Moacyr Scliar, o riso dos vencidos

Morreu alguém para quem o riso tudo vingava. Posso imaginá-lo a contar uma última piada, à beira da morte, procurando desarmar o fim de tudo. Tive o privilégio de ter falado com ele algumas vezes. Em 2001, entrevistei-o em Porto Alegre, para a revista Ler. É costume dizer isso quando uma pessoa que admiramos morre, mas é mesmo verdade: o mundo ficou mais pobre.

Quem perde toda a vida pode sempre rir no fim. São assim os romances de Moacyr Scliar. Em A Majestade de Xingu, o médico Noel Nuts está a morrer de um cancro. O Brasil estava, também, moribundo pela acção das suas “vacas fardadas”, vulgarmente apelidadas de generais. O leito de morte está cercado de fardas e divisas. Num último estertor, Noel Nuts abre os olhos e um general solícito pergunta: “Como é que se sente?”. O médico olha e diz as suas últimas palavras: “Estou como o Brasil, na merda e cercado de generais”.

O humor de Moacyr Scliar é uma vingança sobre a história do século XX. A vida do escritor é um espelho dos tempos. Nascido em 1937, filho de imigrantes judeus fugidos da Rússia czarista, Scliar milita no partido comunista na sua juventude.
Sai do “partidão” desiludido, mas não zangado. Para isso contribuiram a sua entrega à medicina e a descoberta da literatura. O próprio sublinha que a psicanálise também lhe fez bem.
O divã do médico tinha de estar no seu destino: judeu, ex-comunista, e que foi como o seu pai foi, um dos 18 “torcedores” do Esporte Clube Cruzeiro. Famoso clube com estádio despejado por um cemitério e que chegou a pagar os ordenados dos jogadores com jazigos perpétuos.
Moacyr Scliar é um dos grandes escritores brasileiros.

 

Nuno Ramos de Almeida, no Cinco Dias

28.02.2011 | par martalanca | Moacyr Sclia

Em Português ou em Crioulo nos entendemos

28.02.2011 | par martalanca | crioulo

O Cartaz Africano – Um grito

28.02.2011 | par martalanca | Terceira Metade

"MOZAMBIQUE EN MUSIQUE", Centro Cultural Franco-Moçambicano MAPUTO

STEWART SUKUMA & Banda Nkhuvu 
Gravação do DVD ao vivo.

Sexta 4  & Sábado 5 Março 2011

Stewart Sukuma combina a música moçambicana tradicional e contemporânea com uma instrumentação revolucionaria para criar um som enérgico e dançante que pode ser chamado de Afro/Pop/Jazz. 
Já toucou em : Europa, África, Estados Unidos e Caraibas ao lado de lendas como Miriam Makeba, Hugh Masekela, Abdullah Ibrahim, Gilberto Gil, Jimmy Dludlu, Mike Del Ferro e outros..


MINGAS & Banda Vuka 
10 anos juntos com vocês !

Sexta 11 & Sábado 12 Março

Levou a música moçambicana até Portugal, Cabo Verde, França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Noruega, Dinamarca e Suécia. 
Tocou em palcos com Gilberto Gil, Miriam Makeba, Harry Belafonte, Hugh Massekela, Paul Simon, Manu Dibangu entre outros. 
O seu primeiro CD chama-se Vuka Africa. Trabalhou com bandas como o Grupo RM, a Orquestra Marrabenta Star de Moçambique e a Amoya. 

28.02.2011 | par martalanca | música moçambicana

Arts in Marrakech Biennale 2012

Arts in Marrakech Biennale is pleased to announce the dates for the 4th Edition of Arts in Marrakech Biennale, 29 February–4 March with the Main Visual Arts Exhibitions running from the 29 February–3 June.

Arts in Marrakech works to form cultural bridges and dialogues creating a forum for debate, free thinking and the exchange of ideas through contemporary Visual Art, Literature and Film. The opening 5 days will be titled Surrender and will consist of Performances, Debates, Talks and Screenings as well as the opening of the Main Visual Arts Exhibition.

Higher Atlas will be the title of the Main Visual Arts Exhibition and The Arts In Marrakech organizing committee is proud to announce the appointment of Nadim Samman and Carson Chan as curators of the Exhibition. It will be held for the first time at the historic El Badi Palace and throughout the former Imperial city. The exhibition will be open for three months.

www.higheratlas.org

www.aimbiennale.org

28.02.2011 | par franciscabagulho | arte contemporânea, Marrocos

Agostinho da Silva

27.02.2011 | par martalanca | Agostinho da Silva

African mercenaries in Libya nervously await their fate

Crowded into an empty classroom which was stinking of unwashed bodies and reeking of fear, Colonel Muammar Gaddafi’s defeated mercenary killers awaited their fate.

A week earlier the men – Libyan loyalists of the dictator and black African recruits – had been landed at airports throughout eastern Libyaand sent out into the streets to shoot protesters in a murderous rampage. They killed dozens before they were overwhelmed by anti-Gaddafi militias.

The survivors were exhausted, filthy, far from home, and fearful of execution, even though they had been assured of good treatment. Fifty of them lay on mattresses on the floor in one classroom alone, with nearly 100 more in the same school building which was being used as a temporary prison. Most looked dazed. Some were virtually children.

“A man at the bus station in Sabha offered me a job and said I would get a free flight to Tripoli,” said Mohammed, a boy of about 16 who said he had arrived looking for work in the southern Libyan town only two weeks ago from Chad, where he had earned a living as a shepherd.

Instead of Tripoli, he was flown to an airport near the scruffy seaside town of Al-Bayda and had a gun thrust into his hands on the plane.

Gaddafi’s commanders told the ragbag army they had rounded up that rebels had taken over the eastern towns. The colonel would reward them if they killed protesters. If they refused, they would be shot themselves. The result was bloody mayhem.

About fifty people were killed in Al-Bayda city and twenty more in a village near the airport. Dozens of anti-Gaddafi militia were killed or wounded during a terrific firefight at the airport where 3000 local men gathered to attack mercenary reinforcements as they disembarked from a plane.

Hundreds more were killed in battles in Benghazi and almost every other town in eastern Libya.

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27.02.2011 | par martalanca | Líbia, mercenários

Mariza, Paulo Flores e Roberta Sá - De Braços Abertos

26.02.2011 | par martalanca | música

Serviço português da BBC encerra esta sexta-feira

A BBC despede-se esta sexta-feira dos seus ouvintes com uma emissão especial, que reflecte os pontos mais marcantes dos 72 anos da história do serviço em português da BBC.

Tudo começou a 4 de Junho de 1939. O Serviço Mundial da BBC tinha sido criado um pouco antes, em 1932, para ajudar o governo britânico a promover a língua inglesa, assim como os valores e interesses britânicos no estrangeiro, objectivo que se aprofundou durante a Segunda Guerra Mundial.

O Serviço em Língua Portuguesa seria lançado a 4 de Junho de 1939, quando a propaganda nazi se intensificava, pouco antes do início da guerra e com grande ressonancia nos regimes ditatoriais na Península Ibérica, nomeadamente o de Salazar em Portugal e o de Franco na Espanha.

As primeiras transmissões da BBC para Portugal coincidiram com um período de censura bastante apertada.

A Inglaterra pretendia promover valores liberais e democráticos e servir de alternativa aos meios de comunicação social nacionais, sujeitos a censura.

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26.02.2011 | par martalanca | BBC, imprensa

A arte revolucionária de Emory Douglas e os Panteras Negras, na ZDB, LISBOA

All Power to the People. Então e Agora.

Exposição sobre a arte revolucionária de Emory Douglas e os Panteras Negras. Inaugura 6ª, 4 Março às 22h, na Galeria Zé dos Bois. Até 4 de Junho

A par da exposição a ZDB apresenta, em colaboração com Serralves, uma série de filmes, alguns referenciais e outros inéditos em Portugal, sobre os Panteras Negras, no Espaço Nimas.

Na sessão de inauguração do ciclo conta com a presença de uma comitiva de Panteras Negras, disponível para falar sobre a sua experiência: EMORY DOUGLAS, Ministro da Cultura dos Panteras Negras; ROBERT KING, Pantera Negra, preso político na prisão de Angola – EUA ao longo de 27 anos em regime de solitária e BILLY X JENNINGS, Pantera Negra, historiador e responsável oficial do legado dos Panteras.

Sessão de abertura >> entrada livre

Quinta, dia 3 de Março, às 21.30 – Espaço Nimas 

Sessão de abertura do ciclo de cinema documental com a presença dos convidados Robert King, Billy X Jennings,  Rigo 23 e Emory Douglas
In the Land of the Free de Vadim Jean
Aoki a Documentary Film de Ben Wang and Mike Cheng

VER PROGRAMA TOTAL

 

25.02.2011 | par franciscabagulho | Emory Douglas, Panteras Negras

Top Kilimanjaro 26-02-2011

1-Mark G. & William-Ka ta podé sobe 2

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2-Walter & Nicol Ananaz-Mboia

3- Dj Jeff & Silivy-Txi Txi Tximba sobe 2

4-Puto Portugues-Ta sair mal cai 2

5-Cabo Snoop-Parakatumba cai 1

6-Yola Semedo & Paulo Flores- Mar azul mantem-se

7-Lucenzo-Vem dançar kuduro sobe 1

8-Gisela Silva-Vou xinguilar cai 1

9-Ary-Vai dar bum mantem-se

10-Ina-Sun is up mantem-se

25.02.2011 | par martalanca | dj Carlos Pedro

Cinco finalistas do BESPhoto são de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil

Cinco candidatos seleccionados de quatro países lusófonos representados: Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Assim determinou o júri do Prémio BESPhoto 2011, na primeira edição aberta aos artistas de expressão portuguesa no Brasil e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde que o prémio foi lançado em 2004.

Esta sétima edição adquire estatuto internacional também pela itinerância. Os cinco escolhidos vão apresentar, pela primeira vez, o seu trabalho na Pinacoteca de São Paulo (em Julho e Agosto de 2011) depois da habitual exposição no Museu Colecção Berardo em Lisboa, entre 14 de Março e 13 de Junho. Depois das mostras, será anunciado o vencedor. O prémio terá um valor pecuniário (40 mil euros) superior ao habitual. 
Ao angolano Kiluanje Kia Henda (Luanda, 1979), escolhido pelo “trabalho desenvolvido em torno da sua experiência da história recente de Angola”, juntam-se os portugueses Carlos Lobo (Guimarães, 1974) de quem o júri realça “a precisão da sua abordagem à fotografia da paisagem urbana” e Manuela Marques, notada pela “sua poética da intimidade expressa em diversos projectos”. 
Mas integram também o grupo final o moçambicano Mário Macilau (Maputo, 1984), do qual o júri refere “a qualidade da sua representação do panorama social e cultural de Moçambique” e o brasileiro Mauro Restiffe (São José do Rio Pardo, 1970), escolhido pelo “uso que faz da tradição da história da fotografia na tomada de paisagens contemporâneas”. 
O júri é composto pelo curador, crítico de arte e professor Delfim Sardo, por Portugal, Bisi Silva, a curadora e fundadora-directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, na Nigéria, por África, e pelo Brasil o curador e crítico de arte Ivo Mesquita. A selecção dos candidatos foi feita a partir de exposições e edições realizadas em suporte fotográfico no último ano. 

Ana Dias Cordeiro, Público

25.02.2011 | par martalanca | Bes Photo, fotografia, kiluanji kia henda

African Bloggers Statement on David Kato

David Kato foi activista na defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero (LGBT) no Uganda, assassinado no passado dia 26 de Janeiro.

Vários bloggers africanos juntaram-se para lhe prestar homenagem e assinar conjuntamente uma petição dirigida ao governo do Uganda para acabar com a criminalização de cidadãos pela sua orientação sexual. Aqui a petição que o Buala também assinou:

……………

“We the undersigned wish to express our deep sadness at the murder of Ugandan human rights defender David Kato on 26th January 2011.  David’s activism  began in the 1980s as an Anti-Apartheid campaigner where he first expressed a strong passion and conviction for freedom and justice which continued throughout his life.   David was a founding member of Sexual Minorities Uganda where he first served as Board member and until his death as Litigation and Advocacy Officer and he was also a  member of Integrity Uganda, a faith-based advocacy organization.

David was a man of vision and courage. One of his major concerns was the growth of religious fundamentalism in Uganda and across the continent and how this would impact on the rights of ordinary citizens including lesbian, Gay, Bisexual, Transgendered / Gender Non-Comforming and Intersex  [LGBTIQ] persons.   Years later his concerns were justified when the Ugandan Anti-Homosexuality Bill backed by religious fundamentalists was outlined in 2009.  David was also an extremely brave man who had been imprisoned and beaten severely because of his sexual orientation and for speaking publicly against the Anti-Homosexuality Bill. 

Many African political and religious leaders in countries such as Ghana, Nigeria, Cameroon, Zambia, Gambia, South Africa, Zimbabwe, Uganda, Malawi and Botswana, have publicly maligned LGBTIQ people and in some cases directly incited violence against them whilst labeling sexual minorities as “unAfrican”.  

In October 2010, the Ugandan tabloid, Rolling Stone published the names and photographs of “100 Top homos” including David Kato.   David along with two other LGBTIQ activists successfully sued the magazine on the grounds of “invasion of privacy” and most importantly,  the  judge ruled that the publication would threaten and endanger the lives of LGBTIQ persons.    

The court did not only rule that the publication would threaten and endanger the lives of LGBTIQ persons but it issued a permanent injunction against Rolling Stone newspaper never to publish photos of gays in Uganda, and also never to again publish their home addresses.

Justice Kibuuka Musoke ruled that,”Gays are also entitled to their rights. This court has found that there was infringement of some people’s confidential rights. The court hereby issues an injunction restraining Rolling Stone newspaper from future publishing of identifications of homosexuals.”

Every human being is protected under the African Charter of Peoples and Human Rights and this includes the rights of LGBTIQ persons.   We ask the governments of Uganda and other African countries to stop criminalizing people on the grounds of sexual orientation  and afford LGBTIQ people the same protections, freedoms and dignity, as other citizens on the continent.”

Alix Mukonambi Molisa Nyakale, Anengiyefa Alagoa Things I Feel Strongly About, Anthony Hebblethwaite African Activist, Barbra Jolie Me I Think, Ben Amunwa Remember Ken Saro-Wiwa, Bunmi Oloruntoba A Bombastic Element, Chris Ogunlowo Aloofaa, Eccentric Yoruba Eccentric Yoruba, Exiled Soul ExiledSoul, Francisca Bagulho and Marta Lança Buala, Funmilayo Akinosi Finding My Path, Funmi Feyide Nigerian Curiosity, Gay Uganda Gay Uganda, Glenna Gordon Scarlett Lion, Godwyns Onwuchekwa My Person, Jeremy Weate Naija BlogKayode Ogundamisi Canary Bird, Kadija Patel Thoughtleader, Keguro Macharia   Gukira, Kenne Mwikya Kenne’s Blog, Kinsi Abdullah  Kudu Arts, Laura Seay  Texas in Africa, Llanor Alleyne Llanor Alleyne, Mark Jordahl Wild Thoughts from Uganda, Matt Temple Matsuli Music, Mia Nikasimo MiaScript, Minna Salam MsAfropolitan, Mshairi  Mshairi, Ndesanjo Macha Global Voices, Nyokabi Musila Sci-Cultura, Nzesylva Nzesylva’s Blog Olumide Abimbola Loomnie, Ory Okolloh Kenyan Pundit, Pamela Braide pdbraide, Peter Alegi  Football is Coming Home, Rethabile Masilo Poefrika, Saratu Abiola Method to Madness, Sean Jacobs Africa is a Country, Sokari Ekine Black Looks, Sonja Uwimana Africa is a Country, Spectre Speaks Spectre Speaks, TMS Ruge Project Diaspora, Toyin Ajao StandTall, Tosin Otitoju Lifelib, Val Kalende Val Kalende, Zackie Achmat Writing Rights, Zion Moyo Sky, Soil and Everything in Between

 

25.02.2011 | par franciscabagulho | David Kato, LGBT, Uganda

CACTO + MOURARIA BEAT ENSEMBLE + NUNO RIBEIRO - 6ª / 25 FEV / 22H

Sexta-Feira / 25 Fevereiro / 22h
(Espaço Da Barbuda - Largo da Severa, Mouraria)
CACTO
Nuno Torres - saxofone alto
Ricardo Jacinto - violoncelo

Depois de lançarem o seu primeiro albúm, o CACTO dá inicio a um ciclo de concertos. O disco homónimo está disponível em vinil para venda na TREM AZUL, Matéria Prima e Vera Cortês Agência de Arte.

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MOURARIA BEAT ENSENBLE
Jorge Nunes + Pedro Alçada + Rui Miguel + Vasco Albergaria

“O projecto camaleão da Mouraria apresenta-se desta vez sob a forma de um quarteto de teclados, numa reinvenção das sonoridades ambientais/electrónicas dos anos 50 a 80… uma banda sonora para viagens cósmicas ao estilo do surfista prateado”.

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NUNO RIBEIRO
projeccionista



25.02.2011 | par martalanca | música

I Mostra de Cultura Angolana

De 1 a 8 de Março, Angola vai estar no Chapitô. Numa co-produção entre o Chapitô Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina e a Casa de Angola, a I Mostra da Cultura Angolana  apresenta apontamentos de literatura, música, dança, teatro, artes plásticas e gastronomia.

A acção pretende apoiar as iniciativas culturais levadas a cabo por comunidades de expressão portuguesa, promovendo a interculturalidade e a troca de saberes.

“Esta mostra é um pretexto para partilharmos a nossa maneira de ser junto daqueles que nos acolheram, onde seguramente encontraremos memórias do tempo ou dos tempos da caprandanda”, pode-se ler no comunicado de imprensa.

O Chapitô e a Casa de Angola promovem, também, reflexões acerca do papel da mulher nas sociedades africanas e portuguesa. Haverá ainda acções de apoio social às comunidades angolana e portuguesa, materializadas em rastreios de saúde e aconselhamento médico.

Programa

01 de Março 
22h00 
Bartô do Chapitô 

Literatura | Sessão de Autógrafos “Verdades Ocultas”, de Idalina Santos

Música | Tony Jackson

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25.02.2011 | par martalanca | Chapitô, cultura angolana

Faz lá coragem!

Ouça esta Novembrina Solene, voz de Fernando Alves da TSF, sobre a homenagem a Ruy Duarte de Carvalho que decorreu em Luanda.

Por aqui nós nos preparamos para criar um arquivo digital do autor no BUALA. 

24.02.2011 | par martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

Bob da Rage Sense em LUANDA

Espectáculo com Bob da Rage Sense, primeira conexão Angola VS Portugal, com participações especiais de Fusível & Dj Guze. O evento vai contar igualmente com MCK, Ikonoklasta, X da Questão, Xtremo Signo, Phay Grand, Army Squad e Dj Bomberjack.

27 de Fevereiro, às 19 Horas, no Cine Atlântico,

A Mussekke – Música & Evento, contactos: 923 69 84 32, 921 971 189, 937 409 837

24.02.2011 | par martalanca | rap angolano

reportagem na BBC

Da Cova da Moura ao livro de Aida Gomes procure, em baixo na página, a rúbrica semanal Tribuna Cultural. Clique e ouça na BBC!

24.02.2011 | par martalanca | Aida Gomes

FIM-DE-SEMANA NO RDA>>>JORNADAS ANTICAPITALISTAS>>>CORO DA ACHADA>>>FORNO E MUITO MAIS...

Em jeito de benefit para as despesas das jornadas anticapitalistas*, neste sábado temos jantar e festa no Regueirão. Pela primeira vez o coro da casa da achada pisa o nosso palco (não vá ele abaixo) para nos trazer as letras cantadas da resistência. 

Um conjunto alargado de pessoas e colectivos propõe estas jornadas enquanto meio de criar uma discussão e uma prática radical e política que não se cinja a comités centrais, tácticas parlamentares, políticos profissionais, ortodoxias ideológicas e sectarismos fossilizados. Propomos um momento de encontro, de reflexão e de acção, no qual possamos começar a pensar em como nos vamos organizar para reclamar as nossas vidas e os nossos espaços.
É de relembrar que também no sábado, mas pelas 17h, há conversa à volta de Agostinho da Silva. 

JORNADAS ANTI-CAPITALISTAS

Não queremos esta economia

Vivemos numa sociedade onde a política se tornou profissional e estes profissionais já não mais são que gestores da crise do capitalismo. Vivemos numa sociedade do trabalho, onde para sermos considerados cidadãos de plano direito somos sujeitos a processos de selecção, que nos dão a escolher entre o recibo-verde, falso ou não, ou o desemprego, e no qual as mulheres são sempre as mais penalizadas. Vivemos numa sociedade onde, do nosso corpo à nossa vida, tudo se tornou mercadoria, descartável a qualquer momento.

Vivemos numa sociedade onde o estado social administrador da crise dissolve, dia após dia, as suas últimas garantias sociais. Vivemos numa sociedade onde a nossa liberdade e autonomia apenas é reconhecida enquanto for rentável, estável e calculável. Vivemos numa sociedade onde a administração autoritária da crise se revela na promessa de mais vigilância, afirmando de forma paternalista ser para “nossa” segurança. Vivemos numa sociedade onde a legitimação dessa repressão é feita pelos discursos mediáticos cúmplices ou reféns da lógica do poder. 

Não queremos a economia, não queremos o estado, não queremos a política.

Não queremos esta merda.

Não queremos pagar por aquilo que não decidimos:  das quantias maiores da dívida pública, as dívidas pequenas à segurança social. Não queremos viver em cidades onde o espaço desenha fronteiras, cria guetos e nos divide segundo a conta bancária. Não queremos que nos impinjam como responsabilização moral individual a salvação do planeta numa versão mais verde do capitalismo, enquanto recursos naturais continuam a ser arrasados. 

Por isso, o único sim que podemos dizer reside exactamente na forma de dizer NÃO: em conjunto, horizontalmente, sem intermediários, representantes ou vanguardas.

Pensamos estas jornadas anti-capitalistas enquanto meio de criar uma discussão e uma prática que não se cinja a comités centrais, tácticas parlamentares, políticos profissionais, ortodoxias ideológicas e sectarismos fossilizados. Propomos um espaço de encontro, de reflexão e de acção, no qual possamos começar a pensar em como nos vamos organizar para reclamar as nossas vidas e os nossos espaços.

Uma outra crise é possível.

24.02.2011 | par martalanca | JORNADAS ANTICAPITALISTAS

Andrew Mwenda dá-nos uma nova perspectiva de África

Nesta conferência polémica, o jornalista Andrew Mwenda pede-nos para reformular a “questão africana”, para olharmos para além dos media para as histórias de pobreza, guerra civil e de desamparo e para observarmos as oportunidades de criar riqueza e felicidade em todo o continente.

aqui 

24.02.2011 | par martalanca | Africa