À MESA DA UNIDADE POPULAR de Isabel Noronha e Camilo de Sousa

Sábado, 29 Junho, 19:00, cinema IDEAL

com a presença de Isabel Noronha e Camilo de Sousa e conversa no final da sessão

A Mesa da Unidade Popular, com as suas seis cadeiras, fazia parte da Mobília da Unidade Popular que, no período pós-Independência socialista, o Estado moçambicano pretendia atribuir a todas as famílias. Um conceito que reunia a ideia socialista de igualdade, bem-estar e justiça social com o conceito de Unidade Nacional, pressuposto básico da Frelimo para a Independência e desenvolvimento harmonioso do País. A Mesa da Unidade Popular voltou a ser neste filme, o lugar onde convergiram histórias, memórias e testemunhos, nesta Mesa voltámos a sentar-nos, para revisitar o processo de construção de uma Nação e da utopia partilhada da construção de uma sociedade mais justa. Cada um de nós com sua identidade e sua cultura, a sua forma única e diversa de ser moçambicano.

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26.06.2024 | par martalanca | independência, Moçambique

Em Memória da Memória. Interrogações e testemunhos pós-imperiais

Episódio #8 Em Memória da Memória, hoje sentamo-nos com Amalia Escriva.

Amalia Escriva pertence a uma família que viveu na Argélia durante várias gerações. As vidas de vários dos seus parentes – avós, pais, tios e tias – foram profundamente impactadas pela experiência da guerra e pelo processo de descolonização que se lhe seguiu. Muitos deles acabariam por abandonar o território um ano depois da independência nacional.

Conversámos com Amalia sobre a sua infância e sobre como cresceu a ouvir a palavra Argélia remetendo para um espaço nostálgico, de afetos, mágico, mas perdido. “França,” por sua vez, seria o lugar do frio, do abandono. Esses imaginários foram-se alterando com o tempo – muito fruto do seu trabalho posterior de cineasta e documentarista. Amalia falar-nos-á disso e de muito mais. Sobre como o seu avô paterno, por exemplo, a fez prometer que jamais regressaria à Argélia. Mas Amalia voltou, 50 anos mais tarde, mas voltou. E, desde aí, não mais deixou de lá voltar. Na ocasião em que primeiro regressou ao país fê-lo em trabalho. Queria contar a história da sua bisavó paterna, a quem deve o nome: Amalia Escriva.A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio de Carvalho. A voz de Amalia Escriva é dobrada por Cátia Soares. Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.

Márcio de Carvalho (cortesia do artista)Márcio de Carvalho (cortesia do artista)

 

02.01.2024 | par mariana | Africa, africanstudies, Amália Escriva, Argélia, cineasta, independência

Nunde nô indipendência?

Nô Salva Baluris De Boé (SBB) - é uma iniciativa de jovens guineenses, voluntários, residentes na diáspora, sob o lema: Celebrar os 49 anos de gloriosa conquista e memórias do passado com presente espinhoso.

Nesta primeira edição de Djumbai “Nô pensa Independência”, pretendemos promover espaços de debates, conferências, eventos culturais, a realizar-se online e presencialmente, com o objetivo de resgatar as memórias de luta e de despertar a consciência dos jovens e adolescentes sobre espírito de guineendade.

O espírito de guineendade foi primado e/ou alicerçado na unidade e luta para o resgate daquilo que é mais preciosa da vida humana: a Liberdade e Dignidade. Também é nossa ambição acordar a consciência dos mais jovens sobre valores de diversidade cultural no “Cabaz de Guineendade.” Serve ainda para divulgar informações, conhecimentos e partilha de opiniões sobre as questões desafiantes da Guiné-Bissau, e estimular a consciência sobre: que tipo de Independência temos? Que caminhos a trilhar? Que responsabilidades a Guiné-Bissau exige?

Noutra fase do projecto, será apresentada uma “Caderneta de luta” que pretende, para além de registar, desenvolver e reproduzir a voz de testemunhas de Luta Armada, recolher depoimentos sobre os sonhos e perspetivas de geração do pós-Independência face ao Programa Maior. O projecto traz consigo uma parte de “Mandjuandade Cultural” e o papel da educação na zona libertada, literatura, músicas/humor.

Nunde Nô INDEPENDÊNCIA?

16.09.2022 | par martalanca | diásporta, djambai, Guiné Bissau, independência, juventude

CALL FOR PAPERS "BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA: REFLEXÕES E PERSPETIVAS"

Call for Papers para Encontro de Jovens Investigadores

Iscte – Instituto Universitário de Lisboa  11 de novembro de 2022

Celebram-se este ano os 200 anos da Independência do Brasil. Aproveitando esta efeméride, o  Centro de Estudos Internacionais (CEI-Iscte) e o Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES-Iscte) do Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, com o apoio do Doutoramento em História Moderna e Contemporânea e do Doutoramento em Estudos Internacionais, organizam um colóquio subordinado ao tema “Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas”, que será um espaço de reflexão e debate sobre temas relativos à independência e evolução histórica do Brasil desde 1822 até ao presente.

No âmbito deste evento, iremos organizar a 11 de novembro de 2022, um encontro destinado à participação de jovens investigadores (doutorandos ou recém-doutorados), onde pretendemos debater as problemáticas que envolvem os 200 anos do Brasil independente, tendo como base uma perspetiva no âmbito da História e das Relações Internacionais do Brasil.

Convidamos todos os interessados a apresentar propostas de comunicação considerando três áreas temáticas:

As diferentes independências do Brasil” – neste tópico incluímos as diferentes perspetivas acerca da independência do Brasil, como foi percecionada, quer no momento, quer também no impacto que teve ao longo do tempo, em termos de grupos sociais particulares (mulheres, indígenas, negros, grupos profissionais ou grupos políticos, etc.).

O Brasil e as suas relações atlânticas” – um dos objetivos do encontro é enquadrar a independência brasileira no seu contexto regional e analisar o seu impacto, no tempo e no espaço. Este painel poderá abordar questões como o impacto das independências das restantes colónias ibero-americanas ao longo do século XIX, as relações que se estabeleceram entre si, as relações pós-coloniais com os países ibéricos, entre outros.

O Brasil como ator global” – esta é uma temática que procura sobretudo refletir o papel do Brasil como ator internacional, não só do ponto de vista regional, mas também global. Como se irá comportar internacionalmente o Brasil, depois de ser claramente identificado como uma das potências emergentes do início do séc. XXI? Qual o impacto que a mudança na liderança política e o resultado eleitoral de outubro de 2022 poderá ter na política externa brasileira? O que poderemos esperar do Brasil como potência regional? Estes serão alguns dos temas deste painel.

As propostas, indicando claramente o painel em que desejam participar, devem ser enviadas até ao dia 31 de agosto de 2022 para bicentenariobrasil.iscte@gmail.com, contendo um resumo com até 300 palavras, um CV resumido (até 100 palavras) do/a autor/a e até quatro palavras-chave. Serão aceites propostas em português, espanhol, inglês e francês.

Os resultados de aceitação das propostas serão enviados aos autores até o dia 20 de setembro de 2022.

Comissão científica:

Prof. Doutora Ana Mónica Fonseca, CEI-Iscte

Prof. Doutora Maria João Vaz, CIES-Iscte

Prof. Doutor Luís Miguel Carolino, CIES-Iscte

Prof. Doutor Luís Nuno Rodrigues, CEI-Iscte              

Prof. Doutor Paulo Teodoro de Matos, CIES-Iscte

01.08.2022 | par martalanca | Brasil, independência

Maio Doc - Ciclo de Cinema Documental

De 1 a 7 de Dezembro 

Enquadrado num futuro simpósio que pretende impulsionar uma reflexão sobre os processos do colonialismo português, o Maio Doc vem trazer visualidades e distintas abordagens ao debate sobre este grande capítulo da história de África e da Europa. A seleção de filmes tem como denominador comum o âmbito colonial mas expande-se para assuntos ligados aos processos de contacto, de ocupação, de violência, às relações germinadas por este nó da história que se impregnou no nosso quotidiano. 

Em Portugal tornou-se senso-comum branquear a História ou naturalizar a violência, repetindo narrativas fundadoras de uma certa ideia de Portugal (o país dos Descobrimentos, do colonialismo brando, da lusofonia, etc) que, felizmente tem sido disputadas, debatidas e desconstruídas, por exemplo lembrando os aspetos trágicos da expansão ultramarina, como a escravatura e a devastação de culturas e de recursos, os danos do colonialismo mais recente e o processo de descolonização. Por mais vozes críticas que existam, desde sempre mas agora com mais vigor no debate público, as histórias atenuadoras, revestidas de feitos gloriosos de um povo aventureiro, muitas vezes capitalizadas para o turismo, continuam a não permitir pensar a fundo o impacto de tudo isto.

As consequências das continuidades da ampla e violenta história colonial portuguesa, sobretudo o racismo que incide sobre a população negra e cigana, são relativizadas e inclusive negadas. No entanto, p espaço para debater e agir em torno da descolonização da sociedade portuguesa e das cidades está em curso. As vozes pós-coloniais (num sentido alargado que integra vários momentos e teorias) e anti-racistas têm-se fortalecido na arte, na academia e no debate público, como resultado do persistente trabalho de coletivos, de iniciativas institucionais ou independentes mas, sobretudo, por parte do activismo de sujeitos racializados
O passado inscreve-se no imaginário colectivo frequentemente regido por poderes públicos e sustentado pelos meios de comunicação e de transmissão. Ou seja, o passado é selecionado e reinterpretado segundo as sensibilidades culturais, as interrogações éticas e as conveniências políticas do presente, transformando-se em memória coletiva. Assim, os debates em torno da memória são tensos, porque ligados aos anseios da atualidade, às expectativas do futuro e ao desvelar de histórias memorizadas ou silenciadas. 

Como escreve o filósofo camaronês Achille Mbembe em Brutalisme “o dever de restituição e de reparação [são] os primeiros passos para uma verdadeira justiça planetária”. Assim, propomos estes filmes para acrescentar pontos de vista às ramificações da memória colonial ao debate a partir de Cabo Verde. MOIA, último filme que Ruy Duarte de Carvalho fez, filmado em Cabo Verde, “é uma indagação dos traços de uma crioulidade sedimentada numa dinâmica africana, atlântica e lusófona.” Passamos pelo Independência, da promissora Geração 80 de Angola, que conta entre tantos testemunhos a dificuldade e conquistas da luta anti-colonial. A arte que faz mal à vista interpela a estátua de Padre António Vieira, erguida em Lisboa em 2017, inscrevendo-se no intenso debate sobre monumentos e memorialística imperial.

O realizador belga Matthias De Groof problematiza, em Palimpseste du Musée d’Afrique, a tentativa de descolonizar um símbolo colonial por excelência: o Museu Real da África Central, em Tervuren, Bélgica, que inaugurou como AfricaMuseum em 2018 após cinco anos em remodelações. Em A Story for Africa Billy Woodberry anima, numa narrativa sonora e visual, o arquivo fotográfico destinado a comprovar a conquista do território Cuamata, através da trágica história do soba Calipalula, essencial ao desenrolar desta campanha de pacificação do início do século XX que parecem imagens do século XVII. Vamos ainda aos tempos pós-independência com o filme Yvone Kane, de Margarida Cardoso, onde a figura de uma ex-guerrilheira e ativistade grande determinação é pretexto para se indagar as causas revolucionárias e os anseios de mudança, assim como as relações Europa-África. O filme de Ariel de Bigault desbrava um vasto arquivo audiovisual do colonial desvendando “máscaras da violenta dominação colonial, que ainda hoje assombram as memórias. A dinâmica de contrastes entre as imagens e as atitudes revela interrogações muito actuais.” E é muito interessante quando os atores Orlando Sérgio e Ângelo Torres questionam a falta de protagonismo dos negros e o “fora de campo”. Será nestes insinuações e pontos não tão conhecidos das memórias coloniais, anti e pós, que nos interessa debate e inscrever novas memórias com o que o público cabo-verdiano tem a dizer. 

15º Maio Doc – CICLO DE CINEMA DOCUMENTAL

Curadoria Marta Lança
Centro Cultural Português do Mindelo, Sala José Afonso

PROGRAMAÇÃO

Dia 4 - 18h30

Fantasmas do Império, Ariel de Bigault (Portugal, França 2020), 112’

Dia 5 - 18h30

Independência, de Mário Bastos (Angola 2015) 110’

Dia 6 - 18h30

A Arte que faz mal à vista, de Pedro Neves Marques (Portugal 2018) 18’49

A Story from Africa, de Billy Woodberry (EUA 2019) 33’

Palimpseste du Musée d’Afrique, de Matthias De Groof (Bélgica 2019) 69’

Dia 7 - 18h30
Yvone Kane - Margarida Cardoso (Portugal, 2014) 118’

Dia 08 - 18h30
MOIA: o recado das ilhas, de Ruy Duarte de Carvalho (Portugal, Cabo Verde 1989) 62’

SINOPSE MOIA: o recado das ilhas, de Ruy Duarte de Carvalho (Portugal, Cabo Verde, 1989) 62’ “Ficção poética mais que ficção dramática, MOIA é uma indagação dos traços de uma crioulidade sedimentada numa dinâmica africana, atlântica e lusófona.

O perfil e o percurso da protagonista, a convergência das muitas componentes que podem perturbar e reordenar os fundamentos de uma identidade que tende a exceder as categorias políticas, geográficas e históricas. Assim é que a circunstância insular e a exuberância vulcânica da terra e da expressão Cabo-verdianas acolhem as inquietações personalizadas de uma insularidade psicológica e social que veicula o eco de uma África que leva às suas últimas consequências o confronto shakesperiano entre Próspero e Caliban. Uma indagação cinematográfica acerca de tal ordem de emoções não poderia dispensar o recurso ao fantástico, ao delírio e ao arrojo poético. É disso que se faz qualquer futuro. A mestiçagem traduzida em planos.”
Ruy Duarte

Independência, de Mário Bastos (Angola 2015) 1h 50’ A 11 de Novembro de 1975 Angola proclamou a independência, 14 anos depois do início da luta armada contra o domínio colonial português. O regime de Salazar recusava qualquer negociação com os independentistas, aos quais restava a clandestinidade, a prisão ou o exílio.

Quando quase toda a África celebrava o fim dos impérios coloniais, Angola e as outras colónias portuguesas seguiam um destino bem diferente. Só após o golpe militar de 25 de Abril de 1974 ter derrubado o regime, Portugal reconheceu o direito dos povos das colónias à autodeterminação. Os anos de luta evocados em “Independência” determinaram o rumo de Angola após 1975. Opções políticas, conflitos internos e alianças internacionais começaram a desenhar-se durante a luta anti-colonial. As principais organizações (FNLA e MPLA e, mais tarde, UNITA) nunca fizeram uma frente comum e as suas contradições eram ampliadas pelo contexto da Guerra Fria. A independência foi proclamada já em clima de guerra, mas com muita emoção e orgulho, como é contado no filme.

A Arte que faz mal à vista, de Pedro Neves Marques (Pt 2018) 18’49 Lisboa é uma cidade em mudança. À medida que jovens afrodescendentes assumem o seu direito à cidade, assiste-se a um intenso debate sobre monumentos e símbolos públicos que lembrem o passado colonial de Portugal. No Outono de 2017, deu-se um confronto entre um protesto pacífico e grupos neonazis frente a uma estátua recentemente erguida em memória de Padre António Vieira, representado num gesto de conversão com três crianças indígenas aos pés.

Palimpseste du Musée d’Afrique, de Matthias De Groof (Bélgica 2019) 69’ Em 2013, o Museu Real da África Central (Bélgica) fecha para renovações. É uma oportunidade para conferir uma visão moderna à existência e à missão do museu. O processo de descolonização leva a discussões acesas. É preciso colocar questões fundamentais: quem está a olhar para quem? E está-se a contar a história de quem?A Story from Africa, de Billy Woodberry (EUA 2019) 33’Na sequência da resolução da Conferência de Berlim de 1885 quanto à divisão de África, o exército português usa um oficial talentoso para registar a ocupação efectiva do território conquistado em 1907 ao povo cuamato, no sul de Angola. A Story from Africa dá vida a este arquivo fotográfico raramente visto através da história trágica de Calipalula, o fidalgo cuamato que foi decisivo no desenrolar dos eventos desta campanha de pacificação portuguesa.

Yvone Kane - Margarida Cardoso (Portugal, 2014) 118’ Depois de uma tragédia que lhe roubou a vontade de viver, Rita decide voltar a África, ao país onde cresceu, e reencontrar Sara, a sua mãe. Enquanto Sara vive os últimos dias da sua vida procurando encontrar um sentido para o seu passado, Rita decide investigar o percurso de Yvone Kane, uma ex-guerrilheira e ativista política cuja coragem e determinação marcou várias gerações e cuja morte nunca ficou esclarecida. Porém, apesar dos esforços, nenhuma das duas parece conseguir a redenção de que necessita?

 

Fantasmas do Império, Ariel de Bigault (Pt, Fr 2020), 112’ Fantasmas do Império explora o imaginário colonial no cinema português desde o início do século XX… 100 anos de cinema. Às imagens e narrativas que sustentam o enredo imperialista, contrapõem-se filmes e olhares de cineastas de várias gerações assim como pontos de vista de pesquisadores e testemunhas. Desvendam-se ficções e mitos, máscaras da violenta dominação colonial, que ainda hoje assombram as memórias. A dinâmica de contrastes entre as imagens e as atitudes revela interrogações muito atuais.

03.12.2021 | par Alícia Gaspar | a arte que faz mal a vista, a story from africa, Africa, centro cultural português do mindelo, Cinema Documental, Fantasmas do Império, independência, maio doc, Mindelo, palimpsest, Portugal, Yvone Kane

Comemorações do dia de África: A Mulher nas lutas de libertação em África

24 de Maio Sala B1, Biblioteca da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa 15:00 - 19:00

Mesa-redonda sobre A Mulher nas lutas de libertação em África No âmbito das actividades que assinalam as comemorações do 20º Aniversário do CEC (1999-2019) e das comemorações do Dia de África (25 de Maio) na FLUL, esta actividade visa debater a participação das mulheres nas lutas de libertação nos cinco países africanos de língua oficial portuguesa.

Participantes: Maria Paula Meneses (CES/FEUC- UCoimbra),Rosa Cruz e Silva (Universidade Agostinho Neto, Angola), Margarida Paredes (ISCTE/CRIA), Odete Costa Semedo (Universidade Amílcar Cabral, Guiné-Bissau), Vera Duarte (Academia Cabo-verdiana de Letras), Maria Maomé Smith (ONG Men Non, São Tomé e Príncipe) Discussant: Inocência Mata (CEC/CHUL) Moderação: José da Silva Horta (CHUL) OrganizaçãoCEC – Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

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  • [Projectos Discursos Memorialistas e a Construção da História (CITCOM) e GENORE – Género, Normatividade, Representações (MORPHE)],CHUL – Centro de História da Universidade de Lisboa, Curso de Estudos Africanos-FLUL.
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25 de Maio Anf. III, Biblioteca da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, 11:00 – 12.30

Palestra sobre O lugar da língua portuguesa na Guiné-Bissau Profa. Doutora Odete Costa Semedo (Universidade Amílcar Cabral, Guiné-Bissau)

 

20.05.2019 | par martalanca | independência, mulheres, mulheres na luta armada em Angola

Sessão Cinema Militante e imagens da Guerra pela Independência da Argélia / Militant cinema and Images of Algerian War of Independence

Organização: Maria do Carmo Piçarra (CECS-U. Minho/CFAC-U. Reading) com Hangar

7 de Setembro, 18h no Hangar, Lisboa

Durante a guerra da independência da Argélia (1954-1962), vários filmes militantes foram realizados para promover a luta em curso ou sublinhar a solidariedade com esta causa. As imagens da repressão e do uso da tortura pelo Exército francês nas aldeias e cidades argelinas, a imagem dos lutadores pela liberdade integrados no movimento de independência argelino mais importante – a Frente de Libertação Nacional -, e a questão dos refugiados ou dos jovens órfãos de guerra foram incorporados e abordados pelas representações propostas através deste cinema militante.

Realizadores de diferentes países (dos EUA à ex-Jugoslávia, passando pela Itália, Bulgária, etc.) e até realizadores franceses (como René Vautier, Cécile Decugis, Pierre Clément) opositores ao colonialismo e imperialismo integraram esta rede internacionalista cinematográfica.

O modo como foi criada uma rede internacional de apoio à independência da Argélia inspirou vários movimentos de libertação de países do Terceiro Mundo e a Tricontinental (OSPAAL - Organization of Solidarity with the People of Asia, Africa, America Latina), tendo Argel passado a ser considerada a “Meca dos revolucionários” (Amílcar Cabral) em África durante as décadas de 60 e 70 do século XX, apoiando movimentos como MPLA, FRELIMO, PAIGC, PLO, ANC e acolhendo exilados politicos como Manuel Alegre ou Eldridge e Kathleen Cleaver.

Durante a sessão serão exibidas as curtas-metragens La Question, de Mohand Ali-Yahia, e Monangambé, de Sarah Maldoror.

foto de Augusta Conchigliafoto de Augusta Conchiglia

Various militants’ films were done to promote the idea of Algerian independence or the solidarity with that cause during the war (1954-1962).  The images of the repression and the use of the torture by French army in Algerian villages and cities, or the image of the fighters (showed as a Third World guerrillero/partisan fighters from a real army) of the principal Algerian Movement of independence (the Front of National Liberation), the question of the refugees and the young orphans of war were part of their representations.

Filmmakers from different countries (like USA, ex-Yugoslavia, Italy, Bulgaria…) and even some French (René Vautier, Cécile Decugis, Pierre Clément…) opposed to the colonialism and imperialism of their country were part of that international network.

This way of creating an international network supporting independence was also used after by several movement of liberation from the Third World and the Tricontinental (OSPAAAL Organization of Solidarity with the People of Asia, Africa, America Latina), and Algiers was considered as the « Mecca of the revolutionaries » (according to Amílcal Cabral) in Africa during the sixties and the seventies, supporting the MPLA, FRELIMO, PAIGC, PLO, ANC… and opened his doors to exiled political like Manuel Alegre or Eldridge and Kathleen Cleaver.

Mohand Ali-Yahia’s La Question, and Sarah Maldoror’s Monangambé will be presented during this session.

Olivier HADOUCHI (film historian and film curator)

Olivier Hadouchi, film historian (PhD in cinema studies), researcher (associated to IRCAV Paris 3) and film curator, was born and lives in Paris. Published a book about images of solidarity with Algerian independence (published by Museum of Modern Art, Belgrade) in 2016, and texts in various publications (Third Text, La Furia Umana, CinémAction, Something We Africans Got, or catalogues…)  and did many lectures, films presentations and discussions in museums, art centers (Tranzit/ Prague, places in Chile…) or film festivals (Paris, Marseille, Lille, Nantes, Algiers, Béjaïa, Lisbon, Beirut, Ghent, Geneva, Bourges..). Curated film programs for Le BAL, Bétonsalon and a program « Tricontinental. Cinema, Utopia and Internationalism »  (with 13 screenings) for Museum Reina Sofia (Madrid). With Seloua Luste Boulbina, he curates a regular event (film-video programs) every month in La COLONIE (Paris).

 

 

06.09.2017 | par martalanca | cinema militante, HANGAR, independência, Maria do Carmo Piçarro

Estreia de ‘INDEPENDÊNCIA’

A Associação Tchiweka de Documentação (ATD) organiza uma conferência de imprensa, no próximo dia 21 de Outubro, 4ª Feira, às 9h30, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), sobre o seu documentário Independência, que estreia brevemente em Luanda.

O documentário Independência é um resultado do Projecto da ATD “Angola – Nos Trilhos da Independência” e uma produção da Associação Tchiweka e da produtora audiovisual Geração 80.

O Projecto arrancou em 2010 e recolheu, de forma abrangente, memórias de mais de 600 intervenientes directos ou indirectos na luta pela independência, nacionais e estrangeiros. Recolheu também imagens de vários locais históricos, dentro e fora de Angola. Dessa actividade de seis anos resultaram mais de 1000 horas de entrevistas em vídeo, abrindo a possibilidade de realizar vários outros trabalhos.

O documentário Independência foi visto pelos seus produtores como uma “obrigação de devolver à sociedade angolana um pouco do que dela recebemos” produzindo algo para o presente, principalmente para as gerações nascidas depois de 1975, que não conheceram o sistema colonial e pouco sabem do passado.

Independência, um filme feito por angolanos, apresenta uma outra imagem da resposta ao domínio colonial e da luta de libertação nacional vista por quem nela participou.

‘Como a maior parte das pessoas da minha geração, eu tinha um desconhecimento profundo do nosso passado. Comecei a querer conhecer melhor as pessoas e as ideias daqueles que lutaram pela independência do nosso país’, diz o realizador do Independência, Mário Bastos. ‘Trabalhar seis anos no projecto Angola - Nos Trilhos da Independência, com acesso ao Centro de Documentação da Associação Tchiweka, foi essencial para conseguir fazer este documentário. Concluído o filme, espero que ele consiga criar diálogo entre as gerações que participaram na luta e as que nasceram depois de 1975. Está na hora de olharmos para o passado com os pés bem assentes no presente, e reflectirmos sobre onde estamos e o que somos, como país, 40 anos depois da nossa Independência’.

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19.10.2015 | par martalanca | documentário, independência

Janelas Lusófonas no Africultures

Há 40 anos, no seguimento da revolução dos cravos, um 25 de abril de 1974 que fez cair o regime fascista em Portugal, as cinco colónias africanas portuguesas (Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe), hoje em dia comumente apelidadas de PALOP, assinalavam as suas independências. 
Em jeito de comemoração, o Africultures propõe, a cada mês do ano de 2015, as “janelas lusófonas”, que exploram diversos aspectos respeitantes a estes países, e relações que mantêm uns com os outros: afro-descendentes em Portugal, tratamento da memória colonial, cenas artísticas em vários destes países, relações entre o Brasil e África, etc.

Estas janelas são pensadas em parceria com o site Buala, do qual republicamos e traduzimos vários artigos. 

Esta edição especial é coordenada por Maud de la Chapelle.

veja aqui a lista de artigos que pode encontrar: Fenêtres lusophones 2015


Il y a quarante ans cette année (1975-2015), à la suite de la Révolution des Œillets, qui le 25 avril 1974 a fait tomber le régime fasciste au Portugal, les cinq colonies africaines portugaises (Angola, Cap-Vert, Guinée-Bissau, Mozambique, São Tomé et Principe), aujourd’hui communément appelées PALOP (Pays Africains de Langue Officielle Portugaise), signaient leur indépendance. 
En commémoration, Africultures vous propose, chaque mois de l’année 2015, des “fenêtres lusophones”, qui explorent différents aspects des pays concernés, et des relations qu’ils entretiennent entre eux : afro-descendants au Portugal, traitement de la mémoire coloniale, scènes artistiques dans les différents PALOP, relations entre le Brésil et l’Afrique, etc. 
Ces “fenêtres” sont pensées en partenariat avec le site portugais Buala, portail de réflexion sur les cultures africaines contemporaines, dont nous reprenons/traduisons plusieurs articles. 

Coordonné par Maud de la Chapelle

 

11.03.2015 | par martalanca | Africultures, Fenêtres lusophones, independência

Mês da independência, no cacau, julho, S. TOMÉ


Programa do cacau

Dia 10 de Julho16:30H
Cidadania para o Desenvolvimento “ser cidadão participativo é tomar nas mãos o destino do seu país”; Vamos refletir sobre o nosso papel como cidadãos …
Organizado pela Associação ROÇAMUNDO e a Associação Santomense das Mulheres Juristas

Dias 11 de Julho18h 30m
Exposição Coletiva de Artes Plásticas – CACAU MOSTRA STP
Comemoração do 37ª. Aniversário da Radio Nacional

Dia 19 de Julho
Apresentação oficial da 3ª Volta do Cacau (Prova Internacional de Ciclismo)

Dia 25 de Julho
Apresentação das Equipas de Ciclismo dos diferentes países participantes.

NOTA: A 3 de Agosto inaugura-se a exposição de fotografia sobre a Holanda

Largo das Alfândegas C.P. 14 São Tomé cacau.saotome@gmail.com

10.07.2012 | par candela | Cacau, independência, S.Tomé e Príncipe

Déclaration d’indépendance de l’Azawad

Nous, peuple de l’Azawad, Par la voix du Mouvement National de Libération de L’Azawad après concertation avec :

  • Le Comité Exécutif,
  • Le Conseil Révolutionnaire,
  • Le Conseil Consultatif,
  • L’Etat-Major de l’Armée de Libération,
  • Les bureaux régionaux,

Rappelant les principes du droit international et les principaux instruments juridiques internationaux régissant le droit des Peuples à disposer d’eux-mêmes, notamment, la charte des Nations Unies en ses articles 1 et 55, les dispositions pertinentes de la déclaration internationale des droits des peuples autochtones;

Considérant, la volonté explicitement exprimée dans la lettre datée du 30 mai 1958 adressée au président français par les notables, guides spirituels de toutes les composantes de l’AZAWAD;

Considérant qu’en 1960, à l’occasion de l’octroi de l’Indépendance aux peuples Ouest-Africains, la France a rattaché sans son consentement l’AZAWAD à l’Etat malien qu’elle vient de créer;

Rappelant les massacres, les exactions et humiliations, spoliations et génocides de 1963, 1990, 2006, 2010 et 2012, qui ont visé exclusivement le peuple de l’AZAWAD jusqu’au 1er avril 2012;

Rappelant, le comportement inhumain du Mali qui a utilisé les différentes sécheresses (1967, 1973, 1984, 2010….) pour faire disparaitre notre peuple par anéantissement alors même qu’il a sollicité et obtenu une aide humanitaire généreuse;

Considérant l’accumulation de plus de 50 ans de mal gouvernance, de corruption et de collusion militaro politico financière, mettant en danger l’existence du peuple de l’Azawad et en péril la stabilité sous-régionale et la paix internationale;

Considérant, la libération complète du territoire de l’Azawad;

Proclamons irrévocablement, L’ETAT INDEPENDANT de l’AZAWAD à compter de ce jour Vendredi 06 Avril 2012.

DECLARONS:

  • La reconnaissance des frontières en vigueur avec les états limitrophes et sont inviolabilité;
  • L’adhésion totale à la charte des Nations Unies;
  • L’engagement ferme du MNLA à créer les conditions de paix durable, à initier les fondements institutionnels de l’Etat basés sur une Constitution démocratique de l’Azawad indépendant.

Le Comité Exécutif du MNLA invite l’ensemble de la Communauté Internationale dans un élan de justice et de paix à reconnaitre sans délais l’Etat de l’Azawad Indépendant.

Le Comité Exécutif du MNLA jusqu’à la mise en place de l’Autorité du Territoire de l’Azawad continuera à assurer la gestion de l’ensemble du territoire.

Gao, le 6 Avril 2012

Billal Ag Acherif

Secrétaire General

Mouvement National pour la Libération de l’Azawad

 

retirado daqui

07.04.2012 | par martalanca | independência, mali

Metade do Mali agora independente!

Today, 6 of April 2012 the National Movement of the Azawad (MNLA) stoped all military operations and has proclaimed the independance of the Azawad

05.04.2012 | par ritadamasio | independência, liberdade, mali, rebelião

Semana da Comemoração, em Portugal, da Independência da República da Guiné-Bissau

Data                

Local                         

Horário     

Evento

23 Setembro

(6ª Feira)

Lisboa

ISCTE – IUL

Grande Auditório

17h00

19h00

Celebração do 87º Aniversário do nascimento de Amílcar Cabral

 


26 Setembro

(2ª Feira)

Lisboa

Casa Cultura Olivais

JFSMO

18h00

19h30

Inauguração de Exposição de Artes Plásticas com Lemos Djatá

 

 

28 Setembro

(4ª Feira)

Lisboa

18h00

19h30

Conferência “Oportunidades de Negócio na Guiné-Bissau”

 

1 Outubro

(Sábado)

Lisboa

Parque Jogos São João de Brito

18h00

24h00

Festa do Dia da Comunidade Guineense em Portugal, por ocasião da Comemoração do 37º Aniversário da Independência

 

19.09.2011 | par joanapires | Guiné Bissau, independência

"Amílcar Cabral (1924-1973) - Vida e Morte de um Revolucionário Africano", de Julião Soares Sousa

Conferência e sessão de apresentação do livro Amílcar Cabral (1924-1973) – Vida e Morte de um Revolucionário Africano, de Julião Soares Sousa, no âmbito das comemorações do 37.º aniversário da independência da Guiné-Bissau e do 87.º aniversário do nascimento de Amílcar Cabral, promovidas pela Associação Guineense para a Paz e Democracia e pelas Embaixadas da Guiné-Bissau e da República de Cabo Verde, no dia 23 de Setembro 2011 (sexta-feira), pelas 17:00 horas no Grande Auditório do ISCTE / Instituto Universitário de Lisboa – Edifício11, entrada pela Av. Aníbal Bettencourt –, em Lisboa.

Na Mesa de Honra estarão presentes o Dr. Fali Embaló, Embaixador da

Guiné-Bissau, a Dra. Cristina Pereira, Encarregada dos Negócios da Embaixada de Cabo Verde e o historiador, Julião Soares Sousa, autor do livro, Amílcar Cabral (1924-1973) – Vida e Morte de um Revolucionário Africano.

A moderação das intervenções e apresentação do livro será da responsabilidade do escritor e poeta Dr. José Luís Hopffer Almada.

O evento será complementado com uma sessão de poesia e música a cargo do escritor Kwame Kondè (Francisco Fragoso) e do músico Manecas Costa.

 

 

19.09.2011 | par joanapires | Amílcar Cabral, Guiné Bissau, independência

"Comissão das Lágrimas" de António Lobo Antunes

“Um doloroso canto de uma mulher torturada” foi o ponto de partida para Comissão das Lágrimas, o novo livro de António Lobo Antunes. A mulher torturada foi Elvira (conhecida por Virinha), comandante do batalhão feminino do MPLA, presa, torturada e morta na sequência dos terríveis acontecimentos de Maio de 1977 em Angola.

Mas este é apenas um episódio num livro denso e sombrio sobre Angola depois da independência. António Lobo Antunes não quis fazer um livro documental ou uma reportagem “verídica” sobre o que se passou em Angola, antes usou a sua sensibilidade e o espantoso poder evocativo da sua escrita para falar sobre a culpa, a vingança, a inocência perdida.

 

O livro chega às livrarias no dia 30 de Setembro.

14.09.2011 | par joanapires | angola, história, independência

Os dias da Independência – Angola 1975

Fotografias de Joaquim Lobo
EXPOSIÇÃO 12 de Novembro 2010 a 15 de Janeiro 2011 no Arquivo Municpal de Fotografia, Rua da PAlma

As imagens expostas, tiradas aquando da independência de Angola, autoproclamada em Luanda, por Agostinho Neto, à meia-noite de 10 para 11 de Novembro de 1975, dão a conhecer este país na fase tumultuosa que precedeu a “dipanda”, nome local para os festejos da independência.
Joaquim Lobo observou e deu testemunho do que viu, ao longo de dois meses de intensa actividade foto jornalística. O trabalho
que então realizou, em condições extremamente difíceis é considerado um dos pontos altos da sua carreira como fotojornalista.
Documentou pela imagem, de forma expressiva, os dramáticos acontecimentos que marcaram o nascimento da nação angolana e deram início à guerra civil entre os três movimentos signatários dos Acordos de Alvor (Acácio Barradas, texto sobre o fotógrafo).
A exposição assinala a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 e é uma oportunidade para homenagear a grande comunidade angolana que vive em Portugal.

25.11.2010 | par martalanca | angola, independência

Angola nos Trilhos da Independência

Angola segue, independente, a caminho dos 40 anos e esse facto torna urgente a necessidade de preservar os testemunhos dos que contribuíram para que aqui chegássemos.

Na luta pela independência participaram indivíduos, que nos podem ainda narrar as suas experiências vividas. Testemunhos que é preciso recolherregistar e preservar.

A tarefa é urgente e a colaboração de todos é necessária. Só assim poderemos assegurar que através do trabalho de estudiosos e investigadores, as gerações mais novas e vindouras venham a enriquecer o seu conhecimento sobre a nossa História.

Com o objectivo de contribuir com a sua parte nesta tarefa de todos, a Associação Tchiweka de Documentação (ATD) decidiu, para além das suas actividades correntes, levar a cabo o Projecto “Angola nos Trilhos da Independência” que tem por objectivo proceder à recolha de testemunhos orais de nacionais ou estrangeiros, directa ou indirectamente envolvidos na luta anticolonial.

Angola nos Trilhos da Independência”, pretende contribuir para uma pesquisa abrangente, que permita o registo de testemunhos no mosaico do movimento nacionalista.

Este Projecto tem uma duração de 5 anos. Em 2015, com base no material recolhido e com execução Geração-80, a ATD pretende promover um documentário sobre o trabalho realizado.

veja o trailler 

22.11.2010 | par martalanca | angola, Angola nos Trilhos da Independência, documentário, independência