Um homem chamado Romeu Correia -
Exposição comemorativa do centenário do nascimento (1917-2017)
A assinalar o centenário do nascimento de Romeu Correia, o Museu da Cidade, na Cova da Piedade, recebe uma exposição que celebra e divulga a sua obra enquanto escritor, desportista, cidadão, cinéfilo e dramaturgo. Inauguração: 8 de abril às 16h.«A exposição organiza-se numa linha de continuidade entre o espaço exterior do jardim e os dois pisos de exposições temporárias, numa abordagem biográfica referenciada ao seu universo literário: objetos, documentos, imagens, citações, que remetem os visitantes para as paisagens, quotidianos, espaços de trabalho, movimento associativo, prática desportiva, festa, resistência e ativismo cívico, organizando narrativas, contando, não “a História” de Romeu Correia, mas as suas “histórias”, que se cruzam com as de outros, em Almada, Portugal, ao longo de quase todo o século XX.
No primeiro piso evoca-se a obra literária, destacando oito títulos (romance, teatro e contos) e no segundo piso desenvolve-se a sua biografia, contextos de intervenção, redes de cumplicidades e afinidades em abordagens temáticas. O design museográfico é de José Manuel Castanheira, sublinhando a importância da experiência do teatro na obra de Romeu Correia e a cenografia como contexto narrativo.»
8 de abril a 31 de dezembro 2017 / Terça a sábado: 10h às 13h e das 14h às 18h / Museu da Cidade, Cova da Piedade
Sobre Romeu Correia
Com cerca de 41 títulos publicados – contos, novelas, romance, teatro, biografias e divulgação da história local –, colaborador regular de revistas como a Vértice, jornais como a República Jornal do Comércio, Diário Popular, Jornal de Almada, Jornal Record, entre outros.A obra de Romeu Correia é indissociável do imaginário de gerações de almadenses, reconstruindo e fixando paisagens, lugares, personagens e histórias quotidianas que marcam a identidade da cidade, afirmam valores e causas comuns.
Sobre José Manuel Castanheira
Pintor e cenógrafo, é autor de mais de 200 cenografias. Trabalhou com directores como Rogério de Carvalho, Serge Belbel, Jorge Listopad, João Mota, Aderbal Freire-Filho, Artur Ramos,António Feio, João Lourenço, Rui Mendes, Graziella Galvanni, Carlos Fernando, Juan Carlos Perez Fuente, João César Monteiro, João Brites, José Luiz Gomez, Maria Ruiz, Rosário Ruiz Rodgers, Joaquim Benite, Fernanda Lapa, Paulo Matos, José Sanchis Sinisterra, Gastão Cruz, Robert Quintana, Carlos Avilez, Rui Sena, Fernanda Lapa, Ricard Salvat, Yannis Kokkos, Paulo Filipe, Eugeni Amaya e Christiane Jatahy.
É autor de 6 livros: 2013 / Castanheira-Cenografia (edição quadrilingue com prefácios de Georges Banu, Marcel Freydefont e João Carneiro), 2014 / Desenhar Nuvens (Manual de sobrevivência de um cenógrafo I), Viriato Rey (edição bilingue), 2016 / O Tempo das Cerejas (Manual de sobrevivência de um cenógrafo II), Frei Luís de Sousa (prefácio de Alberto Pimenta) e 2015 - co-autor com Pedro Castanheira de Viagem a Itália (Edições Caleidoscópio).