22 Junho: Farra Fanfarra no Armazém do Chá

21.06.2012 | par joanapereira | armazém do chá, concertos, música

Primeiros Sintomas apresenta: Curtas, 2012, LISBOA

21.06.2012 | par franciscabagulho | teatro

Festival Silêncio prestes a invadir vários espaços da cidade, LISBOA

DE 26 DE JUNHO A 1 DE JULHO . LISBOA

O Festival Silêncio pretende devolver o poder à palavra cruzando-a com as diferentes artes e sublinhando o papel vital desta na criação artística. De 26 de Junho a 1 de Julho, a palavra inscreve-se na vida da cidade pela mão de escritores, artistas plásticos, encenadores, músicos, actores, cineastas que exploram essa íntima relação com a linguagem. 
Seja qual for o seu modus operandi, é através da palavra que grandes nomes da cena literária e artística irão partilhar com o público a sua própria visão do mundo. Dos concertos aos espectáculos multimédia, das conversas às leituras encenadas, do cinema à poesia, cruzam-se disciplinas, práticas e públicos. Numa época em que se valorizam as imagens em detrimento das palavras, o Festival Silêncio pretende dar voz aos criadores num palco transversal aberto à reflexão e ao debate. 

ver programação 

21.06.2012 | par franciscabagulho | festival silêncio

VERÃO ÁRABE na Gulbenkian, LISBOA

Próximo Fururo, começa já 22 de JUNHO.

+ info

21.06.2012 | par franciscabagulho | próximo futuro

FCSH-UNL: Congresso Internacional "Senhores e Escravos nas Sociedades Ibero-Atlânticas (Séc XV - XIX)

O Centro de História da Cultura (CHC) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Núcleo de Investigação em Ciência Política e Relações Internacionais (NICPRI) da Universidade de Évora, apresentam nos dias 10 a 13 de Abril de 2013, o CONGRESSO INTERNACIONAL “SENHORES E ESCRAVOS NAS SOCIEDADES IBERO-ATLÂNTICAS” (séculos XV-XIX), a realizar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL).

Temas em debate:
Tráficos e políticas económicas
Vivências sociais e estatutos jurídicos
Abolicionismos e permanências
Igreja e sociedades coloniais
Mestiçagens
História e ficção
Leituras iconográficas e referências artísticas
Problemáticas culturais
História da Escravatura

Todo o programa será divulgado em breve.

20.06.2012 | par joanapereira | congresso, escravos

danças no b.leza | COLÁ SAN JON

24 de Junho 22h | b.leza
workshop de dança – história de uma festa - prática - espaço para dançar

Convidados:Professor de dança: AIRES SILVA (Cabo Verde)
Narrador:
HAMILTON ROBERTO LIMA (Cabo Verde)
Percussão:
NIR PARIS (Cabo Verde)

Há uma festa muito especial em Cabo Verde é celebrada em vários pontos do arquipélago, mas tem maior expressão na Ilha de Santo Antão. Cheia de cores, de sons, de movimento… A Festa de San Jon.

A festa começa no dia 23 de Junho quando as pessoas vão buscar o Santo na capela da Ribeira das Patas e saem daí num grande cortejo, caminhando até a cidade de Porto Novo, dançando colá ao som dos tambores e apitos. Há jovens e velhos nesta peregrinação. Uns vão para cumprir as promessas, outros para homenagear o Santo. Outros estão lá para cumprir a tradição; assim andavam desde crianças. E a maioria faz o percurso para desfrutar a festa, para dançar, falar, rir, partilhar os momentos da grande alegria que acompanha esta celebração. Para além da figura do Santo, levam nos ombros os navios e as bandeiras. Nos pescoços tem rosários feitos de flores, midje ilióde, pão, mancarra, café verde. O som dos tambores não para mesmo durante os intervalos que os peregrinos fazem no caminho para comer e beber…

No próximo Domingo, vamos festejar San Jon no B.Leza. Vamos ouvir as recordações de um Santantonense a viver em Lisboa, Hamilton Roberto Lima e aprender dançar COLÁ SAN JON, ao ritmo dos tambores (música ao vivo: Nir Paris), com o Professor Aires Silva.

Após o workshop a festa continuara com os sons das melhores músicas africanas escolhidos pelo Calú Moreira.,

Cabo Verde em festa, parte II - COLÁ SAN JON

20.06.2012 | par martacacador | B.Leza, cabo verde, Santo Antão

Deep Acoustic Live with SPIRITS INDIGENOUS | CCFM

21 Junho 19h |Auditório Centro Cultural Franco moçambicano
entrada: 200MTS


20.06.2012 | par martacacador | Centro Cultural Franco Moçambicano, Moçambique, música moçambicana

Sr. Castanho & Sr. Preto (Pedro Castanheira e Chullage) | Zona Franca

Zona Franca: Quinta-feira, 21 (quintas dimensões), no Bartô.

Do monocromatismo variado ao silêncio de palavras por cantar. Uma guitarra, ou talvez não… duas bocas. Uma calada, a outra nem por isso. Coisas ditas de histórias desditas embaladas por um fado que se quer àcido…Serpenteando por entre maçãs, frases desfeitas de ideias feitas, que o pecado mora ao lado do vizinho.

Entrada | 2€
web

19.06.2012 | par herminiobovino | fado, hip hop, música acústica, spoken word

Escrita na Paisagem – festival de performance e artes da terra 2012

 9ª edição - 1 de Julho 2012 >> 31 de Agosto 2012
Évora

O Festival Escrita na Paisagem chega à 9ªedição com o tema cosmopolíticas. Tema complexo e de extrema actualidade, permite situar a criação artística contemporânea entre o Alentejo e o mundo, entre a condição local e o apelo global.

As relações entre as culturas portuguesa e africana ganharam forma e centralidade inequívocas, atravessadas pela inquirição sobre as identidades e as diferenças, sobre os processos de cruzamento e miscigenação, sobre, enfim, uma história que se partilha e anda mal resolvida nos planos ideológico e político, mas cujos frutos no campo artístico, e sobretudo no campo musical, são inquestionáveis: a música de raiz africana respira nas várias gerações de criadores musicais dos séculos XX e XXI em Portugal, seja pela circulação de protagonistas, seja pela indústria discográfica e da difusão musical, seja pelas profundas influências que as relações históricas potenciaram (entre os limites do período colonial, a circulação que as independências geraram e as contaminações que o mundo global continuamente (re)faz).
A abrir um espaço à ‘transnacionalização’ o Escrita na Paisagem, em parceria com Mural Sonoro, apresenta Africa Move, o programa de todas as quartas-feiras, dedicadas à música, no Largo de São Vicente, em Évora. Nove quartas-feiras e onze concertos a não perder!
 
A abrir o programa dia 4 de Julho, numa noite dedicada à multi-instrumentalidade, estão Skolah Bedja. Miguel Gomes, da Associação Gaita de Foles de Portugal, músico de gaita de foles e percussões,  e Sebastião Antunes, Mestre da Quadrilha e músico de guitarra, bouzouki, bandolim, bandoleta, percussão, flauta e tin whistle. Dia 11 de Julho vamos ouvir Bilan. Filho de uma família de músicos cabo-verdianos reconhecidos, o contacto com a cidade e uma certa saudade das ilhas da Morabeza, passam para a sua estética e execução sonora/musical. Segundo Bilan, a sua música “reforça uma miscigenação de estilos e influências mostrando, dentro da música urbana, um outro lado de viagem e de diáspora, banhado pela língua crioula e os contornos da ’sabura’ “. Múcio Sá e Francesco Valente tocam no dia 18 de Julho. Nascido no Brasil (Bahia) Múcio é um músico/instrumentista, que manuseia instrumentos como Mandolim, Ukelele, banjo, baixo, guitarra portuguesa. Francesco Valente, de conjuntos como os Terrakota ou Orquestra Todos, é também um multi-instrumentista, embora frequentemente o ouçamos e vejamos mais ligado ao contrabaixo. O Dj Leo Leonel, chega ao Largo de São Vicente no dia 25 de Julho. Nascido no Rio de Janeiro, é um apaixonado da música e trará a sua visão ao festival Escrita na Paisagem, num set preparado para o efeito, onde cruzará de forma natural a ‘lusofonia’ com a ‘cultura pop global’. Da ‘tradição à modernidade’, expressões dele. No 1º dia de Agosto, o festival recebe Cacique 97, o colectivo luso-moçambicano que dispensa apresentações e já marcou presença em prestigiados festivais. Há na sua música uma influência evidente do universo das percussões tradicionais/típicas da região em que assenta a música que produzem. Como os ‘yoruba’, ou estilos locais, como o ‘highlife’ e ‘juju’. Há as mesmas influências que se juntaram ao ‘afro-beat’  de uma época, como o ‘reggae’, o ‘jazz’, a ‘soul’ e ‘funk’.  
Dia para ouvir ainda Selma Uamusse, a voz de Gospel Collective, Movimento, Wraygunn e solista nas suas interpretações em tributos, como o recentemente feito a Nina Simone que irá apresentar em Évora. No dia 8 de Agosto vamos ouvir o grupo brasileiro em digressão por Portugal, Bemba Trio com um conjunto de músicas originais. O duo Irmãos Makossa, o italiano e o angolano que encerraram o Festival Músicas do Mundo do ano passado, num ambiente contagiante, chegam no dia 15 de Agosto. A cruzar raízes como poucos, os Irmãos Makossa são uma espécie de ‘autodidactas da procura de raridades’. A noite de 22 de Agosto é para ouvir o set do Dj Tiago Angelino, com sons que vão da ‘África Portuguesa’ (Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe) à ‘África Negra’ (como o Mali). 
Dia 29 de Agosto marca a última quarta-feira de Africa Move no festival Escrita na Paisagem, com o percussionista Marco Fernandes introduzido pelo músico e compositor Jaime Reis, na apresentação da obra percussion and tape commissioned by Frankfurt Ballet, dance entitled “Walking Music”, para dois percussionistas. Noite em que vamos poder voltar a ouvir mais o Dj Tiago Angelino, a encerrar com o imperativo: dançar!

Africa Move, de 4 de Julho a 29 de Agosto, no Festival Escrita na Paisagem. Em breve toda a programação do festival em www.escritanapaisagem.net

18.06.2012 | par martalanca | cultura, paisagem, transnacionalização

Escrita na Paisagem – Festival de Performance e Artes da Terra - 9ª edição | 1 de Julho a 31 de Agosto | Évora


O Festival Escrita na Paisagem chega à 9ªedição com o tema cosmopolíticas. Tema complexo e de extrema actualidade, permite situar a criação artística contemporânea entre o Alentejo e o mundo, entre a condição local e o apelo global.

As relações entre as culturas portuguesa e africana ganharam forma e centralidade inequívocas, atravessadas pela inquirição sobre as identidades e as diferenças, sobre os processos de cruzamento e miscigenação, sobre, enfim, uma história que se partilha e anda mal resolvida nos planos ideológico e político, mas cujos frutos no campo artístico, e sobretudo no campo musical, são inquestionáveis: a música de raiz africana respira nas várias gerações de criadores musicais dos séculos XX e XXI em Portugal, seja pela circulação de protagonistas, seja pela indústria discográfica e da difusão musical, seja pelas profundas influências que as relações históricas potenciaram (entre os limites do período colonial, a circulação que as independências geraram e as contaminações que o mundo global continuamente (re)faz).

A abrir um espaço à ‘transnacionalização’ o Escrita na Paisagem, em parceria com Mural Sonoro, um projecto de Soraia Simões, apresenta Africa Move, o programa de todas as quartas-feiras, dedicadas à música, no Largo de São Vicente, em Évora. Nove quartas-feiras e onze concertos a não perder!

A abrir o programa dia 4 de Julho, numa noite dedicada à multi-instrumentalidade, estão Skolah Bedja. Miguel Gomes, da Associação Gaita de Foles de Portugal, músico de gaita de foles e percussões,  e Sebastião Antunes, Mestre da Quadrilha e músico de guitarra, bouzouki, bandolim, bandoleta, percussão, flauta e tin whistle.

Dia 11 de Julho vamos ouvir Bilan. Filho de uma família de músicos cabo-verdianos reconhecidos, o contacto com a cidade e uma certa saudade das ilhas da Morabeza, passam para a sua estética e execução sonora/musical. Segundo Bilan, a sua música “reforça uma miscigenação de estilos e influências mostrando, dentro da música urbana, um outro lado de viagem e de diáspora, banhado pela língua crioula e os contornos da ’sabura’ “. 

Múcio Sá e Francesco Valente tocam no dia 18 de Julho. Nascido no Brasil (Bahia) Múcio é um músico/instrumentista, que manuseia instrumentos como Mandolim, Ukelele, banjo, baixo, guitarra portuguesa. Francesco Valente, de conjuntos como os Terrakota ou Orquestra Todos, é também um multi-instrumentista, embora frequentemente o ouçamos e vejamos mais ligado ao contrabaixo.

O Dj Leo Leonel, chega ao Largo de São Vicente no dia 25 de Julho. Nascido no Rio de Janeiro, é um apaixonado da música e trará a sua visão ao festival Escrita na Paisagem, num set preparado para o efeito, onde cruzará de forma natural a ‘lusofonia’ com a ‘cultura pop global’. Da ‘tradição à modernidade’, expressões dele.

No 1º dia de Agosto, o festival recebe Cacique 97, o colectivo luso-moçambicano que dispensa apresentações e já marcou presença em prestigiados festivais. Há na sua música uma influência evidente do universo das percussões tradicionais/típicas da região em que assenta a música que produzem. Como os ‘yoruba’, ou estilos locais, como o ‘highlife’ e ‘juju’. Há as mesmas influências que se juntaram ao ‘afro-beat’  de uma época, como o ‘reggae’, o ‘jazz’, a ‘soul’ e ‘funk’.  

Dia para ouvir ainda Selma Uamusse, a voz de Gospel Collective, Movimento, Wraygunn e solista nas suas interpretações em tributos, como o recentemente feito a Nina Simone que irá apresentar em Évora.

No dia 8 de Agosto vamos ouvir o grupo brasileiro em digressão por Portugal, Bemba Trio com um conjunto de músicas originais.

O duo Irmãos Makossa, o italiano e o angolano que encerraram o Festival Músicas do Mundo do ano passado, num ambiente contagiante, chegam no dia 15 de Agosto. A cruzar raízes como poucos, os Irmãos Makossa são uma espécie de ‘autodidactas da procura de raridades’.

A noite de 22 de Agosto é para ouvir o set do Dj Tiago Angelino, com sons que vão da ‘África Portuguesa’ (Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe) à ‘África Negra’ (como o Mali). 

Dia 29 de Agosto marca a última quarta-feira de Africa Move no festival Escrita na Paisagem, com o percussionista Marco Fernandes introduzido pelo músico e compositor Jaime Reis, na apresentação da obra percussion and tape commissioned by Frankfurt Ballet, dance entitled “Walking Music”, para dois percussionistas. Noite em que vamos poder voltar a ouvir mais o Dj Tiago Angelino, a encerrar com o imperativo: dançar!
Africa Move, de 4 de Julho a 29 de Agosto, no Festival Escrita na Paisagem.
Em breve toda a programação do festival em www.escritanapaisagem.net e http://muralsonoro.tumblr.com/.

18.06.2012 | par joanapereira | artes, évora, performance

Afrikplay 20 de Junho no ISCTE-IUL, LISBOA

HOLY HUSTLERS (Richard Werbner. 53’, 2009)

Com Ruy Blanes (ICS-IUL)

ISCTE-IUL, Ala Autónoma, Auditório A. Barros, 18 horas.

“As práticas proféticas da igreja Apostólica Eloyi, igreja de cura pela fé, são dominadas por jovens adultos carismáticos que vivem em Gabarone, capital do Botswana. Acusações duras e graves dividem dois arcebispos da igreja Eloyi, um deles actuando no meio rural e o outro, seu filho, na cidade. A própria igreja parece estar ‘em destruição’ e divisão.

Inspirados pelo Espírito Santo, os profetas são filmados enquanto estão em transe, rodopiando em êxtase, rezando, praticando exorcismos e sentindo no próprio corpo a dor dos seus pacientes. Mas, para além da empatia e compaixão, os profetas agitam-se e chocam”.

“Charismatic, street-wise young men, living in Botswana’s capital, command the prophetic domain in Eloyi, their Apostolic faith-healing church, at a time of escalating crisis. Bitter, sinful accusations divide Eloyi’s village-based archbishop and his son, the city based bishop. The church itself, seen to be ‘under destruction’, splits.

Inspired by the Holy Spirit, prophets are seen in trance, whirling in ecstasy, praying, running wild in exorcism and feeling patients’ pain in their own bodies. But beyond empathy and avowed compassion, prophets hustle and shock.”

http://www.therai.org.uk/fs/film-sales/holy-hustlers/

http://afrikplay.wordpress.com/

 

18.06.2012 | par franciscabagulho | ...

Rodney King, o rosto dos motins de LA, morreu

As pessoas que têm hoje menos de 25 anos dificilmente se lembrarão do nome de Rodney King, mas em Março de 1991 este homem transformou-se num símbolo da brutalidade policial americana, que desencadeou violentos motins na cidade de Los Angeles.

King foi encontrado pela noiva no fundo de uma piscina e foi declarado morto num centro médico local às 06h11 locais (14h11 em Portugal), indicou aos media americanos o capitão de polícia da localidade de Rialto (a leste de LA), Randy Deanda. “À primeira vista nada indica ter-se tratado de um crime”, acrescentou o mesmo responsável, precisando que será levada a cabo uma autópsia.
Rodney King foi agredido por agentes do LAPD (Los Angeles Police Department) em Março de 1991. O incidente foi integralmente filmado por um transeunte e rapidamente as imagens da agressão - alegadamente por motivos racistas - começaram a circular pelas principais cadeias de televisão norte-americanas e, seguidamente, pelo mundo inteiro, originando uma onda de indignação.
No ano seguinte, os quatro agentes envolvidos nas agressões foram absolvidos pela justiça americana, o que desencadeou violentos confrontos raciais na cidade de Los Angeles, em 1992. No total morreram 53 pessoas durante estes motins e centenas de pessoas ficaram feridas. Quanto a danos materiais, estima-se que tenha havido prejuízos na ordem dos mil milhões de dólares. 
Posteriormente, dois agentes foram considerados culpados por violação dos direitos civis num tribunal federal e cumpriram pena de prisão. Os outros dois agentes foram novamente absolvidos e saíram em liberdade.
Por ocasião do 20º aniversário dos motins, Rodney King publicou um livro e, recentemente, disse à CNN que havia perdoado aos seus agressores. “Porque os EUA me perdoaram inúmeras coisas e me deram numerosas oportunidades. Deve haver sempre lugar para uma segunda oportunidade e eu tive-a”, disse King, que foi detido uma dezena de vezes após os motins por transgressões menores.

retirado do jornal Público

18.06.2012 | par martalanca | Los Angeles, Rodney King

This is My City 12 - Brick by Brick

“Contruir uma ponte” | “Building a bridge”
 Montemor-o-Novo | Portugal

O evento “THIS IS MY CITY” acontece pela primeira vez fora da cidade de Macau. Em parceria com a Associação Cultural de Arte e Comunicação OFICINAS DO CONVENTO e integrado na IV edição do festival CIDADE PreOcupada.

Nesta iniciativa o “THIS IS MY CITY” leva até Montemor-o-Novo uma comitiva composta por creativos de Macau e da China.
Este evento pretende não só apresentar o trabalho deste creativos mas ao mesmo tempo dar-lhes a oprotunidade de produzirem trabalho que será futuramente apresentado na cidade de MACAU.

Ka Keong (MO)
Peng Yun (CN)
Lines Lab (MO)
Dead J and Dora S (CN)
Cut Assoviation (MO)

23 de Junho, 21H00 | Centro Juvenil
PROGRAMA DE CINEMA DE MACAU, CUT – ASSOCIAÇÃO CULTURAL

Directamente de Macau, uma exibição de curtas-metragens, com a duração total de 104 minutos. To Forget, de Chu Iao Ian (23’); Sons of the Land, de Elisabella Larrea (36’); Coffin Business, de Vivaldi Ho (17’); Here is Macau, de Leung Yi-On, Tou Kin-Hon, Ao Ieong Weng Fong, Yves Etienne Sonolet, Chu Iao Ian e Chan Ka Keong (12’); Just One Dollar, de
Vincent Hoi (16’).

23 de Junho, 16H00 | Telheiro da Encosta do Castelo
MADE IN RED, EXPOSIÇÃO, LINES_LAB

A participação do atelier Lines_Lab está direccionada para a oportunidade de se aproveitarem as tecnologias tradicionais de Montemor-o-Novo na área da cerâmica, sobretudo no espaço do Telheiro da Encostas do Castelo, através da produção de protótipos, fruto de uma reinterpretação de duas das suas peças: o candeeiro M.I.R. e os equipamentos urbanos D.N.A.

24 de Junho, 22H00 | Convento de S. Francisco
THE WALL, INSTALAÇÃO VÍDEO, PENG YUN

A participação da artista Peng Yun será feita por dois dos seus mais emblemáticos trabalhos em vídeo: Texture 1 3’47″ (2009) e The Wall-01 (2011). Ao mesmo tempo, a artista será desafiada a produzir um “remix” da sua obra “The Wall”, desta vez nos cenários da cidade de Montemor-o-Novo e em parceria com o espaço Telheiro da Encosta do Castelo de Montemor-o-Novo, que se dedica à promoção de técnicas tradicionais na produção de produtos de construção – tijolo, tijoleira, pavimentos, revestimentos – e de cerâmica decorativa – azulejo, mosaico –, a partir de métodos artesanais.

29 de Junho, 00H00 | Convento de S. Francisco
30 de Junho, 17H30 | Coreto do Jardim Público
DEAD J + DORA S, DJ E VJ

Dead J é um músico da nova vaga de jovens criativos chineses. Vive em Pequim e desde 2003 que se tem vindo a destacar no movimento da música electrónica chinesa, editando desde 2005. Ao vivo é acompanhado por Dora S, um artista que o complementa, projectando e manipulando vídeos numa simbiose perfeita, em forma e conteúdo.

De 20 de Junho a 1 de Julho
KA KEONG , Sampling an unknown town…

Nota de Imprensa
BRICK by BRICK - Construir uma ponte.

Depois de a Associação Cultural Oficinas do Convento, baseada em Montemor-o-Novo, ter tomado conhecimento das acções da Associaçao Cultural +853, fomos desafiados para em conjunto construírmos o projecto “Brick by Brick”. Um evento que será a base de uma relação de contaminação cultural entre estas duas cidades mas também entre duas culturas: Ocidente / Oriente. Para isso, o desafio é formalizado com a nossa participação no evento Cidade Preocupada em Montemor-o-Novo durante o período de 23 de Junho a 1 de Julho de 2012.

Este novo projecto representa a primeira oportunidade de se poder levar a experiência “TIMC” para lá das fronteiras físicas de Macau. Promover o espírito implícito no “TIMC” numa nova cidade que passa a ser nossa.
Um “TIMC” feito de várias cidades!

O “Brick”/tijolo serve de símbolo a esta iniciativa, como ferramenta para a construção de algo sólido. É uma peça modelar que por acumulação, no espaço e no tempo, pode permitir edificar novas contruções e perspectivas. Ao mesmo tempo, este objecto reflecte estas duas culturas: o tijolo é fruto de uma determinada maneira de construir e de fazer, uma tecnologia mas também uma cultura.

web

17.06.2012 | par herminiobovino | cidades, ocidente, oriente

Olhares sobre Angola – Ciclo de Cinema

Enquadramento: “Unir pela Cultura - Olhares sobre Angola”.

A Associação Cultural Chá de Caxinde Portugal o Espaço Nimas e a BPO – Boino Pereira de Oliveira & Associados, Sociedade de Advogados, RL, em parceria, apresentam a Mostra de Cinema Angolano “Olhares sobre Angola”. Nos dias 20 e 21 de Junho, com início pelas 21:00, em ambiente informal, a organização propõe no Espaço Nimas uma visita a Angola pelo olhar de alguns dos mais importantes realizadores angolanos, embalada pelas notas quentes de um dos mais destacados rappers angolanos da actualidade.

Durante estes dois dias, o primeiro por convite da organização, e o segundo aberto ao público em geral, serão exibidas curtas-metragens dos realizadores Coreon Dú, Ângelo Torres, Pocas Pascoal e Mário Bastos, antecedidas por uma breve actuação do rapper Megga. A selecção cinematográfica foi elaborada com a consultoria técnica do Produtor/Realizador Jorge António.

Pretende-se com esta iniciativa “unir pela cultura” as comunidades dos dois países que partilham um objectivo e interesse comum – Angola.

Programa
20 de Junho – 4ª Feira (Sessão Privada por Convite)

20h30 – Recepção dos Convidados

21h00 – Boas Vindas e Agradecimentos dos Parceiros/Organização

21h10 – Momento “Megga”

21h20 – Sessão de Cinema:
“Momentos de Glória”, de Coreon Dú
“Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal
“Kunta”, de Ângelo Torres
“Alambamento”, de Mário Bastos

22h30 – Convívio, Conversa, União.

22 de Junho – 5ª Feira (Sessão Aberta ao Público)

21h00 – Momento Megga

21h10 – Sessão de Cinema:
“Amanhã será Diferente”, de Pocas Pascoal
“Kunta”, de Ângelo Torres
“Alambamento”, de Mário Bastos
“Momentos de Glória”, de Coreon Dú
“Festa de Quintal”, de Coreon Dú

Parceiros/Organização
BPO Advogados
Associação Cultural Chá de Caxinde
Espaço Nimas

Local:
Espaço Nimas - Av. 5 de Outubro, 42B – Lisboa
T: 213 574 362; E: nimas.cinema@gmail.com

Informações adicionais – BPO Advogados, Rua Castilho 44, 7º, Lisboa – T: 213 700 000 (Alexandre Fernandes)

17.06.2012 | par herminiobovino | angola, cinema africano, documentário

Lançamento dos livros Ndekeni (Alexandre Chaúque) e Nau Nyau e Outras Sinas (Domi Chirongo) | Conselho Municipal de Maputo

19 de Junho | 16h | Átrio do Conselho Municipal da Cidade de Maputo

Entrada Livre

O Conselho Municipal da Cidade de Maputo e a Associação de Escritores Moçambicanos convida para o lançamento dos livros Ndekeni, de Alexandre Chaúque, e Nau Nyau e Outras Sinas, de Domi Chirongo.

As duas obras foram vencedoras do Prémio Municipal 10 de Novembro, em 2010 (Domi Chirongo) e 2011(Alexandre Chaúque).

17.06.2012 | par martacacador | literatura, Maputo

Tensão entre o Brasil do optimismo económico e um Portugal eclipsado, CONVERSA COM JOÃO ADOLFO HANSEN

RED BULL HOUSE OF ART - LX FACTORY - LISBOA,  22 DE JUNHO ÀS 19H00 |
“o sol que emite uma luz negra”, de Lúcia Prancha
Na segunda Open House da residência artística de Lúcia Prancha, a artista apresenta uma palestra de João Adolfo Hansen, reputado crítico literário e historiador brasileiro. Hansen reflectirá acerca do sentido do lugar na literatura e na história, enunciando a relação entre Portugal e o Brasil – que considera “marcada pelo apagamento mútuo” – nessa reflexão. A palestra de Hansen enquadra-se na sua análise da construção da alegoria, que distingue entre verbal e factual, e o respectivo papel desempenhado na interpretação de textos e imagens produzidos no campo cultural.
 
Na sua prática, Lúcia Prancha analisa o evento enquanto fenómeno e objecto, materializando essa análise tanto em imagens e esculturas como em situações e publicações. O projecto que a artista desenvolve para a Red Bull House of Art, “o sol que emite uma luz negra”, parte da experiência vivida no Brasil, onde residiu nos últimos anos, para enunciar a tensão entre o Brasil do optimismo económico e um Portugal eclipsado pela crise financeira. No âmbito deste projecto, a artista organiza uma série de encontros com personalidades brasileiras e a projecção ao ar livre do filme Vampyr, de Carl T. Dreyer, realizado em 1932.
 
 
João Adolfo Hansen nasceu em Cosmopólis, SP em 1942 e vive e trabalha em São Paulo. Professor jubilado de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo, especializou-se em estudos de literaturas de língua portuguesa, sobretudo do período colonial brasileiro. Escreveu diversos livros, dos quais se destacam os seguintes: Alegoria. Construção e Interpretação da Metáfora (1986); A Sátira e o Engenho. Gregório de Mattos e a Bahia do Século XVII (1989); O o: A Ficção da Literatura em Grande Sertão: Veredas (2000);Solombra ou A Sombra que Cai sobre o Eu (2005). Organizou, ainda, Antônio Vieira. Cartas do Brasil (2003).
 
Lúcia Prancha nasceu em Coruche em 1985 e vive e trabalha em São Paulo. Estudou artes visuais na Universidade de Lisboa e na Universidade de São Paulo e participou em diversas exposições, individualmente ou em colaboração com outros artistas. Actualmente em residência artística na Red Bull House of Art, o projecto que desenvolve constitui a sua primeira exposição individual.
––-

17.06.2012 | par martalanca | Brasil, literatura brasileira, Portugal

ÁFRICA MOSTRA-SE | Mostra de Cinema e Cultura Africana | Arte&Manha - Institut Français - ATLA

14,15,16 e 17 Junho | Arte&Manha | Intitut Français du Portugal | ATLA- Associação de Tempos Livres de Alfama


Para + info sobre o evento clique aqui

17.06.2012 | par martacacador | arte&manha, ATLA, Institut Français du Portugal

MESA REDONDA: "os desafios da criação artística em África"

COM MAMADÚ BALDÉ, MATAMBA REIS, DANIEL MARTINHO, JOÃO JOSÉ SILVA, MARTA LANÇA E ONYEKA NWELUE 

dia 16 de junho, sabado, às 16h30 no Arte & Manha

 

“ODEIO A IDEIA DE QUE A VIDA AFRICANA É SIMPLES – COMO UM ESTÔMAGO VAZIO E UM CORPO NU À ESPERA DE SEREM ALIMENTADOS, VESTIDOS, ALOJADOS OU CURADOS. É UMA CONCEPÇÃO QUE ESTÁ INCORPORADA NO – DESENVOLVIMENTO – IDEOLOGIA E PRÁTICA” - ACHILLE MBEMBE

FALAR D’OS DESAFIOS DA CRIAÇÃO ARTÍSTICA EM ÁFRICA É ABRIR UMA PORTA DE QUESTÕES, UM MUNDO DE DISCUSSÃO MAIS COMPLEXO DO QUE AS INQUIETAÇÕES DE UMA SOCIEDADE CRIATIVA POR SI SÓ. SÃO, DE FACTO, IMENSAS AS QUESTÕES QUE “CRIAR” LEVANTA. EM PRIMEIRO FALAMOS DA ORDEM INTERIOR – OS TEMAS, AS FORMAS, INSPIRAÇÕES, MENSAGENS – E POR OUTRO LADO, NÃO MENOS IMPORTANTE TEMOS AS QUESTÕES EXTERNAS – ACEITAÇÃO, COMPREENSÃO, ENQUADRAMENTO. 
A FRASE DE ACHILLE MBEMBE UM DOS IMPORTANTES PENSADORES AFRICANOS REMETE-NOS PARA UM CRUZAMENTO IMPORTANTE NO PENSAR SOBRE DESAFIOS ARTÍSTICAS EM ÁFRICA. AQUI ENCONTRO UM APELO IMPORTANTE PARA A FORMA COMO SE VÊ OS CRIADORES AFRICANOS, O QUE SE ESPERA DELES E A LIBERDADE CRIATIVA QUE GOZAM. 
PODE UM AFRICANO ESCREVER SOBRE EUROPA? QUAL É O LUGAR DA UNIVERSALIDADE NA CRIATIVIDADE AFRICANA? A QUEM PERTENCE A IDENTIDADE ATRIBUÍDA AOS ARTISTAS E QUAL É O LUGAR DA ARTE NA SOCIEDADE? AS QUESTÕES NÃO SE ESGOTAM POIS A ESTAS ADICIONAM-SE OUTRAS QUESTÕES COMO INVESTIMENTO E SUSTENTABILIDADE.

 

integrado no programa do África Mostra-se 

16.06.2012 | par martalanca | Africa, criação artística

Iª Edição do Festival Jovem da Lusofonia

Está a decorrer, em Aveiro, desde o dia 4 de Junho até dia 30 do mesmo, a Iª edição do festival Jovem da Lusofonia. Este será o momento para descobrir o património rico e diversificado que está espalhado por 8 países fazendo uma comunidade de 240 milhões de pessoas, que falam e comunicam através da Língua Portuguesa. Este evento abarca uma série de temáticas: moda, gastronomia, literatura, cinema, científico, música e dança.

Dentro da programação do festival, está a ser realizada uma campanha solidária, com o objectivo de angariar 1 tonelada de produtos culturais para serem doados a países e comunidades carenciadas do espaço lusófono.

Esteja atento ao programa e a todas as actividades deste festival, incluindo a campanha solidária, e participe! Visite o site aqui.

15.06.2012 | par joanapereira | festival, jovens, lusofonia

Festival Fiest’à Sète : une seizième édition aux percussions africaines

Le festival revient du 21 juillet au 8 août 2012.

A l’heure de hisser le pavillon de sa 16ème édition, Fiest’A Sète affiche fièrement un enthousiasme et une détermination intacts ainsi qu’un goût sans cesse renouvelé pour les musiques épicées.

Toujours guidé par ses envies d’ailleurs, de fête et de partage, plus que jamais fidèle à son esprit aventureux, le festival s’attache cette année encore à mettre en lumière la diversité du patrimoine musical mondial, et à partager sans la moindre modération ces immenses richesses.

Après sa traditionnelle série d’escales gratuites tout autour de l’Étang de Thau et dans les quartiers sétois, l’équipage vous invite à embarquer, dans ce majestueux vaisseau de pierre qu’est le Théâtre de la Mer, pour sept soirées magiques, débordantes de vibrations euphorisantes.

Bien sûr, on croisera tout au long de la traversée des voix et des visages amis ; des musiciens dont la seule évocation fait frissonner de plaisir. Manu Dibango, Hugh Masekela et Boubacar Traoré incarneront ainsi les figures tutélaires d’une Afrique enchanteresse aux expressions les plus diverses, tandis que les électrisants Caravan Palace propulseront le swing vintage de Django sur le dancefloor. Quant aux quatre maîtres Jamaïcains que sont Monty Alexander, Ernest Ranglin et les inséparables Sly & Robbie, il y a fort à parier que leur association inédite tournera à la plus magistrale des leçons de musique.

On ne saurait évidemment passer sous silence deux des soirées thématiques les plus attendues, d’une année sur l’autre : tout d’abord, la soirée Soul & Groove qui vous propose en exclusivité, la première apparition européenne des excitants Slim Moore & The Mar-Kays. Ensuite, la soirée Latina, incontournable réminiscence des premières années du festival, qui accueillera le novateur Roberto Fonseca, sans oublier la grande tradition salsa avec Manolito y su Trabuco.

Pour autant, nous ne négligerons pas la découverte. Une idée qui se niche parfois dans les recoins les plus inattendus, comme nous l’ont jadis enseigné Wim Wenders et les papys du Buena Vista Social Club. On vous invite donc à ne manquer sous aucun prétexte El Gusto, réunion de virtuoses du chaâbi algérois des années 50, qui en transcendant toute forme de clivage (politiques, religieux, générationnels), illustrent à merveille ce qui demeure une des plus belles fonctions de la musique” : réunir. Justin Adams et Juldeh Camara en savent quelque chose, eux dont le captivant dialogue guitare/riti (un violon monocorde d’Afrique de l’Ouest) confronte deux univers pour donner naissance à un troisième, unique et envoûtant.

Réunir, partager, voyager” : une triple leçon que Fiest’A Sète a de tout temps retenue, et que nous nous emploierons cette année encore à transmettre au plus grand nombre. Signalons enfin que Georges Moustaki, ami fidèle du festival et amoureux de la Grande Bleue, a réalisé pour nous l’affiche de cette édition 2012.

Et comme s’il fallait quelques raisons de plus pour vous convaincre, nous mentionnerons tous les petits plus du festival : expositions, tchatches musicales, rencontres, “afters” les pieds dans le sable…

Retrouvez toute la programmation du festival sur le site.
Source: Afrik.com.

15.06.2012 | par joanapereira | africaines, festival, percurssions