para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência sobre a Mulher, a 25 de Novembro. Fala di Mindjeres, que significa “vozes de mulheres”, foi o filme exibido, no qual se seguiu um debate sobre as diferentes formas de violência e discriminação. Consulteaqui um excerto do filme.

 

07.01.2013 | par martalanca | casa dos direitos, Guiné Bissau

Erosion (do projecto Once Upon a Time) MÓNICA DE MIRANDA - LISBOA

CURADORIA DE GABRIELA SALGADO 
INAUGURAÇÃO | 10 de Janeiro 2013 | 22h00 
11 Janeiro - 09 Fevereiro 2013

Mónica de Miranda apresenta na Appleton Square a exposição Erosion, parte integrante do projecto Once Upon a Time, cuja apresentação teve início em Outubro de 2012, em Lisboa, com uma exposição no Carpe Diem Arte e Pesquisa, seguida de uma segunda no Transboavista Art Edifício. A curadoria é de Gabriela Salgado.

A artista tenta aqui criar o sentido de ‘lugar’, reunindo fragmentos de uma infinidade de lugares ligados  as suas arqueologias pessoais e afetivas. Como exemplo mais convincente da tentativa de recriare reinventar a sua geografia, a artista apresenta na Appleton Square a terceira parte do projecto com a exposição Erosion. A exposição propõe uma viagem visual para um lugar de ficção tecida através de fragmentos biográficos. O seu imaginário liga três continentes - África, Europa eAmérica - formando um puzzle que aspira a compor uma totalidade imaginada e desejada. Erosão é aqui uma metonímia para o som da terra que viaja, um som que carrega consigo as múltiplas faces do êxodo. Apartir deste atlas emocional, somos convidados a fazer associações metafóricas e a  captar o segredo das diásporas sussurrantes, seus vestígios e os restos secos de uma terra prometida de lugares que viajam para outros lugares.

Untitled, da série Erosion, 2013 Untitled, da série Erosion, 2013

Exposição / Once upon a time até 26/01/2013 
Carpe Diem Arte e Pesquisa Rua de O Século, 79, 1200-433 Lisboa 4ª a sábado, 13h – 19h info@carpediemartepesquisa.com | carpediemartepesquisa.com/blog (+351) 211 924 175 Entrada Livre. 
Itenerância Luanda, Angola Museu de História Natural de Luanda Produção e organização de André Cunha 10/3/2013 a 31/3/2013 
Mais informações em www.o-u-t.org e www.monicademiranda.org 

07.01.2013 | par martalanca | Monica de Miranda

Mural Sonoro- 26 de Janeiro no Museu da Música

06.01.2013 | par joanapereira | mural sonoro, museu da música

OCUPAÇÕES, de Filipe Branquinho LISBOA

Galeria Bozart convida para a inauguração da exposição OCUPAÇÕESde Filipe Branquinho, no dia 10 de Janeiro, Quinta-feira, a partir das 18h30.
Bozart Gallery invites you for the inauguration of Filipe Branquinho exhibition – OCUPAÇÕES – on the 10th of January from 18.30 p.m.    

05.01.2013 | par martalanca | Filipe Branquinho, fotografia moçambicana

two weeks until deadline: CFP ECAS 2013 "Revolution 3.0: iconographies of utopia in Africa and its diaspora"

The main question guiding the panel is the emergence of images in the context of imaginations of futures. Images as seismographers of radical shifts within societies - especially the iconography of revolution as the epitome of social change - will be discussed from interdisciplinary perspectives; .

This panel investigates the emergence of images as imaginations of futures. As seismographers of radical shifts within societies, images often anticipate changes before they appear in the political and social discourse. Revolutions as epitomes of social change produce visual figurations in art, film and popular cultures.

Africa is rarely discussed with a perspective on revolution and utopia in the sense of positive powerful concepts of futures. We argue that the investigation of visual archives of African revolutions may provide knowledge about appearance and trajectories of dynamic icons and the ‘agency’ of images (Gell 1998). Their affiliations and clusters in different media provide a deeper understanding of projections of futures and their relation to the past. If revolutions aim at something new, a “concrete utopia” (Bloch 1985), this has to be reflected in images as well. New images, we argue, can only emerge in the field of aesthetics, where imaginations of utopian space and time (Rancière 2006) are possible. Art emerges not as a tool for propaganda, but as powerful element of social and aesthetic discourse.

We invite interdisciplinary perspectives from literature, cinema and art studies, visual anthropology and cultural studies. We ask for different projections of the future from Africa and how these imaginations are traceable in art, film, and popcultures. How are they related to historical moments: revolutions, independences and the aftermaths? How can they (re-)define historical events? How can new images, imaginations, concepts of future be generated? How do aesthetic practice and politics relate in situations of change?

more Info:

http://www.nomadit.co.uk/ecas/ecas2013/panels.php5?PanelID=2081

05.01.2013 | par nadinesiegert | Africa, african art, Conference, film, iconography, images, Revolution, utopia