Oswaldo Santos - Concerto no Teatro Taborda

Oswaldo Santos
Guitarrista | Compositor

Oswaldo SantosOswaldo SantosNascido em São Tomé e Príncipe, aprendeu os primeiros acordes de guitarra com o seu pai e esta passou a ser a sua paixão. Mudou-se para Portugal com 6 anos.

O seu fascínio pela guitarra clássica dá-se quando escuta pela primeira vez guitarristas como John Williams, Andrés Segovia, Narciso Yepes entre outros.

Em 1994 realiza o seu primeiro recital na Casa do Brasil em Lisboa, onde interpreta obras de Barrios, Ponce, Bach e outros.

Em Dezembro de 1995 regressa a São Tomé e Príncipe e funda o Grupo Tempo, cuja música tem como base os ritmos das ilhas de São Tomé e Príncipe, tendo gravado os álbuns “SÃO TOMÉ” e “ TRIO TEMPO”.

Com o Grupo Tempo atua em vários festivais internacionais em PORTUGAL, FRANÇA, BÉLGICA, NORUEGA, SUÉCIA, BRASIL e GABÃO.

Atualmente reside em Londres onde esta a gravar o seu último álbum.

Carreira a solo
Participa regularmente, como músico convidado, nos recitais organizados pela Lauderdale Guitar Society, sociedade de guitarra clássica, em Londres.

Realizou dois concertos no Open the Gate jazz Club – Londres.

Coproduziu com a cantora Marta Dias, um projeto musical com base na poesia contemporânea são-tomense. Lançamento do álbum previsto para breve.

Colabora com a cantora Catarina Santos e o percussionista Mick Trovoada no projecto “Tambor de 3” em concertos.

Participou, como convidado, num concerto de Jazz da cantora francesa, Mina Agossi.

Apresentou o recital Luchan no auditório da Aliança Francesa em São Tomé e Príncipe.

Músico convidado do Trio Aumani (trio de cordas do conservatório de Bordéus), num concerto na cidade de São Tomé.

Participou com músicos bascos em Cambo-les-Bains, num projeto musical financiado pela Aliança Francesa de São Tomé e Príncipe. Com este projeto realizou diversos concertos no País Basco e gravou o álbum “Que Será”.

Criou e produziu composições para o projeto, “São Tomé e a Saúde”, encomendado pelo Ministério da Saúde de S. Tomé e Príncipe.

Fundou e dirigiu o grupo coral que acompanhou Ségan, cantora de Gospel, oriunda da ilha de Guadalupe, Antilhas, em concerto realizado na Sé Catedral de São Tomé e Príncipe.

Fez a banda sonora da peça teatral “Quem Mostra´bo Ess Caminho Longe” da Companhia Pau-preto.

Projeto MAS – Associação de Músicos de São Tomé no álbum “Bligá”, patrocinado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Gravação do álbum “Bôca Lôca Nights” do músico sueco Ewert Ljusberg.

Recital
É um projeto de música instrumental para guitarra clássica. As peças apresentadas descrevem um músico multifacetado que se revê na procura de ambientes sonoros resultantes da fusão do rigor e disciplina do universo da guitarra clássica aliada ao misticismo dos ritmos africanos e crioulos numa performance condimentada com a espiritualidade do Blues e do Jazz. Os ritmos das ilhas de São Tomé e Principe, com especial incidência para o Socopé, Dêxa, Puxa e a Ússua são eventualmente abordados por forma a conferir o “background” rítmico sobre o qual o discurso musical se desenvolve.

(flyer + teaser)

Contacto:
MANAGER
IRLANDO FERREIRA
(+351) 965 371 797
oiartproducoes@gmail.com

21.03.2012 | by herminiobovino | música africana

25 Domingo (In)CONTINENTE Funaná Ribentola no Zona Franca no Bartô - LISBOA

das 22h às 3h no Bartô, Chapitô

Este grupo traz Cabo Verde  da periferia de Lisboa  ao coração da cidade. No ritmo delirante do funaná, com o seu andamento variável e compasso binário, sem esquecer o ferro e a gaita, esta música e dança não deixam ninguém ficar sentado. Sobretudo quando são os Rabentola a dar gás à noite. É caso para perguntar: “bô crê dançá ma mim?” E depois não larga mais.

ENTRADA LIVRE 

20.03.2012 | by martalanca | Funáná

Guineenses na China

O primeiro livro de fotografia a ser publicado pela Efeitos Secundários, uma editora independente com sede em Lisboa (Portugal).

As fotografias apresentadas no livro são da autoria de José João Silva, 38, que viajou para a Guiné-Bissau na África Ocidental para explorar equestionar os limites da verdade e da objetividade, do colonialismo e do intercâmbio intercultural, da arte e do jornalismo.

“Nas últimas décadas, as notícias que chegam de Guiné-Bissau são exclusivamente sobre o tema da guerra e da droga. Como resultado, nós no hemisfério norte temos noções muito vagas sobre o cotidiano das pessoas que por lá vivem. Contrastando com a relação “Ocidental” com a Guiné-Bissau, a presença da China em Bissau é tão forte que parecia apropriado usar esta recente influência “Oriental” e transformá-la numa ficção revertida. Os cenários fabricados em Guangzhou foram um desafio para todos nós e adicionaram uma textura surreal e intrigante ao projeto.”
“GUINEENSES NA CHINA” está dividido em duas partes:
A primeira parte mostra uma coleção de 55 fotografias encenadas e acompanhadas por legendas fictícias. A segunda parte explica o processo de produção com fotos de adereços e da equipa, incluindo um diário e uma carta que analisam e refletem sobre o espírito divertido e culturalmente rico da paisagem social de Bissau.
“Tive vontade de fazer algo com uma abordagem histórica e fui atraído pela relação intensa entre a China e África. Por outro lado, queria também afastar-me da geometria estilística que tradicionalmente percorre o meu trabalho.”

 
Em 02 de fevereiro, “GUINEENSES NA CHINA” fez o seu primeiro lançamento público na livraria Sá da Costa no centro de Lisboa, com umaprimeira edição de 500 exemplares e já está à venda em Lisboa e Los Angeles.
Mais info em ejiputo.com
Apresentação no Câmara Clara de 9-3-2012 (minuto 03:35)

 

 

20.03.2012 | by martalanca | China, guineenses

Ciclos de São Vicente - Colecção B

Igreja de São Vicente
Évora

Com uma programação intensa e variada, do cinema à performance, da leitura à música, do debate à festa, a Colecção B volta a abrir a porta da Igreja de São Vicente para mais um Ciclo de São Vicente.

O tema para este mês é ‘alteridades’! Entre parcerias locais e o acolhimento de projectos, o Ciclo de São Vicente de Março propõe uma incursão pelo espaço do ‘outro’, do ‘diverso’, mesmo quando próximo. Por isso temos, a abrir e a fechar, sessões de leitura de dramaturgia africana e brasileira, culturas tão nossas e tão ‘outras’ de nós. Cinema brasileiro  e guineense. Música caboverdiana! E Teatro no Exílio, no dia Mundial do Teatro!

Destaques na Programação:
Dia 20
22h | Outros Cinemas
José Carlos Schwarz, a voz do povo (Adulai Jamanca, 2006) 
No início dos anos 70, num país fragmentado em dezenas de etnias e em plena guerra de independência, José Carlos Schwarz criou o primeiro agrupamento musical da Guiné-Bissau, o ‘Cobiana Djazz’. José Carlos cantava em crioulo e criou uma forma musical que ainda hoje unifica os guineenses. Este documentário conta-nos a história do poeta e fundador da música moderna da Guiné-Bissau, que morreu num acidente aéreo em 1977, com apenas 27 anos.

Os mestres loucos (Jean Rouch, 1955)
“O título - Os Mestres Loucos – promete a quem ainda não teve a oportunidade de ver este filme ímpar e evoca ainda mais a quem, incansavelmente como perante um mistério revelado, se prepara para o rever. Ensaio escrito no ritmo ofegante de uma urgência – existem as necessidades ditas naturais, não existirão também as necessidades culturais? -, ensaio sobre os senhores loucos ilustrado pelos gestos rituais dos servos que se tornaram mestres e senhores da loucura.”(Regina Guimarães, Buala - Revista de Arte Contemporânea Africana).
Excerpto
Os Mestres Loucos, 1955Os Mestres Loucos, 1955

Dia 21
22h | Noites com Leituras #4 - Venha ler dramaturgia africana connosco.
Apresentação do livro ‘As orações de Mansata’, de Abdulai Sila, pela Cena Lusófona, com a presença de António Augusto Barros, director artístico Escola da Noite e Presidente da Cena Lusófona.

Ainda textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique).Textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique), Fernando de Macedo (S. Tomé e Príncipe) e José Mena Abrantes (Angola).Textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique), Fernando de Macedo (S. Tomé e Príncipe) e José Mena Abrantes (Angola).

Dia 23
22h | Concerto Bilan
Hoje bem um curandêr 
Música Cabo-Verdiana / Improvisação
BilanBilanBilan (Voz e Guitarra), David Estêvão (Contrabaixo), Tiago Mota (Guitarra), Luís Pedro (Bateria)

“Bilan pode ser enquadrado numa reinvenção mais cosmopolita e urbana da música cabo-verdiana com Sara Tavares ou, a pouco conhecida em Portugal, Carmen Souza. Em qualquer dos casos, as raízes de Cabo Verde são cruzadas com a natural globalização de cultura e música vividas pelas novas gerações; sente-se a cadência morna ou cálida, como se adivinha o mainstream internacional, os ensinamentos do jazz, os arremessos do rock, a soul, o r&b. Os temas que se ouvem de Bilan com o seu quarteto partem do seu país para o mundo conhecido, como acontece com os restantes compatriotas desta vaga. Mas as raízes das ilhas que caíram da Lua parecem ir aqui mais além. (Eduardo Sardinha, Central Musical).

Entrada 3€ (2€ jovens, estudantes, desempregados, idosos)
Mais informação em CentralMusical.pt

Dia 27
22h | Outros Cinemas
Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)
Um clássico do cinema brasileiro, o  filme permite muitas interpretações, com alusões ao desenvolvimentismo, ao tropicalismo e à luta armada que corria solta nos ‘Anos de Cumbo’, sem perder a ligação com a obra literária na qual se baseia ( obra homónima de Mário de Andrade), com aparição de vários personagens do  folclore brasileiro, tais como o Caipora.
Excerpto
macunaíma, 1969macunaíma, 1969


Colecção B, Associação Cultural
Estrutura Financiada
Governo de Portugal
Secretaria de Estado da Cultura
Direcção-Geral das Artes
Apoio Câmara Municipal de Évora


Colecção B - facebook

20.03.2012 | by herminiobovino | cinema, cinema brasileiro, literatura, mostra de vídeo e cinema africano, performance, workshop

Ciclos de São Vicente

Programa:

20.03.2012 | by herminiobovino | cinema africano, cinema brasileiro, literatura africana, música caboverdiana

Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe, numa perspectiva interdisciplinar diacrónica e sincrónica

De 27 a 29 de Março de 2012 no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

O Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiva interdisciplinar, diacrónica e sincrónica resulta de uma parceria entre investigadores do Centro de Estudos Africanos do ISCTE ‐ Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE‐IUL) e do Investigação Científica Tropical (IICT) no quadro de programas de investigação em curso, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de projectos sobre São Tomé e Príncipe, nas várias áreas do saber científico.

Programa:
Dia 1

Dia 2

Dia 3

Painéis | Abstracto

19.03.2012 | by herminiobovino | colóquio, lisboa, São Tomé

Cabo Verde International Film Festival 2012

Anúncio das Datas Oficiais do Festival e Abertura de Inscrições

CABO VERDE (19 de Março de 2012) – A V!VA Imagens tem a subida honra de apresentar a 3ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde que terá lugar na Ilha do Sal.

A comissão organizadora informa aos interessados que a divulgação das datas oficiais do Festival, a abertura de inscrições, a composição do júri, e da respectiva programação preliminar, será feita hoje, dia 19 de Março, durante a conferência de imprensa pelas 18h00, no Palácio da Cultura Ildo Lobo na cidade da Praia.

 

Antecedentes sobre a CVIFF: Liderada pela V!VA Imagens, a iniciativa de organizar o Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde foi inspirada pela morabeza e pelas paisagens encantadoras da ilha do Sal. A ilha beneficia de um cenário perfeito para acolher um festival de cinema, pois é um paraíso por excelência. O objectivo do Festival é reunir as áreas de Arte, Cinema, e Indústria Cinematográfica, apresentando um naipe de excepcionais filmes e de realizadores.

Contacto: Suely Neves, Produtora Executiva
Email: info@cviff.org / Tel: + (238) 952.0802

19.03.2012 | by herminiobovino | African Cinema, Cabo-verde

Batida faz concerto de apresentação do disco a 20 de Abril num armazém secreto em Londres

O disco que na passada semana foi oficialmente assumido como a recomendação BBC de Gilles Petterson para 2012, tem lançamento internacional marcado para o próximo dia 26 de Marçoe tem a sua primeira apresentação ao vivo a 20 de Abril em Londres.  A actuação acontece num armazém mantido em segredo até à última hora e faz parte de um primeiro evento de celebração dos 10 anos da Soundway Records que será depois estendido a outras cidades do mundo com a presença de BATIDA. A noite é apadrinhada porQuantic e tem a seleção musical nas mãos do mentor da Soundway Records,Miles Cleret.

Este é um dos temas novos para quem quem já conhece Batida em Portugal:
BATIDA - ‘Ka Heueh’ Feat. Ngongo:

http://www.soundwayrecords.com/articles/dancing-time-with-soundway-10-year-anniversary-party.html

www.soundwayrecords.com
BIOGRAFIA COMPLETA, FOTOS E VIDEOS DISPONÍVEIS PARA IMPRENSA

CONTACTO PARA PORTUGAL:batida@radiofazuma.com

19.03.2012 | by martalanca | batida

3rd Edition of SAVVY Journal for Critical Texts on Contemporary African Art

SAVVY | art.contemporary.african. (ISSN 2191-4362) 
Title: Art and politics – An inseparable couple? The fire behind the smoke called political art. 
Talking about politics and Africa is always crackling. Talking about politics and art is always a guarantee for a hot debate. Then of course talking about art, politics and Africa is a recipe for an electrifying discourse. An objective and constructive critique without pledging any predetermined allegiance to a specific school of thought is an important ingredient in this recipe. 

What is for certain is, arts and politics are not of different planets. They share the same playground, they are not antagonistic but complementary to each other and usually co-exist in a symbiotic relationship… and that was evident in many of the texts we received. Surprisingly, we received no article claiming the independence of art from politics or propagating „l’art pour l’art“. Is art for art sake a blunt imagination or is it just not an African issue? Art is known to be able to reflect, in one way or the other – consciously or unconsciously, the socio-political, physical or psychological context in which an artist finds him-/herself. Art and the so-called „Schaffensdrang“ have to do with a need to create, and often this need stems from a reaction to one’s immediate or extended surrounding. 
The authors in this edition tackled the issue from diverse perspectives, ranging from the economics of politics to humour as a tool for political expression. While Emeka Okereke contemplates the usage of the terminology „Contemporary African Art“, Kangsen Wakai investigates the myth of the trans-atlantic Afro-Diasporic constellation Otabenga Jones and Associates, Sebastian Weier ironises in his reflection on African art as a class struggle and the poet Ezeiyoke Chukwunonso gives a philosophical background to arts and politics. This edition also features enquiries into the works of Moridja Kitenge Banza, Robin Rhode, Steve Bandoma, Uche Okeke and Guy Woueté’s politico-economic quest. Apart from interviews with designer Serge Mouangue and photographer Dimitri Fagbohoun you can also read reviews on exhibitions by David Goldblatt, Leo Asemota, Jürgen Schadeberg, Temitayo Ogunbiyi and many more. 
Even though socio-political issues play a vital role in Contemporary African Art it would be an enormous mistake for any one to limit Contemporary African Art to political and social frames, thus neglecting the profound aesthetic value, twist of irony and emotionality many do possess. 
www.savvy-journal.com 
SAVVY Online Journal offers a limited print version for collectors (50 copies) – acquirable for 50€/journal. 
The bike is in your court, ride it! 
Bonaventure Soh Bejeng Ndikung (PhD) | Editor-in-chief 
Andrea Heister (M.A.) | Deputy editor-in-chief 
Contributors: Kangsen Feka Wakai, Emeka Okereke, Sebastian Weier, Ezeiyoke Chukwononso, Fenneken Veldkamp, Bhavisha Panchia, Salvatore Falci, Patrick Tankama, Guy Woueté, Moyo Okediji, Prune Helfter, Yves Chatap, M. Neelika Jayawardane, Simon Raven, Dietrich Heißenbüttel, Daniele G. Daude | Nina Wichmann (proofreading) | Johanna Ndikung, Ioana Muntenescu, Ekpenyong Ani (translation) 
Graphic Design - Guy Dollman | Web Design - Alice Motanga 
Acknowledgements: Marc-André Schmachtel, Nina Tsonkidou and Clara Giacalone 
Support: Goethe Institute Lagos 
CALL FOR CONTRIBUTIONS | 4th EDITION SAVVY JOURNAL 
Title: Curating - Expectations and Challenges 
You are invited to submit papers on curatorial theories and practices in the context of Contemporary African Art. Which curatorial concepts (past or current) do you consider seminal and which improvable? Where and how do artists position themselves in exhibitions authored by curators and can artistic knowledge be implemented as method of curating? What are the relations between artists, curators, public and institutions? How different are Contemporary African Art exhibitions done by curators from the West from those by curators of African origin… is there a cognizable methodology? How do non-governmental art project spaces on and beyond the continent influence and revolutionize the trajectories of curatorial practices? 
Submissions on this topic or other interesting subjects: editorial@savvy-journal.com until 01.07.2012.

19.03.2012 | by franciscabagulho | Contemporary African Art, savvy

Fanon. Et après? / Is Fanon Finished?

L’Université Américaine de Paris a le plaisir d’accueillir une conférence internationale bilingue autour de la pensée de Frantz Fanon (organisation: Lisa Damon, Sousan Hammad, François Huguet). La conférence, ouverte à tous, aura lieu à AUP et au Lavoir Moderne Parisien.

Vendredi 30 Mars 9:30 – 17:30, American University of Paris, 31 ave. Bosquet 75007 Paris

Samedi 31 Mars 10:00 – 17h30, Lavoir Moderne Parisien, 35 rue Léon, 75018 Paris

Cinquante ans après les luttes de libération africaines, sud américaines et asiatiques qui ont abouti à la naissance de nations indépendantes, une nouvelle vague de soulèvements et de mouvements sociaux émerge aujourd’hui dans le monde entier afin de renverser les régimes dictatoriaux et les derniers vestiges du colonialisme. Afin de marquer le 50ème anniversaire de la mort de Frantz Fanon et de la publication des Damnés de la terre, nombreux ont été les évènements dédiés à sa vie, à son œuvre et à l’actualité de sa pensée.

Mais que veut-on faire dire à Fanon ? Quelles sont aujourd’hui les résonnances de sa pensée à la lumière de notre actualité ? Prenant comme point de départ les nombreux travaux récemment réalisés afin d’analyser et de situer sa pensée et sa pratique en tant que psychiatre, révolutionnaire et théoricien anticolonialiste, nous voulons amener ces différentes théories à la rencontre du présent. Que peut on traduire et que doit on rejeter ? Ecrivain radical, engagé dans les problématiques de son époque ; y a t-il quelque chose à actualiser de sa praxis ? Ses multiples trajectoires (Martinique, France, Algérie, Tunisie, Ghana), son anticipation des problèmes auxquels feront face les états postcoloniaux et sa conceptualisation d’un sujet libre et universel, ont tendance à parler plus facilement par delà le demi-siècle qui nous sépare de lui que ses prescriptions normatives à propos de la sexualité ou de sa conception d’un futur qui ne peut qu’advenir par la rupture violente avec le passé. Avons nous vraiment fini de suivre les lignes de sa pensée?

Parmi les intervenants figurent, entre autres:

Alice Cherki, biographe et camarade de lutte de Fanon en Algérie, auteur de “Frantz Fanon, portrait” et “La Frontière invisible, violences de l’immigration”.

Nigel Gibson, militant et chercheur, auteur d’un ouvrage récent sur l’influence de Fanon en Afrique du Sud.

Nacira Guénif Souilamas, chercheuse à l’Université Paris 13, auteur de “Les féministes et le garçon arabe” et “La république mise à nu par le fils d’immigration”.

Ghassan Hage, professeur à l’Université de Melbourne

Ella Shohat, professeur à New York University.

Mais également David Nowell-Smith moderator, Nils Schott, George Ciccariello-Maher, Feargal Ionnrachtaigh, Alain Anselin, Norman Ajari, Omar El Khairy, Will Hansen & Umma Aliyu, Donna-Dale Marcano, Olivier Hadouchi & Marguerite Vappereau

Programme:

Vendredi, 30 Mars AUP

09:30-09:45 Ouverture par Dean Neil Gordon

09:45-11:15 Engaging the Absence / Engagement et absence

Modérateur: David Nowell-Smith

Ghassan Hage: Fanon and Negritude: a multirealist re-assessment

Nacira Guenif: Fanon est mort algérien…

11:30-13:30 From Alienation to Reinvention/ De l’aliénation à la réinvention

Modératrice: Rachel Veroff

Nils Schott: Fanon’s Theoretical Theater

Feargal Mac Ionnrachtaigh: An Ghaeilge Faoi Ghlas – The Irish Language Revival in the North of Ireland – Power, Resistance and Decolonisation – A Fanonian Interpretation

George Ciccariello-Maher: Jumpstarting the Decolonial Engine: Fanon in Latin America

13:30 – 14:30 Pause déjeuner

14:30 – 16:00 What is France doing with Fanon?/ Qu’est-ce que la France fait de Fanon?

Modératrice: Lotte Arndt

Alain Anselin: Les vrais enfants de Fanon

Norman Ajari: Fanon en héritages: conjoncture philosophique et recherche théorique postcoloniale

16:15 – 17:45 Translating Fanon in Palestine/ Traduire Fanon en Palestine

Modérateur: Eyal Sivan

Ella Shohat: Black, Jew, and Arab: Fanon in Translation

Omar El-Khairy: The Pitfalls of Palestinian National Consciousness: Sovereignty and Freedom in a Carceral Archipelago

17:45 – 19:00 Réception

Samedi, 31 Mars LMP

 10:00 – 12:00  “The Rationality of Revolt”/ “La rationalité de la révolte”

Modératrice: Erin Salokas

Nigel Gibson: Fanon practices?

William Hansen& Umma Aliyu: Fanon, the Wretched and Boko Haram

12:15 – 13:15 Pause déjeuner

13:15 – 15:15 Teaching Fanon Today/Enseigner Fanon aujourd’hui

Modératrice: Lisa Damon

Alice Cherki: Pourquoi enseigner Fanon aujourd’hui?

Donna-Dale Marcano: TBC

15:15 – 17:00 Fanon: Trajectories in Film/ Fanon: trajectories cinématographiques

Modérateur: François Huguet

Olivier Hadouchi: Esthétique et libération(s): Deux ou trois choses sur Fanon et quelques films du tiers-monde en lutte

Marguerite Vappereau: Vies parallèles: Jean Genet et Frantz Fanon

Pour toute info supplémentaire: fanon.at.aup@gmail.com

18.03.2012 | by martalanca | Frantz Fanon, post colonial

Exposição sobre o Tarrafal e a Guerra Colonial na SPA, LISBOA

O António Valdemar e o Fernando Filipe assinalam os 50 anos do início da Guerra Colonial na sala Carlos Paredes da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) com uma exposição documental, que inclui mapas, fotografias e livros, que ajudam a traçar o caminho deste conflito e a identificar os seus protagonistas principais.

Cartaz da exposição, da autoria de Fernando Filipe.Cartaz da exposição, da autoria de Fernando Filipe.A exposição abre com dois painéis sobre o Campo do Tarrafal, um sobre a sua criação, em abril de 1936, como colónia penal, e que encerrou em 1946, e, o outro, sobre a sua reabertura,como campo de reclusão dos independentistas africanos, em 1961. O “Campo da Morte Lenta”, como ficou conhecido, foi criado na sequência da guerra civil espanhola e como prevenção para evitar o seu alastramento a Portugal.

O dispositivo legal, de 23 de abril de 1936, [Decreto-Lei n.º 26 539] determina que se trata de uma colónia penal destinada a cidadãos «desafetos do regime», que pelos seus antecedentes eram considerados perigosos e, por isso, devendo ser isolados em campos de concentração. O Campo do Tarrafal abriu as suas portas em 29 de outubro de 1936, para lá encerrar os sindicalistas do “18 de Janeiro” de 1934, os marinheiros da Organização Revolucionária da Armada (ORA), que tentaram a sublevação em 8 de setembro de 1936, assim como os anarco-sindicalistas da CGT e republicanos que conspiravam contra a Ditadura. Nesta primeira leva foram 152 pessoas.

Em 1946, vivia-se ainda a euforia do fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-fascismo, Salazar foi pressionado pelos aliados a realizar eleições, que anunciou «tão livres com as da livre Inglaterra», e a encerrar o campo de concentração do Tarrafal, o derradeiro a permanecer aberto. As eleições terminaram em farsa e o Tarrafal só encerrou em janeiro de 1954.

Em 1961, com a eclosão da luta armada em Luanda, por determinação do então ministro do Ultramar, Adriano Moreira, a prisão foi reaberta, passando a designar-se de “Campo de Trabalho do Chão Bom”, e ficou destinada a receber os que em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique lideravam os movimentos de libertação anticoloniais e independentistas. O Tarrafal fechou definitivamente no 1 de Maio de 1974, e os detidos enviados para os seus países, onde tiveram papel destacado na criação dos respetivos Estados. António Valdemar assinala em três dos painéis o papel de Adriano Moreira na manutenção do regime colonial, recordando o seu papel como subsecretário de Estado da Administração Ultramarina, entre 1960 e 1961, passando nesse ano a ministro do Ultramar, onde permaneceu em funções até 1963.

A.Melo

Exposição sobre o Tarrafal e a Guerra Colonial. Desde 8 de março na SPA _ Sociedade Portuguesa de Autores. Av. Duque de Loulé, 31. 1069 - 153   Lisboa

 

 

 

17.03.2012 | by franciscabagulho | guerra colonial, tarrafal

Só China de Yonamine, inaugura 22 Março, às 22h, Galeria Cristina Guerra, LISBOA

 

No trabalho de Yonamine (Luanda, 1975) a interação de meios de produção, expressos pela forma como constrói as suas obras, reequaciona a hierarquia de referentes culturais e tipologias sociológicas numa prática cumulativa que se expande ao ritmo das experiências do seu quotidiano enquanto homem mundano, ser cosmopolita que reconhece em si mesmo a pulsão de comunhão e pertença ao mundo em qualquer latitude onde se encontre.
Desde Luanda - a sua cidade natal - a Muyehlekete, em Moçambique, a Cali, na Colômbia (2010), onde esteve em residência artística e iniciou a série Tattoo You, até à sua mais recente passagem pelo Oriente a caminho da Austrália, Yonamine apropria-se de imagens, gestos e ações que reconhece como sinais de mestiçagem ou de ambivalência entre o fascínio do colono pelo colonizado e as suas manifestações culturais, ancestrais e contemporâneas, encapsuladas num universo global marcado pela transição colonial.
Esta conjunção de referentes traduz uma atividade artística prolífica e diversificada, como podemos observar nas obras desta exposição. São disso exemplo os desenhos executados a tinta da china sobre papel de jornal editado na China (estes jornais foram uma das suas primeiras impressões visuais ao chegar ao Oriente), e que serviram de matéria base para o artista cruzar desenhos de tatuagens e escarificações corporais (estas últimas são tradição dos povos aborígenes australianos, sendo a sua prática hoje proibida).
Outra obra, CAN (da série Tattoo You, que percorre influências como os Rolling Stones, Jimi Hendrix ou Hélio Oiticica), uma instalação vídeo em que o autor apresenta uma orquestra de percussão cuja composição é marcada pelo ritmo das agulhas a tatuarem latas, indicia um interesse pela incisão sobre um corpo1, seja este um tronco de árvore escarificada da Oceânia, ou folhas de coca tatuadas. Há aqui uma estreita relação ao corpo, como lugar de significação ética, moral e económica, no sentido em que o corpo é o agente da manufatura e simultaneamente o lugar do risco, do mercado, e a matéria dócil e sensorial de qualquer celebração iniciática. 

A exposição “SÓ CHINA” é mais uma etapa do seu trabalho de campo, como experiência disseminada por contextos diversos, que aglutina os seus métodos de produção e reflexão, deixando em aberto procedimentos e decisões que são testados no espaço expositivo, no sentido em que este é, a limite, um outro momento de experimentação e confronto.

João Silvério

Galeria Cristina Guerra

Rua Santo António à Estrela, 33 . 1350-291 Lisboa I Portugal 

Horários da galeria: Terça a Sexta > 11h00 às 20h00. Sábado > 15h00 às 20h00. Encerrado ao Domingo e Segunda

  • 1. Como, por exemplo, na obra da artista Catherine Opie, que num autorretrato de 1999 exibe nas costas alguns desenhos infantis feitos com uma lâmina e no braço direito uma tatuagem serpenteante.

16.03.2012 | by franciscabagulho | angola, arte contemporânea, yonamine

Ciclo de Cinema Português 2012 - MAPUTO

 Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane

Ciclo de Cinema Português, 2012 (Cinema e Literatura)
13h30
- 23 de Março, “A Carta” (105’, Dir. Manuel de Oliveira, 1999)
- 30 de Março, “O Delfim” (83’, Fernando Lopes, 2002)
15h30
- 14 de Março, “A Costa dos Murmúrios” (115’, Dir. Margarida Cardoso, 2004)
- 21 de Março, “José e Pilar” (125’, Dir. Miguel Gonçalves Mendes, 2010)
- 23 de Março, “Uma Abelha na Chuva” (65’, Dir. Fernando Lopes, 1971)
- 28 de Março, “Manhã Submersa” (131’, Dir. Lauro António, 1980)
- 30 de Março, “A Selva” (104’, Dir. Leonel Vieira, 2002)
- 04 de Abril, “Palavra e Utopia” (130’, Dir. Manuel de Oliveira, 2000)

 

15.03.2012 | by herminiobovino | ciclo cinema, cinema português, literatura

OLD SCHOOL #8 ESTÚDIO CANDONGA

“MENSAGEM NÚMERO 4: A METRÓPOLE”    Rita GT & Francisco Vidal 
QUARTA, 14 de Março de 2012, às 22h no Espaço Teatro Praga (Poço do Bispo), Lisboa    *One night only* 

TRAILER (made by the artists)
A 8ª edição do OLD SCHOOL, esta quarta, dia 14 de Março, às 22h, apresenta a última performance em vídeo do Estúdio Candonga (Rita GT e Francisco Vidal) realizada este mês em Angola, entre Luanda e Cacuaco.
Estúdio Candonga é o nome do colectivo de arte criado pelos artistas portugueses Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade. A sua linguagem usa a pintura, a serigrafia, o vídeo a instalação e a performance. O colectivo usa a história das fusões e dos contactos culturais, como matéria prima e traduz essa pesquisa numa prática artística que pode ser inserida no campo dos estudos pós-coloniais.
oldschoolpomba.blogspot.com/

14.03.2012 | by franciscabagulho | angola, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

Mr. Isaac vai ao Zona Franca no Bartô

Escritor, compositor, cantautor, beat boxer e dj, vai lançar o seu segundo trabalho e vem ao Zona Franca no Bartô fazer uma homenagem ao mais intenso estilo de expressão musical jamaicano, o Reggae. Originais e covers, uma noite que promete levar todos os amantes deste estilo musical até Zion. One love!!! 

 

Mr.Isaac - Guitarra Ritmo; Renato Chantre – Baixo; Alex Lequinho – Bateria; Kay Limak- Guitarra; Fabio Baiano - Percussões. 

dia 18, domingo (in)continente, as 22h 

no Zona Franca no Bartô - Chapitô

ENTRADA LIVRE 

14.03.2012 | by martalanca | música angolana, reggae

ECEA-IUL | março - LISBOA

20 de Março

 Seminário de Estudos Africanos Literaturas e Estruturas de Sentimento: fluxos entre Brasil e África 18:00Orador: Eliane Veras Local: Auditório Afonso de Barros, Edifício Ala Autónoma, ISCTE-IUL

27-29 de Março

 Conferência Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiva interdisciplinar, diacrónica e sincrónica Local: Edifício II, ISCTE-IUL

27-29 de Março

 Mostra de Documentários de São Tomé e Príncipe Local: Edifício II, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos - ISCTE/IUL, Av. das Forças Armadas, Edifício ISCTE, Sala 2N17 - Lisboa

 

Conferências Doutorais: Le congo Bouge: Analyse dy contexte politique pos-electoral. Orador: Theodore Trefon. ADIADO PARA 18 DE MAIO

14.03.2012 | by martalanca | Centro de Estudos Africanos

Concertos Aline Frazão e Kabum no Café Tati - LISBOA

14.03.2012 | by martalanca | música africana

"Lixo Extraordinário" de Lucy Walker - MAPUTO

C I N E P A R K E

Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores …de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.

13.03.2012 | by martalanca | Vik Muniz

Kilombos, um filme de Paulo Nuno Vicente

O termo quilombo é uma herança dos povos da família linguística Bantú, em particular das línguas Kimbundo (kilombo) e Umbundo (ochilombo). O seu significado no Brasil é inseparável da história das rotas do comércio transatlântico de africanos escravizados.

A repressão e as más condições a que estavam sujeitos levaram a que cada vez mais escravos, revoltados com a sua condição, fugissem das senzalas para locais remotos onde dificilmente poderiam ser recapturados pelos seus antigos senhores. A fuga de escravos originava pequenas concentrações em locais de difícil acesso, denominados por quilombos ou mocambos.

Por toda a América do Sul, nomes diferentes identificaram estes coletivos de resistência: palenques e cumbes (Colômbia, Panamá, Perú), marrons (Jamaica), grand maroonage (Suriname, Guiana Francesa).

Com a abolição da escravatura negra no Brasil (1888), essas terras foram doadas pelos antigos senhores, compradas ou naturalmente ocupadas. Contudo, apenas um século depois, em 1988, foram as comunidades quilombolas juridicamente reconhecidas.

Apesar desse reconhecimento, ainda hoje os direitos dos quilombolas são violados. Não apenas o direito à propriedade – por via de conflitos violentos – mas igualmente direitos humanos básicos no acesso à saúde, à educação ou a fontes de rendimento sustentáveis.

Kilombos não é um filme sobre a escravatura ou sobre o processo de luta pela titulação das propriedades. Não deixa sê-lo, certamente, por via dos seus protagonistas.

Filmado em várias comunidades do estado do Maranhão, Kilombos procura ser o resgate de memórias e narrativas orais de uma cultura contemporânea, um contributo para uma antropologia visual de ideias, práticas e artefactos que são também o Brasil de hoje.

Kilombos é uma iniciativa do projeto “O percurso dos Quilombos: de África para o Brasil e o regresso às origens” que pretende contribuir para o diálogo intercultural.

veja o site sobre o filme

12.03.2012 | by martalanca | documentário, quilombos

A ÁRVORE DOS ANTEPASSADOS um filme de Licínio Azevedo no PORTO

Moçambique, 1994
Durante 15 anos de guerra em Moçambique, um milhão e meio de moçambicanos procuraram refúgio nos países vizinhos. Não houve tempo para se despedir, nem cumprir com as formalidades em relação aos mortos.
Em 1984, quando a guerra atingiu a província de Tete, Alexandre Ferrão foi escolhido pelos tios para levar a família para o Malawi, os que aguentaram caminhar e as crianças foram com ele.
Dez anos depois, com o fim da guerra, Alexandre decidiu que era altura de regressar para se reconciliarem com a árvore dos antepassados.
Este filme é a história da viagem de regresso à casa da família.
Realizado em 1984, para a séria internacional da BBC “Developing Stories”

dia 15 - espaço GESTO - PORTO 

12.03.2012 | by martalanca | Licínio de Azevedo