"Cabral ka morri" - fotografias de Diogo Bento

“Cabral ka morri” (Cabral não morreu) é um trabalho conceptual (em progresso) do fotógrafo portuguêsDiogo Bento acerca da figura do líder guineense.

O projecto de investigação de Diogo Bento constitui uma homenagem à resistência e sobrevivência da memória de Amílcar Cabral, um dos principais responsáveis pela luta, libertação e independência da Guiné e de Cabo Verde. Sendo clara a necessidade de preservar e revisitar a vida e a obra de Amílcar Cabral, a sua proposta de construção de um arquivo dedicado a coleccionar documentos relacionados com o seu legado, sejam fotografias, suportes áudio, vídeo e alguns objectos, constitui uma investigação que não tem o propósito de formar uma narrativa com rigor documental e/ou histórico. À luz das práticas artísticas de alguns autores contemporâneos, que têm desenvolvido projectos baseados na apropriação de imagens documentais e na releitura desse legado, Diogo Bento revela assumidamente o desejo de construir uma ficção geradora de novos significados assente numa visão parcial, reflexiva, sobre a vida de Amílcar Cabral. - Sandra Vieira Jürgens, 2011

Esteve em exposição na Plataforma Revólver, Edifício Transboavista, Lisboa, entre 30 de Junho e 30 de Julho de 2011 e no Espaço Experimental de Arte e Design do M_EIA, Mindelo, Cabo Verde, de 17 a 31 de Janeiro de 2012. A instalação no espaço expositivo incluía a reprodução, em loop, do registo sonoro integral da última Mensagem de Ano Novo de Amílcar Cabral, transmitida pela Rádio Libertação em Janeiro de 1973.

 

pode ver a sequência publicada no Público aqui 

 

21.01.2013 | par martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, Diogo Bento, fotografia

"Rethinking Cosmopolitanism Africa in Europe | Europe in Africa" I Berlim

A Maumaus, o Goethe-Institut Lisboa, a Akademie der Künste e o Institute for Comparative Modernities at Cornell University apresentam “Rethinking Cosmopolitanism Africa in Europe | Europe in Africa”

An International Symposium 
February 2–3, 2013, 10–19h
Akademie der Künste
Pariser Platz 4
Berlin, Germany
Free admission – In English 
Simultaneous translation English/German
www.goethe.de/cosmo     www.adk.de

The two-day conference “Rethinking Cosmopolitanism: Africa in Europe | Europe in Africa” will revisit the intersection of modernity and decolonization. Focusing on the rise of a new international order in the mid-twentieth century and the insufficiency of the classic definitions of modernity, culture, art and politics, the conference will consider the consequences of the historical, cultural, and artistic entanglement of Africa and Europe within the notion of cosmopolitanism.
Cosmopolitanism is conceived here as a metaphor for mobility, migrancy, and co-existence with difference, in opposition to parochialism, xenophobia, fixity, and limited notions of sovereignty. Taking in account its anti-hegemonic and anti-homogenizing potential, cosmopolitanism is perceived as a pursuit of peace through the development of a strong sense of ethics and moral obligation towards other human beings everywhere. The conference will also look at the root causes and consequences of new migrations in Africa and Europe.
An important goal of the conference is to examine the practice of artists who can no longer be classified and located either inside or outside the ‘West,’ or as occupying an in-between space. In re-conceptualizing cosmopolitanism, even the apparently adequate notions of ‘European,’ ‘Western’ or ‘African’ art may no longer be helpful. This conference will consider more adequate definitions of current art practices and their respective ways of envisaging and defining their relationship to distinct, but unevenly connected worlds.
Berni Searle, Enfold from the 'Seeking Refuge' series, 2008. Courtesy of the artist and Stevenson Gallery. Photo by Tony Meintjes.Berni Searle, Enfold from the 'Seeking Refuge' series, 2008. Courtesy of the artist and Stevenson Gallery. Photo by Tony Meintjes.
Program:
Saturday, February 2
Rethinking Cosmopolitanism and the Entanglement of Africa and Europe
Theoretical and Historical Implications
10h Opening Session
Johannes Odenthal | Welcoming Remarks
Joachim Bernauer | About the conference
Salah M. Hassan | Introductory Remarks
10:30h Europe/Africa, and Universal History
Susan Buck-Morss | Hegel, Haiti and Universal History: A Response to the Critics
Siegfried Zielinski | “Means & Seas”
Panel | Tejumola Olaniyan, Manuela Ribeiro Sanches
12:30h Artist Talk (I)
Bahia Shehab | Practicing Art in Revolutionary Times
13h Lunch Break
14:30h Dislocating Africa and Europe
Achille Mbembe | Provincializing France?
Manuela Ribeiro Sanches | Decolonizing Post-National Europe: Some Thoughts on Nationalism and Cosmopolitanism
Panel | Fatima El Tayeb, Jeanette S. Jouili
16:30h Coffee Break
17h Europe: From Modernism to Postcolonialism

Hans Belting | When was Modern Art? The Museum of Modern Art and the History of Modernism
Fatima El Tayeb | European Others: Whiteness and Racial Violence in Colorblind Europe
Panel | Susan Buck-Morss, Achille Mbembe
Sunday, February 3
Africa in Europe | Europe in Africa
Cultural and Artistic Practices and the Politics of Representation
10:30h Rethinking Cosmopolitanism: Cultural and Artistic Practices
Sandy Prita Meier | East African Cosmopolitanism as the Space Between
Tejumola Olaniyan | Cosmopolitan Interest Rates: An Itinerary
Panel | Elisabeth Giorgis, Salah Hassan
12:30h Artist Talk (II)
Berni Searle | On Cosmopolitanism, Xenophobia and Migration: An Artist’s Journey
13h Lunch break
14:30h Rethinking Cosmopolitanism: Visual and Performing Arts
Salah Hassan | Rethinking Cosmopolitanism: Is ‘Afropolitan’ the Answer?
Jeanette S. Jouili | Fashioning cosmopolitan citizens in Britain: Islam and Urban culture after Multiculturalism
Panel | Leonhard Emmerling, Peter Weibel
16:30h Coffee break
17h Curating Africa in Europe/Europe in Africa
Selene Wendt | Africa in Oslo: Bringing Afropolitanism to the Polar Circle
Elisabeth Giorgis | Re-thinking Ethiopian Modernism
Panel | Jürgen Bock, Elvira Dyangani Ose
19h Closing Session
Salah Hassan
The symposium is coordinated by Salah M. Hassan in collaboration with Joachim Bernauer and Jürgen Bock. It is organized by the Goethe-Institut (Lisbon) in collaboration with the Akademie der Künste (Berlin), the Maumaus School of Visual Arts (Lisbon), and the Institute for Comparative Modernities (Cornell University), with the support of Allianz Cultural Foundation.

21.01.2013 | par martalanca | Africa, cosmopolitanism, europe

"Os transparentes" - Ondjaki

Lançamento do livro “Os transparentes”, no Huambo, Segunda-feira, dia 21, pelas 16h, no Jardim da Cultura.

Em LUANDA
Quinta-feira, dia 24, pelas 18:30 | Associação Chá de Caxinde

APAREÇA ou DIVULGUE
… Título a ser lançado: ”Os transparentes” | editora: Texto Editores (grupo LEYA) | Preço: 1600 Kz

Com o presente romance, de novo aparece Luanda – a Luanda actual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do “progresso”, dos grandes negócios, do “desenrasca” - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente.

Combinando com rara mestria os registos lírico e humorístico,
“Os transparentes” dá vida a uma vasta galeria de personagens onde encontramos todos os grupos sociais, intercalando magníficos diálogos com sugestivas descrições da cidade degradada e moderna.

Sobre o livro foi dito:
”(…) um colectivo que apresenta a maior dignidade que pode ter um ser humano, (…) a maior que pode possuir uma comunidade que reflete sobre os sobressaltos e demais acontecimentos do dia a dia. Essa comunidade concentrada, cerca de dez personagens, traz na cara, besuntada, a história da cidade inteira.”

“Ondjaki chegou à porta da rua, espreita atento e depara-se-lhe não aquela (Luanda) onde brincava quando pequeno mas a da vida crua e nua de milhões de kaluandas lutando para sobreviver.”
A. Loja Neves, in “Expresso”, 01-12-2012.

“A capital angolana precisava de um livro que iluminasse as suas sombras e não se ofuscasse com os seus brilhos, Ondjaki conseguiu-o.”

”(…) a Luanda que quem lá vive ou viveu recentemente reconhece e que com este livro ficará registada para memória futura. E Ondjaki tem a capacidade de fazer tudo isto tornando-nos, ao mesmo tempo, melhores leitores pela virtude do esmero da prosa, diamante lapidado que brilha mesmo com a sordidez do que mostra.”

António Rodrigues, in “Público, 14-12-2012

21.01.2013 | par herminiobovino | Chá de Caxinde, literatura, literatura africana, literatura angolana, Luanda

"Cartazes de Propaganda Chinesa: A Arte ao Serviço da Política" - Fundação Oriente

18.01.2013 | par martalanca | China, propaganda

Arte e memória coletiva - 22/1 LISBOA

Uma mesa-redonda com Ângela Ferreira, David Santos, Irene Pimentel, Mariana Pinto dos Santos, Pedro Lapa.

Com a modernidade, as práticas artísticas visuais preteriram o recurso a uma função mnemónica como forma particular de estruturar uma experiência coletiva.A história, a narrativa, o documento e o comentário tornaram-se formas proscritas. Recentemente, muitos artistas têm vindo a reclamar para o objeto artístico uma dimensão mnemónica, contra a sua instrumentalização mercantil, para que este possibilite formas diferentes da experiência e da própria subjetividade.

Uma atividade realizada no âmbito da exposição Da solidão do lugar a um horizonte de memórias, patente no Museu Coleção Berardo até 28 de abril de 2013.Entrada livre, sem marcação prévia. Para mais informações contacte o Serviço Educativo: t. 213612800, f. 213612900, servico.educativo@museuberardo.pt .

 

18.01.2013 | par martalanca | arte, memória

Arrastown - Porto

MAUS HÁBITOS
19. JANEIRO.2013 - 18H|04H

1ª edição de um encontro multicultural que concentra num mesmo evento diferentes projectos, artes e artistas e que, tal como o próprio nome nos indica, pretende arrastar, trazer a cidade até nós, descobrindo assim novas formas, novos caminhos.
O cruzamento de criadores de várias nacionalidades, cada um com a sua própria marca artística, já conquistada na cidade do Porto, procura proporcionar experiências distintas no público, potenciando novas criações, movimentos e sensações!
As portas abrem às 18h e desde esta hora até às 4h00 são inúmeras as propostas apresentadas: actividades para crianças, um jantar ao som de boa música e acompanhado de arte, workshops e diversas manifestações artísticas, estendendo-nos pela noite com DJ e VJ SET brindando todo o evento com festa e boa disposição.

 

ACTIVIDADES PARA CRIANÇAS
Sala Concerto 18H Encontro Musical Infantilpor aulas infantis de música do Espaço Compasso 19H Histórias para CriançasO Segredo do Monstro de Avintes por Tadeu Marques JANTAR ARRASTOWN
Mercado 19H30 WORKSHOPS 17H Workshop de Jardins Verticais
Esplanada Maus Hábitospor, José Teixeira e Isabel Castro Freitas  19H Workshop de Serigrafia
Mercado
por Oficina-Arara DOCUMENTÁRIOS
20H - Sala Concertos “AI MARIA”por 10pt - Criação Lusófona ” EU VIVO AQUI “Realização de Inês & Chloë & Hernani & ParreiraPorto, 2012 duração: 20.17min ” Es.Col.A da FONTINHA - Espaço Colectivo Autogestionado “Viva Filmes | 13’ / Portugal / 2012 CICLO TIAGO AFONSO  “SATURADO”Duração: 20’ “Covas do Douro”Duração: 9 Min “Histórias do Fundo do Quintal” Duração: 13 MIn “Ruído ou As Troianas”Duração: 55 Min MURAL DE MARCADORES
22H - Sala NobrePintura de SLAP SkTr VS LIVE MUSIC LIVE MUSIC
CELLO & VIOLONCEL22H30por OLA Pykacz & MARIANA PEDROConcerto
SOUNDSCAPES 23h15por Menne SmallenbroekConcerto / viagem sonora SCRATCH & TURNTABLE00h15
por DISCA RISCOS PINTURA INTERACTIVA
22H30
 - Mercadopor KATELIJN SMISSAERT, NIKA MARCELINA, BIXU, CLARA REGO LIVE ACT STOP MOTION
22H
 - Salão Nobrepor Tânia Duarte DJ’S DISCA RISCOS
20H
 - Salão Nobre
Breakbeat / Turn Table / World Music  ZURC
22H
 - ALL NIGHT SET - Salão Nobre 
Blues / Blues Jazz / BlueS Breakbeats / heroes of hammond HONG KONG DJS02H30 - Sala Concerto
House / minimal / techno / funk  CONCERTOS BILAN + CONVIDADOS
00H30 
- Sala Concerto
CLAIANA live
01h30 
- Sala Concerto  PERFORMANCES “Élan: impulso – movimento – apreensão”22H30 - Sala Concertopor Luciana Brandão
 “Mulher sem forma”
01H 30 - 
Sala Concerto
por Fabíola e Eloísa “Improviso Momentâneo”
02H
 - Salão Nobre
por Flávio Hamilton “ Pessoa “
02h30
 - Salão Nobre
por Sergio Cardoso  VJ LIVE SET
02h00
 - Salão Nobrepor Carolina Carballo - CHULA VJ`SSs INSTALAÇÕES
actividades permanente “A nossa energia”
por C. Castro “Maya.ayam” 
por Filipe Garcia   EXPOSIÇÃO
actividades permanente
ILUSTRAÇÃOpor CÉLIA CORREIA PINTURA
“O Toureiro Morto”
por Liliana Claro
por WERONIKA MARCELINA KWIATKOWSKA  FOTOGRAFIA
actividade permanente KEEP MOVING + 
por João Pádua  MERCADO
actividade permanente PISTAS & CARTUCHOS DIVULGAÇÃO PROJECTOS MUSICAIS COM PONTO DE ESCUTABUZINE DIVULGAÇÃO PUBLICAÇÕES INDEPENDENTES/AUTORHORTAS URBANAS ESPAÇO COMPASSOLICORES & COMPOTAS LAMBISCO PortugalT SHIRT´S & PIN´S ARRASTOWNACESSÓRIOS DE MODA  ACRÍLICO MIGUEL BARBOSA
OFICINA ARARA IMPRESSOES DIRECTAS ARTESANATO EM COURO A FLOR DA PELE VINTAGE & RETRO

 

 

17.01.2013 | par martalanca | Arrastown, Bilan, Claiana

CORPO NAS DANÇAS DE CABO VERDE com Tony Tavares - LISBOA

AULA ABERTA - sexta- 22h30
Quem visita a Fábrica Braço de Prata às sextas feiras, é apanhado pela música de Cabo Verde, e por um professor de dança, António Tavares, que de uma forma descontraída, numa aula aberta, usa os corpos para falar das danças tradicionais caboverdianas. É mais do que uma oficina de movimento. É montar uma banca, como numa feira, e falar de dança de um modogeral e das suas co-relações. E para falar das danças de Cabo Verde é preciso falar do corpo do homem das ilhas, conhecer o seu universo e penetrar na geografia deste arquipélago que,durante séculos, permaneceu e reagiu, segundo o poeta Osvaldo Alcântara, ” à estiagem,à fome, à solidão dos montes despidos à nossa volta.”. E tudo isto se descobre usando omovimento como linguagem primeira. TAMBÉM NA SEXTAMÊS DO HUMOR 22H30 | Portugal das Bifanas - com Telmo Ramalho 
 23h00 | Júlio Resende e Convidados
23H30 | Congo Star 
00h30 | Air Project (Rúben Alves - piano, Miguel Amado - baixo, Vicky Marques - bateria) 

17.01.2013 | par martalanca | António Tavares, dança

Depois do Adeus, os retornados agora na ficção da TV

Depois da literatura e dos documentários, RTP1 estreia nova série sobre as convulsões sociais em 1975/76.

“Em África tem-se o tempo, no ocidente tem-se o relógio”, diz Isabel Fragata, sorriso rasgado, sobre a vida nas antigas colónias portuguesas. Semblante carregado para recordar outro tempo, após 1975, já em Portugal: “Os retornados eram mal amados”. Nem o termo é aceite por todos, nem o tema é simples, mas esta semana, depois de uma vaga de livros sobre o êxodo de África de centenas de milhares de portugueses, é a vez da ficção televisiva e da rádio online se focar nos retornados. Depois do Adeus estreia sábado na RTP1 e traz “um país que fervilhava” aos ecrãs, diz a realizadora Patrícia Sequeira.

A história real de Isabel Fragata, testemunho em vídeo apresentado nesta segunda-feira no Hotel Mundial, em Lisboa - que albergou famílias vindas das ex-colónias - a par da nova série, é uma de muitas que agora inspiram ficções. “Há um surgimento”, sublinha a historiadora Helena Matos, consultora de Depois do Adeus, e não um ressurgimento destas narrativas “e isso também é história - ninguém falava na situação deles, que é comum nos casos de refugiados”.

Em 2011, o romance premiado O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, foi talvez o corolário da atenção de várias gerações de autores portugueses ao efeito disruptivo da descolonização na sociedade portuguesa - nos que nasceram ou emigraram para África e lá deixaram vidas depois de 1975 e nos “continentais”, como descreve o actor João Reis, que num período de redesenho social e político (não) acolhem os chamados retornados. Para Luís Marinho, director-geral de conteúdos da RTP, Depois do Adeus “retrata um período histórico controverso, e a série também será controversa por isso”.

Depois do Adeus, título emprestado da canção de Paulo de Carvalho que foi a senha para a revolução de Abril e que agora toca no genérico da série, propõe-se como uma viagem do 25 de Abril (no qual terminava Conta-me como foi, série de época de sucesso da RTP1 e que fez a direcção de programas querer “completar o ciclo”) à eleição de Ramalho Eanes, com paragens no Verão Quente ou no 25 de Novembro através da vida de famílias vindas de Angola e residentes em Lisboa.

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16.01.2013 | par martalanca | retornados, tv

Hand Baggage de Cláudia Alves, os portugueses na Índia, em preparação

Hand Baggage é um filme que reúne histórias e colecciona objectos, fruto da experiência de viagem pela Índia de três amigas de diferentes nacionalidades: portuguesa, indiana e brasileira. Através das personagens que conhecem durante o seu percurso - com partida em Lisboa e destino final Mumbai, passando por Goa, Calecute, Cochin… - questionam-se sobre a presença portuguesa na Índia e reflectem sobre a natureza das coisas que entrelaçam as culturas do Oriente e do Ocidente.

veja o blogue da viagem aqui.

 

15.01.2013 | par martalanca | Goa, império, índia, portugueses

Revista (In)Visível na área - nº 1 ESCRAVIDÃO

Nesta edição propomos ampliar a perspectiva sobre a escravidão. Nossa intenção é escapar das visões amarradas no tempo histórico. Procuramos alargar o olhar sobre os diferentes enquadramentos teóricos e populares que têm dominado e marginalizado as interpretações deste fenômeno. A proposta é tratá-lo sem delicadezas etimológicas para que os leitores e leitores se deparem com um percurso mais desnudado em relação à dureza empírica do seu significado social.

(o Buala colaborou com este número) Boa leitura! Liberte a sua edição aqui.

PRÓXIMA CHAMADA: LOUCURA

Desamarremos as camisas de força. Curto circuitos nos tratamentos de choque. Convoca-se a todxs: artistas, dentistas, puristas, sociólogxs, ginecologistas e urologistas, filósofxs, arquitetxs, matemáticxs, amigxs ou inimigxs de Foucault, gente do time de Goya ou do de Baby do Brasil. O que queremos é enlouquecer em diferentes linguagens. Afinal, vivemos para debater, para relacionar, para rasgar os jornais do dia e para denegrir a normalidade das coisas. Gritar na biblioteca, nos hospícios. Loucura a sério em fotografia, imagens, artigos, reportagens e na insanidade que vier.

Prazo limite para receção de trabalhos: 20 de Janeiro de 2013

Comunicação de aceitação: 20 de Fevereiro de 2013.

Consulte as normas para envio aqui.

15.01.2013 | par martalanca | escravidão, loucura

ATIVU, de César Schofield Cardoso, 18 Janeiro, Cidade da Praia.

ATIVU, de César Schofield Cardoso: 18 de janeiro às 18:30 até 20 de janeiro às 22:00 em UTC-01 Praça Alexandre Albuquerque, Praia, Cabo Verde
ATIVU Que está apto para agir. Que age ou atua; que funciona; enérgico; diligente; dinâmico. Intenso; forte. Conjunto de valores positivos duma empresa ou pessoa.
ATIVU é um vídeo que cruza a poética de Amílcar Cabral com vozes de ativistas da atualidade em Cabo Verde. Amílcar Cabral, antes de estratega, político e diplomata, era um homem de olhos atentos ao meio físico e humano que o circundava. Ardia-lhe na pele as agruras da terra. Amava e sofria intensamente. Vivia, vivia com intensidade.
Direção Artística César Schofield Cardoso | Coordenação Técnica Ana Torres Arenas | Poemas ditos por Emerson Pimentel, Lúcia Cardoso e Mariana Faria  | Canto Lúcia Cardoso |Músicas Buddha, Republica, Dapox (hip-hop), Tubarões | Pesquisa Carlos Santos (Ministério da Reforma do Estado). Poemas de A.Cabral recolhidos em “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral”, Oswaldo Osório, 1984. Fontes Instituto Nacional do Arquivo Histórico, Arquivo da Rádio Nacional de Cabo Verde, Arquivo da Televisão de Cabo Verde. ParticipaçãoJosé António Cardoso Tavares, João José “UV” Tavares Monteiro, João Gomes de Pina Lomba, Kevin Luís, Stefania Bortolotti, Néné. Agradecimentos Toni Andrade, Mafalda, Ana (TCV), Nuno Lobo Linhares Carvalho, Projeto Simenti, Djick Oliveira, Djinho Barbosa.       No Facebook: www.facebook.com/eventu/ativu

15.01.2013 | par franciscabagulho | Amílcar Cabral

casa dos direitos

14.01.2013 | par franciscabagulho | Guiné Bissau

“Linking Culture and Development in Africa” call for papers:

Panel 69  European Conference African Studies (ECAS) in Lisbon 2013.

convenor Raquel Freitas (Centre for Research and Studies in Sociology, University Institute of Lisbon (CIES, ISCTE-IUL)

To submit a paper follow the link here

This panel explores the link between culture and development in Africa, in a world that is marked by increasing but unsustainable consumerism. We invite papers that address policies linking culture and development in Africa and the dynamics of decision-making between different actors involved.

The importance of linking culture and development has been recognised with increasing emphasis in the past few years. This acknowledgement derives essentially from the fact that the cultural and creative sectors represent 3.4% of global GDP, while receiving only 1.7% of international development aid.

UNESCO is actively deploying an agenda of mainstreaming culture into development and pursuing the goal of introducing culture as a priority in a post-2015 UN Development Agenda.

There are different interpretations as to how this link can be operationalized, bearing different implications. Essential cleavages reside in the broad or restricted conception of culture, and in the instrumental or intrinsic values of culture. Artists are likely to value the restricted conception that highlights the intrinsic value of culture, associated with art as an end in itself, while policy-makers may be more concerned with a broad notion of culture and how it can be a means to achieve an end, i.e., in this case the objective of contributing to development.

The panel welcomes contributions that address these hypotheses as well as the dilemmas surrounding these various interpretations of culture and how different actors, including policy-makers, donors, civil society, citizens in Africa espouse these or other positions regarding the link between culture and development. We would also welcome papers that include, for example, the perspective of African migrant artists: how they see this link and to what extent they are keen on and able to contribute to the policy debate in their countries of origin.

13.01.2013 | par martalanca | Africa, desenvolvimento

1º FÓRUM DE INVESTIGADORES EM CONTEXTOS ISLÂMICOS

11.01.2013 | par martalanca | islão

Panel on "African studies: scholars and programs" European Conference on African Studies (ECAS5)

Ana Lúcia Sá (Centre of African Studies - ISCTE- Lisbon University Institute), Elisio Macamo (University of Basel) & 
Eduardo Costa Dias (ISCTE- Lisbon University Institute)  is assembling a panel, entitled “African studies: scholars and programs” for the upcoming 5th European Conference on African Studies (Lisbon, June 27-29, 2013) and is interested in additional presenters. His panel description follows: ECAS 5: African dynamics in a multipolar worldJune 27-29 2013 ECAS 5 LisbonPanel 071: African studies: scholars and programs http://www.nomadit.co.uk/ecas/ecas2013/panels.php5?PanelID=2041
The panel examines the epistemological and methodological assumptions of the African Studies, by identifying its current academic tendencies, questioning the scientific production and the extent to which “non-African” and “African” are valid categories in the African Studies.

Based on the idea that the understanding of the purposes of the African Studies is shaped and conditioned by the enunciation spaces from which the African realities became understandable, the panel examines the epistemological and methodological assumptions of this area of studies. The main objective of the panel is to identify the current academic tendencies in confrontation that have been developing in several contexts. In this perspective, the panel aims to shed a light onto existing debates, within the interdisciplinary space of the African Studies, about changes and proposals coming from the African societies, considering idiosyncratic models of analysis. It also aims to question the scientific production of the African Studies built from geopolitical frameworks of knowledge and the extent to which “non-African” and “African” are valid categories in the African Studies. This discussion, central to this panel, opens the debate about the supposedly universal suitability of the epistemological and methodological assumptions that ground the African Studies, interrogating if is always in relation to these categories that each researcher stands. It also extends the discussion to the legitimacy of essentialist and primordialist positions and questions the conditions in which it is possible to produce authoritative knowledge about African realities.

11.01.2013 | par franciscabagulho | african studies

Seminário «A vontade política»

Nos últimos anos, especialmente com a explosão da crise económica e financeira, assistiu-se, a nível global, à intensificação de um vasto conjunto de lutas políticas e sociais. O problema da subjectividade, nomeadamente o da emergência de um sujeito colectivo da política, volta a colocar-se, desse modo, através da mobilização em larga escala para gestos de resistência e proposta, de indignação, e de reflexão programática sobre cenários mais ou menos difusos de mudança. Se é verdade, por um lado, que este fenómeno se pode deixar entender à luz de uma alteração do paradigma pelo qual temos, até agora, pensado a política, parece também certo, por outro, que estas lutas são muitas vezes reconduzidas a uma filosofia política clássica, assente em categorias como «organização», «programa», «poder», «estado» ou «objectivos». Neste quadro, a categoria de «vontade» ganha uma nova relevância teórica, encontrando-se no centro de alguns dos mais importantes debates filosóficos actuais à volta da política. Verifica-se, assim, no plano da produção teórica, uma recuperação da ideia de «vontade», bem como da tradição do voluntarismo político associado a figuras como Gramsci, Lenine ou Franz Fanon, enquanto elementos indispensáveis para pensar a subjectividade política. Esta é a proposta de Peter Hallward.Por outro lado, temos assistido, nas últimas décadas, à ontologização de alguma filosofia política que, precisamente, questiona essa mesma concepção de vontade, e que vem no seguimento de uma longa linhagem crítica desta categoria, que se foi desenvolvendo ao longo do século XX, e que podemos de modo excessivamente simplista, arrumar em duas tendências: a crítica heideggeriana da vontade, que se prolonga em Hannah Arendt e tem hoje em Giorgio Agamben, porventura, o seu representante mais notório; a linhagem espinosana e deleuziana, que podemos encontrar, por exemplo, em François Zourabichvilli.

O carácter por vezes abstracto da formulação teórica não nos deve enganar: o que está em jogo é a discussão à volta do modo como a resistência e a luta se podem pensar no aqui e no agora, e como é que o podemos fazer sem repetir os erros do passado. Neste seminário intensivo propomos aprofundar este debate através das suas linhas de tensão, a partir da leitura conjunta de uma selecção de textos. Propomos, nesse sentido, os seguintes textos para discussão nas sessões:· André Barata, «Prefácio», Primeiras Vontades – da liberdade política para tempos árduos, 2012;· V. I. Lenine, Que Fazer?, 1902;· François Zourabichvili, «Deleuze e o possível (do involuntarismo em política)», 1995;· Peter Hallward, «Communism of the Intellect, Communism of the Will», 2009;· Giorgio Agamben, «Le due ontologie, ovvero come il dovere è entrato nell’etica», Opus Dei: Archeologia dell’ufficio, Homo sacer II 5, 2012. 
Datas: Dias 21, 22 e 23 de Janeiro, das 18h às 20h Organização: UNIPOP Coordenação: André Barata, André Dias, Miguel Cardoso Apoio: «Seu Vicente» Residências Artísticas, c.e.m (centro em movimento), Câmara Municipal de Lisboa
Local: «Seu Vicente» Residências Artísticas (Rua da Boavista, n.º 46 – 1.º, Lisboa – http://seuvicenteresidencias.wordpress.com, localização aqui) A frequência do seminário é livre, mas pede-se aos interessados que efectuem uma inscrição prévia, enviando um e-mail com o nome para cursopcc@gmail.comLugares limitados. No final do seminário será emitido um certificado de frequência.

 André Barata é Doutor em Filosofia Contemporânea e professor da Universidade da Beira Interior, com publicações nas áreas da Psicologia Fenomenológica e da Filosofia Política. 

André Dias é doutorando em Ciências da Comunicação/Cinema na Universidade Nova de Lisboa. Investiga as relações entre cinema e filosofia política. Organizou uma conferência sobre biopolítica e traduziu Giorgio Agamben. 

Miguel Cardoso é doutorando em Literatura Inglesa em Birkbeck College, University of London. 

www.unipop.info

10.01.2013 | par martalanca | vontade política

FILMES DOS DOCNOMADS hoje à noite LISBOA

They arrived to Lisboa to study documentary production. Next semester they gonna study in Budapest. And the next after next in Brussels. We met by chance in a few different places. 23 film makers from 20 different countries. I was very curious about their works and asked them to show the documentaries somewhere.
Most of them agreed. :)
This review shows what they have made during last few months in Portugal. Very very freshhh docs! Come to Primeiro Andar, get some beer and look at Lisbon from 19 different perspectives. (and with english subtitles)

 Rua das Portas de Santo Antão, nº110 (entrada ao cimo da rampa, entre o Coliseu e o Ateneu - porta preta do lado esquerdo)

PROGRAMA AQUI

 

10.01.2013 | par martalanca | documentário

Trailer de "Garibous" - documentário

Está disponível no Youtube o trailer do documentário Garibous. Com a direção do brasileiro Denis Franco Goedert, o registro traz imagens impactantes e entrevistas sobre a realidade de pobreza e escravidão das crianças e jovens do oeste africano.

Filmado em Burkina Faso, um dos países mais pobres do mundo, o longa metragem nos mostra o cotidiano de crianças escravizadas.  Esses menores são doados por seus pais a tutores chamados Marabus com a promessa de cuidado emocional e físico: comida, saúde e hospedagem. A realidade, porém, é bem diferente. Os Garibus passam o dia mendigando, com restrito acesso à alimentação e condições sub-humanas de moradia, além de serem responsáveis por sua propria sobrevivência.

Mal vestidos, sujos e de chinelos, os pequenos escravos circulam pelas ruas das cidades tentando coletar o valor exigido por seus tutores, cerca de R$1,50, e temendo os castigos físicos violentos caso falhem. “Há uma fala de um ex-garibous que diz que o pior de tudo é que não há ninguém para te consolar”, comenta o diretor Denis Franco Goedert que se comoveu com o sentimento de solidão vivido por eles.


Lançamento do documentário previsto para março de 2013.

Estima-se que mais de 2 milhões de crianças e jovens vivam nessa situação. Por isso, várias ONGs e grupos humanitários trabalham para denunciar essa  realidade para que as leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes sejam cumpridas.

Contactos | Info:
facebook
Malu Nogueira | Tel: 11 5095-3867 | E-mail: mnogueira@fundamento.com.br
Nathalia Nakaza | Tel: 11 5095-3898 | E-mail: nnakaza@fundamento.com.br

08.01.2013 | par herminiobovino | Africa, Burkina Faso, documentário

Tcheka - concerto no Centro Cultural de Cascais

O músico cabo-verdiano, Tcheka, tem concerto agendado no Centro Cultural de Cascais, no dia 12 de Janeiro. O concerto é promovido pela Fundação Antigo Liceu Gil Eanes de Cabo Verde.

Os bilhetes poderão ser adquiridos via email para gileanista.cv@gmail.com, e pagos através de transferência bancária para a conta da Fundação, NIB: 00350373000108451302, até Quinta-feira, 10 de Janeiro. O talão da transferência bancária servirá como comprovativo de aquisição, e deverá ser apresentado à entrada do Centro Cultural de Cascais no dia do evento para conversão em bilhetes.

web

08.01.2013 | par herminiobovino | Cascais, música africana, música caboverdiana

Luta ca caba inda

 

Aristides Pereira, Julius Nyerere, Luís Cabral, Bissau, 1976 (bruto) © INCA Guiné-Bissau, José Cobumba, Josefina Crato, Flora  Gomes, Sana na N’Hada Aristides Pereira, Julius Nyerere, Luís Cabral, Bissau, 1976 (bruto) © INCA Guiné-Bissau, José Cobumba, Josefina Crato, Flora Gomes, Sana na N’Hada

ZDB e o B.leza juntam-se na comemoração do 40º Aniversário da morte de Amílcar Cabral [Quinta, 17 de Janeiro 2013]

Luta ca caba inda  

Visionamento e conversa com Filipa César e Sana na N’Hada. [Aquário ZDB, das 18h às 20h30]. Após a independência, em 1974, Guiné-Bissau passou por um breve período socialista que terminou com um golpe de estado militar em 1980. A grande maioria do material que, desde 1973, foi filmado por quatro jovens realizadores (Josefina Lopes Crato, Flora Gomes, José Bolöama Cobumba e Sana na N’Hada), ficou por editar. No contexto de instabilidade politica no país, este material facilmente foi esquecido pelas autoridades responsáveis e consequentemente, grande parte dele foi perdida ou detriorada ao longo do tempo. O projecto Luta ca caba inda foi criado inicialmente com o objectivo de tornar acessível os despojos desta curta fase do cinema militante da Guiné-Bissau. Em colaboração com os realizadores Flora Gomes e Sana na N’Hada, e o Arsenal - Instituto do cinema e video-arte (Berlim) Filipa César possibilitou a preservação e digitalização do material arquivado. Este programa de visionamento, propõe o estado fragmentário e inacabado do material como ponto de partida para pensar acerca das possibilidades que estas imagens podem criar em termos de produção de conhecimento e história do cinema. 

Luta ca caba inda (A luta ainda não acabou) é um projecto realizado em parceria com Arsenal- Instituto do cinema e video-arte, Berlim, Jeu de Paume, Paris, The Showroom, Londres e ZDB, Lisboa. Tem o suporte financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa e Kunstfonds, Bonn. A digitalização do arquivo foi financiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros Alemão em colaboração com Arsenal, Berlim. 

Jantar guineense  No 49 da ZDB, das 20h30 às 22h  (sujeito a reserva prévia) 

no B.leza [A partir das 23h] Concerto comemorativo do 40º Aniversário da morte de Amílcar Cabral com os artistas guineenses Malam di Mama Djombo + Maio Coopé + Baba Canuté + Gentil Policarpo 

Galeria Zé dos Bois Rua da Barroca, 59 1200-047 Lisboa  [Reservas:  +351 21 343 0205 | reservas@zedosbois.org ]

B.leza [Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém B (Cais do Sodré), Lisboa, Portugal.]

08.01.2013 | par franciscabagulho | Amílcar Cabral, cinema, Guiné-Bissau