*Liberation struggles, the ‘falling of the empire’ and the birth [through images] of African nations*

INTERNATIONAL CONFERENCE CALL FOR PAPERS
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading, Reading
27th January 2016
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College, London
28th January 2016
Coordinator: Maria do Carmo Piçarra

Agostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaAgostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaThe fortieth anniversary of Portuguese decolonisation of Africa has acted as a catalyst in discussing how Portugal ‘imagined’ colonial politics through moving images and how these propagandist portrayals began to be questioned by the Portuguese ‘Novo Cinema’.  This can be seen in works that were censured and prohibited. Portuguese colonial cinematographic representations were later challenged by films made in
the context of the liberation movements and by images that emerged out of the national cinematographic projection (Frodon) of the new Portuguese-speaking African countries.
This conference intends to go some way in highlighting common aspects in the emergence of cinema in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau, which have all been studied individually. In addition, it will provide a reflection on the roots of the emergence of the ‘New Cinema’ from the militancy that uses film as a means of changing society and focussing on the birth [in images] of new nations, being projected by the programs of the Marxist parties that assumed power. The aim of the conference is
also to analyse how, through ‘Third Cinema’, the ‘Cinema Novo’ of Brazil and Cuban Cinema, more specifically, in addition to the authors of the French ‘Rive Gauche da Nouvelle Vague’, all played a role in questioning and rupturing the colonial representations of the Portuguese dictatorship and, most of all, in the formation of the projects and cinematographic archives of emerging African nations.
This conference also intends to question, apart from the reasoning of nationalist propaganda, how did these new countries tell the story of their own history through film and cinema (Godard/Ishaghpour)?  Finally, it will be discussed how, given the ‘urgency of the present’, the redemption of the past (Benjamin) is realised through a ‘cinema of
resistance’ (Deleuze), such as that of Pedro Costa, and by other moving images artistic practises?
Communication proposals (of up to 300 words) will be received until the *21th November* 2015 through the conference email address (alephconferencia@gmail.com <mailto:alephconferencia@gmail.com>).
Proposals will be reviewed and decisions communicated early *December*.
Examples of topics can be found below:
- Internationalist cinema and the filmed emergence of nations
-  “Imagined” colonialisms. From colonial and militant propaganda
cinema to a “cinema of resistance” (Deleuze)
-   Contributions towards a genealogy of New Cinema(s). From nations
to people
-   (Post-)Colonial representations
-  Intermediality on colonial and post-colonial representations and
decolonization of the moving images
-   From censorship processes to images “in spite of everything” (Didi-Huberman).
-       (Post)colonial genre(s)
-       Artistic practices and investigations regarding the “colonial archive”
-       Neocolonialism in moving images
*Organising committee *
Lúcia Nagib, director of the Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
João Paulo Silvestre, Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College London

Rosa Cabecinhas, Head of the PhD Program in Cultural Studies (University of Minho and University of Aveiro) and Associate Professor at the Social Sciences Institute, University of Minho
Maria do Carmo Piçarra, postdoctoral researcher, Centre for Film
Aesthetics and Cultures, University of Reading / Communication and
Society Research Centre, University of Minho / CEC – FLUL / University
of Lisbon
Abdoolkarim Vakil, Department of Spanish, Portuguese and Latin American Studies & Department of History, King’s College London
José da Costa Ramos, Professor at ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
*Specialists and invited artists*
Ana Balona de Oliveira, postdoctoral researcher, CEC – FLUL / University of Lisbon / Institute for Art History of the New University of Lisbon
Catarina Laranjeiro, filmmaker and doctoral researcher, CES – University of Coimbra
Daniel Barroca, artist
Filipa César, artist
José Manuel Costa, director of Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Lee Grieveson, director of the Graduate Programme in Film Studies at University College London and co-principal investigator of  ‘Colonial Cinema: Moving Images of the British Empire’
Maria Benedita Basto, professor, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 8
Paulo Cunha, researcher, CEISXX – Universidade de Coimbra
Pedro Costa, filmmaker
Raquel Schefer, artist and professor, Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3
Robert Stock, professor, University of Konstanz
Ros Gray, theorist and lecturer in Fine Art (Critical Studies),
Goldsmiths College, University of London
Teresa Castro, art historian and professor, Université Sorbonne Nouvelle– Paris 3
*Supporting institutions *
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College
Communication and Society Research Centre, University of Minho
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Aleph - Rede de investigação e conhecimento crítico da imagem colonial

22.10.2015 | par martalanca | cinema

Documentário Imigrason

21h Casa do Brasil, Lisboa

Cantados em crioulo ou com sotaque brasileiro, os ritmos imigrantes contagiaram o panorama artístico de Lisboa. Do centro da cidade à sua periferia, ouve-se Funaná, Coladeira, Morna, MPB, Forró, Baião, numa polifonia musical que aproxima outras margens do Atlântico. Os músicos imigrantes são os maestros dessas sonoridades, capazes de aproximar pessoas de mundos sociais bem distintos. Mas quem são esses artistas? Como vieram a Portugal? O que pensam sobre o seu trabalho e a sua arte? O documentário ImigraSom vai ao encontro de músicos brasileiros e cabo-verdianos em busca de respostas. Passeia por pistas de dança da Cova da Moura, bares do Bairro Alto e ruas da cidade, onde a música celebra a vida e um mundo sem fronteiras.
Protagonistas: Bibia, Galo, Kuaqua, Natureza


Realização
Otávio Raposo
Olímpio Alves
Duração: 42 min.
Trabalho desenvolvido no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) no âmbito do projeto “O Trabalho da Arte e a Arte do Trabalho. Circuitos criativos de formação e integração laboral de artistas imigrantes em Portugal”.
Coordenação: Lígia Ferro (CIES-IUL) e Otávio Raposo (CIES-IUL).
Investigadores de campo: Pedro Varela (CIES-IUL) e Ricardo Bento (CIES-IUL)
Financiamento:
ACM – Alto Comissariado para as Migrações
FEINPT – Fundo Europeu para Integração de Nacionais de Países Terceiros

20.10.2015 | par martalanca | documentário, imigração

Estreia de ‘INDEPENDÊNCIA’

A Associação Tchiweka de Documentação (ATD) organiza uma conferência de imprensa, no próximo dia 21 de Outubro, 4ª Feira, às 9h30, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), sobre o seu documentário Independência, que estreia brevemente em Luanda.

O documentário Independência é um resultado do Projecto da ATD “Angola – Nos Trilhos da Independência” e uma produção da Associação Tchiweka e da produtora audiovisual Geração 80.

O Projecto arrancou em 2010 e recolheu, de forma abrangente, memórias de mais de 600 intervenientes directos ou indirectos na luta pela independência, nacionais e estrangeiros. Recolheu também imagens de vários locais históricos, dentro e fora de Angola. Dessa actividade de seis anos resultaram mais de 1000 horas de entrevistas em vídeo, abrindo a possibilidade de realizar vários outros trabalhos.

O documentário Independência foi visto pelos seus produtores como uma “obrigação de devolver à sociedade angolana um pouco do que dela recebemos” produzindo algo para o presente, principalmente para as gerações nascidas depois de 1975, que não conheceram o sistema colonial e pouco sabem do passado.

Independência, um filme feito por angolanos, apresenta uma outra imagem da resposta ao domínio colonial e da luta de libertação nacional vista por quem nela participou.

‘Como a maior parte das pessoas da minha geração, eu tinha um desconhecimento profundo do nosso passado. Comecei a querer conhecer melhor as pessoas e as ideias daqueles que lutaram pela independência do nosso país’, diz o realizador do Independência, Mário Bastos. ‘Trabalhar seis anos no projecto Angola - Nos Trilhos da Independência, com acesso ao Centro de Documentação da Associação Tchiweka, foi essencial para conseguir fazer este documentário. Concluído o filme, espero que ele consiga criar diálogo entre as gerações que participaram na luta e as que nasceram depois de 1975. Está na hora de olharmos para o passado com os pés bem assentes no presente, e reflectirmos sobre onde estamos e o que somos, como país, 40 anos depois da nossa Independência’.

Continuez à lire "Estreia de ‘INDEPENDÊNCIA’"

19.10.2015 | par martalanca | documentário, independência

Brasil by kristin capp

BRASIL is a photobook project that is the result of eight years of photographing culture, landscape, architecture and the visual magic I found in Rio de Janeiro, Sao Paulo and Salvador de Bahia. Made on analog film, the photographs are personal portraits that illuminate a fluid, syncopated, and complex contemporary Brazil, seen through the lens of my Rolleiflex camera.

See here

BACKGROUND  

I first traveled to Brazil to shoot stills for a documentary film on Capoeira in Salvador de Bahia. Moved by the energy of the African diaspora in Bahia, I was compelled to return to different regions of Brazil to shoot in both urban and rural locations. I lived in Rio de Janeiro and worked obsessively: photographing on back streets, on the beaches at night, and was especially drawn to the striking modernist architecture in Rio and Sao Paulo. A three-month artist residency at the Sacatar Foundation on the island of Itaparica in Bahia was a turning point in my life and work. I discovered that the work was expanding and would eventually take the form of a book.

THE WORK

After photographing for eight years in Brazil, the work is tightly edited and is ready to publish. Shot entirely on film with my Rolleiflex medium format camera, the silver prints made in the darkroom are already scanned, and the layout and design nearly complete. Selections of this work from Brazil have been exhibited at the National Art Gallery of Namibia, Windhoek; the Goethe Center in Salvador de Bahia, Brazil; the Bursa PhotoFestival, Turkey; Galerie Photo4, Paris, and Galeria Eduardo Fernandes, Sao Paulo. Many images in the book are in private and public collections in the United States, Brazil and in Europe.

 

30.09.2015 | par martalanca | Brasil, kristin capp, Photography

_ABOUT FOTO I Luanda

24 SETEMBRO

18h30 no Chá de Caxinde

Entrada Livre

O que é o _ABOUT FOTO ???
Vai ser uma serie Conversas Informais sobre a temática fotográfica, abertas ao publico em geral, fotógrafos, não fotógrafos, amantes da coisa fotográfica, simples apreciadores de fotografia ou não, com entrada gratuita em que o único objectivo é falar de FOTOGRAFIA.

Sessões mensais com dois convidados de mérito na área.

Os temas para esta primeira sessão _ABOUT FOTO:

A FOTOGRAFIA EM ANGOLA

  • Quem são os fotógrafos angolanos
  • As suas dificuldades
  • As suas limitações
  • A formação
  • As saídas profissionais

Os nossos convidados para a 1ª Edição do _ABOUT FOTO 24.SET são:

CARLOS LOUSADA FERNANDES, um dos fotógrafos mais antigos em actividade em Angola.

 

18.09.2015 | par martalanca | fotografia

Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

um filme de Manthia Diawara
26.09 | 15h00 Inauguração e conferência no Lumiar Cité 27.09 - 08.11 | sessões às 15h00, 16h00, 17h00 e 18h00
Wole Soyinka Wole Soyinka Partindo de material de arquivo, o teórico e cineasta maliano Manthia Diawara organiza um diálogo imaginado entre Léopold Senghor, um dos fundadores do conceito de negritude, e Wole Soyinka, escritor nigeriano laureado com o Prémio Nobel da Literatura. O filme prova a relevância atual do conceito de negritude, confrontando o ponto de vista dos seus muitos críticos, não apenas para os processos de descolonização e independência das décadas de 1950 e 1960, mas também para a compreensão do nacionalismo nos contextos artísticos e políticos contemporâneos, a intolerância religiosa, o multiculturalismo, o êxodo africano e de outras populações do Sul, e as politicas migratórias xenófobas do Ocidente.

Coprodução: Goethe Institut / K’a Yéléma Productions (Paris) / Maumaus

Parceria: AFRICA. CONT / CML

Apoio: 
Institute of African American Affairs, New York University, EUA
INA – Institut national de l’audiovisuel, Paris, França
Johann Jacobs Museum, Zurique, Suíça 
Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha
Cinema IDEAL

14.09.2015 | par martalanca | Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Artistic Migrations In and Beyond Lisbon / Artist Talks

Curated by Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/IHA-FCSH-UNL)

Conversa com Mário Macilau e Gabriela Salgado

Talk with Mário Macilau and Gabriela Salgado

15 Setembro, 19h / 15 September, 7pm HANGAR Centro de Investigação Artística

www.hangar.com.pt | +351 218 870 490

Mário Macilau’s ambitious path towards becoming a social documentary photographer began with a symbolically charged instance. At the age of fourteen, while walking down Vladimir Lenin Avenue in Maputo he shot his first image with a borrowed camera, capturing a woman selling cassava in a street market. From that site, marked by the name of a political leader whose revolution was imported to Africa, his personal utopia took him to travel the world as a professional photographer. The artist’s photographs, which unveil the human condition under the oppression of injustice and the hardship of poverty, have been exhibited internationally.

Gabriela Salgado

The photographic practice of Mário Macilau (Maputo, Mozambique, 1984) is a visual investigation focussing on identity, political, social and cultural issues. The main themes of his work have arisen from the combined experience of observation and memory of everyday surroundings in his home country, Mozambique. Often taking portraiture as a point of departure, Macilau has focussed on the way in which intimacy becomes the key to unlock a broader perspective or narrative, translated as the result of his working process. He has been investigating the complex realities of human labour and environmental conditions evolving over time, using his images as a form of visual confrontation with and a critical line of reflection on the real.

His work has been recognized by several awards (UNESCO-Aschberg for Visual Arts, Paris, 2015; AIR Award, Africa Centre, Cape Town & Fountainhead, Miami, 2015; VISA pour la Création, Institut Français, Paris, 2012; Crossing Point Residency, Les Rencontres d’Arles, 2012; Prix Pictet nomination, 2012; BES PHOTO nomination, 2011) and has been exhibited regularly in numerous solo and group exhibitions both in his home country and abroad. He was selected for participation in the 56th Venice Biennale, All the World’s Futures. His work has featured in leading art and photography publications and is included in several renowned collections worldwide. Mário Macilau participates in the artist residency programme ‘180° Artistas ao Sul’ at Hangar, Lisbon, in September 2015.

Gabriela Salgado is an Argentine-born curator based in London, where she obtained an MA in Curating Contemporary Art from the Royal College of Art. She has curated a large number of exhibitions and has lectured in over twenty countries. She specialized in Latin American art as Curator of the Collection of Latin American Art at Essex University, UECLAA (1999-2005) and was curator of Public Programmes at Tate Modern (2006-2011). She curated La Otra Bienal in Bogotá, Colombia (2013) and the 2nd Biennale of Thessaloniki, Greece (2009). She works internationally as curator and consultant and is currently directing a programme of exchanges between African and Latin American artists.

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa, organizado por Ana Balona de Oliveira, no âmbito de uma parceria entre o Centro de Estudos Comparatistas (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização), o Instituto de História de Arte (IHA-FCSH-UNL/CASt) e o Hangar em Lisboa, é um ciclo de conversas com artistas, alguns dos quais em residência no Hangar no âmbito do programa de residências artísticas ‘180º Artistas ao Sul’, e outros convidados. Artistic Migrations In and Beyond Lisbon, organized by Ana Balona de Oliveira in a partnership between the Centre for Comparative Studies (CEC-FLUL/CITCOM/Dislocating Europe/Visual Culture, Migration and Globalization), the Institute for Art History (IHA-FCSH-UNL/CASt) and Hangar in Lisbon, is a series of conversations with artists, some of whom in residence at Hangar in the context of the artist residencies programme ‘180º Artistas ao Sul’, and other invited speakers.

 

13.09.2015 | par martalanca | Gabriela Salgado, Migrações Artísticas

Luanda e Maputo: o espaço urbano na literatura

Colóquio Internacional - 25 de Setembro, Sala 1, CES

Todas as cidades têm a sua história. Também assim Luanda e Maputo. Luanda, situada na costa atlântica, de influência arquitetónica e urbanística luso-brasileira. Maputo, situada à beira Índico, goza de outras influências que misturam África, Portugal e Índia com a matriz britânica, via a África do Sul. O mundo destas cidades é particularmente heterogéneo: nelas entrelaçam-se temporalidades, espacialidades e valores políticos. O arcaico convive com o moderno, o progresso com o tradicional e todas as épocas expressam e reclamam atenção histórica: a era pré-colonial, a ocupação costeira, o colonialismo moderno, a independência, a época pós-colonial. Esta mistura de temporalidades resultante da experiência de aportagem, seja comercial, seja depois aquela que conduziu ao colonialismo, à luta anti-colonial e à construção do Estado pós-colonial, tem um valor político na organização do espaço, nas relações de poder que aí são exibidas e nas sociabilidades que se geram. Considerando as imagens das cidades-capitais retratadas na literatura, percebemos a predominância de signos divergentes que jamais se anulariam deixando a História suspensa. Em Luanda, a Fortaleza de S. Miguel, as igrejas da cidade Alta ou as ruas da Baixa, ligadas ao comércio, abrem um rasgo histórico virado para um passado ligado ao colonialismo português, ao tráfico de escravos e ao comércio com o Brasil. Por outro lado, a contemplação dos musseques ou dos bairros de caniço em Maputo leva-nos para culturas locais que se organizaram em frentes de luta contra o colonialismo português e se comprometeram com a luta pela independência, como vemos exemplarmente na prosa de Luandino Vieira, António Cardoso, Costa Andrade e tantos outros em Angola, ou na poesia de José Craveirinha ou Noémia de Sousa em Moçambique.

O projeto que está na origem deste colóquio internacional – De São Paulo de Luanda a Luuanda, de Lourenço Marques a Maputo: capitais coloniais em tempos pós-coloniais- tem como objetivo geral a configuração e a análise das diferentes temporalidades acima evocadas e o seu reflexo e valor político no espaço urbano. Tendo em mente o conceito da cidade como texto e a de palimpsesto textual, traçamos os contornos da análise a fazer: a cidade/capital como espaço colonial; a cidade como espaço de resistência; a cidade como espaço fundador da nova nação.

Com a participação de especialistas portugueses e estrangeiros e vários estudantes de doutoramento do programa Patrimónios de Influência Portuguesa, este colóquio visa mostrar de forma intedisciplinar e dialogante o que se tem vindo a produzir cientificamente sobre estes espaços. Um agradecimento especial vai para o acompanhamento que nos foi dado pelo professor universitário e arquiteto moçambicano Júlio Carrilho e para o escritor angolano José Luandino Vieira.

PROGRAMA

10h00m – 10h45m: Abertura e apresentação do projeto

10h45m – 12h30m: 1ª Sessão

Presidência: Pires Laranjeira (FLUC)

Roberto Vecchi (Universidade de Bolonha)

Genius loci e a imprescritibilidade do mito: arquiteturas simbólicas em tramas urbanas pós-coloniais - Luanda e Maputo

Walter Rossa (DARQ-FCTUC/ CES)

Contos de duas cidades: património urbanístico e resiliência urbana

Margarida Calafate Ribeiro (CES)

Vozes literárias de Luanda e Maputo

Walter Rossa, Margarida Calafate Ribeiro e Nuno Gonçalves

A base de dados do projeto

14h00m - 16h00m: 2ª Sessão

Presidência: José Luandino Vieira

Sara Ventura da Cruz (DPIP-IIIUC/CES)

A construção de uma capital colonial: imagens da evolução urbana de Luanda (séculos XVI-XIX)

Phillip Rothwell (Universidade de Oxford)

A arquitetura do poder na representação da cidade de Luanda em Pepetela

Mónica Silva (DPIP-IIIUC/CES)

Vidas hipotecadas. Luanda pelas prisões

Júlia Garraio (CES)

Um corpo para fazer Luanda: reconfigurações da negra do interior na literatura angolana entre a segunda metade do século XIX e a guerra civil

16h15m-18h15m: 3ª Sessão

Presidência: Júlio Carrilho (FAPF, Universidade Eduardo Mondlane)

Nuno S. Gonçalves (DPIP-IIIUC/CES)

O espaço urbano da Mafalala: origem, evolução e caraterização

Francisco Noa (UniLurio)

Mafalala: memória de uma paisagem sociocultural

Fátima Mendonça (Universidade Eduardo Mondlane)

A poesia de José Craveirinha no roteiro poético da Mafalala

Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

Considerações finais

13.09.2015 | par martalanca | literatura, Luanda, Maputo

"Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar"

  Apresentação de livro  
Orgs: Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

24 de setembro de 2015, 18h00, Auditório 3, Fundação Calouste Gulbenkian | Lisboa

A apresentação do livro estará a cargo de Emílio Rui Vilar, Presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra e membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, e de Alcir Pécora, Titular de Teoria Literária da UNICAMP.

O uso do plural no título deste livro, Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar, visa suscitar a pluralidade dos olhares sobre um objeto que resulta da composição de muitos outros. É, digamo-lo, a proclamação de um princípio multidimensional: não há um património com uma só origem, de um agente ou um grupo, que uma vez questionado dê sempre as mesmas respostas. Tudo depende do contexto a partir do qual se lança o olhar, sendo a influência portuguesa o operador comum que, com recurso à História, organiza e disciplina os limites, sem contudo os balizar. Influência nos diversos âmbitos e patamares da interculturalidade: formal e informal, administrativa ou espiritual, comercial ou migracional, colonial e pós-colonial.

Eis como, de forma muito sucinta, a problemática contemporânea do património nos apresenta dois desafios basilares: o reconhecimento de alteridades no seio de uma comunidade alargada e o desenvolvimento sustentável. No contexto do projeto que tem como eixo o programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, e de tudo quanto se tem vindo a constituir em seu redor, isso é material de fundação e inspiração.

in “Modos de Olhar”

Com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa , são autores nesta publicação, Ana Maria Mauad, António Sousa Ribeiro, Eduardo Lourenço, Francisco Bethencourt, Francisco Noa, Graça dos Santos, Helder Macedo, José Pessôa, Luísa Trindade, Luís Filipe Oliveira, Margarida Calafate Ribeiro, Maria Fernanda Bicalho, Miguel Bandeira Jerónimo, Mirian Tavares, Renata Araujo, Roberto Vecchi, Sandra Xavier, Sílvio Renato Jorge, Vera Marques Alves e Walter Rossa.

12.09.2015 | par martalanca | Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar

Da Descolonização ao Pós-Colonialismo: perspetivas pluridisciplinares

Call for papers - até 13 de setembro, 2015

De 1947 (independência da Índia) a 1990 (autodeterminação do Zimbabwe, 1980, e da Namíbia, 1990), chegou ao fim o que era normalmente descrito como o colonialismo moderno europeu na Ásia e em África. A vaga anticolonial varreu todo o planeta ao mesmo tempo que, nos anos do pós-2ª Guerra Mundial, as mudanças sociais e económicas sentidas no mundo ocidental produziram o Estado de bem-estar social, a cultura de massas e abriram caminho a uma nova etapa da globalização. O que parecia ser o triunfo da descolonização sobre a hegemonia ocidental, com toda a sua “energia, vitalidade e otimismo”, foi rapidamente absorvido pela “distribuição de poder no sistema mundial” (Lazarus, 2004). 
Este congresso está aberto a uma discussão multidisciplinar sobre : 
Diferentes processos económicos e políticos de descolonização (casos português, francês, britânico, holandês, belga, italiano, espanhol e sul-africano), assim como diferentes dimensões da “condição pós-colonial” (Baker et al., 1995; Young, 2012), incluindo: 
Fluxos demográficos migratórios e recomposição social em contextos de conflito anti-colonial e de descolonização formal 
A negociação de identidades nacionais em contextos pós-coloniais 
Relações Norte-Sul, uma avaliação crítica de programas de cooperação e respetivas doutrinas de desenvolvimento 
Usos coloniais e pós-coloniais do passado: memórias e representações dos conflitos e das transições 
Educação, Pós-Colonialismo e Globalização 
Descolonizações, literaturas e culturas 
Estamos, por isso, abertos à submissão de papers individuais, propostas de painéis e mesas redondas que incidam sobre qualquer um destes tópicos e linhas de investigação. 
REGRAS GERAIS 
INSCRIÇÕES 
Unidades de investigação associadas à organização: Instituto de História Contemporânea da FCSH/UNL (IHC/FCSH/UNL), Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE/FPCEUP), , Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) 

11.09.2015 | par martalanca | Descolonização, pós-colonialismo

Exposição colectiva - primeira turma XPTO_ curso Linguagem Fotográfica I LUANDA

Até 29 de Setembro, de segunda a sexta-Feira, das 11h às 20h.

Com fotografias de Ana Gaspar Ceita, Eunice da Fonseca, Joelma Bango, Leandro Raposo, Leila Correia, Lúcia de Almeida, Ódia Morena, Olga Miúda, Osvaldo Maiembe,  Teresa Fukiady,   Ygor Benjamim, com a curadoria de Jorge de Palma.

O objetivo é mostrar a evolução dos alunos ao longo curso, e a sua resposta ao conteúdo programático abordado. Para além da atribuição dos respetivos certificados.

31.08.2015 | par martalanca | curso, fotografia

Concerto MCK + Bonga no Music Box I LISBOA

 

“Bonga é mais do que um nome. Bonga é um marco no mapa da identidade e da geografia afectiva de quase todos os angolanos. As canções de Bonga acompanham a História de Angola ao longo dos últimos cinquenta anos, da luta pela independência ao desespero dos anos da guerra, e à desilusão pelo muito que ficou por alcançar. O rapper MCK, por outro lado, representa a voz nova de um país ainda à procura de si próprio. O encontro entre Bonga e MCK constitui um momento histórico dentro de um outro momento histórico. É o encontro de dois rios, unidos na formação de uma nova música angolana, de um tempo novo, de uma outra consciência. A esse mar onde estes rios desaguam podemos chamar Esperança.”

Agualusa

 

MCKMCK

Dia 1 Setembro - Music Box - 22.30Bilhetes à venda nos lugares habituais.

 

25.08.2015 | par martalanca | Bonga, liberdade já, Mck, presos políticos

Saiu a Jeux Sans Frontiéres #2, dedicada a "Practices of resistance, Spaces of invention”,

O mundo rebenta pelas costuras, tomando a expressão em sentido literal: hipótese que não pretende ser sociológica nem crítica mas prática, imediata e evidente. A essas costuras, que rebentam permanentemente e à vista desarmada, JSF chama “fronteiras”. Não apenas aquelas que repudiam o estranho e o estrangeiro que esperamos manter afastado do nosso espaço exclusivo e territorial; mas ainda as que definem uma única crise, de tudo e por todo o lado.


Com o título Jeux Sans Frontiéres #2 e o subtítulo “Practices of resistance, Spaces of invention”, reúnem-se 13 textos de proveniências geograficamente diversas, escritos entre 2011 e 2014, mais umas poucas glosas acrescentadas pelos editores. Cada testemunho escrito corresponde a uma experiência localizada e singular que o nome de uma cidade tem como função marcar: Madrid, NYC, Rabat, Amesterdão, São Paulo, Lisboa, Kaunas, Milão, Atenas, Santiago do Chile. 

A JSF#2 parte das ocupações das praças que desde 2011 se fizeram sentir um pouco por todo o lado – motivo inicial que orienta, mas não esgota, a leitura deste conjunto de textos. Dar conta das formas de resistência política desenvolvidas ao longo dos últimos anos, passa por situá-las na relação com os espaços que então se abriram ou fecharam. Passa igualmente por inventariar algumas das práticas que jogaram mais ou menos positivamente com o conjunto das limitações – materiais tanto quanto subjectivas – que em cada caso, e segundo as incidências do lugar, definiram um ou outro conflito mais ou menos declarado, mais ou menos próximo ou afastado da visibilidade e dos holofotes dos media.

 

Aqui o álbum de fotografias gentilmente divulgado pela livraria STET.

Jogos Sem Fronteiras (J-S-F) é uma plataforma transdisciplinar situada na intersecção entre arte, política e teoria crítica. Tendo começado em 2007 com a edição da revista Jogos Sem Fronteiras #1 dedicada à fronteira sul da Europa – a cujos massacres de Ceuta e Melilla em 2005 tentava responder –, foi reactivada em 2011 em Nova Iorque, no quadro do ciclo Crisis of Everything Everywhere organizado pelo 16 Beaver Broup no rescaldo das experiências de OWS.Tem como parceiro estreito a plataforma media BUALA (de que constitui uma secção).

 

Agradecimentos: Dolores Papa, Sofia Costa Pinto, Paulo Raposo, Paula Godinho, Maria Alice Samara, David-Alexandre Guéniot, Filipa Valladares, Pedro Levi Bismarck, Marta Brito, Pedro M Lagoa, Marta Lança

09.08.2015 | par martalanca | jogos sem fronteiras

CONCERTO LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW! Lisboa

Solidariedade com os presos políticos de Angola

Em prol da campanha LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW, acontecerão em simultâneo, este próximo Domingo dia 2 de Agosto, em Luanda e em Lisboa, concertos em Solidariedade com os activistas e presos políticos de Angola sob acusação de tentativa de golpe de estado. A demora na apresentação das evidências que provem o alegado crime, tem causado uma enorme onda de indignação em várias esferas da sociedade angolana, portuguesa e também no seio da comunidade internacional. 

Em Lisboa, na Galeria Zé dos Bois das 18h às 24h, passarão pelo palco os artistas e músicos: Alek Rein, Aline Frazão, António Poppe, B Fachada, Bilan, Candidato Vieira, Dino d’Santiago, Dj Satélite, Dj Ricardo, Éme, Kalaf, Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Makoto Yagyu, Maio Coopé, Marta Dias, Pedro Sousa, Pega Monstro, Selma Uamusse e Ricardo Pinto, Tiago Sousa, XHangué Duo.

Em Luanda, no mesmo dia e hora no Elinga Teatro, subirão ao palco os músicos e artistas: Abada Capoeira - Zwela Hungu, Laurinda Manuel Gouveia, Manuel Victoria Pereira, MC K, Jack Nkanga, Mona Dya Kidi, Pretos Racionais, Jang Nómada, Emmanuel Pittra, Globo 112, Fat Soldiers, Dinamene, de entre outros.

Este evento, uma iniciativa de músicos, escritores, artistas e agentes culturais, visa por este meio solidarizar-se com os activistas presos há mais de um mês. Este é um apelo ao direito à liberdade de expressão e de pensamento.

Não podemos ficar indiferentes perante esta situação em Angola. Acreditamos que o silêncio, para além de nos tornar cúmplices de uma grande injustiça, é também o maior algoz da liberdade. Pretendemos assim, unir as nossas vozes às do POVO ANGOLANO para que todos participemos no seu crescimento, com os olhos secos, e com o coração livre do medo.

 

ZDB 

Rua da Barroca, nº 59 (Bairro Alto)

 

contacto Plataforma Liberdade Já | Freedom Now

liberdade20j@gmail.com

31.07.2015 | par martalanca | liberdade já

CONCERTO LIBERDADE JÁ! | FREEDOM NOW! Luanda

Músicos, atores, artistas & agentes culturais apelam ao direito à Liberdade de Expressão”

 Elinga Teatro acolhe concerto em solidariedade aos jovens activistas presos sob acusação de tentativa de golpe de estado.

 Em prol da campanha LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW, será realizado neste Domingo, 02 de Agosto de 2015 a partir das 16h00 no Centro Cultural Elinga Teatro,  um concerto em solidariedade aos jovens ativistas presos em Angola, sob acusação de tentativa de golpe de estado. A demora na apresentação das evidências que provem o alegado crime, tem causado uma enorme onda de indignação em várias esferas da sociedade angolana e também no seio da comunidade internacional.

O concerto é uma iniciativa de músicos, atores, artistas e agentes culturais que pretendem por este meio, apelar ao direito à liberdade de expressão e de pensamento consagrado na Constituição da República.

Não podemos ser indiferentes a esta situação flagrante, que põe em causa a liberdade de todos nós. Acreditamos que o silêncio, além de nos tornar cúmplices de uma grande injustiça, é também o maior algoz da nossa liberdade. Pretendemos assim, unir as nossas vozes  por uma Angola em que possamos todos participar do seu crescimento, com os olhos secos, e com o coração livre do medo.

Domingo, 2 de Agosto, a partir das 16h no Centro Cultural Elinga Teatro, contará com as participações de: Abada Capoeira - Zwela Hungu, Laurinda Manuel Gouveia, Manuel Victoria Pereira, MC K, Jack Nkanga, Mona Dya Kidi, Sábio Louko & Ngamba Spoken Word, Pretos Racionais, Sanguinario, Jang Nómada, Emmanuel Pittra, Globo 112, Fat Soldiers, Dinamene entre outros.

  

Vídeos Liberdade JÁ! | Freedom NOW!

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30.07.2015 | par martalanca | activistas, concerto, liberdade já, repressão

Liberdade para os presos políticos angolanos JÁ!

20.07.2015 | par martalanca | angola, Liberdade de expressão, presos políticos

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Conversa com o artista Irineu Destourelles e a investigadora e professora Manuela Ribeiro Sanches, Diretora do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Data: 15 de Julho de 2015
Hora: 19:00 horas
Local: HANGAR Centro de Investigação Artística
Ciclo organizado por Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização & IHA-FCSH-UNL/CASt).
Irineu Destourelles (n. Cabo Verde) estudou na Willem de Kooning Akademie, Roterdão, e no Central St. Martins College of Art and Design, Londres. O seu trabalho foi exibido na Casa África, Las Palmas, Fondazione Giorgio Cini, Veneza, ICA, Londres, e Hangar Bicocca, Milão, entre outros. Vive e trabalha entre Edimburgo e Londres.
As raízes das estruturas sociais pós-coloniais e pós-imperiais têm sido o foco da prática artística de Destourelles, que inclui media diversos, desde vídeos minimalistas à base de texto até pinturas sensuais densamente texturizadas, que investigam a forma como palavras e imagens operam para definir significados sociais. No seu escrutínio de contextos sociais e textos visuais e escritos, Destourelles atua sobre símbolos com significados históricos carregados para explorar a ressonância de discursos (como, por exemplo, a filosofia política de Stuart Mill ou a filosofia da história de Hegel) e a forma como estes determinam relações sociais e modos de pensamento atuais.

Irineu Destourelles participa no programa de residências artísticas 180º Artistas ao Sul em Julho de 2015 no Hangar em Lisboa.

13.07.2015 | par martalanca | migrações

PLANISFÉRIOS IMAGINÁRIOS de Pedro Campelo

26.06.2015 | par martalanca | Pedro Campelo, pintura

II Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: Pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras

O grupo de estudo e pesquisa GEPEDISC – Linha Culturas Infantis traz para o debate nesta segundo edição do Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras a produção de conhecimento a respeito das várias infâncias desse país, bem como os processos de criação de pedagogias descolonizadoras para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

Lançamos nossos olhares para o pensamento Pós-Colonialista procurando ressignificar antropofagicamente os saberes e criando novos arcabouços teóricos que visem a equidade social. Ao questionarmos e resistirmos aos dispositivos do modelo canônico científico europeu, tentamos não apenas negar ou estabelecer novas hierarquias com relação aos valores culturais e científicos da Europa ocidental, mas sim, o oposto, ou seja, trata-se de desconstruir valores hegemônicos, marcados pela herança patriarcal, androcêntrica e racista que submetem as crianças desde a mais tenra idade a um conjunto de sistemas que colonializa as diferenças étnico-raciais, sexuais e de gênero.

Para que seja possível a criação de pedagogias descolonizadoras da infância, propomos durante as discussões do Seminário o esforço de retorno a gênese histórica da edificação das desigualdades e “estereotipização” das diferenças. Em um movimento para desnaturalizar as hierarquizações e estratificações por idade, gênero, raça, formas corpóreas e sexualidade.

24.06.2015 | par martalanca | Infâncias e Pós-colonialismo

ARE YOU FOR REAL?

O AFRICA.CONT/CML E O FESTIVAL DE CINEMA QUEER LISBOA

apresentam ARE YOU FOR REAL? 4 – 11 JULHO

O movimento blaxpoitation, a filosofia e estética de Sun Ra, a obra de Isaac Julien e a performance de Vaginal Davis são alguns dos destaques do ciclo “Are you for real?” Uma viagem Afrofuturista do Blaxpoitation às Utopias Queer Visuais e Sonoras

CINEMATECA PORTUGUESA-MUSEU DO CINEMA, ZDB, c.e.m, FONTÓRIA

 

20.06.2015 | par martalanca | africa.cont