Hápax: uma exposição de Mattia Denisse

Inauguração: Culturgest Lisboa, 24 de junho, entre as 22:00 e as 00:00. Curadoria: Bruno Marchand

Mattia Denisse, (…) que vai de mundo a mundo (…) 2021 (da série Húmus)Mattia Denisse, (…) que vai de mundo a mundo (…) 2021 (da série Húmus)Hápax é a mais extensa apresentação do trabalho de Mattia Denisse (Blois, França, 1967) até à data.

Distribuídos por sete núcleos, os desenhos e as serigrafias reunidas na exposição permitem conhecer os grandes eixos de produção que o artista desenvolveu nos últimos quinze anos e através dos quais se desvenda um universo tão singular na sua identidade quanto múltiplo nos seus interesses. Tudo o que é da ordem da realidade, mas também da surrealidade, do sonho, da especulação, do fantasma, do espanto e dos fenómenos subtis, tem cabimento à luz da atenção do artista.

Um certo apreço pelo estudo e pelos métodos científicos detém, contudo, maior peso na sua obra. É por isso que nela abundam noções como ensaio, tratado, história, compêndio, ou alusões a ramos da ciência como a geometria, a ótica, a física ou a patafísica: todos eles instrumentos para a observação e reificação de um mundo interior caleidoscópico.

22.06.2022 | par Alícia Gaspar | Culturgest, desenho, hápax, inauguração, mattia denisse, serigrafia

Lançamento Archiconto - Mattia Denisse, quinta 20 Dez, 19H

Vladimir Propp é o autor da Morfologia do conto. Estudou em pormenor centenas deles. Como qualquer descascador de nada cativado pelo seu ofício, Propp era obstinado. Depois de muito procurar encontrou finalmente a prova da existência do archi-conto, a mãe de todos os contos, o grau zero da narrativa, o big-bang.

Em 1960 os escritos de Propp foram reconhecidos por uma nova geração de pesquisadores e logo a seguir declarados obsoletos, alinhando com o destino trágico-cómico de todas as teorias. Para Mattia Denisse, descascador de nada intempestivo e por isso imune às peripécias da moda, o essencial não está na verdade da teoria mas na sua beleza. Apoderando-se da lista das funções evidenciadas por Propp na sua morfologia do conto, Mattia Denisse devolve os arquétipos desencarnados ao poder da imaginação.

ARCHICONTO foi realizado no estúdio Mike Goes West com o apoio de uma máquina offset Gestetner 211 emancipada dos seus encargos administrativos. 

Existem 38 exemplares numerados e assinados pelo autor, cada um contendo um dos 38 desenhos originais do livro. Os textos editoriais são de Arthur Dessine. O design é de Mattia Denisse e Mike Goes West, e a publicação é da Edições Tripé em parceria com o estúdio Mike Goes West. 

17.12.2018 | par martalanca | mattia denisse

DUPLO VÊ — lançamento Inc., Porto, 1 de julho, 18h

Lançamento Inc. livros e edições de autor, 1 de Julho, 18h/ Conversa com Mattia Denisse e Nuno Faria.

Livro de desenhos de Mattia Denisse com traduções gráfico-literárias de Rui de Almeida Paiva e Sofia Gonçalves.
Duplo Vê — O Tautólogo é um dos tentáculos do projeto Duplo Vê, que se compõe também pelo site dupluvedupluvedupluve.com e pelas exposições apresentadas na Casa das Histórias – Museu Paula Rego (29 de setembro a 13 de novembro de 2016) e Galeria Zé dos Bois (22 de abril a 24 de junho de 2017). 
Duplo vê é essencialmente um livro de desenhos e, ao mesmo tempo, o nome em extensão da letra W (inspirado no título de George Perec, W ou les souvenirs d’enfance). É também o “duplo ver” de um Deus vesgo. Duplo vê, O Tautólogo (nome dado ao demiurgo criador da tautologia) poderia ter um outro subtítulo: “Ensaio sobre o estrabismo de Deus”.

28.06.2017 | par martalanca | Duplo vê, mattia denisse, O Tautólogo

Dupluvedupluvedupluve, de Mattia Denisse com Dois Dias edições

16 de Fevereiro (esta 5ª-feira), Bar Irreal, 19h30

Depois do lançamento do disco, do dardo, do anão e dos livros, Mattia Denisse e a Dois Dias edições lançam Dupluvedupluvedupluve, o website que abriga nas suas redes um dos tentáculos do projeto Duplo Vê. 
O lançamento concretiza-se no Bar Irreal, o espaço ideal para lançar um objeto «totalmente» virtual, no dia 16 de Fevereiro às 19h30. 
Bar Irreal
R. do Poço dos Negros 59

14.02.2017 | par martalanca | Dupluvedupluvedupluve, mattia denisse

Tem calma o teu país está a desaparecer, na ZDB, LISBOA

Inaugura Sexta-feira, dia 19 de Outubro, às 22h
Exposição colectiva com Gabriel Abrantes, Tiago Baptista, Mattia Denisse, Alexandre Estrela, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, Musa Paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), Filipe Felizardo, Carlos Gaspar, Sílvia Prudêncio, Gonçalo Pena, Alexandre Rendeiro e Rigo 23. Curadoria Natxo Checa
Para a comemoração dos seus 18 anos a ZDB apresenta uma exposição colectiva, chamando a si, por um lado, artistas com os quais partilha uma relação próxima de criação, produção e reflexão intelectual há mais de uma década, por outro, artistas emergentes com quem, nos últimos três anos, iniciou um diálogo de colaboração baseado em residências artísticas.
A situação política, social e económica actual – onde o dinheiro e a ganância se sobrepõem aos interesses colectivos -, parece-nos mais próxima de um cenário kafkiano do que fruto de uma civilização avançada.
Este momento de excepção cria uma oportunidade única para que cada indivíduo se reveja e reflicta sobre a sua experiência do real. Nesse contexto, afastando de si um pessimismo vigente, os artistas, abordando a noção de percepção e realidade, produziram trabalhos de potencial ficcional que tornam visível, por vezes com humor, uma outra e desejada experiência.

Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.
Quarta a sexta das 18h às 23h, sábados das 15h às 23h.
Entrada: 2 euros / Entrada Livre para Sócios ZDB

17.10.2012 | par franciscabagulho | arte contemporânea, João Maria Gusmão, mattia denisse, Pedro Paiva, zdb

Abissologia: teoria do indiscernível, 12 Abril ZDB, 22h

Lançamento do Livro “Abissologia: teoria do indiscernível” 

Revisão actualizada da exposição ”Abissologia: para uma ciência transitória do indiscernível”, realizada em 2008 na  Cordoaria Nacional, produção ZDB. Com textos de Victor Hugo, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, René Daumal, Michel de Montaigne, Nuno Faria, Mattia Denisse, William A. Cassidy, Michel Siffre, G. I. Gurdjieff, Rui Chafes, M. Robert-Houdin, Mestre Baffon, João Urbano e Jorge Leandro Rosa.

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10.000 coisas”  exposição de João Maria Gusmão e Pedro Paiva, filmes recentes em 16 mm

Sessões de Quarta a Sábado às 19h e às 22h. De 13 de Abril a 30 de Junho

Galeria Zé dos Bois Rua da Barroca nº 59 1200-047 Lisboa. 

Sociedade Internacional de Abissologia

 

11.04.2012 | par franciscabagulho | João Maria Gusmão, mattia denisse, Pedro Paiva

Lançamento "Logo Depois Da Vírgula" de Mattia Denisse, no Tomie Othake, SÃO PAULO

Mattia Denisse é francês e mora em Portugal. Passou quase dois anos visitando a floresta da Amazônia, a Ilha do Fogo em Cabo Verde e o deserto do Namibe. O livro “Logo depois da Vírgula” começa com duas viagens – uma viagem  transatlântica fantasiosa que Mattia registrou em seu caderno quando criança, e um viagem literária iniciática ao Monte Análogo. Em seguida, perpassam a preparação e reflexão acerca das viagens recentes do artista, reunindo desenhos e textos afins aos registros de viajantes históricos e/ou ficcionais, como Albert Eckhout e Renatus Cartesius (o René Descartes de Paulo Leminski no livro Catatau). Seus desenhos quase sempre são habitados por Honi, o fazedor de círculos – espécie de dublê do próprio artista -, que se infiltra nos ambientes visitados, reunindo tantos detalhes morfológicos quanto permite o fino traço do grafite duro sobre papel. Das paisagens quase fantásticas e tão próximas da memória do artista, afluem narrativas de experiências fictícias que testam a identidade do artista como figura que procura se mimetizar com o ambiente mas acaba sempre por demonstrar uma diferença inalienável. Já nos textos publicados, Mattia trabalha língua e linguagem de forma rigorosa, embora inusual. Sua prosa articula um texto central com inúmeras notas e metanotas, sempre a partir da atenção ao que se ganha e se perde entre as distintas línguas por onde transita seu pensamento (o francês e o português, em especial), à etimologia das palavras que emprega e ao potencial digressivo aberto por cada palavra escolhida.

28.02.2012 | par franciscabagulho | lançamento livro, mattia denisse

LiMAC presents Mattia Denisse numa expo colectiva


The city of Lima entered into its 477th year of existence as a capital on the 18th of January 2012. LiMAC celebrates this event with the renovation of its website and presents new temporary exhibitions, a revision of its permanent exhibitions, the access to archives, publications, library and its online shop.

Visitors are invited to enter Phantom Limb, a group show based on the prosthetic aspects of cities, La dernière-garde, a solo exhibition of Miki Aguirre’s press paintings, Bitter Huayco, the presentation of the graphic works on immigration in the United States by Naylamp, Rest in Press, a compilation of art works that elaborated themselves from the daily printed press, Active Poster, an overview of political posters from the late 70´s up to anti-globalization movements, Occupied Walls, pictures of squatted houses from around the world and The Elo Khan Donation, a new collection of contemporary works received by the museum.

Li-MAC.org serves as a platform for research and exhibition of contemporary art works and contextualization of other sources of creation. It conserves and gives access to the photographic registration of works with simple navigation tools (tags, zooms, flipbooks). Viewers are invited to leave comments so to expand the interpretation and memory of the presented works.

Entrance is free

LiMAC presenta

La ciudad de Lima cumple 477 años de fundación como capital el 18 de enero de 2012. El LiMAC lo celebra con la renovación de su web presentando nuevas exposiciones temporales, una relectura de las permanentes, el acceso a archivos, publicaciones, biblioteca y a la tienda online del museo.

Dentro de sus contenidos, podrás visitar Miembro fantasma, exposición colectiva sobre los aspectos protésicos de la ciudad,La dernière-garde, una exposición individual de pinturas de prensa de Miki Aguirre, Huayco Amargo, presentación del trabajo gráfico de Naylamp sobre la inmigración en Estados Unidos, Restos impresos, una recopilación de obras de arte que se elaboraron a partir de la prensa escrita, Afiche activo, selección de afiches políticos desde el final de los 70 hasta movimientos anti-globalización, Paredes okupas, un archivo de fotografías de edificios ocupados y la Donación Elo Khan, la nueva colección de obras contemporáneas que recibe el museo.

Li-MAC.org sirve de plataforma para la investigación y exposición de obras de arte contemporáneo contextualizándolo con otras formas de creación. Conserva y facilita el acceso al registro fotográfico de estas obras con herramientas de navegación simples (tags, zooms, flipbooks). Los espectadores están invitados a dejar comentarios para ampliar la interpretación y memoria de las obras.

La entrada es gratuita

27.01.2012 | par martalanca | mattia denisse

LOGO DEPOIS DA VÍRGULA | LANÇAMENTO DO LIVRO DE MATTIA DENISSE | 21 DEZ | INC. + ZDB

 

 

15.12.2011 | par martalanca | mattia denisse

Câmara de descompressão - Mattia Denisse

20.06.2011 | par martalanca | mattia denisse