X Feira Cultural Preta

Vem aí a X Feira Cultural Preta, nos dias 26 e 27 de Novembro, que celebrará uma década bem-sucedida  dessa festa, que atrai visitantes de diversas regiões do país e integra o calendário oficial de eventos  da cidade de São Paulo. 
Mais informações aqui.
2011: Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituído pela Assembléia Geral da ONU, que estabelece como um dos principais objetivos, fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação contra os afrodescendentes e promover uma maior consciência e respeito à sua diversidade e cultura.

06.06.2011 | par martalanca | Feira Preta

MCK em Luanda - 1ª Parte

Onde podia ser mais. Passámos um dia com o próprio Mc mais importante de Angola. Sempre “Atrás do prejuízo”. Ainda teve tempo para improvisar um clipe de Kuduro.

06.06.2011 | par martalanca | Mck

a vida na buala....

06.06.2011 | par martalanca | É Dreda Ser Angolano

AMÍLCAR CABRAL (1924-1973) – Vida e Morte de um Revolucionário Africano

Amílcar Cabral é um dos políticos africanos com maior renome internacional. Pertence à primeira geração de nacionalistas e, como tal, o seu nome ombreia com o de outros nacionalistas que, de uma forma ou de outra, ganharam notoriedade. Para além de político e dinamizador de massas, prerrogativas expectáveis em tais líderes políticos, Cabral posicionou-se ainda, e nessa qualidade tem sido lembrado, como um dos grandes intelectuais da África Subsariana. Estes e muitos outros aspectos relacionados com a história de vida, com o pensamento e com a acção política de Amílcar Cabral são exaustivamente tratados por Julião Soares Sousa ao longo desta obra. Para além dos conhecimentos que são apresentados ao leitor com a devida profundidade teórica e analítica, reputo ainda de particular importância o cuidado dispensado aos aspectos metodológicos. Trata-se de uma obra que (…) contribui decididamente para o aprofundamento do conhecimento sobre o nacionalismo africano nos espaços de colonização portuguesa e, numa acepção mais alargada, para o desenvolvimento dos Estudos Africanos em Portugal. (in Prefácio de José Carlos Venâncio) A obra inclui um extratexto de 16 págs. a p/b com imagens e gravuras inéditas em livro.

Julião Soares Sousa é natural de Bula (República da Guiné-Bissau). Licenciou-se em História pela Universidade de Coimbra, em 1990. É o primeiro guineense a concluir o Mestrado (1997) e o Doutoramento (2008), nesta Universidade. Tem proferido várias conferências em Portugal e no estrangeiro. Entre os livros, artigos e colaborações em obras colectivas destacam-se: “Os movimentos unitários anticolonialistas (1954-1960). O contributo de Amílcar Cabral”, “Amílcar Cabral: do envolvimento na luta antifascista às manifestações de tendência autonomista no Portugal do pós-Guerra (1945-1957)” e “O fenómeno tribal, o tribalismo e a construção da identidade nacional no discurso de Amílcar Cabral”. Actualmente é Investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20).

04.06.2011 | par martalanca | Amílcar Cabral

professores para a Universidade Lueji A Nkondi, no Dundo, ANGOLA

 A Escola Superior Pedagógica da Lunda-Norte, da Universidade Lueji A Nkondi, no Dundo, pretende recrutar 04 (quatro) professores para leccionar as seguintes disciplinas: 

1º ano de Licenciatura 

Língua Portuguesa (para todos os cursos). 

Técnicas de Expressão do Português. 

Literatura Portuguesa. 

Introdução aos Estudos Literários. 

Introdução aos Estudos Linguísticos. 

Língua e Cultura Portuguesa. 

3º ano de Bacharelato no Curso de Educação de Infância 

Metodologia do Ensino do Português 

A selecção está a cargo do Departamento de Língua e Cultura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

As condições, que serão especificadas em contrato individual, incluem, entre outros aspectos: viagem (e todo o apoio necessário), alojamento e a remuneração sujeita às habilitações académicas. Os interessados deverão estar disponíveis para estar no Dundo no início do 2º semestre do ano lectivo angolano, que começa no dia 01 de Agosto. 

Os interessados deverão contactar o DLCP, enviando uma carta de apresentação a que devem juntar o CV e o comprovativo das habilitações académicas. Na carta de apresentação devem ser indicadas as disciplinas que pretendem leccionar. 

A selecção será feita mediante entrevista. 

Departamento de Língua e Cultura Portuguesa 

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 

 Telf. +351 21 781 61 51 

E-mail: dlcp@fl.ul.pt 

04.06.2011 | par martalanca | ensino

LKJ _ Linton Kwesi Johnson, no Festival do Silêncio, LISBOA

22JUNHO  22H00, CINEMA SÃO JORGE (SALA 1) no Festival Silêncio.

Nascido na Jamaica em 1952, Linton Kwesi Johnson, cantor e poeta, vive em Brixton, no Sul de Inglaterra. Tinha pouco mais de 10 anos de idade quando se mudou para Londres e em 1970 integrou o movimento Black Panthers. Começa nessa altura a trabalhar com os Rasta Love, um grupo de poetas e percussionistas envolvido com o movimento e em 1974 publica o seu primeiro livro de poemas, Voices of the Living and the Dead. O segundo, Dread Beat An’ Blood, publicado no ano seguinte, inclui vários poemas em patois (crioulo jamaicano) e foi mais tarde gravado em disco. Linton Kwesi Johnson, conhecido como o pai da Dub Poetry – embora ele prefira definir-se como um Poeta Reggae –, distinguiu-se nos anos 80 pelos seus textos anti-Thatcher e denúncia da violência policial. Estudou Sociologia, trabalhou como jornalista e fundou a sua própria editora, a LKJ, que vendeu até agora mais de 2 milhões de discos em todo o mundo. Em 2002 tornou-se ainda o segundo poeta vivo – e o único negro – a ser publicado pela Penguin Classics Series. No Festival Silêncio irá fazer um Poetry Reading, ou seja, uma leitura de poesia.

Na mesma noite subirão ao palco um grupo de slammer’s que irão declamar poemas de intervenção. São eles Walid El Sayed, Paola d’Agostino, Afonso Mata, Raquel Lima, Bob da Rage Sense e Sir Scratch.

+ festival do silêncio de 15 a 25 de Junho

03.06.2011 | par franciscabagulho | Festival do Silêncio, LKJ, spoken words

Novo espaço IDENTIDADES + GESTO - PORTO

ABERTURA da nova morada5 de junho de 2011, domingo de eleições, pelas 19h00, ABERTURA da nova morada.Exposição ‘Desenhos de Ângelo de Sousa’. Coral de Letras da Universidade do Porto. Cassete Inconstante, ‘instalação sonora de Manel Cruz’A GESTO Cooperativa Cultural e o ‘movimento intercultural IDENTIDADES’ habitam numa nova morada (R. de José Falcão 107, Porto). Com sorte encontramos esta solução para resolver o vazio criado pela necessidade de ‘deixar’ as instalações na R. de Cândido dos Reis. Fomos sempre muito do que o ESPAÇO possibilitou, ainda que nossa actividade se espanda por geografias diversas (particularmente pelo país, Brasil, Cabo Verde e por Moçambique) e seja o relacionamento interpessoal e intercultural o nosso verdadeiro rosto. Dos tempos da ‘Travessa do Ferraz’ fomos marcados pelos momentos iniciadores, pela pluralidade das acções, pelo estabelecimento de conversas, debates, de partilha, aí estabelecemos a nossa narrativa e desses momentos se construiu a nossa identidade. A loja da ‘Marechal de Saldanha’ possibilitou um renovado contacto franco com a cidade, a acentuação de nossos laços fundadores com a arte e a cultura que produzimos e que divulgamos. De ‘Cândido dos Reis’ resta-nos o agradecimento sentido ao Sindicato dos Bancários do Norte que nos permitiu com o alojamento no coração da cidade a dimensão que hoje transportamos. Agora nesta nova morada queremos ser mais, sabemos que ‘…ainda está tudo para fazer’ (frase do nosso décimo aniversário) e assim nos apresentamos.

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03.06.2011 | par martalanca | gesto, porto

Identidade(sem): nada, tudo, alguma coisa

Coordenação: Paulo Pires do Vale
4 de Junho – Paulo Pires do Vale: Identidade povera: hermenêutica do si-mesmo
11 de Junho - José Tolentino Mendonça: Que tempo trará alma ao mundo? 
Uma reflexão sobre a temporalidade

18 de Junho - João Barrento: Identidade e Literatura: O Eu, o Outro, o Há
25 de Junho - António Guerreiro: O pensamento e a experiência da comunidade.

+infos

02.06.2011 | par franciscabagulho | Porta 33, workshop

Grandes lições- Programa Gulbenkian Próximo Futuro 2011

2011-06-17 09:30:00
Sexta, 17 Jun 2011
09:30
Aud.3
Entrada livre
Transmissão directa online: Link aqui

Achille Mbembe
Democracia e a Ética do Mutualismo. Apontamentos sobre a Experiência Sul-africana
Nasceu nos Camarões, em 1957, e é investigador em História e Política na University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul). Faz parte da coordenação do The Johannesburg Workshop in Theory and Criticism (JWTC). Escreveu largamente sobre política, cultura e história africanas, sendo autor de múltiplas obras em francês, como “La Naissance du maquis dans le Sud-Cameroun” (1996). O seu livro “On the Postcolony” (2001) recebeu o Bill Venter/Altron Award, em 2006. A sua mais recente publicação é &ldquo! ;Sortir de la grande nuit. Essai sur l’Afrique décolonisée” (Paris, 2010).

Eucanãa Ferraz (Brasil)
Da poesia – o futuro em questão
Qual o futuro próximo da poesia? Estaríamos, enfim, assistindo hoje à sua morte, largamente anunciada por pensadores e poetas ao longo do século XX? Há quem julgue haver sinais de que estamos, ao contrário, distantes do fim ou do esgotamento da poesia. Longe de extremos, talvez fosse possível considerar politicamente a actuação contínua e renovada dos poetas, avaliando-a como estratégia de manutenção e/ou criação de espaços viáveis para a inteligência, a subjectividade e a imaginação num mundo largamente dominado pela imagem e pela circulação tão avassaladora quanto a crítica de mercadorias. Mas os poetas nos dias de hoje acreditam nisso? Acreditar nisso não seria uma ilusão a ser descartada?Foto do Cartaz do Programa Gulbenkian Próximo Futuro de 2009

Ler mais sobre a programação? Clique aqui.

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02.06.2011 | par ritadamasio | conferências, cultura, debate, economia mundial, poesia, transmissao online gulbenkian

Casa do Rio, Companhia de Dança de Almada

Casa do Rio, fotografia de Pedro Soares.Casa do Rio, fotografia de Pedro Soares.

“Depois de uma incursão pelas minhas raízes africanas, precisava dançar também sobre as minhas raízes lusas. E aqui nasce Casa do Rio…, do desejo de estilizar as danças tradicionais portuguesas. Há influências dos pauliteiros, da chula, do corridinho do Algarve, do fandango, das danças do Minho – mas também da alegria dos momentos quotidianos, da leitura de alguns comportamentos do homem comum, a observar o outro. São instantes onde se revelam os lamentos e a coscuvilhice, o sorriso e as lágrimas. Estas, mescladas à eterna saudade, tão presente neste país que termina em mar e nos faz ficar virados para o mundo. Ou se transmuda em oceanos e nos transporta para tantos outros territórios. No fim, uma paisagem para todos nós: o Portugal cosmopolita que não perdeu a sua identidade, que se viu colorido e reforçado pela riqueza das diferenças.O título provém de uma das músicas do grupo Danças Ocultas. E é sobretudo asua música inspiradora que vou utilizar como transporte para um universo puro,simples, diverso, vindo do pulsar dos acordeões. De eterno no meu trabalho, sempre a mãe terra, a partida constante e o querer chegar a casa. Casa esta quese encontra dentro de cada um de nós. Sentimento reforçado pelo vislumbre doconhecido ou pela simples contemplação de uma paisagem… O bailado Casa do Rio é caracterizado pelo sublime tom que se desprende da música de Danças Ocultas, Galandum Galundaina, Francisco Ribeiro… permeado pelo lado sensorialdos movimentos de dança que crio. Como o amor e o desamor, característico dos humanos, cujas referências várias se manifestam em sentimentos. Avulsos alguns, contidos outros.” Benvindo Fonseca

Companhia de Dança de Almada
+ infos: www.cdanca-almada.pt ou facebook cdalmada

 

02.06.2011 | par franciscabagulho | dança contemporanea

"The Forgotten Diaspora. Jewish Communities in West Africa and the Making of Atlantic World"

Lançamento/Debate da obra da autoria dos professores Peter Mark e José da Silva Horta publicada pela Cambridge University Press, amanhã, dia 3 de Junho, pelas 18h00, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sessão terá como comentadores os professores José Augusto Ramos, Vítor Serrão e Wilson Trajano Filho.

 

02.06.2011 | par ritadamasio | conferência, cultura, debate, diáspora, religiao, West Africa. africa ocidental

Nova Galeria BUALA de Ruy Duarte de Carvalho

02.06.2011 | par franciscabagulho | Ruy Duarte de Carvalho

a CINEMATECA Próximo Futuro está prestes a começar!

Cena do filme AFRICA UNITED, 2010, da realizadora Debs Gardner-Paterson (Reino Unido / Ruanda / África do Sul)  Cena do filme AFRICA UNITED, 2010, da realizadora Debs Gardner-Paterson (Reino Unido / Ruanda / África do Sul)

A Cinemateca Próximo Futuro é singular. É uma Cinemateca que deseja que os filmes apresentados possam constituir narrativas visíveis sobre os países, as pessoas, as paisagens, os criadores oriundos dos continentes que são foco do Próximo Futuro: América Latina e Caraíbas, África e Europa.

Tal como nas edições anteriores, aqui se apresentam durante vários dias, às 22:00, no ecrã gigante instalado no ANFITEATRO AO AR LIVRE do Jardim da Gulbenkian, filmes de vários géneros, que vão do documentário à ficção.

A selecção dos filmes inclui obras antigas da história do cinema de África e da América Latina. Apresentará também pela primeira vez cinema de animação de autores africanos e será ainda possível ver, em estreia absoluta, três obras encomendadas e produzidas por este Programa a três cineastas: Vincent Moloi, João Salaviza e Paz Encina (Produtor Delegado: Filmes do Tejo). 

As sinopses de todos os filmes da Cinemateca Próximo Futuro já estão disponíveis no site oficial do programa e cada bilhete/sessão custa apenas 3 Euros.

Relembramos o calendário dos visionamentos para que possa apontar o quanto antes na sua agenda:

Dia 23 de Junho (quinta-feira), 22:00

Apnée, de Mahassine Hachad (Marrocos), 2010, 10’

When China met Africa, de Marc e Nick Francis (Reino Unido), 2010, 75’ 

Dia 24 de Junho (sexta-feira), 22:00

Fitzcarraldo, de Werner Herzog (Alemanha), 1982, 35mm, 157’

Dia 25 de Junho (sábado), 22:00

[sessão PRÓXIMO FUTURO “Três Filmes, Três Realizadores”]

Cerro Negro, de João Salaviza

Hidden Life, de Vicent Moloi 

Viento Sur, de Paz Encina 

Dia 28 de Junho (terça-feira), 22:00

Afrique Animée, de Moumoni Jupiter Sodré (Mali), 2010, 15’ 

Ti-Tiimou, de Michel K. Zongo (Burkina Faso), 2009, 30’ 

Un Transport en commun, de Dyanna Gaye (França/Senegal), 2009, 48’ 

Dia 29 de Junho (quarta-feira), 22:00

Border Farm, de Thenjiwe Nkosi (África do Sul/EUA), 2011, 32’ 

Al’Lèèssi… Une Actrice Africaine, de Rahmatou Keita (Nigéria), 2004, 70’

Dia 30 de Junho (quinta-feira), 22:00

El Ascensor, de Jorge Sierra (Bolívia), 2009, 90’

Dia 1 de Julho (sexta-feira), 22:00

Africa United, de Debs Gardner-Paterson (Reino Unido/Ruanda/África do Sul), 2010, ‘84

Próximo Futuro 

02.06.2011 | par martalanca | cinema, próximo futuro

Violence, everything at once

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an Albatross is standing at my window
the Albatross says I’m a fantasy collector
a dream chaser collecting disappointment
wandering the vague room of solitude
trying to spit a fish out of my mind
eating alien dreams on an empty stomach

I’ve got wings flying inside my mouth
I’ve got fingers pointing out of my eyes
like everybody else; paying for violence
small ordinary objects. we can’t do that
insects, pills, light bulbs, silhouettes

portraits, “oh!, we look terrible!”
that’s where we stand, no more pictures
a series of flying electric chairs
killing people, political affairs, guns!
can you imagine all that?
paintings of Moses, silver and gloves
an Albatross flying off of my window
not dying, fading far into the distance

02.06.2011 | par herminiobovino | violence

VIII Edição do Festival de Teatro de Inverno “Girassol” - MAPUTO

Sábado28/05 a Domingo26/06

Teatro Mapiko da Casa Velha. 50 Mt.

02.06.2011 | par martalanca | teatro moçambicano

Wondering in the Afropolis

Special Tour with Gabi Ngcobo and Christiane König

A conversation between curator and director of the Centre for Historical Re-enactment, Johannesburg, South Africa and film and media scholar Christiane König about and in the exhibition Afropolis (Iwalewa-Haus).

Gabi Ngcobo is a Johannesburg based curator. Projects include collaborative and individual projects: Second to None at the South African National Gallery, Olvida quen soy/ Erase me from who I am at CAAM, Canary Islands, 2006, Titled/Untitled, a curatorial collaboration with Gugulective collective and Scratching the Surface Vol.1 at the AVA Gallery, Cape Town. In 2010 Ngcobo co-curated rope-a-dope: to win a losing war at Cabinet, New York, Second Coming, a curatorial collaboration at the Center for Curatorial Studies, Bard College and Just How Cold Was It? At ‘6-8 Months’ project space, New York City.  She recently co-founded the “Center for Historical Reenactments” (CHR) an independent platform based in Johannesburg. At CHR she curated “PASS-AGES: references & footnotes” and an ongoing project titled Xenoglossia, a research project.

Christiane König, Ph.D., is assistent professor at the Anglo-American Institute, History Department, Cologne University. Her main fields of interest are Film Theory and History, Media Theory and Archaeology, digital cultures, biological and informational Cybernetics, Science Studies, Feminist Theory, Gender and Queer Studies.

See more on www.christianekoenig.de

 

Mo 06 May 2011, 6pm

Iwalewa-Haus, University of Bayreuth, Germany

02.06.2011 | par nadinesiegert | África do Sul, afropolis, curator, exhibition, Gabi Ncgobo

What’s New in Viewing Blackness

In his 1963 book, Why We Can’t Wait, Martin Luther King argued for forcing oppressors to commit their brutality in the open. Only then, he said, could activists flush oppression out of “dark jail cells and countless shadowed street corners” into “a luminous glare.”
That advice suggests the nature of Leigh Raiford’s Imprisoned in a Luminous Glare: Photography and the African American Freedom Struggle, due for release in February by the University of North Carolina Press.
Raiford, an associate professor of African-American Studies at the University of California at Berkeley, examines the role photography played in three social movements—anti-lynching, civil rights, and black power. In each, she says, activists used photography to reframe African America. They sought “to both unmake and remake black identity” by, for example, challenging demeaning representations of black Americans as ignorant and unfit for citizenship.
On the phone from Berkeley, Raiford says she came to her project remembering iconic photographs, and realizing her indebtedness to African-American social movements. Of her generation—black scholars now finding their feet in academe—she says: “The way we learned history was through images.”
The relation of images to African-American life has become a much-studied subject matter for scholars like Raiford. They have been inspired, she says, by scholars like Jamaican-British cultural theorist Stuart Hall, who suggested ways in which visual images constitute ideas about race, and more recent researchers like Shawn Michelle Smith, an associate professor of visual and critical studies at the School of the Art Institute of Chicago whose books have included Photography on the Color Line: W. E. B. Du Bois, Race, and Visual Culture (Duke University Press, 2004). There, Smith argues that Du Bois’s own photographs challenged imagery conventions of his day—those of early-twentieth-century scientific typologies, criminal mug shots, racist caricatures, and lynching photographs—and brought to visual life his key theoretical concepts such as the color line and double consciousness.
Such books—and a slough of new and forthcoming ones—seek to ”dislodge some of the limited frames in which the thing called black art has often been discussed” by art historians, Raiford believes. New books range from general theoretical studies of how blackness has been viewed in American culture and art criticism to works that approach the same issue through narrower focuses, including museum exhibitions, pornography, black power, and lynching. Due out next month is Troubling Vision: Performance, Visuality, and Blackness (University Of Chicago Press) by Nicole R. Fleetwood, an American-studies scholar at Rutgers University who analyses a persistent presumption in American culture: that seeing blackness is problematic.

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01.06.2011 | par martalanca | blackness

Integration and transnationalism: how are the two connected?

Warsaw, Poland, 9 September 2011

We invite papers for a session at the Eighth Annual IMISCOE Conference, ‘Dynamics of European Migration Space: Economy, Politics and Development’, entitled Integration and transnationalism: how are the two connected? Session organizers are Jørgen Carling and Marta Bivand Erdal, Peace Research Institute Oslo (PRIO). The deadline for abstracts is 15 June 2011.

Background

How is integration—in various forms—connected with migrant’s transnational attachments to their countries of origin? Integration and transnationalism are both complex concepts that have been deconstructed and subdivided in different ways. Still, the simplified notions of integration and transnationalism as measurable from ‘high’ to ‘low’ in one way or another are prevalent. If we accept this, three types of empirical relationships between the two are possible.

First, there could be a negative relationship, in which high degrees of integration is associated with low degrees of transnationalism and vice-versa. If integration requires an investment of time, effort and other resources, one could argue that strong commitments to the country of origin become an obstacle to integration. Conversely, as proposed in the foundational work on transnationalism (Basch et al. 1994), migrant’s experiences of discrimination motivate them to sustain transnational attachments.

Second, it is possible that the relationship is a positive one. Perhaps it is the ‘well-integrated’ migrants who have the resources required to travel frequently, have multiple homes, be engaged in transnational politics, and so on—while other, more marginalized migrants are neither transnational nor ‘well integrated’. There could also be a positive relationship in another sense, as recently argued by Lisa Åkesson (2010): successful integration in a multicultural society requires an easily classifiable ‘background’ that is reinforced through transnational practice.

Third, it may be that transnationalism and integration are distinct spheres of migrants’ lives, with no causal relationships between the two. If we start unpacking the concepts, we might also find that the multiple dimensions of both integration and transnationalism preclude any general statements about relationships.

Call for papers

In this session we invite papers that explore the link between transnationalism and integration either empirically, theoretically or both. We welcome ethnographic and statistical analyses as well as papers that examine discourses on integration and transnationalism. Abstracts (200-300 words) should be submitted to Jørgen Carling (jorgen@prio.no) by 15 June 2011. Applicants will be notified of the outcome by 30 June 2011. The closing date for registration to the conference is 1 August 2011.

Participants must cover the full cost of conference attendance. See www.imiscoeconferences.org for details. The conference lasts from the evening of 7 September to the afternoon of 9 September. Our session will take place 09:00-12:15 on 9 September. 

 

31.05.2011 | par martalanca | transnacionailsm

All Power to the People: Conferência de Ericka Huggins na ZDB, LISBOA

No seguimento das acções complementares à exposição All Power to the People. Então e Agora, nomeadamente, o ciclo de cinema e a conferência de Emory Douglas, a ZDB congratula-se em poder apresentar uma conferência de Ericka Huggins. Esta oportunidade única, através da partilha da sua experiência pessoal, permitirá contextualizar momentos decisivos do Partido dos Panteras Negras. Sendo uma das mulheres líderes mais emblemáticas do Partido e com uma sólida carreira nos Estudos das Mulheres nos EUA, Ericka Huggins concretiza o interlocutor ideal para uma abordagem feminista ao BPP. Este programa engloba também o visionamento do filme “Comrade Sister: Voices of Women in the Black Panther Party” da realizadora Phyllis Jackson, com apresentação de Ericka Huggins.E para finalizar: uma sessão de boas vindas a Ericka Huggins num concerto de hiphop com sete dos mais celebrados mc’s de ambos os lados do Estuário do Tejo!

Quarta dia 1 de Junho às 18h _ Projecção do filme com introdução de Ericka Huggins:

Comrade Sister: Voices of Women in the Black Panther Party

Documentário composto essencialmente por diversas entrevistas com antigos membros femininos do Partido. Abordando diferentes assuntos, o filme apresenta-nos um contacto próximo com a perspectiva das mulheres no Partido dos Panteras Negras. Introdução de Ericka Huggin. Produção e realização de Phyllis Jackson e Christine Minor (Work-in-progress) 58 minutos. Em Inglês

Quarta dia 1 de Junho às 19h _ Conferência de Ericka Huggins: The Legacy of the Black Panther Party: What about the Children?

Ericka Huggins foi líder do Black Panther Party, prisioneira política e, actualmente, é activista dos direitos humanos, poeta e professora. Despertou cedo para o activismo político, participando em 1963 na Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade liderada por Martin Luther King. Apenas com 18 anos, em 1969, tornou-se líder da célula do Partido dos Panteras Negras de Los Angeles, juntamente como seu marido John Huggins. Após o assassinato de do John Huggins no campus da UCCLA, Ericka Huggins mudou-se para New Haven Connecticut e fundou uma nova célula do partido.
Em Maio de 1969, Ericka e o seu camarada Bobby Seale foram presos sob falsas acusações de conspiração para homicídio, dando origem a um grande movimento de solidariedade “Free Bobby, Free Ericka” com manifestações e comícios organizados um pouco por todos os EUA. Enquanto aguardava julgamento, esteve presa durante quase dois anos, até a acusação ser retirada. Grande parte do tempo que permaneceu encarcerada foi passado em prisão solitária, recorrendo à meditação como forma de resistência. Como educadora, foi directora entre 1973 e 1981 da Oakland Community School, uma inovadora escola primária e centro de desenvolvimento infantil fundado pelo BPP e gerido pela comunidade. O currículo desenvolvido no centro tornou-se um modelo a seguir por outras escolas. Durante este período, com o apoio de Maya Angelou e fundos do Bay Area Black United Fund, desenvolveu também a After School Academy, um programa dedicado às necessidades dos alunos recorrentes, procurando estabelecer uma relação mais próxima e cuidada entre docentes e estudantes. Em 1976 Ericka Huggins tornou-se a primeira mulher e primeiro membro da comunidade negra a ser nomeado para o Alameda County Board of Education. Huggins foi também responsável pelos textos e edição do Black Panther Intercommunal News Service. A sua poesia e ensaios estão publicados em numerosas revistas e livros, nomeadamente, em Insights and Poems de 1974 escrito em co-autoria com Huey P. Newton. Nos últimos 25 anos tem dado palestras, partilhando a sua extraordinária experiência de vida, abordando temas como os direitos humanos, educação, participação política e mudança social. Por ter sido a mulher que durante mais tempo (14 anos) exerceu um cargo de liderança no Partido dos Panteras Negras, Ericka tem um ponto de vista particular acerca do Partido, os seus desafios e sucessos e o seu legado na sociedade contemporânea. Actualmente, Huggins lecciona Estudos das Mulheres na Califórnia State University-East Bay, em São Francisco e Sociologia na Laney College in Oakland, California.

Quarta dia 1 de Junho às 22h _ Concerto

Sessão de boas vindas a Ericka Huggins num concerto de hiphop com sete dos mais celebrados mc’s de ambos os lados do Estuário do Tejo:CHULLAGE; PRIMERO G; LBC SOLDJAH; HEZBOLLAHL; IPAKO (TCHOLA e DIJAH); PRETO SKEMA; RÓ

Galeria Zé dos Bois + inf:  tlf: + 351 21 343 02 05

31.05.2011 | par franciscabagulho | black panthers, Ericka Huggins, zdb

Morreu Gil Scott-Heron, o precursor do rap

O poeta, cantor, figura icónica da música negra e precursor do rap Gil Scott-Heron morreu ontem à noite em Nova Iorque, aos 62 anos, por causas ainda não divulgadas.

O anúncio foi feito por Jamie Byng, o seu produtor no Reino Unido, através da rede social Twitter, onde escreveu que o seu “amigo e uma das pessoas mais inspiradoras” que alguma vez conheceu morreu na última noite.

Gil Scott-Heron nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1949 e lançou o seu primeiro disco em 1970 com o título “Small talk at 125th and Lenox”, onde tecia duras críticas à classe média americana, os activistas negros e o consumismo norte-americano. O trabalho ficou célebre pela sua canção mais icónica: “The revolution will not be televised”.
Durante muitos anos foi apresentado como o “Bob Dylan negro”, pela costela política. Mas sempre foi mais directo ao assunto, ou não tivesse escrito uma canção sobre segregação racial na África do Sul chamada “Johannesburg”; ou outra sobre alcoolismo, “The bottle”. No final dos anos 60 e primórdios dos 70, num período de lutas cívicas, convulsões económicas e mudanças sociais aceleradas, poucos conseguiram capturar as contradições de um país como ele.

Apesar de ser muitas vezes apontado como precursor ou padrinho do rap, este era um título que não agradava a Gil Scott-Heron, que preferia descrever o seu trabalho como “bluesology”, isto é, uma espécie de fusão entre poesia, soul, blues e jazz, com uma grande consciência social e fortes mensagens políticas, nomeadamente sobre temas como as armas nucleares ou o apartheid, descreve o jornal inglês Guardian.
Dos livros para a música
Inicialmente através da escrita publicou o primeiro livro, “The Vulture”, aos 19 anos. Mais tarde, quando ia publicar o terceiro livro, e depois de ter conhecido o músico e produtor Brian Jackson que o viria a acompanhar durante mais duas décadas, entendeu que o método de comunicar teria que mudar e a soul, o funk ou o jazz tornaram-se no veículo de difusão da sua paixão: a poesia.
Nesse período debitava acima de tudo para audiências negras, aprendendo com a “spoken-word” do poeta e activista Amiri Baraka ou com o jazz de Coltrane e Miles Davis. Mais tarde, no final dos anos 70 e primórdios dos 80, quando o hip-hop irrompeu, foi considerado um dos pioneiros do género. Grupos como Public Enemy ou Disposable Heroes Of Hiphoprisy citavam-no e novas gerações, de todas as cores, redescobriam-no.
Mas Gil Scott-Heron assumia-se sobretudo marcado pela sua avó, que viu morrer no sul dos Estados Unidos quando tinha apenas 15 anos. “Ensinou-me a não esperar que as pessoas descobrissem o meu pensamento, mas a exprimir-me por mim próprio. Quando penso nela, vejo-me a mim”, disse uma vez o cantor, numa entrevista. Depois da morte da avó, mudou-se para o Harlem, Nova Iorque, onde ainda habitava. Foi já em Nova Iorque, na Universidade Lincoln, que conheceu outra personalidade importante na sua vida, o poeta e escritor Langston Hughes.
Ao longo de quatro décadas, o cantor lançou mais de 20 discos. “We’re New Here”, lançado já este ano, foi o seu último álbum, tratando-se de uma recriação do álbum “I’m New Here” de 2010, concretizada por Jamie xx (do grupo The xx) e Gil Scott-Heron. O trabalho do ano passado foi lançado 16 anos depois do seu último registo de originais e numa altura em que tinha estado envolvido em algumas polémicas com a polícia por pose drogas e violação da liberdade condicional. Era também portador de VIH.

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O responsável pela ressurreição do veterano foi Richard Russell, produtor inglês também responsável pela XL Recordings. Foi ele que percebeu que não valia a pena regressar no modelo soul-funkjazz do passado. Havia que preservar o essencial, a sua voz, mas fazendo-o com uma arquitectura sonora renovada. Richard Russell apresentou-se a Scott-Heron quando este ainda estava na prisão e disse que quando fosse libertado queria produzir um disco com ele. Em Junho de 2007, quando Scott-Heron saiu da prisão Richard Russell contactou-o em Londres e um acordo foi selado. As gravações iniciaram-se em Janeiro de 2008, depois de uma última passagem por uma casa de correcção em Manhattan.O músico esteve em Lisboa e no Porto no ano passado, em Maio.

Público

30.05.2011 | par martalanca | Gil Scott-Heron, rap