Cinco finalistas do BESPhoto são de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil

Cinco candidatos seleccionados de quatro países lusófonos representados: Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Assim determinou o júri do Prémio BESPhoto 2011, na primeira edição aberta aos artistas de expressão portuguesa no Brasil e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde que o prémio foi lançado em 2004.

Esta sétima edição adquire estatuto internacional também pela itinerância. Os cinco escolhidos vão apresentar, pela primeira vez, o seu trabalho na Pinacoteca de São Paulo (em Julho e Agosto de 2011) depois da habitual exposição no Museu Colecção Berardo em Lisboa, entre 14 de Março e 13 de Junho. Depois das mostras, será anunciado o vencedor. O prémio terá um valor pecuniário (40 mil euros) superior ao habitual. 
Ao angolano Kiluanje Kia Henda (Luanda, 1979), escolhido pelo “trabalho desenvolvido em torno da sua experiência da história recente de Angola”, juntam-se os portugueses Carlos Lobo (Guimarães, 1974) de quem o júri realça “a precisão da sua abordagem à fotografia da paisagem urbana” e Manuela Marques, notada pela “sua poética da intimidade expressa em diversos projectos”. 
Mas integram também o grupo final o moçambicano Mário Macilau (Maputo, 1984), do qual o júri refere “a qualidade da sua representação do panorama social e cultural de Moçambique” e o brasileiro Mauro Restiffe (São José do Rio Pardo, 1970), escolhido pelo “uso que faz da tradição da história da fotografia na tomada de paisagens contemporâneas”. 
O júri é composto pelo curador, crítico de arte e professor Delfim Sardo, por Portugal, Bisi Silva, a curadora e fundadora-directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, na Nigéria, por África, e pelo Brasil o curador e crítico de arte Ivo Mesquita. A selecção dos candidatos foi feita a partir de exposições e edições realizadas em suporte fotográfico no último ano. 

Ana Dias Cordeiro, Público

25.02.2011 | by martalanca | Bes Photo, fotografia, kiluanji kia henda

African Bloggers Statement on David Kato

David Kato foi activista na defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero (LGBT) no Uganda, assassinado no passado dia 26 de Janeiro.

Vários bloggers africanos juntaram-se para lhe prestar homenagem e assinar conjuntamente uma petição dirigida ao governo do Uganda para acabar com a criminalização de cidadãos pela sua orientação sexual. Aqui a petição que o Buala também assinou:

……………

“We the undersigned wish to express our deep sadness at the murder of Ugandan human rights defender David Kato on 26th January 2011.  David’s activism  began in the 1980s as an Anti-Apartheid campaigner where he first expressed a strong passion and conviction for freedom and justice which continued throughout his life.   David was a founding member of Sexual Minorities Uganda where he first served as Board member and until his death as Litigation and Advocacy Officer and he was also a  member of Integrity Uganda, a faith-based advocacy organization.

David was a man of vision and courage. One of his major concerns was the growth of religious fundamentalism in Uganda and across the continent and how this would impact on the rights of ordinary citizens including lesbian, Gay, Bisexual, Transgendered / Gender Non-Comforming and Intersex  [LGBTIQ] persons.   Years later his concerns were justified when the Ugandan Anti-Homosexuality Bill backed by religious fundamentalists was outlined in 2009.  David was also an extremely brave man who had been imprisoned and beaten severely because of his sexual orientation and for speaking publicly against the Anti-Homosexuality Bill. 

Many African political and religious leaders in countries such as Ghana, Nigeria, Cameroon, Zambia, Gambia, South Africa, Zimbabwe, Uganda, Malawi and Botswana, have publicly maligned LGBTIQ people and in some cases directly incited violence against them whilst labeling sexual minorities as “unAfrican”.  

In October 2010, the Ugandan tabloid, Rolling Stone published the names and photographs of “100 Top homos” including David Kato.   David along with two other LGBTIQ activists successfully sued the magazine on the grounds of “invasion of privacy” and most importantly,  the  judge ruled that the publication would threaten and endanger the lives of LGBTIQ persons.    

The court did not only rule that the publication would threaten and endanger the lives of LGBTIQ persons but it issued a permanent injunction against Rolling Stone newspaper never to publish photos of gays in Uganda, and also never to again publish their home addresses.

Justice Kibuuka Musoke ruled that,”Gays are also entitled to their rights. This court has found that there was infringement of some people’s confidential rights. The court hereby issues an injunction restraining Rolling Stone newspaper from future publishing of identifications of homosexuals.”

Every human being is protected under the African Charter of Peoples and Human Rights and this includes the rights of LGBTIQ persons.   We ask the governments of Uganda and other African countries to stop criminalizing people on the grounds of sexual orientation  and afford LGBTIQ people the same protections, freedoms and dignity, as other citizens on the continent.”

Alix Mukonambi Molisa Nyakale, Anengiyefa Alagoa Things I Feel Strongly About, Anthony Hebblethwaite African Activist, Barbra Jolie Me I Think, Ben Amunwa Remember Ken Saro-Wiwa, Bunmi Oloruntoba A Bombastic Element, Chris Ogunlowo Aloofaa, Eccentric Yoruba Eccentric Yoruba, Exiled Soul ExiledSoul, Francisca Bagulho and Marta Lança Buala, Funmilayo Akinosi Finding My Path, Funmi Feyide Nigerian Curiosity, Gay Uganda Gay Uganda, Glenna Gordon Scarlett Lion, Godwyns Onwuchekwa My Person, Jeremy Weate Naija BlogKayode Ogundamisi Canary Bird, Kadija Patel Thoughtleader, Keguro Macharia   Gukira, Kenne Mwikya Kenne’s Blog, Kinsi Abdullah  Kudu Arts, Laura Seay  Texas in Africa, Llanor Alleyne Llanor Alleyne, Mark Jordahl Wild Thoughts from Uganda, Matt Temple Matsuli Music, Mia Nikasimo MiaScript, Minna Salam MsAfropolitan, Mshairi  Mshairi, Ndesanjo Macha Global Voices, Nyokabi Musila Sci-Cultura, Nzesylva Nzesylva’s Blog Olumide Abimbola Loomnie, Ory Okolloh Kenyan Pundit, Pamela Braide pdbraide, Peter Alegi  Football is Coming Home, Rethabile Masilo Poefrika, Saratu Abiola Method to Madness, Sean Jacobs Africa is a Country, Sokari Ekine Black Looks, Sonja Uwimana Africa is a Country, Spectre Speaks Spectre Speaks, TMS Ruge Project Diaspora, Toyin Ajao StandTall, Tosin Otitoju Lifelib, Val Kalende Val Kalende, Zackie Achmat Writing Rights, Zion Moyo Sky, Soil and Everything in Between

 

25.02.2011 | by franciscabagulho | David Kato, LGBT, Uganda

CACTO + MOURARIA BEAT ENSEMBLE + NUNO RIBEIRO - 6ª / 25 FEV / 22H

Sexta-Feira / 25 Fevereiro / 22h
(Espaço Da Barbuda - Largo da Severa, Mouraria)
CACTO
Nuno Torres - saxofone alto
Ricardo Jacinto - violoncelo

Depois de lançarem o seu primeiro albúm, o CACTO dá inicio a um ciclo de concertos. O disco homónimo está disponível em vinil para venda na TREM AZUL, Matéria Prima e Vera Cortês Agência de Arte.

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MOURARIA BEAT ENSENBLE
Jorge Nunes + Pedro Alçada + Rui Miguel + Vasco Albergaria

“O projecto camaleão da Mouraria apresenta-se desta vez sob a forma de um quarteto de teclados, numa reinvenção das sonoridades ambientais/electrónicas dos anos 50 a 80… uma banda sonora para viagens cósmicas ao estilo do surfista prateado”.

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NUNO RIBEIRO
projeccionista



25.02.2011 | by martalanca | música

I Mostra de Cultura Angolana

De 1 a 8 de Março, Angola vai estar no Chapitô. Numa co-produção entre o Chapitô Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina e a Casa de Angola, a I Mostra da Cultura Angolana  apresenta apontamentos de literatura, música, dança, teatro, artes plásticas e gastronomia.

A acção pretende apoiar as iniciativas culturais levadas a cabo por comunidades de expressão portuguesa, promovendo a interculturalidade e a troca de saberes.

“Esta mostra é um pretexto para partilharmos a nossa maneira de ser junto daqueles que nos acolheram, onde seguramente encontraremos memórias do tempo ou dos tempos da caprandanda”, pode-se ler no comunicado de imprensa.

O Chapitô e a Casa de Angola promovem, também, reflexões acerca do papel da mulher nas sociedades africanas e portuguesa. Haverá ainda acções de apoio social às comunidades angolana e portuguesa, materializadas em rastreios de saúde e aconselhamento médico.

Programa

01 de Março 
22h00 
Bartô do Chapitô 

Literatura | Sessão de Autógrafos “Verdades Ocultas”, de Idalina Santos

Música | Tony Jackson

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25.02.2011 | by martalanca | Chapitô, cultura angolana

Faz lá coragem!

Ouça esta Novembrina Solene, voz de Fernando Alves da TSF, sobre a homenagem a Ruy Duarte de Carvalho que decorreu em Luanda.

Por aqui nós nos preparamos para criar um arquivo digital do autor no BUALA. 

24.02.2011 | by martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

Bob da Rage Sense em LUANDA

Espectáculo com Bob da Rage Sense, primeira conexão Angola VS Portugal, com participações especiais de Fusível & Dj Guze. O evento vai contar igualmente com MCK, Ikonoklasta, X da Questão, Xtremo Signo, Phay Grand, Army Squad e Dj Bomberjack.

27 de Fevereiro, às 19 Horas, no Cine Atlântico,

A Mussekke – Música & Evento, contactos: 923 69 84 32, 921 971 189, 937 409 837

24.02.2011 | by martalanca | rap angolano

reportagem na BBC

Da Cova da Moura ao livro de Aida Gomes procure, em baixo na página, a rúbrica semanal Tribuna Cultural. Clique e ouça na BBC!

24.02.2011 | by martalanca | Aida Gomes

FIM-DE-SEMANA NO RDA>>>JORNADAS ANTICAPITALISTAS>>>CORO DA ACHADA>>>FORNO E MUITO MAIS...

Em jeito de benefit para as despesas das jornadas anticapitalistas*, neste sábado temos jantar e festa no Regueirão. Pela primeira vez o coro da casa da achada pisa o nosso palco (não vá ele abaixo) para nos trazer as letras cantadas da resistência. 

Um conjunto alargado de pessoas e colectivos propõe estas jornadas enquanto meio de criar uma discussão e uma prática radical e política que não se cinja a comités centrais, tácticas parlamentares, políticos profissionais, ortodoxias ideológicas e sectarismos fossilizados. Propomos um momento de encontro, de reflexão e de acção, no qual possamos começar a pensar em como nos vamos organizar para reclamar as nossas vidas e os nossos espaços.
É de relembrar que também no sábado, mas pelas 17h, há conversa à volta de Agostinho da Silva. 

JORNADAS ANTI-CAPITALISTAS

Não queremos esta economia

Vivemos numa sociedade onde a política se tornou profissional e estes profissionais já não mais são que gestores da crise do capitalismo. Vivemos numa sociedade do trabalho, onde para sermos considerados cidadãos de plano direito somos sujeitos a processos de selecção, que nos dão a escolher entre o recibo-verde, falso ou não, ou o desemprego, e no qual as mulheres são sempre as mais penalizadas. Vivemos numa sociedade onde, do nosso corpo à nossa vida, tudo se tornou mercadoria, descartável a qualquer momento.

Vivemos numa sociedade onde o estado social administrador da crise dissolve, dia após dia, as suas últimas garantias sociais. Vivemos numa sociedade onde a nossa liberdade e autonomia apenas é reconhecida enquanto for rentável, estável e calculável. Vivemos numa sociedade onde a administração autoritária da crise se revela na promessa de mais vigilância, afirmando de forma paternalista ser para “nossa” segurança. Vivemos numa sociedade onde a legitimação dessa repressão é feita pelos discursos mediáticos cúmplices ou reféns da lógica do poder. 

Não queremos a economia, não queremos o estado, não queremos a política.

Não queremos esta merda.

Não queremos pagar por aquilo que não decidimos:  das quantias maiores da dívida pública, as dívidas pequenas à segurança social. Não queremos viver em cidades onde o espaço desenha fronteiras, cria guetos e nos divide segundo a conta bancária. Não queremos que nos impinjam como responsabilização moral individual a salvação do planeta numa versão mais verde do capitalismo, enquanto recursos naturais continuam a ser arrasados. 

Por isso, o único sim que podemos dizer reside exactamente na forma de dizer NÃO: em conjunto, horizontalmente, sem intermediários, representantes ou vanguardas.

Pensamos estas jornadas anti-capitalistas enquanto meio de criar uma discussão e uma prática que não se cinja a comités centrais, tácticas parlamentares, políticos profissionais, ortodoxias ideológicas e sectarismos fossilizados. Propomos um espaço de encontro, de reflexão e de acção, no qual possamos começar a pensar em como nos vamos organizar para reclamar as nossas vidas e os nossos espaços.

Uma outra crise é possível.

24.02.2011 | by martalanca | JORNADAS ANTICAPITALISTAS

Andrew Mwenda dá-nos uma nova perspectiva de África

Nesta conferência polémica, o jornalista Andrew Mwenda pede-nos para reformular a “questão africana”, para olharmos para além dos media para as histórias de pobreza, guerra civil e de desamparo e para observarmos as oportunidades de criar riqueza e felicidade em todo o continente.

aqui 

24.02.2011 | by martalanca | Africa

3ème atelier CODESRIA-FESPACO sur le cinéma africain: le cinéma africain, la vidéo & l’impact social des nouvelles technologies

Le Conseil pour le développement de la recherche en sciences sociales en Afrique (CODESRIA), en partenariat avec le Festival panafricain du cinéma et de la télévision de Ouagadougou (FESPACO), est heureux d’annoncer un atelier de deux jours sur « Le cinéma africain, la vidéo et l’impact social des nouvelles technologies » qu’il organisera les 27 et 28 février 2011 à Ouagadougou (Burkina Faso). Le FESPACO est un événement biennal créé en 1969 afin de promouvoir le développement de l’industrie du cinéma africain à travers un cadre de réflexion, de présentation et de célébration des réalisations de cette industrie. Le FESPACO vise également à promouvoir les voix et les points de vue de l’Afrique dans la dynamique du cinéma mondial. L’édition 2011 du FESPACO se tiendra du 26 février au 5 mars 2011 à Ouagadougou.

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23.02.2011 | by nadinesiegert | cinema, Codesria, Fespaco

Me dá só sangue, DJ set 25 Fev no MusicBox, LISBOA

Sangue tropical. João Gomes e Lady G. Brown formam a nova dupla de djing que

 uma vez por mês entra nas horas da madrugada apetrechada de Afro-Tropicalismo.

 Me dá só sangue, a dupla, reflecte na cabine o gosto de cada um dos membros. A

 viagem é feita entre África e a América Latina à procura de canções penetrantes e 

de ritmos canibais. Repensar o esqueleto e dançar até sangrar são as únicas leis que

se impõem aos nativos.

DJ SET . AFRO-TROPICALISM ON IT’S WAY  _  02H00 . FRI . 25 . FEV

no Musicbox

23.02.2011 | by franciscabagulho | afro-tropicalism, João Gomes, Lady G. Brown, música

Eu SOU ÁFRICA - 4º episódio JOÃO CARLOS SILVA - S.TOMÉ E PRÍNCIPE

JOÃO CARLOS SILVA – SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 

DIA 26 DE FEVEREIRO, 19H, NA RTP2 

DIA 25 MARÇO, na RTP ÁFRICA


João Carlos Silva nasceu em Angolares, em 1956, andarilhou por Angola e Portugal, onde estudou Direito, exerceu jornalismo e se iniciou como artista plástico, para depois regressar às suas ilhas de S.Tomé e Príncipe com novas referências e vontade de “utopiar”. É a sua energia que oferece ao país, pondo mãos à obra. Diz-se um “cozinhador”  - e como tal se tornou familiar na televisão pelas experiências dos programas Na Roça com os Tachos e Sal da Língua - arte que põe em prática na Roça de S. João, um projecto turístico eco-cultural em Angolares. Aí preparou os ingredientes da primeira Bienal de Artes em 1995, evento crucial na dinamização da nova arte santomense, e que hoje tem novo fôlego, alimentada por uma geração de artistas que marca já presença no circuito da arte contemporânea internacional. A galeria Teia d’Arte e o novíssimo projecto CACAU – Casa das Artes, Criação, Ambiente e Utopias, onde uma nova geração arregaça às mangas para a cultura e cidadania activas, são outras das criações de João Carlos Silva, e espaços incontornáveis para quem visita S.Tomé.  


A primeira exposição do João Carlos, quando regressou ao seu país, chamava-se oportunamente “Fazedor de coisas”, e desde então não parou de fazê-las. Esta é uma viagem pelas outras facetas do cozinhador para quem “a cozinha é um palco, um acto de amor e de cultura”. João Carlos mostra-nos as antigas roças coloniais da sua infância e juventude, a roça D. Augusta, onde ouvimos as histórias de Néné e a roça da Gratidão, onde o pai era o administrador, até chegarmos à actual Roça São João, onde ambiente, património, educação, arte e turismo se reúnem. A hora e meia da cidade, nos Angolares, terra de descendentes de escravos angolanos e do rei Amador que dirigiu uma revolta de escravos em 1595, encontramos um Centro Comunitário de Turismo de Pesca Artesanal, o Hospital de Criação, a associação Roça Mundo, que pretende trazer o mundo até ao local. Na cidade de S.Tomé, a Teia d’Arte  mantém da antiga Teia d’Aranha (restaurante fundado pelo pai) o espaço multiusos e as tertúlias, e a ambiciosa CACAU – Casa da Artes, Criação, Ambiente e Utopias, abriu as portas ao encontro, formação, espectáculos, criação de micro-empresas e acções de cidadania activa. João Carlos Silva recorda a euforia com que assistiu à independência e advoga que num país pequeno e com poucos recursos como S.Tomé e Príncipe, urge a imaginação e o espírito empreendedor para estimular a auto-estima, a criação de  emprego, a construção da cidadania, em suma, fazer do país um entreposto cultural com a nova geração ao leme.

 

ler mais aqui no site do EU SOU AFRICA 

23.02.2011 | by martalanca | Eu Sou África, João Carlos Silva

EU SOU ÁFRICA - último episódio AUGUSTA HENRIQUES

para quem não viu na RTP 2 poderá ver aqui o episódio 3 da série EU SOU ÁFRICA, filmado nas ilhas Bijagós, GUINÉ BISSAU, com Augusta Henriques da TINIGUENA

 

23.02.2011 | by martalanca | Eu Sou África

Correspondência # 3 _ Manuel dos Santos Maia + Ângela Ferreira na Arte Contempo - LISBOA

 

Correspondência # 3 (Ângela Ferreira + Manuel dos Santos Maia)
Arte Contempo / Rua dos Navegantes, 46-A 1200-732 LisboaDe 5ª feira a Sábado, entre as 14h30 e as 19h30 A Arte Contempo tem vindo a albergar o ciclo de exposições CORRESPONDÊNCIA.Desenvolvendo-se a partir de encontros desencadeados entre pares de artistas, de gerações distintas, com fortes afinidades formais, de pesquisa, ou de intenções. Não há uma equação de exposição pré-definida: cada encontro, implementado por uma terceira figura (a curadoria), desenvolver-se-á sob a influência de várias tomadas de vista: de identificação, de aproximação, de confluência, de conflito, etc. Uma exposição pode resultar em duas exposições individuais; uma exposição em que não se definem áreas autorais; uma exposição com obras criadas especificamente para o contexto; uma única obra concebida em conjunto; etc.Um projecto curatorial de Filipa Valladares e Maria do Mar Fazenda.

 

23.02.2011 | by martalanca | ângela ferreira

Agenda Cultural da Semana 23 de Fevereiro - 1 de Março - MAPUTO

Quarta-Feira, 23 de Fevereiro

• Feira do Livro. 9:30h-18h. “Partilhando informação e conhecimento em prol do desenvolvimento”. Universidade Politécnica.

• Fotografia. 18h. Inauguração exposição fotográfica “Life Goes On” do artista plástico Mário Macilau, abertura por Dr. Nataniel Ngomane. Mediateca do BCI.

• Fotografia. 18h. Inauguração exposição fotográfica “30 Anos da AMF” Colectiva. Associação Moçambicana de Fotografia.

• Jazz Rigoroso. 18hWaterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.

 Homenagem. 18h.  Homenagem ao cineasta José Cardoso na “Noite de Abraços”, projecção do seu filme “O vento sopra do norte”. Bar Fofoca.

• Cinema. 19h. “Meu tio matou um cara””, do realizador brasileiro Jorge Furtado. Artenoparke.

• Concerto22:30h. Quartas com Sigauque Project. Gil Vicente Bar.

 

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23.02.2011 | by martalanca | Maputo

Call for Applications Wasanii International Artists Workshop, Kenya 2011

Closing Date 20th march 2011 . Applications received after this date will not be considered. Please allow plenty of time if you are posting from overseas.  

From 14st – 28th August 2011, Kuona Trust Centre for Visual Arts will be holding it’s 11th International Artists’ Workshop and are inviting applications from visual artists and art writers working in all disciplines.Wasanii International Arists’ Workshop is part of the larger Triangle Network workshops and this year’s theme is “In Conversation”. The emphasis this year is on discussion, dialogue and debate, though artists will not be discouraged from making art, the goal of this workshop is to encourage conversation around artists’ practice and to document this artistic exchange across cultures.

The two-week workshop will bring together a group of artists and writers working in various disciplines to share ideas, experiences inspired by the context, discourse and the opportunity to work alongside other artists.

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23.02.2011 | by nadinesiegert | Kenya, residency, workshop

"Examining Mozambican Visual Culture: Political Implications in Distinct Artistic Expressions"

Seeking 4th panelist for session proposal “Examining Mozambican Visual Culture:  Political Implications in Distinct Artistic Expressions” to be submitted to ACASA for ASA Annual Meeting in Washington, 2011. 
This session explores the political implications in Mozambican visual culture. We are seeking papers focusing on the potency of Mozambican expressive visual culture by examining different artistic representations, illustrating different spatial and temporal moments in the history of Mozambique.  Examining these art forms individually and as a group underscores how and why the strength of Mozambican visual culture is directly influenced by Mozambique’s protracted history of conflict and how highly charged political implications define the Mozambican visual culture discussed here. 
Please send proposed paper titles and abstracts ASAP directly to zott@ufl.edu.
Amy Schwartzott
University of Florida
H-AfrArts
H-Net Network for African Expressive Culture
E -Mail: H-AFRARTS@H-NET.MSU.EDU

22.02.2011 | by martalanca | Mozambican visual culture

In search of an African revolution International media is following protests across the 'Arab world' but ignoring those in Africa.

Must a revolt be filmed and photographed to succeed? [EPA]

Demonstrations are continuing across the Middle East, interrupted only by the call for prayer when protesters fall to their knees on cheap carpets and straw mats and the riot police take a tea break. Egypt, in particular, with its scenes of unrelenting protesters staying put in Tahrir Square, playing guitars, singing, treating the injured and generally making Gandhi’s famous salt march of the 1940s look like an act of terror, captured the imagination of an international media and audience more familiar with the stereotype of Muslim youth blowing themselves and others up. 
 
A non-violent revolution was turning the nation full circle, much to the admiration of the rest of the world.

“I think Egypt’s cultural significance and massive population were very important factors in ensuring media coverage,” says Ethan Zuckerman, the co-founder of Global Voices, an international community of online activists.

“International audiences know at least a few facts about Egypt, which makes it easier for them to connect to news there,” he says, drawing a comparison with Bahrain, a country Zuckerman says few Americans would be able to locate on a map.

Zuckerman also believes that media organisations were in part motivated by a “sense of guilt” over their failure to effectively cover the Tunisian revolution and were, therefore, playing “catch up” in Egypt.

“Popular revolutions make for great TV,” he adds. “The imagery from Tahrir square in particular was very powerful and led to a story that was easy for global media to cover closely.”

The African Egypt versus the Arab Egypt
 
Egypt was suddenly a sexy topic. But, despite the fact that the rich banks of the Nile are sourced from central Africa, the world looked upon the uprising in Egypt solely as a Middle Eastern issue and commentators scrambled to predict what it would mean for the rest of the Arab world and, of course, Israel. Few seemed to care that Egypt was also part of Africa, a continent with a billion people, most living under despotic regimes and suffering economic strife and political suppression just like their Egyptian neighbours.

“Egypt is in Africa. We should not fool about with the attempts of the North to segregate the countries of North Africa from the rest of the continent,” says Firoze Manji, the editor of Pambazuka Online, an advocacy website for social justice in Africa. “Their histories have been intertwined for millennia. Some Egyptians may not feel they are Africans, but that is neither here nor there. They are part of the heritage of the continent.”

And, just like much of the rest of the world, Africans watched events unfold in Cairo with great interest. “There is little doubt that people [in Africa] are watching with enthusiasm what is going on in the Middle East, and drawing inspiration from that for their own struggles,” says Manji.

He argues that globalisation and the accompanying economic liberalisation has created circumstances in which the people of the global South share very similar experiences: “Increasing pauperisation, growing unemployment, declining power to hold their governments to account, declining income from agricultural production, increasing accumulation by dispossession - something that is growing on a vast scale - and increasing willingness of governments to comply with the political and economic wishes of the North.

“In that sense, people in Africa recognise the experiences of citizens in the Middle East. There is enormous potential for solidarity to grow out from that. In any case, where does Africa end and the Middle East begin?”

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22.02.2011 | by martalanca | Africa, arab world, Revolution

O discurso do filho do ditador

O filho de Khadafi falou ontem em direto para a TV estatal líbia. Na realidade, falou em direto para a BBC, a CNN, a Sky, a Al-Jazeera. O seu discurso foi um exercício de manipulação dos medos e preconceitos ocidentais: se houver mudança na Líbia haverá perturbação no fornecimento de petróleo; o tribalismo impor-se-á, formando-se estados islamistas; e a Líbia deixará de cumprir o seu papel de repressora da emigração clandestina africana para a Europa. O rapaz aparenta conhecer a ignorância ocidental sobre o mundo árabe contemporâneo – a sua diversidade, complexidade, exposição à globalização, surgimento de novos segmentos sociais e culturais, novas noções de pessoa, coletivo, cidadania, etc. E usa-a. Assim como usa os preconceitos orientalistas, velhos de gerações. Mas se ver e ouvir o filho do ditador foi o meu programa de TV “favorito” no domingo à noite, ele não teria ficado completo sem o artigo de opinião de Eduardo Lourenço no Público de segunda-feira. Lourenço fica refém de uma noção de alteridade “estruturante” entre o “Ocidente” e o que ele escolhe designar por “Islão” (e não mundo árabe); e parece dizer que devemos aceitar a impossibilidade de o nosso quadro de referências políticas alguma vez ser abraçado por aquele mundo. Fiquei chocado com esta recusa do universalismo de noções como democracia e liberdade. É que esse universalismo não depende da lógica import-export de um modelo; não depende de uma espécie de conversão missionária ou colonial; não depende sequer dos efeitos de contágio da globalização. Depende de uma coisa bem mais simples: os frigoríficos, inventados no ocidente, deixam de ser ocidentais no momento em que são usados noutras paragens. E são usados porque servem para resolver problemas concretos. O que se mete dentro deles varia, felizmente. Mas não é o conteúdo do Tupperware – caldo verde ou cuscus – que muda substancialmente a vantagem do frigorífico. A ignorância e o preconceito generalizados no ocidente sobre o mundo árabe, os receios cépticos de Lourenço, a manipulação descarada do filho de Khadafi, coincidem infelizmente na reificação da alteridade absoluta e na transformação do relativismo enquanto metodologia para perceber a diferença em ideologia para legitimar a desigualdade.  A linha divisória não é entre ocidente e oriente; é entre esta amálgama diferencialista, feita de rudes flhos de ditadores e provectos intelectuais, e quem acha – em Portugal, na Líbia ou no Egito - que há muitas modernidades e democracias possíveis, culturalmente plásticas, mas baseadas num mesmo ideal universal.

 

Miguel Vale de Almeida

22.02.2011 | by martalanca | Khadafi, Líbia

"Africa.Sujetos y Objetos", Madrid

Madrid, exposiçao “Africa.Sujetos y Objetos”, no Centro de Arte do teatro Fernan Gomez, en Colon.
 Tem uma série de máscaras expostas, de diferentes etnicas e também “cantinhos” dedicados à geraçao de novas artistas africanas. E a entrada é Gratis!
 
http://teatrofernangomez.esmadrid.com/espectaculo/?id=655
 

22.02.2011 | by ritadamasio | arte africana, artistas africanos, exposição, madrid