A Contemporânea abre no dia 24 de março o programa de Comunidade enquanto Imunidade, um projeto que envolve 20 autoras e autores na criação e edição de conteúdos inéditos que vão refletir sobre a produção artística em contexto de crise.
Comunidade enquanto Imunidade é um projeto transdisciplinar dedicado à reflexão e produção artística sobre as várias dimensões críticas do presente na sua, inevitável, relação com a pandemia COVID-19. Foi criado pela Contemporânea, a publicação portuguesa especializada em arte contemporânea, e entre março e dezembro promove um programa com atividades públicas e gratuitas, que conta com contributos de 20 artistas, curadores, académicos, jornalistas, músicos e outras autoras e autores:
Alejandro Alonso Díaz, Ana Margarida Abrantes, Andreia Santana, António Poppe, Carolina Ellis, Cátia Sá, Diana Policarpo, Djaimilia Pereira de Almeida, Gisela Casimiro, Hugo Canoilas, Jack Mugler, Miguel Mesquita, Odete, Pedro Barateiro, Peter Hanenberg, Rita Natálio, Rodrigo Ribeiro Saturnino, Sofia Lemos, Tita Maravilha e Vítor Belanciano.
Ana Cristina Cachola, curadora e diretora artística de Comunidade enquanto Imunidade, destaca que o projeto surge “neste momento crítico”, “de crise e de necessidade (da) crítica”, com o principal objetivo de “construir comunidade enquanto forma de imunidade social e cultural perante os diversos desafios, as incertezas e as diferentes precariedades que são instaladas pela(s) crise(s)”.
O programa integra um ciclo de workshops temáticos, a edição de um número especial da Contemporânea – associado a um programa online com publicações, conversas e performances –, e de um jornal de distribuição gratuita. Todas as atividades serão de acesso livre e gratuito e vão acontecer maioritariamente online.
No dia 24 de março, às 10h, realiza-se o primeiro dos cinco workshops do ciclo, que será dedicado à mediação e reflexão sobre o tema “Proximidade à distância: Modelos (pré)existentes”. Os workshops pretendem promover o diálogo e a cooperação entre as autoras e autores convidados, apoiar o processo de criação autoral e abrir ao público a discussão sobre os vários temas que o projeto propõe explorar. Serão transmitidos no canal do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia no YouTube e abertos à participação de todas as pessoas que desejem acompanhar o desenvolvimento desta comunidade.
O projeto Comunidade enquanto Imunidade é desenvolvido com o apoio da Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura e em parceria com uma rede de organizações culturais portuguesas e estrangeiras.
PROGRAMA:
MAR – ABR | Workshops
Quartas-feiras das 10h – 11h
Sessões em Português
Acesso livre através do canal do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia no YouTube.
24 MAR WKS 1 Proximidade à distância: Modelos (pré)existentes
31 MAR WKS 2 Participação em e para além da Presença
07 ABR WKS 3 Comunidade e Imunidade – a partir de Paul B. Preciado
14 ABR WKS 4 Curadoria e Cura: Virulência e contágio no pensamento contemporâneo
21 ABR WKS 5 O Poder e a Ação da Programação Cultural: Manifestos e manifestações
28.ABR – 11.JUL | Edição e programa online
24.SET | Lançamento do Jornal
FICHA TÉCNICA:
Coordenação Editorial: Celina Brás
Direção Artística: Ana Cristina Cachola
Curadoria de Comunicação: Sílvia Escórcio
Design Gráfico: Vera Velez
Programação Web: Tiago Balas
PARCERIAS:
Alkantara
CECC - Centro de Estudos de Comunicação e Cultura | Universidade Católica Portuguesa
DuplaCena
Fluent
Galeria Zé dos Bois
Guimarães
Hangar – Centro de Investigação Artística
MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
Solar - Galeria de Arte Cinemática
O Armário
APOIO:
Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura
Sobre a Contemporânea:
A plataforma editorial Contemporânea foi fundada por Celina Brás em abril de 2015. É dedicada à divulgação da arte contemporânea e um espaço aberto ao pensamento, à reflexão crítica e ao entendimento da criação contemporânea e da inscrição das suas práticas num contexto global. Promove e divulga a arte contemporânea que é produzida em Portugal, não descurando outras perspetivas no âmbito das várias práticas artísticas contemporâneas que privilegiem o debate e a reflexão crítica. Publica formatos como crítica, ensaio, entrevista e reflexões várias sobre arte, integra projetos de artistas e acompanha a agenda nacional de exposições.
A versão impressa da Contemporânea surge em 2018, numa vertente temática, com o objetivo de criar edições de cariz curatorial. Para tal, são endereçados convites a curadores e curadoras, com o objetivo de criar conteúdos diferenciados, privilegiando formatos e visões singulares, em função da especificidade de cada tema.