O Mc franco-caboverdiano residente em Paris fala, no novo disco, da sua dupla nacionalidade e da forma como a miscigenação cultural afectam o seu dia-a-dia de artista. «Urb’Africa» é o seu 4º disco de originais, cantado em francês e crioulo (depois de ter lançado «Kunana Spirit» em 2007, que inundou as pistas de dança com beats de kuduro com funaná).
«Urb’Africa» foi misturado no estúdio Kayneex, em Paris, e lançado pela editora D’ile en Ville. Em Portugal é distribuído pela Tumbao.
Está disponível na lojas Fnac portuguesas a partir de 10 de Abril.
Em «Urb’Africa» o artista tanto mostra a sua apreciação pelo cantor cabo-verdiano Pantera (já falecido), que marcou toda a nova geração de jovens músicos de Cabo Verde e da diáspora, e também expõe o seu engajamento político ao falar e identificar assuntos políticos e sociais que o preocupam em Cabo Verde e França, países entre os quais se divide sentimentalmente. Ataca a crise financeira global, mas dá espaço a letras sobre o amor, um dos seus temas favoritos, e ainda aborda assuntos mais leves como o grogue – aguardente de cana de Cabo Verde, que enaltece no tema «Xinti Sabe» (em tradução livre: Sentir-se bem; estar fixe).
Izé Teixeira inspira-se em ritmos tradicionais de Cabo Verde como a morna, nos teclados das grandes coladeras da década de 80, no funk de favela brasileiro ou na explosão rítmica do kuduro. A versatilidade é a grande característica deste Mc, que investe em sonoridades que tanto tocam os públicos europeus como os de África. É nestes campos ele se move e onde desenvolve a sua música.
«Urb’Africa» expõe a maturidade do artista. Izé iniciou-se na música há mais de uma década com uma colaboração para o consagrado Mc Stomy Bugsy e desde aí a sua produção pessoal não parou. «Urb’Africa» é a súmula dos estilos que o enriquecem enquanto homem e artista, sejam eles o reggae (ouvir o tema «Welcome a Praia Rock» inspirado em «Welcome to Jam Rock» de Damien Marley), a morna caboverdiana (no tema «Musica my Love»), o funk de favela (ouvir «Soukouer Sa»), o kuduro (em «Meninha vem dança kuduro») ou o hip-hop. Temas para dançar na pista de dança e para apreciar no conforto do sofá marcam a variação de pulsação do novo disco.
Izé está disponível para entrevistas via skype em francês, português e crioulo.
Izé Teixeira faz parte do grupo de hip-hop MC Malcriado do qual fazem parte Stomy Bugsy, Jacky Brown (do grupo Neg Marrons) e JP (dos 2 Doigts). A quadrilha lançou um disco em 2006 (com concertos ao vivo em Portugal), o qual continha uma colaboração com Mayra Andrade que rodou com sucesso nas rádios portuguesas.
Receberam o prémio Melhor Grupo da Diáspora Africana nos Kora Awards 2010.
April 12th-13th, 2011 As estratégias de adaptação humana são largamente guiadas pelo comportamento cognitivo, por saber onde a terra está e como as pessoas interagem com certas partes da paisagem. Esta interacção não é uma acção esporádica ou acidental, mas sim uma acção planeada. Em termos de posse (territorialidade) e conhecimento da paisagem, as pessoas conferem significado à paisagem como uma série de percepções e componentes criadas através da visão, do pensamento e da memória. É através destas percepções sensoriais que nós, arqueólogos, podemos compreender a gramática do comportamento humano.
A paisagem é criada e percepcionada através da mente humana, representa uma gramática ou uma linguagem que pode ser lida como uma série de componentes reconhecidos, como os rios, as ribeiras, vales e escarpas. Estes fenómenos naturalmente criados têm o seu lugar e estão entrincheirados no nosso mundo; reconhecemos, interagimos e respeitamos cada componente, criando no nosso mundo um espaço reconhecível e familiar.
A Arte Rupestre é frequentemente identificada como um marcador paisagístico no estudo das paisagens pré-históricas. No entanto, na maioria das áreas nucleares de arte rupestre mundial, a paisagem não é visualmente representada; não há montanhas, nem rios, nem vegetação delimitada ou horizontes. Apesar disso, no painel é exibida a perspectiva, a proporção e o arranjo espacial entre os motivos abstractos e figuras, como as pessoas e animais, estabelecendo uma narrativa artificial e ordenada. Esta narrativa pode ser adicionada a mais de uma série de eventos de gravuras/pinturas criando uma exibição visual multifacetada onde a paisagem se torna uma série de histórias visuais complexas reproduzidas através do imaginário figurativo.
Neste seminário, os investigadores são convidados a submeter resumos/comunicações que descrevam, discutam e interpretem os painéis de arte rupestre procurando avaliar os componentes e complexidades da paisagem; algo que está reconhecidamente ausente na arte rupestre.
MARIA GIL / RAQUEL CASTRO / MESA / RITA NATÁLIO / SOFIA DINGER / HÁ.QUE.DIZÊ-LO
SEXTA 25 A TERÇA 29 MARÇO | SEXTA A SÁBADO 21H30 DOMINGO 16H00TEATRO TURIM
Procura Por Mim Neste Diário O Resto Não Vale Nada de Maria Gil
sobre quatro pés, um plano horizontal de MESA Os Dias são Connosco de Raquel Castro
Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas de Rita Natálio
Nothing’s ever yours to keep de Sofia Dinger 340. Super-homem e dois kryptonites wannabe. de HÁ.QUE.DIZÊ-LO
Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas Rita Natálio
sábado 26, domingo 27 e terça 29 de Março, 21h30
Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas é um projecto em construção em torno da figura do “retrato falado” e que parte da apropriação e transformação de fontes sonoras, visuais e literárias para a construção de uma série que indaga a própria noção de retrato falado como quadro ou enquadramento do outro. Nesta sequência cada retrato é um capítulo inseparável da história maior de que faz parte.
O RETRATO FALADO #5 [Retrato Por confissão] que apresentamos nestes Laboratórios de Criação é o quinto desta série. Neste capítulo Francisca Santos, performer e “impersonificadora” de todos os retratos que constituem a peça total, oferece-nos um monólogo dos bastidores da sua relação com Rita, simultaneamente autora da peça e palavra de código para muitas outras coisas. Este monólogo parte do cruzamento de duas obras incontornáveis da escritora Clarice Lispector - Paixão Segundo G.H e Sopro de vida.
um projecto de Rita Natálio interpretação e co-criação Elizabete Francisca dramaturgia Rita Natálio fontes textuaisClarice Lispector, Ervin Gauffman, Gertrude Stein, John Giorno fontes audiovisuais Caetano Veloso, Chantal Ackerman, Lady Gaga, Herz Frank, Marina Abramovic, Suely Rolnik direcção técnica Carlos Ramos figurinos António MV apoio de estúdio RE.AL, O Rumo do Fumo agradecimentos Rui Catalão, Antonia Buresi. Catarina Saraiva, Paloma Calle. Este projecto foi iniciado no âmbito de Línea de Fuga, uma proposta de Catarina Saraiva para o Máster en Práticas Escénicas da Universidad de Alcalá http://lineafuga.wordpress.com
A música dos Deolinda caiu que nem uma pedra. Quando a tocaram de surpresa no Coliseu do Porto, o público levantou-se como uma mola. A letra tinha descrito a vida de muitos. A geração dos precários, a geração que nunca vai ganhar mais de 800 euros.
“Fico a pensar / que mundo tão parvo / onde para ser escravo / é preciso estudar…”, reza a letra.
A polémica começou, a maioria da opinião publicada garante que esses jovens, e menos jovens, são vítimas “dos direitos adquiridos”. Alguns argumentam que eles deviam estar felizes em ser precários, porque isso é bom. O mercado tem que funcionar “livremente”, as pessoas são para ser contratadas e despedidas com tranquilidade, como diria o seleccionador nacional. O tempo daquilo que os sindicatos chamam “trabalho com dignidade” é coisa do passado. Tantas cabeças, quase sempre a mesma sentença.
Propomos-vos, assim, uma dupla discussão:
1. A precariedade é o nome normal do trabalho no século XXI ou é natural que uma geração lute pelo direito ao emprego?
2. Na nossa sociedade ainda há lugar para a música de intervenção ou devemos exigir que os cantores se deixem de politiquices e que se fiquem pelo amor e pelo Benfica? Ou como também cantam os Deolinda:
“Agora não, que me dói a barriga… / Agora não, dizem que vai chover… / Agora não, que joga o Benfica… / E eu tenho mais que fazer…”
Nuno Ramos de Almeida
Oradores:
Helena Matos – Jornalista
João San Payo – Músico dos Peste & Sida
Miguel Morgado – Economista
Tiago Mota Saraiva – 5 dias
Convidados especiais:
António Tomás – Jornalista, antropólogo e colunista no Novo Jornal (publicação angolana)
Um espaco agradável com música ambiente, jornais e revistas ao seu dispor. No Karibu pode desfrutar de uma atmosfera simpática e descontraída, para tertúlias, conversas, leituras. Servimos pequenos-almocos, snacks diversos e refeições ligeiras. Ao final do dia relaxe com os nossos cocktails, vinhos e tapas.
Specials: Limonada de Gengibre, Bolo de Chocolate e Gengibre e outras especialidades saborosas e saudáveis.
Karibu - o novo ponto de encontro no Bairro das Colónias - Anjos, apareça!!!
Horário 2ª a 6ª feira 10h-22h, sábado 12-22h, encerra aos domingos
VISITA Na escassa penumbra da tarde, sonho. Vêm me visitar as fadigas do dia, os defuntos do ano, as lembranças da década, como uma procissão dos mortos daquela aldeia perdida lá no horizonte.
Este é o mesmo sol, impregnado de miragens o mesmo céu que presenças ocultas dissimulam o mesmo céu temido daqueles que tratam com os que se foram
Quatro histórias da tradição oral moçambicana e cinco poemas foram adaptados aos ritmos musicais com instrumentos tradicionais. Rafo Díaz, reconhecido narrador de histórias de nacionalidade peruana, e Luka Mukhavele, professor e pesquisador de música tradicional de Moçambique, juntaram-se, para oferecer ao público de Maputo um espectáculo familiar, único e diferente.
Acompanhados pelos músicos Amminadab Jean de Haiti no violino e na Viola, Simas de Moçambique na Percussão e bateria, Paulo Makuma no baixo eléctrico e Laurent Roquier na Trompete. Luka e Rafo, convidam-nos a realizar uma viagem, pelos extravasados reinos da imaginação popular.
In cinemas now is the film Benda Bilili, a documentary telling the extraordinary story of Staff Benda Bilili. If you haven’t been paying attention, Staff are a group of mostly polio-stricken street musicians from Kinshasha who’ve ended up making it big around the world. This is undoubtedly something to celebrate – but with all due respect to the band, it is shameful that it takes a Congolese act to be disabled to make them of such interest. In many ways, the band’s image reflects a very western perception of African music. The reality for the blinged-up stars and their adoring fans in the dancehalls of Kinshasa can often involve a very different, much glitzier story.
Back catalogues of outstanding Congolese music are largely ignored in the UK, yet few countries have produced such a rich seam of consistently innovative and socially meaningful popular music. From roughly 1960-1990, artists such as Franco and his band TPOK Jazz,Tabu Ley Rochereau and Zaiko Langa Langa were the biggest musical acts in the whole of sub-Saharan Africa. In terms of musicianship, Franco’s music is up there with the Beatles, yet if you ask 99% of people in Europe or America, they won’t have heard of him.
In 2011 the music heard in the streets and bars of Kinshasa increasingly blends dancehall, hip hop and r’n’b with traditional rumba, while artists such as JB Mpiana, Ferre Gola and Koffi Olomide are as much about image, designer gear, waving wads of cash and bragging as they are about the music. The perceived inaccessibility of the Democratic Republic of Congo, with its extreme poverty, ongoing conflicts, corruption and lack of basic public facilities, provides a barrier to musical tourists. The irony is, of course, that the music is joyful and uplifting; anything but dark – although there is also a rich tradition of social and political commentary in Congolese music.
An invitation to the Seminar Terceira Metade/Third Half that will take place at the Museo de Arte Moderna Rio de Janeiro March 29 - 31 and investigate the Portuguese-speaking Black Atlantic (Portugal/Brazil/Lusophone Africa). Also see:www.terceirametade.com.br
Curadora, escritora e pesquisadora, Claire Tancons vive em Nova Orleães. Seu trabalho se concentra no Carnaval e nas procissões. Como curadora da 7 ª Bienal de Gwangju, Coreia do Sul, 2008, organizouSpring, um desfile inspirado por manifestações políticas e desfiles de carnaval, aclamado como um dos destaques da bienal. Como curadora convidada para a 2ª Bienal da Cidade do Cabo, África do Sul, organizouA Walk Into the Night, uma procissão inspirada nas tradições processionais e musicais do carnaval nesta cidade. Foi curadora associada de Prospect. 1 – New Orleans (curadoria de Dan Cameron) e do Centro de Arte Contemporânea de Nova Orleães. Atualmente é membro da comissão curatorial e curadora da Bienal de Harlem (EUA).
O Instituto da Defesa Nacional (IDN), em parceria com o Centro de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), promoverá nas instalações do IDN em Lisboa, a 10 e 11 de Outubro de 2011, uma Conferência Internacional sobre “A Prevenção e a Resolução de Conflitos em África”.
Actualmente, a prevenção e a resolução de conflitos constituem uma das pedras basilares das políticas dos Estados e da acção das organizações internacionais, tendo assumido uma relevância crucial num tempo de multiplicação das ameaças à segurança de Estados e de cidadãos.
No tocante a África, salienta-se a mudança operada nas teorizações dos hipotéticos cenários conflituais para, por exemplo, delinear operações e missões de apoio à paz. O cenário dos conflitos políticos, económicos e sociais tornou-se mais imprevisível devido à elevada porosidade das fronteiras, à menor convencionalidade dos actores e à polivalência das práticas políticas e sociais, entre outros factores. Nalgum sentido, tal obriga a análises mais holísticas, assim como à problematização de conceitos fulcrais para a destrinça de conflitos de âmbito e de significado político e social assaz diversos.
“O Tesouro da Juventude é uma colecção que nos traz a memória de um tempo feliz. Descobri-o no meu terceiro quarto em Belo Horizonte, indício de uma herança cultural comum. Tal como aponta Otávio Paz nos seus escritos políticos: “si nada nos dice sobre nuestro origen, como puede enseñarnos a morir?”. Fiz este filme para capturar a impressão da minha primeira viagem ao Brasil. Em Minas Gerais, onde fiquei, foi através da história de uma família que eu senti uma conexão com um património único: a vida e a morte de um passado comum, o português que veio para tirar o ouro da terra, a música negra nas ruas, a minha própria experiência tatuada no corpo. Uma dádiva que eu tinha de pagar, uma morte que tinha de acontecer. Este filme, minha primeira longa-metragem, é em si mesmo uma viagem de vertigem para reconquistar a sensação de riqueza que está para além da dor da colonização, da escravidão, do poder: as pessoas e os lugares que eu conheci.” (Rita Brás)
passa no dia 3 de abril no cinema São Jorge às 19h (Lisboa), Festival Panorama
O Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, através da sua linha de investigação Mundos Novos e o Centro de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Évora organiza a Conferência: Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos na literatura colonial portuguesa (1924-1939), que decorrerá no dia 29 de Março de 2011, às 18h no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Centro de História Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Cidade Universitária - Alameda da Universidade site
Patente no Grand Hall Ségur, na sede da UNESCO em Paris. A Câmara Municipal de Lisboa através da EGEAC/Museu do Fado promove a partir do próximo dia 28 de Março, na sede da UNESCO em Paris, a exposição “Fado”. Produzida pelo Museu do Fado, esta exposição ilustra a história do fado desde a sua génese à actualidade, integrando uma iconografia muito rica – partituras, cartazes, periódicos, fotografias – ilustrando os principais meios de consagração e mediatização da canção urbana de Lisboa – desde o teatro de Revista, a gravação discográfica, a emissão radiofónica, o cinema, a televisão até à internacionalização nos grandes palcos do mundo e a crescente afirmação do fado nos circuitos da world music. Entre os objectos em exposição encontram-se o vestido utilizado por Amália Rodrigues no concerto no Olympia em 1967, os poemas originais dos repertórios de Alfredo Marceneiro e Frutuoso França, discos de 78 rpm de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha e Armandinho, a guitarra portuguesa de Jaime Santos, o prémio Goya recebido por Carlos do Carmo em 2008 e o troféu da BBC atribuído a Mariza em 2003.
3º Encontro PERMOB 29 de Março - Instituto de Ciências Sociais
No processo etnográfico, o analista encontra-se perante situações em que tem que atribuir causalidades às acções dos etnografados. Essas atribuições tomam em conta tanto com uma apreciação do contexto para a acção tal como avaliado pelo etnógrafo no decorrer do trabalho de campo como com uma relação entre esse contexto e as justificações causais que os etnografados explicitaram. Em suma, no processo etnográfico existe um entrelaçamento entre duas formas de atribuição de razão para a acção (de “razão prática” como diriam alguns filósofos). Ora, se aceitarmos que a condição humana é uma de sobredeterminação – isto é, em que não há limite para todas as determinações/causas que contribuíram para um qualquer gesto individual – então, somos confrontados com a necessidade de escolher razões. Como validamos nós as razões que nos foram dadas?
Esta questão, por demais abstracta e geral, poderá parecer muito distante do nosso empenho etnográfico quotidiano. Contudo, ela está presente em tudo o que escrevemos. O desafio que vos damos é resultante da leitura dos vossos projectos e de verificarmos que, em todos os vossos projectos, emergia uma preocupação em explicar as razões que as pessoas vos davam para agir. Propomos que peguem em algum exemplo etnográfico que já tenham em mãos e que o venham discutir connosco, no sentido de nos ajudar a todos a pensar as formas como, nas nossas etnografias, lidamos com as atribuições (nossas e dos nossos etnografados) de razões práticas.
Projeto Bafrikespaço na internet criado com a intenção final de ser uma ponte para interação entre compositores, instrumentistas, críticos, produtores e pesquisadores voltados à produção de música de concerto contemporânea em Bahia e em África. Meio portal, meio rede-social e meio blog coletivo, o site será, além de um grande banco de dados de gravações, partituras, agendas e perfis dos atores desse tipo de música, um espaço para a criação de projetos subsequentes dentro da área envolvendo parceiros baianos e africanos.
Nasci em 1947 no Dundo, centro de uma das mais importantes companhias coloniais de Angola, a Diamang. Ali fui feliz. Ali aprendi o racismo e o colonialismo. Agora volto, porque o Dundo é a minha única pátria, a mais antiga das minhas memórias.
“Desgraça é muito mais do que um relato social: é um relato de sobrevivência pessoal numa sociedade decadente. Passado na África do Sul pós-apartheid, este romance sincero e despudorado centra-se em David Lurie, professor universitário na Cidade do Cabo, de meia-idade, divorciado, que divide o seu tempo entre o desânimo das aulas e as satisfações momentâneas que encontra numa prostituta. Quando este o deixa de atender, David desvia as atenções para uma jovem aluna, começando uma aventura sexual que, quando tornada pública, o leva ao despedimento e à humilhação.”
J.M. Coetzee nasceu em 1940 na Cidade do Cabo e estudou na África do Sul e nos Estados Unidos. As suas obras compreendem onze romances, bem como memórias, traduções e críticas literárias. Residindo na Austrália desde 2002, foi em 2003 galardoado com o Prémio Nobel de Literatura. As Publicações Dom Quixote editaram em Portugal os seus livros No Coração Desta Terra, À Espera dos Bárbaros, (James Tait Black Memorial Prize, 1982), A Vida e o Tempo de Michael K. (Booker Prize, 1983), A Ilha, A Idade do Ferro, O Mestre de Petersburgo, Desgraça (Booker Prize, 1999), Elizabeth Costello, O Homem Lento, Diário de Um Mau Ano e Verão.
• Ciclo de Cinema Italiano. 15:30h. “Geração mil euros”. Anfiteatro 1502. FLCS. UEM.
• Jazz Rigoroso.18h. Waterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.
• Homenagem.18h. “Noite de Abraços” ao radialista Izidine Fakirá. Bar Fofoca.
• Cinema. 19h. Duas curtas-metragens “Ekwapa” e “ Phatyma” de Luiz Chaves. Artenoparke.
• Concerto. 22:30h. Ras Soto.Gil Vicente Bar.
Quinta-Feira, 24 de Março
• Cinema. 18:30h. Estréia de dois documentários sobre a vida e obra dos grandes artístas plásticos moçambicanos Nöel Langa e Estevão Mucavele. Centro Cultural Franco Moçambicano Entrada gratuita.
• Concerto. 22h. Banda Kakana. África Bar.
• Concerto. 22:30h. Silita.Gil Vicente Bar.
Sexta-Feira, 25 de Março
• Roteiro turístico.9h-11h Roteiro turístico na periferia de Maputo.Bairro da Mafalala. Marcações: 824180314/ 824151580
• Critical Mass Maputo.17h. Passeios de bicicleta para promover o uso desta na cidade. Saída: Praça da Independência.
• Concerto.18h. Waterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.
• Arte. 18h. Inauguração exposição “Voltas em mundos sem revoltas”: pintura, escultura, fotografia… com Mauto Pinto, Professor Orlando, Gonçalo Mabunda, Lulu Sala e mais.Núcleo de Arte.
• Teatro. 18:30hCine-teatro Gilberto Mendes.
• Concerto. 20:30hHortêncio Langa: Comemorando 60 anos de vida! Centro Cultural Franco-Moçambicano. 350/200 Mt.