FUTURAS PESQUISAS EM ESTUDOS CULTURAIS

No âmbito do ciclo Para uma História Crítica da Cultura no Portugal Contemporâneo (programa completo do ciclo aqui), decorre esta sexta-feira, na Livraria Sá da Costa, ao Chiado, o seminário “Futuras Pesquisas em Estudos Culturais”.

–-4 de Maio | 15h-20h | Livraria Sá da Costa15H - Quotidiano e lazer no espaço urbano colonial português em África 1890-1930
por Matheus Pereira [IHC -FCSH/NOVA]
 16H - Imagem e fotografia em Portugal
por Lais Pereira [IHC -FCSH/NOVAl]

17H - Mesa-Redonda Cinema, desporto e música – debate para uma agenda comum
Com Manuel Deniz Silva [INET-FCSH/NOVA], Nuno Domingos [ICS-UL] e Tiago Baptista [IHC-FCSH/NOVA], moderação de José Neves [IHC-FCSH/NOVA]  org: IHC-FCSH/NOVA

02.05.2012 | par martalanca | estudos culturais

A Herança da Chaxiraxi

Lançamento do livro “A Herança da Chaxiraxi” de António Gualberto do Rosário, pela Chiado Editora, na Associação Cabo-verdiana de Lisboa.

4 de Maio | 18.00
Rua Duque de Palmela, nr. 2

01.05.2012 | par herminiobovino | lançamento livro

5 de Maio – Dia da Língua Portuguesa e da Cultura nos Países Lusófonos

De que cor é a lusofonia? A que sabe a Língua Portuguesa? Que cultura é esta que temos em comum: nós, moçambicanos, guineenses, portugueses, cabo-verdianos, angolanos, timorenses, brasileiros e são tomenses? No dia 5 de Maio, sábado, vamos celebrar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura nos Países Lusófonos, numa festa comum, no Porto. De manhã, na estação do metro do Bolhão, numa Exposição de fotografia, com imagens da Fotógrafa Susana Neves, que retratam as texturas do que é ser lusófono e, à tarde, na sede da Associação 10pt - Criação Lusófona, na rua de S. Dionísio, 17, nas Fontaínhas, mesmo ao lado do Jardim São Lázaro. Estão todos convidados. Vamos celebrar a memória que nos une e degustar, num festim, os saberes e sabores da nossa Língua-mãe, que é património e cultura. A iniciativa é da 10pt - Criação Lusófona, em parceria com associações, grupos e centro de estudos lusófonos na cidade do Porto.

10h30
- Inauguração da Exposição de Fotografia “ai Maria” (fotos de Susana Neves) no metro do Bolhão;
- E apresentação de Danças de Moçambique (grupo “3 Estrelas”) e da Guiné (grupo “Allantatou”).

12h30
- Encontro de Gastronomia (vamos degustar iguarias de cozinheiras de São Tomé, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde, como muamba, cachupa, caril de camarão, feijão preto, brigadeiros…);
- Feira de Artesanato Lusófono.

15h00
- Música ao vivo e Bailinho Lusófono.

Apoios: Metro do Porto, SA ; Centro de Estudos Africanos da Univ. do Porto; Instituto de Sociologia UP ; Casa dos Reclamos.

Parceiros: Tane Timor ; Associação Cabo-verdiana do Norte de Portugal ; ONG ATACA; grupo de dança Allantatou; Espaço Portugal-Moçambique (Tia Orlanda) ; AE de S. Tomé & Príncipe; Associação Mais Brasil; a Tuna Universitária da FEP ; e a maravilhosa cozinheira Filó.

Com a inauguração desta Mostra de Fotografia no metro do Bolhão, o coletivo 10pt - Criação Lusófona concretiza também o lançamento de “ai Maria”, um projeto participativo de teatro, fotografia e vídeo, que conta com a participação das mulheres do centro histórico e da diáspora lusófona na Invicta. A partir das histórias de vida destas mulheres vamos resgatar a memória do Porto, o quotidiano, registando a sabedoria, os afetos e os humores daquelas que são a força motriz no coração da Invicta. Todas estas histórias, além de resultarem em podcasts, fotografias, vídeos (pequenos documentários), textos num site e em livro, vão ser adaptadas para uma peça de teatro com autoria do ator e encenador Miguel Pinheiro. Talvez, no final, saberemos, enfim, o que as mulheres mais desejam. O projeto “ai Maria” integrará em 2012 o programa do Manobras no Porto – um programa promovido pela Porto Lazer, EEM e FEDER, QREN.

A 10pt - Criação Lusófona: é uma Associação sem fins lucrativos que tem como objetivo a criação, produção e divulgação de atividades artísticas que contribuam ativamente para o surgimento e afirmação de novas dinâmicas culturais e sociais de âmbito lusófono. Criadores no ano de 2011 do projeto “Olha lá“.

Press Release/Assuntos:
1. Celebrar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura nos Países Lusófonos - 5 de Maio.
2. Apresentação do projeto “ai Maria“.

Contato:
tel. | 963 734 434 (Miguel Pinheiro)
mail | aimaria@10pt.org
web
web2

01.05.2012 | par herminiobovino | cultura lusófona, dança, fotografia, lusofonia, música

domingo (in)continente e Especial África no Zona Franca no Bartô - MAIO

sempre das 22h às 3h -Bartô (Chapitô) - costa do castelo, 1 ENTRADA LIVRE 

Ngoma MoçambiquNgoma Moçambiqu6 I Ngoma Moçambique - MOÇAMBIQUE

Atentos aos ritmos e instrumentos tradicionais de Moçambique, cheios de influências e referências históricas, o Ngoma transmite-nos um enigmático sentido de intemporalidade no seu improviso, criação e a execução instrumental é sacralizada.

Genitho Rasta - voz principal, banguwe, xibabatone e sanse; Diogo Santos - ritmo solo, Uta Santana - congas, bongos, chigovia e back vocal, Dito Luluxo - cabaça e percussão fina; João Cabral - baixo.

 

Mário BabremMário Babrem13 I Mário Babrem – GUINÉ BISSAU

O cantor, compositor e intérprete Mário Babrem iniciou a sua carreira na década de 80 em Bissau, com a ajuda do grande músico Patche Melo e LILI. Frequentou a escola de música José Carlos Schwarts e em 1986 torna-se vocalista do grupo musical “mini Áf (Planeta). Foi aí que se deu o salto na sua carreira. Em 1993 veio para Portugal gravar um primeiro disco que fez sucesso. Acaba de gravar PLANETA, com a ajuda do produtor Meno Júlio, do qual nos vai apresentar canções e danças em mais um concerto inesquecível das noites (In)Continente. 

 

20 I Dinis Costa  – GUINÉ BISSAU  

Dinis CostaDinis CostaNatural de Cachéu sector de caió, filho da etnia mandjaco, depois radicado em Portugal. Depois de estudos resolveu dedicar-se à música. Trabalhando como reparador de calçados para financiar a carreira músical, principalmente o álbum de estreia “Nomi di Uru”. Toca viola para amigos, em bares, discotecas, festas e casamentos. A música é uma ferramenta onde exprime os seus sentimentos, alegrias e tristezas. Sem editora, e com a ajuda de Balafon Zé Augusto, do grande produtor Meno Júlio e do meu irmão gémeo Gime Costa, consegui ufinalmente pôr o álbum de estreia  Nomi di Uru  no mercado. 

 

25 sexta-feira  Especial África concerto + dj

GingongoGingongoGingongo ANGOLA

As duas irmãs gémeas Tatiana e Tânia Araújo são as Gingongo. Nascidas em Lisboa, filhas de pais angolanos, partilham desde sempre uma enorme paixão pela música. Participaram em diversos projectos musicais e agora decidem apostar num estilo world music. Apresentam os seus originais produzidos e editados pelas mesmas, oferecendo um espectáculo cheio de paixão e magia onde só os sentidos serão os nossos guias.

Renato – baixo; Gerson Marta - guitarra e vozes; Nir Paris – bateria; Tatiana e Tânia Araújo – vocalistas.

http://www.myspace.com/gingongo/music

 

Lady G BrownLady G BrownLady GBrown

LadyGold&Brown A.K.A LadyGBrown nasce em 2003 quando quis partilhar essa paixão com mais gente. Por  influência de amigos como Selekta Lexo (Raska), Dr Bastard entre outros, começou por tocar no Bob Rasta na altura o único bar de reggae no Bairro Alto. Foi residente no bar do Colectivo Club Naval; Mexe Café; Velvet; Mesquita bar; Espaço Groove Art; Summer Echo-Costa da Caparica; Bar L; Groove bar;  Maxime;  Mood; Souk; Left; Bacalhoeiro;  MusicBox;  Jamica; Club Europa; Lisboa Festival África/Lisboa Mistura/Festival de Cinema Africano com Colectivo AfroBlu;  Club Ferroviario; Bar do Cais; Pensão Amor; Arte & Manha. Faz parte do Colectivo AfroBlu Dj’s com João Gomes- Cool Hipnoise, Johny- Cooltrain Crew e Dj Lucky. É um projecto de Música Negra onde fazemos uma viagem desde os anos 60 até aos dias de hoje, MiriamMakeba; Cesária Evora; Salif Keita; Pantera; Jorge Ben Jor; Miles Davis; Elias dia Kimuezo; PauloFlores; Bezzera da Silva; Nigga Poisson e muitos outros. O ritmo saí do continente negro, cruza o Atlântico rumo às Caraíbas e recarrega as baterias em Portugal.

 

27 I Congo Stars - CONGO KINSHASA

Congo StarsCongo StarsUma banda com sons e ritmos quentes de origem africana. Desde os sukus do Congo Kinshasa, ao semba, rumba, salsa, kilapanga, kizomba, sem esquecer a nova dança lele lele. Não faltem a este espectáculo de prazer musical.

01.05.2012 | par martalanca | música africana

O lugar do design e da moda no Norte de África

12 Mai 2012 - 9:30 – 17:30 Aud. 3 da Fundação Calouste Gulbenkian

Programador Geral: António Pinto Ribeiro / Coordenador: Frederico Duarte 


Desde Heródoto que a história do Norte de África é também a história do seu imaginário. Além das fronteiras da geografia, da religião ou da política, esta região tem sido criada e recriada em formas, imagens, palavras e sons tão díspares como os de Ingres, Le Corbusier, Dizzie Gillespie e Yves Saint-Laurent, mas também de Ibn Battuta, Umm Kulthum ou Abdellatif Kechiche. As profundas mudanças recentemente ocorridas nas ruas e regimes políticos dos seus três novos Estados democráticos abriram um novo campo de criação, mas também de projecto, aos artistas e designers magrebinos. Numa altura em que toda uma região se reinventa, de que forma pode a arte, mas sobretudo o design, contribuir para questionar esses imaginários e encontrar novos lugares para a imaginação dos seus criadores e cidadãos?

novo site do PRÓXIMO FUTURO (todo o programa e informações)

01.05.2012 | par martalanca | design, norte de africa

Dj Marfox no Zona Franca no Bartô - LISBOA

5 de Maio, sábado giródisco, das 22h às 4h

no Bartô (Chapitô) - Costa do Castelo, Lx

ENTRADA LIVRE

“Um banger de festa de bairro, um brilhante exercício de percussão, um épico tecnóide (barroco, escuro & labiríntico) e a melhor peça de garage, kuduro que já ouvimos até hoje. É o tipo de estrago benigno que DJ Marfox irá inflingir nos próximos largos anos. A sua música chega-nos com uma poética brutal, do domínio exclusivo da Lisboa periférica, um extenso pedaço de terra com um novo conjunto de padrões culturais, singularidades artísticas e de personalidade que começam as suas transmissões de alcance mundial a partir daqui. É um absoluto privilégio e uma honra partilhar este momento convosco.”

 

http://djmarfox.pt.vu/

http://www.facebook.com/DeeJay.Marfox

http://soundcloud.com/dj-marfox

 

30.04.2012 | par martalanca | dj Marfox

Conexão Lusófona - Festival

“No fundo, o que se pretende é estimular o conhecimento mútuo entre os homens e as mulheres da nossa Comunidade do amanhã, afinal são eles a geração do futuro da Lusofonia.”

Conexão Lusófona | O Festival

De 5 a 12 de Maio a cidade de Lisboa fará um périplo pela cultura dos países de língua portuguesa com várias iniciativas promovidas pela Conexão Lusófona - a primeira organização de jovens da Lusofonia.

Sara Tavares, Yuri da Cunha, Susana Félix, Manecas Costa, Júlio Pereira, Tito Paris, Couple Coffee, Luiz Caracol, Aline Frazão, Pierre Aderne, Costa Neto, Tubias Vaiana e Kay Limak são os nomes confirmados para o festival de encerramento que se realiza no dia 12 de Maio.

Enquadradas na programação oficial da semana cultural da CPLP, as iniciativas da Conexão Lusófona pretendem criar um efeito multiplicador que levem a uma maior dimensão o número de jovens que despertam para o tema Lusofonia.

Seja no âmbito cultural, por meio de novas experiências musicais, literárias e artísticas, seja no âmbito de uma presença mais ativa econsciente na dinâmica da cidadania lusófona.

As ações terão início no dia 5 de Maio, dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, no espaço Leya na Feira do Livro de Lisboa, prosseguindo durante a semana pelas ruas e miradouros da cidade e marcando ainda presença em algumas universidades. O encerramento será assinalado a partir das 21 horas de Sábado, dia 12 de Maio, com o festival no Mercado da Ribeira.

Música, dança, debates, exposições, poesia e oficinas, com muita interatividade, performances variadas e diálogo geracional, são as notas de referência numa semana que se quer intensa.

As iniciativas da Conexão Lusófona contam com o apoio do Grupo Leya e da marca de refrigerantes Blue (Grupo Angolano Refriango), cuja estratégia de marketing se associa à missão da Conexão – promover a Lusofonia. Este projeto é ainda apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa, CPLP, com particular empenho da Missão de Angola junto à CPLP, e Programa “Juventude em Ação” da União Europeia.

Muito em breve, a Conexão Lusófona, nascida do encontro de jovens na internet, pretende levar este projeto aos restantes países da Comunidade.

Contamos consigo para apoiar na divulgação desta iniciativa e somar forças a este movimento. Faça a reserva da sua credencial de imprensa enviando um email para festival@conexaolusofona.org e acompanhe todas estas iniciativas.

O que é a lusofonia? 
(ver vídeo)
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(cartaz)

28.04.2012 | par herminiobovino | festival, lisboa, música africana

Alheava filme - a vida em moçambique

Manuel Santos Maia apresenta “alheava_filme”  na GALERIA NUNO CENTENO 
HOJE _ 27 Abril às 21h30
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Pré-inauguração: 6ª feira 27 Abril às 21h
Inauguração: Sábado, 28 de Abril | 16h
GALERIA NUNO CENTENO 
Rua Miguel Bombarda, 531 / 4050 - 383 Porto - Portugal
T +351 93 686 64 92 info@nunocenteno.com / www.nunocenteno.com
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O filme: ”(…) António Manuel Machado Maia, que nos conta a sua vida em Moçambique, o seu percurso, mas que a dada altura nos confessa que existem coisas que tem “medo de dizer”.
Foi em oposição a esse medo que este filme surgiu. O autor pretendeu exactamente “fugir ao máximo a todas as interrogações, a todos os medos”,
apresentando-nos um filme que não pretende camuflar uma realidade que existiu (e damos conta dessa existência não só em factos históricos mas, sobretudo, humanos) nem tão pouco fugir à inconveniência: a guerra existiu e a escolha das imagens apresentadas dá-nos essa certeza (…) 
O decorrer dos factos, a fluidez e a sensação de se reunir tudo num mesmo sítio chega-nos no final do filme. Aqui, há a sensação de que toda a corrente de histórias se encontra, enfim, reunida para uma lucidez, uma verdade, de algo que inicialmente nos surge como uma incógnita. 
A marca disso mesmo é este filme e o facto de sabermos que é real, que a história foi vivida, ajuda-nos a perceber tudo o que o narrador diz não estar
escrito.
Não está escrito. Mas é-nos agora apresentado.”

(“alheava_filme” por Regina Machado in texto folha de sala da exposição)
O filme:
“Alhear” sugere um estado de alienação, um efeito de desvio, uma ausência de raízes, uma sensação de perda, um sentimento de deslocação. A realidade tratada é a da condição pós-colonial reflectida, por um lado, nas vivências dos portugueses que povoaram as diversas colónias africanas no período anterior ao 25 de Abril e, por outro, na trajectória de vida que estes protagonizaram na sequência do processo de descolonização. 
“alheava_filme” assume o paralelismo entre a vida política e militar e a vida privada. Com um enfoquepredominante sobre o palco de guerra (…). 
Realizado a partir de excertos de filmes feitos pelo pai na província de Nampula, “alheava_filme”contém também a história da família em Moçambique e a caracterização pessoal da própria região. 
Título original: alheava_filme
Realização: Manuel Santos Maia
Ano: 2006 – 2007
Argumento: Manuel Santos Maia 
Narrador: António Manuel Machado Maia 
Captação Original (8mm): António Manuel Machado Maia 
Edição Vídeo: Manuel Santos Maia e José Roseira
Pós-produção de imagem: José Roseira 
Concepção sonora: Manuel Santos Maia 
Engenheiro de Som: Pedro Lima 
Mistura: Pedro Lima 
Vídeo realizado a partir de originais de filmes de 8mm, editados em Mini-DV Vídeo DVD-Pal, Cor, Audio PCM Stereo
Duração: 35min
© Manuel Santos Maia, 2007

27.04.2012 | par martalanca | Moçambique, tempo colonial

ANTOLOGIA DE POESIA CABO-VERDIANA CONTEMPORÂNEA - LABORATÓRIO DE POÉTICAS

Apresentação Ricardo Riso

Esta pequena antologia de poemas apresenta alguns dos substantivos nomes da poesia cabo-verdiana contemporânea. Filinto Elísio, José Luis Hopffer C. Almada, José Luiz Tavares e Mario Lucio Sousa destacam-se no panorama literário e possuem intensa atividade intelectual no arquipélago desde a década de 1980. A produção desses poetas representa as pluralidades estéticas e de estilos, variedade temática e a busca incessante por um verbo depurado, qualidades que norteiam algumas das tendências da poesia em Cabo Verde, mostrando, cada um com suas especificidades, o amadurecimento e a consolidação do sistema literário do país. A antologia pretende dar a conhecer, ainda que de forma breve, alguns desses poetas, artífices da linguagem, e contribuir para a melhor divulgação da poesia contemporânea de Cabo Verde, ainda de tímida exposição no Brasil. Panorama que se contrapõe à excelente qualidade dos poetas revelados com o país independente, e que aqui trazemos para a apreciação dos leitores. Com isso, estimular um olhar mais atento do público brasileiro para a recente produção poética cabo-verdiana.

+ info

27.04.2012 | par martalanca | poesia caboverdiana

Punk in Africa, hoje e dia 2 Maio no Indie Lisboa

O filme “Punk in Africa”, uma co produção checa e sul-africana, é um documentário sobre a influência da música como forma de combater a repressão.

Revela a história do movimento punk multi racial no contexto das convulsões políticas e sociais em três países africanos: África do Sul, Moçambique e Zimbábue, onde esta subcultura traduziu um impulso político radical.

Realizado por Deon Maas e Keith Jones, pode ser visto esta sexta feira (27 Abril), à meia noite, no Cinema São Jorge, em Lisboa.

27.04.2012 | par franciscabagulho | punk

Woundscapes, LISBOA

Exposição Woundscapes | Diálolgos entre a Antropologia e a Arte18 Maio a 8 de Julho | Museu da Cidade


27.04.2012 | par franciscabagulho | imigração

Dina Salústio na Faculdade de Letras de Lisboa

A escritora cabo-verdiana Dina Salústio, autora de A Louca de Serrano e Filhas do Vento, estará na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para conversar com os estudantes da cadeira de Literatura Cabo-verdiana: Insularidade e Diáspora.

A aula é aberta a todos os interessados.
Data: Dia 02 de Maio
Hora: 14.00-16-00 horas
Sala: Cave 1 1 (junto ao Bar Velho)

27.04.2012 | par herminiobovino | debate, faculdade de letras lisboa, literatura caboverdiana

AfrikPlay | Filmes à Conversa‏

AfrikPlay | Filmes à Conversa é um novo projecto que apresenta filmes sobre África contemporânea, organizado pelo CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia) | ISCTE-IUL, e pelo Centro de Estudos Africanos (CEA-IUL) | ISCTE-IUL. É um projecto em construção, e deseja trazer o cinema ao espaço universitário, criando um lugar de debate e reflexão em torno de filmes que apresentem um olhar renovado sobre África.

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26.04.2012 | par herminiobovino | Africa, antropologia visual, cinema, Estudos Africanos

O regresso das noites cabo-verdianas

o coração de Lisboa, no velho bairro de  S. Bento, onde a comunidade caboverdiana desde há muito escreve boa parte da saga da diáspora além-ilhas, a cidade e as suas gentes marcam encontro com a cultura e a identidade do arquipélago de B.Léza, Eugénio Tavares, Jorge Barbosa e tantos outros ícones da história de um país  no centro da geografia e dos afectos do universo da lusofonia.

19:00 - Projeção do filme “Batuque, a Alma de um Povo”, de Julio Silvão Tavares

20:30 - Jantar Tradicional Caboverdiano
Entrada: Mandioca frita 
Prato principal: Cachupa 
Sobremesa: Bolo de Côco
Sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone.

22:00 - Poesia e música caboverdiana ao vivo

Sábado, 28 de Abril
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26.04.2012 | par herminiobovino | B.Leza, cultura cabo-verdiana, filme

VIII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres

A VIII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres realiza-se no próximo dia 3 de maio, entre as 16:30h e as 19:30h, no coreto (“bombo de la música”) do Paseo de Cánovas.

Este ano, a Maratona será dedicada ao fado, tendo em conta a sua recente classificação como Património Imaterial da Humanidade, pelo que serão lidos livremente poemas cantados em fados e haverá também uma atuação do grupo “Fado a Três”.

No mesmo dia, às 20:30h, será projetado na Filmoteca de Extremadura, em Cáceres, o filme “Fados”, de Carlos Saura.

Junte-se a nós e venha ler (ou cantar!) ou seu fado preferido!

(cartaz)

26.04.2012 | par herminiobovino | fado, poesia, promoção da leitura

Concurso Internacional de Banda Desenhada (Comics) 2012

2ª Edição do Concurso Internacional de Banda Desenhada Avenida Marginal.

Uma prancha, tema livre. O prazo de entrega termina no dia 29 de Abril.
Pode enviar trabalhos já publicados.

Participe!

26.04.2012 | par herminiobovino | banda desenhada

Dia Mundial da Dança - CDCA

Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a CDC Angola organiza, em colaboração com a Galeria CELAMAR, uma tarde de partilha com todos os que estiverem interessados.

Programa:
- Aula livre com professores e bailarinos da CDC Angola
- Projecção do documentário do realizador Jorge António “Outros Rituais Mais ou Menos” sobre a Temporada 2009.
- Conversa aberta sobre dança.

Vistam uma roupa confortável e venham comemorar com a CDC o Dia Mundial da Dança!

Entrada livre!

26.04.2012 | par herminiobovino | Companhia de dança contemporânea de Angola, dança contemporanea

Os Estados Unidos em África no século XXI

Conferência: Os Estados Unidos em África no século XXI
7 de Maio de 2012, ISCTE-IUL, Auditório B104

A Conferência “Os Estados Unidos em África no Século XXI” tem como objectivo essencial analisar a política dos Estados Unidos para o continente africano no século XXI. A conferência deverá interpretar as causas da(s) política(s) norte-americanas, bem como as suas consequências a nível global, regional e local. Pretende-se igualmente analisar a perspectiva africana, isto é, o modo como a política dos Estados Unidos foi recebida e até influenciada pelos diversos países africanos. A interacção África-Estados Unidos será sempre analisada tendo em conta as diversas conjunturas internacionais, desde os atentados de 11 de Setembro de 2001 à “primavera árabe” de 2011, passando pela guerra global ao terrorismo, pela mudança de administração em Washington e pelos próprios desenvolvimentos africanos. Entre outras questões concretas estarão em foco: os Estados Unidos e África durante a Guerra Fria; a criação do Africom; continuidades e mudanças entre Bush e Obama; África e a guerra global ao terrorismo; a importância dos recursos estratégicos africanos; a questão do Sudão; a pirataria no “corno de África”; os Estados Unidos e a Primavera Árabe”; a intervenção da NATO na Líbia.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

FORMATO
A Conferência terá a duração de um dia, com sessões de manhã e de tarde.

PÚBLICO-ALVO
Esta conferência é dirigida a um público com interesse pelas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e Estudos Africanos, incluindo professores, investigadores, militares, diplomatas, jornalistas, empresários e decisores públicos e privados, estudantes, em particular doutorandos e mestrandos nas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e de Estudos Africanos, bem como ao público em geral.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

PROGRAMA
7 de Maio de 2012 - Auditório B104

10.00 | Sessão de Abertura
Representantes das entidades organizadoras.
Coordenadores da Conferência.

10.15 | Conferência de Abertura: David J. Francis (University of Bradford, UK)11.15 | Coffee Break

11.30 | Sessão 1 – «Os Estados Unidos e África: perspectivas históricas, desafios contemporâneos»
Moderador: Carlos Gaspar (IPRI-UNL)
Intervenções:
Luís Nuno Rodrigues (ISCTE- IUL)• Ryan Irwin (International Security Studies, Yale University, USA)
Monde Muyangwa (Africa Center for Strategic Studies, USA)

Debate
13.00 | Almoço
14.30 | Sessão 2 – «AFRICOM»Moderador: Helena Carreiras (ISCTE-IUL & National Defense Institute)

Intervenções:
James Jay Carafano (The Heritage Foundation, USA)
Roland Marchal (Centre d’Études et de Recherches Internationales, Sciences Po, France)
António Pinheiro (National Defense Institute, Portugal)

16.00 | Coffee Break
16.15 | Sessão 3 – «Regional Approaches» Moderador: Manuela Franco (Diplomatic Institute)

Intervenções:
Alexandra Magnólia Dias (ISCTE-IUL)
Proença Garcia (Institute for Higher Military Studies)
Alex Vines (Chatham House, UK)

Debate
17.45 | Encerramento

26.04.2012 | par herminiobovino | conferência, ISCTE, lisboa

Paulo Flores en France (Paris et Toulouse)

La VOIX de Paulo Flores, douce et chaleureuse, vibrante et grave, nous conte des histoires de l’Angola en ce début du XXIème siècle. C’est la voix de l’âme, du blues et de la fête qui s’adresse à chacun de nous pour nous entraîner dans un concert d’harmonies et d’humanité.

Paulo Flores est depuis vingt cinq ans un artiste majeur, immensément populaire en Angola et très aimé par lespublics de langue portugaise. Il présente pour la première fois en France le disque et le concert EXCOMBATENTES. C’est également la première fois que le Théâtre de la Ville reçoit un artiste d’Angola.

EXCOMBATENTES Redux, l’album qui sort en France, ce sont 15 titres extraits du coffret trois albums sorti en 2009, EXCOMBATENTES que Paulo a réalisé entre Luanda, Rio de Janeiro et Lisbonne, avec des musiciens de l’Angola, du Brésil, du Portugal et de pays africains de langue portugaise. Cette treizième création discographique est une oeuvre de la maturité.

Paulo Flores est né il y a 40 ans à Luanda, capitale de l’Angola. Les “Ex-Combattants”, dont il raconte la vie sur nombre de ses titres, ce sont les millions d’Angolais qui ont survécu durant plus de 40 ans dans un pays en état de guerre : les combats contre le colonialisme portugais furent suivis, après l’indépendance en 1975, par les affrontements entre les deux grands partis, soutenus par des puissances étrangères attirées par les richesses dupays. La paix ne fut scellée qu’en 2002. La musique est un creuset de résistance, une expression de vie et d’espoir.

Avec les grands artisans de la tradition luandaise, Paulo Flores a exploré la pulsation magique sur laquelle les guitares chantent en tons mineurs : la virtuosité du doigté sur les cordes, le cadencement de la guitare basse, lebattement sourd des batuques. Il a su créer “son” semba, mêlant les sons d’hier et d’aujourd’hui. Il a ainsi contribuéà entraîner la jeune génération à la redécouverte du riche patrimoine angolais. À partir de cellules rythmiques et mélodiques de tout le pays, Paulo Flores compose à la guitare des formes modernes, qu’il pare d’orchestrationssingulières. Son inspiration s’enrichit au gré de ses voyages et de ses rencontres.

Les accents brésiliens de certains titres trouvent leur origine dans la longue histoire, tragique et féconde, qui unitles peuples de l’Angola au géant sud-américain. Paulo transforme cet héritage en dialogue atlantique. Plusieurs musiciens brésiliens ont participé à EXCOMBATENTES ; notamment le violoncelliste Jaques Morelenbaum, avec lequel Paulo travaille régulièrement depuis dix ans, et le percussionniste Marcos Suzano.

Les chants et les danses du Cap Vert et des autres pays africains autrefois colonisés, comme l’Angola, par le Portugal, font partie de la vie de Paulo. Il chante en duo, sur scène et sur disque, avec Mayra Andrade. Despulsations, des sons, des couleurs, venues de toutes les Afriques, se font entendre sur certains titres. L’Afrique quele “premier monde” n’entend pas. Paulo nous communique son énergie de la survie et de la création au quotidien. Sur le ton de la complainte, en mélodie chaloupée, ou sur un rythme très dansant, les mots de Paulo Flores saisissent des images furtives de fête et d’amitié, de tragiques flashs de misère et de violence, des séquences tendres et intimes. Il lance des cris d’alerte et de révolte contre l’injustice et la brutalité d’un système prédateur qui contrôle les richesses et cloisonne la société. Il exprime sa perplexité devant la nouvelle Angola, riche et inégalitaire. Sa créativité musicale et sa générosité artistique ont conquis les coeurs de plusieurs générations qui se pressent par dizaines de milliers dans ses concerts.

Sur scène, au Théâtre de la Ville, Paulo Flores sera entouré de trois générations de talentueux musiciens de styles différents. Un puissant trio de guitares: Tedy Nsingi, vétéran de la soul angolaise, Pirica Duya, digne héritier desgrands solistes luandais, Manecas Costa, intrépide virtuose venu de la Guinée-Bissau. Le parcours du jeune clavier Armando Gobliss relie l’Angola et le Congo. Le batteur João Ferreira, le bassiste Mias Galheta, le percussionniste Dalú ont beaucoup contribué, par leurs singularités et leurs versatilités, à la revitalisation de lascène musicale en Angola. À la voix de Paulo s’associeront les choeurs de Zizi Vasconcelos et Rita Damazio. Pourle concert au Festival Rio Loco à Toulouse, trois cuivres et le chateur Yuri da Cunha viendront compléter la formation.

Auteur-compositeur prolifique et talentueux, Paulo Flores embrasse la profusion musicale de son pays pour la projeter au diapason des vibrations du monde. Sa singularité créative est constamment renouvelée par les échos dela vie et les connexions avec divers lieux de notre planète. L’intimité individuelle est traversée par les cris du monde.

Paulo Flores vient à la rencontre du public français, pour des instants magiques d’harmonie et d’allégresse. Il offre ses mélodies, sa poésie, sa personne pour nous faire partager ses émotions d’Angolais, en ce début du XXIème siècle.

26.04.2012 | par herminiobovino | angola, Music, paris, Paulo Flores

Superpower: Africa in Science Fiction

Exhibitions Sat 5 May - Sun 1 Jul

Free

 

João Maria Gusmão & Pedro Paiva
Kiluanji Kia Henda
Luis Dourado
Mark Aerial Waller
Neïl Beloufa
Neill Blomkamp 
Omer Fast
Pawel Althamer
The ARPANET Dialogues
Wanuri Kahiu

Superpower: Africa in Science Fiction surveys the recent tendency for artists and filmmakers to apply the forms and concerns of science fiction to narratives situated in the African continent. It considers the complex undercurrents for this occurrence in art today, and posits other and possible realities existing simultaneously, via careful re-orientations of tense; elevating the need for vigilance towards the present and future over a concern for the past.

Africa has had a rare yet distinct place in popular science-fiction, from the opening scenes of Stanley Kubrick’s iconic 2001: A Space Odyssey, depicting the mysterious appearance of a black monolith in the cradle of civilization, to the recent success of Neill Blomkamp’s debut movie District 9, a multi-layered allegory on South Africa’s recent internal and external tensions. Imagining a new space-time to the typical “third worldist” representations of the African continent, caught in a perpetual state of crisis, the works in Superpower project an alternative landscape of possibilities.

Works include Neïl Beloufa’s compelling video installation Kempinski (2007), a ‘science fiction documentary’ (pictured). In it, a series of short monologues given by inhabitants across Mali describe their visions of the future - from telepathic communication to teleportation - as if they were present realities. Turning the monuments and mausoleums of a failed communism into spaceships, Kiluanji Kia Henda’s series of photographs Icarus 13 (2006) document the preparations for the first ever expedition to the sun led by the Angolan government. Wanuri Kahiu’s filmPumzi (2010), set on a post-apocalyptic Earth, follows a scientist’s quest to regenerate biological life literally underneath a repressive subterranean Nairobi culture.

Gusmão and Paiva film the world as if for the first time, producing an “alien theory” of moments in 16mm, while Mark Aerial Waller’s Superpower - Dakar Chapter(2004), colliding times and video formats, uses TV soap actors from the Senegalese capital as astronomers awaiting a future event. The exhibition also includes garlanded South African movie director Neill Blomkamp’s early short films and Omer Fast’s three-part installation Nostalgia (2009), which reconfigures document and dramatization, past and future. Superpower will be reflexive of the ever-ubiquitous exhibition format of the regional or national showcase, foregrounding the modes of representation rather than considering the artist as a regional representative.

Whilst holding up a mirror to Eurocentrism in the contemporary world, more significantly here, the model of science fiction offers speculative viewpoints on Africa that supersede the necessity of recourse to essentialisms and history. Also avoiding such genres as Afro-futurism, which located the means of producing the future amongst the African diaspora specifically, Superpower: Africa in Science Fiction presents works by artists based across the European and African continents that raise a number of questions around the position of Africa in the collective conscience - actively participating in the battle to represent the future.

Join us for a discussion event relating to the exhibition.

Harbourside Arts Night

5.00pm-7.30pm
Superpower: Africa In Science Fiction preview

6.00pm-9.00pm
Spike Island Open preview

6.00pm-9.00pm
Picture This, Jimmy Robert, consensus rouge noir (Bristol) preview

6.00pm-8.00pm
Works|Projects, Magnus Quaife, 1968 and Other Myths preview

9.00pm till late
Party in Spike Café

from Arnolfini

24.04.2012 | par martalanca | fiction