ROOTS, exposição na Galeria Influx – Contemporary Art

Inaugura no dia 11 de Fevereiro às 18h com:  

A. PEDRO CORREIA / ABRAÃO  VICENTE / FEFE TALAVERA / ISABEL LIMA / JORGE DIAS 

A exposição ROOTS é o resultado visível da residência artística que decorreu no LAC -Laboratório de Actividades Criativas em Lagos e que agora se apresenta em Lisboa na Influx - Contemporary Art.
obra de Abraão Vicenteobra de Abraão VicenteDurante duas semanas os artistas trabalharam o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, num projecto que pretende criar outras rotas e fluxos transculturais, através da reflexão da diversidade cultural dos países outrora colonizadores e colonizados e as suas influências na criação de uma miscigenação global e plural, questionando e identificando as raízes desse processo.

ROOTS remete-nos duplamente para o significado original da palavra, quer no sentido de ter sido o escravo arrancado das suas raízes ancestrais, quer para as raízes que, com o passar do tempo e de sucessivas gerações, foram criadas nos países de destino moldando a sua identidade cultural contemporânea como, por exemplo, se torna evidente nos casos do Brasil e Cabo Verde. Remete-nos ainda para a ideia de rota, percurso e viagem, porta de partida e de chegada, de que Lagos é exemplo e participante activo.

Paralelamente à exposição, o LAC em parceria com o Buala e a Zona Franca Libertada integrará as Conversas Bravias, promovendo a discussão em torno dos assuntos que suportam a residência artística com a presença de alguns convidados.

EXPOSIÇÃO ROOTS
Influx Contemporary Art
11 de Fevereiro a 17 de Março de 2012

De quinta a sábado, das 14h às 18h.

CONVERSAS BRAVIAS

Tertúlia Roots: a escravatura, ontem e hoje (Buala + LAC) 

Dia 15 de Fevereiro, 22h no Bartô, Lisboa

Zona Franca no Bartô

Contactos: INFLUX – CONTEMPORARY ART Rua Fernando Vaz, 20B

Lisboa / Portugal Tel: 918501234 info@influxcontemporary.com

www.influxcontemporary.com 

LAC – Laboratório de Actividades Criativas

Largo Convento Sra. da Glória (antiga Cadeia de Lagos)
8600-660 Lagos Tel./ Fax: 282 084 959 geral@lac.org.pt www.lac.org.pt

O LAC – Laboratório de Actividades Criativas é uma associação cultural sem fins lucrativos formada em 1995 e com sede na Antiga Cadeia de Lagos. O edifício, projectado por Cottinelli Telmo e cujos alicerces estão edificados sobre um antigo convento, é um local com história fazendo parte integrante da cidade. Construído com outros objectivos, revela actualmente uma dicotomia interessante entre prisão / reclusão VS espaço de criatividade /liberdade; ao tornar-se espaço de criação reconverteu assim os moldes da sua existência, agora as celas são espaço de ateliê para artistas e a sua utilização e trabalho contribui para a revitalização do edifício, dotando-o de uma nova história. A associação é um espaço de residências artísticas com 13 anos de existência que tem como prioridade desenvolver e alargar o PRALAC – Programa de Residências Artísticas no LAC, com o objectivo principal de dinamizar e promover a criação artística na região e especialmente na zona do Sudoeste Algarvio.

O LAC é uma estrutura apoiada pela Presidência do Conselho de Ministros e Direcção Geral das Artes.

A INFLUX CONTEMPORARY ART é uma galeria de arte contemporânea fundada em 2008 em Lisboa. Com uma presença marcadamente internacional e uma programação assente sobretudo em exposições individuais, a INFLUX tem como enfoque principal a divulgação do trabalho de artistas africanos e da diáspora africana.

 

08.02.2012 | par martalanca | roots

MCK no Ipsilon na próxima 6ª feira

e depois no Sol em Moçambique, Cabo Verde, Angola e Portugal.

07.02.2012 | par martalanca | Mck

Noite temática "Guiné Equatorial" com Juan Tomás Ávila, 11 Fev. no InterculturaCidade, LISBOA

A 11 de Fevereiro de 2011, o escritor guinéu-equatoriano Juan Tomás Ávila começou uma greve de fome, protesto pacífico contra a “ditadura que nos come a alma” de Teodoro Obiang Nguema. Em Junho de 2011, o cartoonista Ramón Esono (também conhecido por  “Jamón y Queso”) inaugurou um canal alternativo e satírico de “notícias” sobre a Guiné Equatorial, a LOCOStv.


O Centro InterculturaCidade acolhe uma exposição de Ramón Esono e um debate sobre a situação política e social da Guiné Equatorial, contando com a presença destacada de Juan Tomás Ávila, autor do livro “Diccionário Básico  y Aleatório de la Dictadura Guineana”. Estarão igualmente presentes, entre outros convidados, Fernando Sousa, João Curvêlo, Jorge Heitor e Yolanda Aixelà, actualmente presidente de uma associação recém-criada, com sede em Barcelona, cujo principal objectivo é a abertura de espaços de diálogo entre as sociedades civis de Espanha e da Guiné Equatorial, ligados pelos laços da colonização e das políticas de silenciamento nascidas no franquismo e que perduram na atualidade.

Programa:
18:30  – 
Abertura da Exposição de “cartoons” de Ramón Esono
18:30  – Projeção de documentários

19:00  -  Mesa-Redonda
20:30  -  Jantar temático e momentos de poesia*
* inscrições prévias, por email (centro.interculturacidade@gmail.com) ou telefone (218207657), até às 20:00 do dia 10.02.12.

Centro InterculturaCidade _ Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa (próximo ao Parlamento)   +info

06.02.2012 | par franciscabagulho | Guiné Equatorial, Juan Tomás Ávila, Ramón Esono

GERAÇÃO 80 apresenta o filme Mussulo Radical 2011

Esta viagem vai levar-vos para a ilha do Mussulo e dar-vos a conhecer o grande evento do MUSSULO RADICAL 2011.  

Visitem também o canal do Mussulo Radical no VIMEO e vejam alguns dos teasers.

 

06.02.2012 | par joanapires | filme, geração 80, mussulo radical 2011

Exibição do documentário "Zé da Guiné" na RTP2

“Zé da Guiné” – estreia na RTP2, no dia 18 de fevereiro pelas 21:00H.

“Zé da Guiné” – screen on RTP2 on February 18 by 21:00 h.

 

Um jovem africano, Zé da Guiné, chega a Lisboa à procura da cidade abundante, mundo maravilhoso, onde todos os sonhos se podem realizar.
A cidade na época, meados dos anos 70, só é abundante no movimento e nas palavras. Não havia outra riqueza, a tal riqueza da cornucópia que ele esperava.
Tenta habituar-se à ideia, no que é facilitado pelo tamanho e movimento da urbe. Percebe a oportunidade e faz o que melhor sabe fazer e que a experiência ensina a qualquer africano: fazer o novo com o velho. Trava conhecimento com todos os protagonistas das novas correntes, desde as artes à comunicação social, e deles fica amigo. Reinventa a moda e inventa a noite. É o Brown, é o Souk, é o Rockhouse, são as Noites Longas, é o Bebop.
Lisboa ganha a noite, uma noite colorida, onde todos os quadrantes e todas as capelas se encontram e se reconhecem nas míticas sextas feiras das Noites Longas. Lisboa, cresce e orgulha-se das suas gentes de tantos sítios e de tantos credos. Antes do Zé da Guiné as noites eram escuras, frias e metiam medo.
Um quarto de século depois o que resta de tudo isto?

Produção: José Manuel de S. Lopes
Realização/Guião: José Manuel de S. Lopes

 

Trailer do documentário:

06.02.2012 | par joanapires | Bairro alto, RTP, Zé da Guiné

Cidades e Globalização _ Perspectivas a partir do Sul Global, ciclo de debates, CIDADE DA PRAIA

Terá início na quarta-feira dia 8 de Fevereiro às 17h00 o segundo ciclo internacional de debates CIDADE E GLOBALIZAÇÃO: PERSPECTIVAS A PARTIR DO SUL GLOBAL. O ciclo é concebido e organizado pelo Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território da Universidade de Cabo Verde. Com carater de curso de extensão universitária, a segunda edição esta dividida em dois módulos. O primeiro decorre de Janeiro a Junho e o segundo de Setembro a Dezembro deste ano. Cada módulo contará com investigadores nacionais e internacionais de sólida trajectória investigativa acerca de cidades, território, produção do espaço, deslocamentos, fronteiras, mapeamentos e arquitectura. O ciclo enquadra-se numa perspectiva pós-colonial comprometida com um exercício de pensar o Sul Global a partir de uma epistemologia própria. 

Mais informações blog: www.cidadeseglobalizacao.wordpress.com.

05.02.2012 | par franciscabagulho | cidades

Filmes sobre a ditadura militar no Brasil

Daniel de Oliveira em Daniel de Oliveira em

Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um infame regime militar caracterizado pela restrição à liberdade. Foram anos de chumbo, predominando a censura e a perseguição. Centenas de militantes e políticos de esquerda foram torturados, tiveram que fugir ou desapareceram, assassinados pela repressão. Enquanto isso, a propaganda institucional mapeava o país com os slogans “Ninguém segura este país” ou “Brasil, ame-o ou deixe-o”; a dupla Don e Ravel fazia sucesso em rádios e programas de televisão com o refrão: “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo, ninguém segura a juventude do Brasil”; nas escolas, cantava-se “Este é um país que vai pra frente”;  e o hino da Copa de 1970 panfletava “Noventa milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração”. Uma completa farsa.
Ao longo dos séculos, a cultura sempre foi arma de arremesso contra o obscurantismo imposto por todo o tipo de ditaduras, tornando-se o principal catalisador do iluminar de consciências. É precisamente nesta linha de pensamento que surgiram filmes que falam da ditadura militar no Brasil ou das cicatrizes que ficaram, criticando bravamente o sistema repressor dessa época. São longas que transportam para as telas os horrores praticados e vividos por muita gente. Alguns retratam eventos e/ou personagens históricos reais; outros, de ficção, mas ao mesmo tempo possuem um sentido histórico. Publico aqui um levantamento amplo e fundamentado da filmografia que tematiza a ditadura militar brasileira. Confira, assista alguns deles, reflita e, se possível, não permita que o nosso país repita tamanha vergonha.

continuar a ler aqui no blog de António Júnior

 

05.02.2012 | par martalanca | Brasil, ditadura militar

Próximo Futuro - Maio 2012

.imagem da autoria do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho ('Guarda', 2011 / Cortesia do Artista), com intervenção gráfica de Mónica Braz Teixeiraimagem da autoria do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho ('Guarda', 2011 / Cortesia do Artista), com intervenção gráfica de Mónica Braz Teixeira

05.02.2012 | par martalanca | próximo futuro

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea

1 a 8 de fevereiro de 2012, Palácio Belmonte e Livraria Fabula Urbis (Lisboa)

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea resulta da comunhão de interesses e objectivos de dois projetos em curso – o “Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental” e o “Bairro Destino” –, que valorizam as paisagens de Lisboa enquanto arquivo de natureza e cultura. Ambos procuram a história e a tradição dos locais nos discursos do passado e do presente, para com eles reinventar uma urbanidade que se pretende mais qualificada e criativa.

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea toma o fértil imaginário da cidade como objecto de reflexão. Nas representações literárias identifica-se um manancial de exploração para a investigação nas áreas da literatura, da história, da geografia, da economia, da psicologia ambiental, entre outras, e, do mesmo modo, para a produção artística que tem a representação literária como ponto de partida.

consultar programa completo 

6º dia segunda - feira, 6 de fevereiro

10:00 - 13:00 - Tertúlia, “À conversa com …”: Hervé Le Tellier, Howard Altmann, Nathalie

Heidsieck de Saint Phalle e Olivier Rolin, orientada por Frederic Coustols.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 - 17:00 - Tertúlia, “À conversa com …”: Joaquim Arena, Jean-Yves Loude e Viviane Lievre, orientada por Cátia Miriam Costa.

18:30 – Lançamento do livro Baku, últimos dias (Lisboa, Sextante, 2012), de Olivier Rolin, apresentada por Nuno Júdice.

7º dia terça-feira, 7 de fevereiro

10:00 - 13:00- Apresentações Luís Ribeiro (ISA - UTL, Departamento de Arquitectura Paisagista), “As quintas e a evolução da paisagem urbana de Lisboa”.

António Ricardo da Costa (IST – UTL), “Visões escritas da cidade”.

Gonçalo Leandro (WOA), ”A arte no caminho da harmonia e da evolução”.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 - 17:00 - Oficina (orientada por Ana Isabel Queiroz).

18:00 – 20:30 – Mesa-redonda com escritores franceses, no Institut Français (Rua Luís

Bívar 91, Lisboa): Hervé Le Tellier, Nathalie Heidsieck de Saint Phalle, Jean-Yves Loude,

Viviane Lievre e Olivier Rolin, orientada por Frederic Coustols.

8º dia quarta-feira, 8 de fevereiro

10:00 - 13:00- Oficina

Apresentação dos trabalhos realizados pelos participantes, com comentários de Isabel

Alves, Ana Isabel Queiroz, Daniel Alves, Cátia Miriam Costa, Frederic Coustols.

13:00 - 14:00 - Almoço

14:00 – 17:00 - Oficina

Continuação da apresentação dos trabalhos e entrega de certificados aos participantes.

17:00 – 19:00 – Sessão de Encerramento

Concerto de piano, com Maria de Morais: obras de Philip Glass.

05.02.2012 | par martalanca | lisboa, literatura

Conferência: As Sociedades Africanas Face a Dinâmicas Globais _ Migrações, ISCTE, LISBOA

Conferências de Estudos Africanos, 9 de Fevereiro às 16h Auditório C205 _ Edif II, ISCTE-IUL

03.02.2012 | par franciscabagulho | Estudos Africanos, ISCTE, migrações

Trio de Chalo, dia 5 às 22h no ZONA FRANCA no Bartô - Chapitô - LISBOA

A voz suave de Chalo envolve-nos num semba peculiar que mistura ritmos quentes. Nascido e criado em Luanda, no bairro Indígena ouvia os ouviu desde cedo as batucadas dos grupos carnavalescos como o Cabocomeu, Kiela, União, Mundo Ilha entre outros, e os cantares sentimentais de uma Luanda genuína. Há duas décadas em Portugal, sempre que pode viaja, por exemplo para a região amazónica do Brasil onde tem tido concertos e actividades culturais.

Será uma noite cheia de ritmos e bailarico.

Chalo – voz, guitarra semi-acústica e harmónica; João Mouro – guitarra eléctrica, guitarra portuguesa e baixo; Mestre Capitão – percussão; Nir Paris – bateria

ENTRADA LIVRE 

01.02.2012 | par martalanca | Chalo, música angolana

Yolanda Aixelá no ISCTE-IUL, 10 Fev., LISBOA

Ciclo de Conferências Doutorais do Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas

La construcción poscolonial de Guinea Ecuatorial y el impacto de las migraciones transnacionales, Yolanda Aixelà Cabré (CSIC - Institutò Milà i Fontana, Barcelona) _ 10 Fevereiro 2012, 18h00: ISCTE-IUL, Auditório B203, Edifício II

01.02.2012 | par franciscabagulho | Guiné Equatorial, ISCTE, Yolanda Aixelà Cabré

O significado da ditadura com Irene Pimentel

Dia 1, quarta, Conversas Bravias no Zona Franca Bartô - Costa do Castelo nº 1 ~ LISBOA

À semelhança da iniciativa em Santiago do Chile – em que professores universitários e historiadores deram uma aula aberta a lembrar a ditadura chilena e as implicações da mesma na História contemporânea e das mentalidades do país -, convidámos a historiadora Irene Pimentel para trazer mais esclarecimento sobre a nossa ditadura de 48 anos, tempo mais que suficiente para impregnar-se na nossa “estranha forma de vida”. Polícia política prisões, conservadorismo, igreja, bom povo português, guerra colonial e fascismos, vamos olhar para esse passado para pensar o presente.às 22h

28.01.2012 | par martalanca | ditadura

1ª semana de fevereiro no Zona Franca I Bartô

aqui no zona franca 

28.01.2012 | par martalanca | zona franca

City of Joy, a Revolutionary Center for Women Survivors of Gender Violence, Celebrates First Graduating Class on January 28 in Bukavu, DRC

Tomorrow, Saturday, January 28, V-Day and the Fondation Panzi (DRC), will celebrate the first gradating class of City of Joy in Bukavu, Democratic Republic of Congo (DRC).   City of Joy, a revolutionary community for women survivors of gender violence, opened its doors to the pilot class of 42 women this summer.

This first class has taken part in a diverse and impactful six-month curriculum that includes: group psychotherapy; self-defense; English; literacy; communications; civic and political education including civil rights; comprehensive sexuality education; massage; physical education, and horticulture. The program was designed by local staff to address the unique emotional, physical, and intellectual needs of Congolese women survivors of gender violence, and to provide them with the tools necessary to return to and thrive in their communities upon graduation.

“Following the six-month program, a marked change in the women is already evident,” said V-Day Congo Director & Director of City of Joy, Christine Schuler Deschryver.  “Upon their arrival the faces of these women showed signs of despair, discouragement, and loneliness.   Over time they have, little by little, been helped to use their past difficulties as a source of empowerment. Through the training and programming at City of Joy, these women have moved from pain to power and will return to their homes ready to help revolutionize their communities.”

 

The City of Joy is part of a worldwide campaign that was initiated in 2007 to raise awareness about the level of gender violence in the DRC and advocate for change throughout the Congo. Conceived and developed by the women on the ground in partnership with V-Day and the Panzi Fondation (DRC), the construction of the City of Joy began in September 2009 and opened its doors in June 2011.  The second City of Joy class of 90 women is scheduled to begin the program on February 14, 2012.

 

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About the City of Joy

City of Joy is the next chapter in V-Day’s ongoing campaign, STOP RAPING OUR GREATEST RESOURCE: Power to the Women and Girls of the DRC.  The worldwide campaign was initiated in 2007 to raise worldwide awareness about the level of gender violence in the DRC and advocate for change throughout the Congo. Conceived and developed by the women on the ground in partnership with V-Day and the Panzi Fondation (DRC), the construction of the City of Joy started in September 2009 and opened its doors in June 2011. V-Day has generated significant funding from private foundations and individual donors as well as its vast global network of activists.

About V-Day

V-Day is a global activist movement to end violence against women and girls that raises funds and awareness through benefit productions of Playwright/Founder Eve Ensler’s award winning play The Vagina Monologues and other artistic works. In 2011, over 5,800 V-Day benefit events took place produced by volunteer activists in the U.S. and around the world, educating millions of people about the reality of violence against women and girls. To date, the V-Day movement has raised over $85 million and educated millions about the issue of violence against women and the efforts to end it, crafted international educational, media and PSA campaigns, reopened shelters, and funded over 13,000 community-based anti-violence programs and safe houses in Democratic Republic Of Congo, Haiti, Kenya, South Dakota, Egypt and Iraq. Over 300 million people have seen a V-Day benefit event in their community. V-Day has received numerous acknowledgements including Worth Magazine’s 100 Best Charities (2001), Marie Claire Magazine’s Top Ten Charities (2006), one of the Top-Rated organizations on Great Nonprofits (2010).

27.01.2012 | par martalanca | Congo, violence, women

LiMAC presents Mattia Denisse numa expo colectiva


The city of Lima entered into its 477th year of existence as a capital on the 18th of January 2012. LiMAC celebrates this event with the renovation of its website and presents new temporary exhibitions, a revision of its permanent exhibitions, the access to archives, publications, library and its online shop.

Visitors are invited to enter Phantom Limb, a group show based on the prosthetic aspects of cities, La dernière-garde, a solo exhibition of Miki Aguirre’s press paintings, Bitter Huayco, the presentation of the graphic works on immigration in the United States by Naylamp, Rest in Press, a compilation of art works that elaborated themselves from the daily printed press, Active Poster, an overview of political posters from the late 70´s up to anti-globalization movements, Occupied Walls, pictures of squatted houses from around the world and The Elo Khan Donation, a new collection of contemporary works received by the museum.

Li-MAC.org serves as a platform for research and exhibition of contemporary art works and contextualization of other sources of creation. It conserves and gives access to the photographic registration of works with simple navigation tools (tags, zooms, flipbooks). Viewers are invited to leave comments so to expand the interpretation and memory of the presented works.

Entrance is free

LiMAC presenta

La ciudad de Lima cumple 477 años de fundación como capital el 18 de enero de 2012. El LiMAC lo celebra con la renovación de su web presentando nuevas exposiciones temporales, una relectura de las permanentes, el acceso a archivos, publicaciones, biblioteca y a la tienda online del museo.

Dentro de sus contenidos, podrás visitar Miembro fantasma, exposición colectiva sobre los aspectos protésicos de la ciudad,La dernière-garde, una exposición individual de pinturas de prensa de Miki Aguirre, Huayco Amargo, presentación del trabajo gráfico de Naylamp sobre la inmigración en Estados Unidos, Restos impresos, una recopilación de obras de arte que se elaboraron a partir de la prensa escrita, Afiche activo, selección de afiches políticos desde el final de los 70 hasta movimientos anti-globalización, Paredes okupas, un archivo de fotografías de edificios ocupados y la Donación Elo Khan, la nueva colección de obras contemporáneas que recibe el museo.

Li-MAC.org sirve de plataforma para la investigación y exposición de obras de arte contemporáneo contextualizándolo con otras formas de creación. Conserva y facilita el acceso al registro fotográfico de estas obras con herramientas de navegación simples (tags, zooms, flipbooks). Los espectadores están invitados a dejar comentarios para ampliar la interpretación y memoria de las obras.

La entrada es gratuita

27.01.2012 | par martalanca | mattia denisse

FESTIN 2012: inscrições de filmes de expressão portuguesa até 31 de Janeiro

Decorrem até 31 de janeiro as inscrições para a Seleção Oficial Competitiva de Cinema de Expressão Portuguesa (curtas e longas-metragens) do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa.

O FESTin regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, de 9 a 16 de maio. Nesta 3ª edição, o festival homenageia a cinematografia brasileira, no âmbito das comemorações do Ano do Brasil em Portugal, passando a integrar anualmente na sua programação a Mostra de Cinema Brasileiro, anteriormente produzida pela Fundação Luso-Brasileira.
Em 2011 o festival durou seis dias, exibiu 78 produções dos oito membros da Comunidade de Países da Língua Portuguesa, que foram vistas por mais de 3000 espetadores.
O FESTin foi criado em 2010 com o objetivo de celebrar e fortalecer a cultura de expressão portuguesa através do cinema, num ambiente de partilha, intercâmbio e inclusão social. O festival é organizado pela Padrão Actual, em co-produção com a Fundação Luso-Brasileira e a EGEAC – Cinema São Jorge.
Informações e regulamento para a secção competitiva
www.festin-festival.com
Contactos
Direção do festival – festivalitinerante.festin@gmail.com
Assessoria de Imprensa – imprensa.festin@gmail.com

23.01.2012 | par joanapires | festin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa

Chamada para publicação de artigos e recensões Revista CEA

REVISTA Cadernos de Estudos Africanos 

A revista Cadernos de Estudos Africanos aceita para publicação artigos científicos e recensões bibliográficas sobre realidades africanas ou relacionadas com África de todas as áreas das ciências sociais (antropologia, ciência política, economia, história, relações internacionais, sociologia, etc.).

Os manuscritos apresentados devem ser originais. Após leitura pela Comissão Editorial, as contribuições serão avaliadas em regime de anonimato por dois referees externos, que produzirão os respectivos pareceres. No caso de a revista ser organizada por um investigador(es) este(s) funcionará como segundo referee. Estes pareceres serão tidos em conta na decisão final da Comissão Editorial, que será oportunamente comunicada aos autores.

Os conteúdos publicados são da responsabilidade dos seus autores. Os artigos apresentados devem ser originais, redigidos em língua portuguesa, inglesa, francesa ou espanhola. Todos os artigos e recensões propostos para publicação na Revista Cadernos de Estudos Africanos devem ser enviados para os e-mails:cea@iscte.pt ou Ana.Benard.Costa@iscte.pt

Numa página à parte deve constar:a) Identificação do autor;b) Instituição a que pertence;c) Actual função;d) Morada institucional;e) E-mail;f) Telefone e Fax.

Os textos devem ser formatados de acordo com as normas da APA que se encontram resumidas aqui. Qualquer dúvida pode ser esclarecida através da consulta ao site.

20.01.2012 | par franciscabagulho | CEA, Centro de Estudos Africanos

'Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita' regressa ao palco no Teatro Nacional Chá de Caxinde, em Luanda

“Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita” regressa ao palco no Teatro Nacional Chá de Caxinde, em Luanda nos dias 26, 27 e 28 de Janeiro
Mais de 1500 espectadores já assistiram a esta peça de teatro nos 6 dias de apresentação em Dezembro.
Trata-se de uma comédia caluanda interpretada por um elenco de luxo repleto de caras conhecidas dos palcos, televisão e cinema angolano que arrancam gargalhadas e aplausos da plateia durante a actuação.
O público tem recebido muito bem esta peça de teatro, um texto original cuja narrativa se passa nos dias de hoje, na cidade de Luanda.

Sinopse
Um assalto de esquina na noite de Luanda leva a outro assalto. Mas tal como no jogo e no amor ou como na pesca, raramente as coisas acontecem como planeado e Dadri, Koluta, Zito, Cláudia e Moxico juntam-se pela vontade de imprevistos de força maior. Parecem cinco amigos a beber um copo tranquilo, mas a conversa exalta-se em julgamento informal, num jogo aberto onde todos podem sentar no banco do soba e no tronco de réu.

Sobre o espectáculo
“Um texto ritmado, quase que musicalmente composto no que diz respeito a rítmica da oralidade. Personagens que vagueiam entre a realidade e a caricatura, sempre hiper-realista. Explorar isso levou-me a limpar o palco de cenários pesados e desnecessários, potenciando assim o trabalho dos actores, que assenta numa lógica entre o realismo e a caricatura.
Através de uma linguagem acessível, queremos com esta peça aproximar o público angolano a uma reflexão que o leve a repensar os seus valores tanto existenciais como de vivência com o outro.”
Miguel Hurst, encenador

“Já fiz dezenas de espectáculos de textos consagrados, e por essa razão, com aprovação antecipada. Neste caso trata-se de um original de um autor novo e por isso o texto à partida estava sujeito à desconfiança dos criativos e dos interpretes, mas no processo de trabalho rapidamente convenceu uns e outros e finalmente, conquistou o público que reage de forma muito calorosa ao espectáculo.”
Orlando Sérgio, produtor e actor

“O que me vem à mente quando penso neste espectáculo é sua contemporaneidade. Nos últimos tempos tenho trabalhado textos clássicos, muito bons e fluidos que reflectem o espírito humano universal. Mas eu e os outros actores da peça vivemos em Luanda, e todos temos algo a dizer sobre a vivência nesta cidade, e as experiências que nos marcam. Este espectáculo permite-nos isso: trabalhar o universal, mas com uma ligação muito imediata à nossa realidade a partir de uma história com situações insólitas onde está bem espelhada a realidade da cidade de Luanda.”
Raul Rosário, actor

 

Sobre o texto
“Ya, dizem que a guerra acabou”, diz o Zito. Mas a batalha do dia a dia nunca acaba, e à procura da nossa fezada vamos cometendo crimes contra a
humanidade: em pequena escala e muitas vezes sem maldade.
Entre crimes e carinhos, corremos nos intervalos dos pingos da chuva que começa, mas quando a chuvada engrossa todo o mundo se molha e não seca assim tão fácil como quem pára de chover. Melhor é encontrar abrigo com desconhecidos e chamar-lhes de família.
As histórias também se precipitam sobre nós e nos salpicam, o teatro cria uma chuva de magia negra colorida, ilusão para lá do truque do momento.
Nuno Milagre, autor

 

Elenco: Orlando Sérgio, Raul do Rosário, Hélio Taveira, Edusa Chindecasse, Naed Branco e Yuri Sousa / Produção: Projecto Mukange / Direcção de Produção: Orlando Sérgio / Encenação: Miguel Hurst / Texto: Nuno Milagre / Cenário: FK / Música: Keita Mayanda, Leonardo Wawuti, Nastio / Figurino: Adelino Fernandes / Luz: Miguel Hurst (desenho), Kalitoso (operação) / Som: Ulienge Almeida / Fotografia: Edson Chagas / Assistência de Produção: Adérito, Zezas

 

Nacional Cine Teatro / Chá de Caxinde, Luanda
26 de Janeiro às 20h30
dias 27 e 28 duas sessões: 19h00 e 21h00*
bilhetes: 2000 Kwz

20.01.2012 | par joanapires | crítica social, tanta asneira para dizer Luanda é bonita, teatro, Vida

Lançamento do livro 'A bicicleta que tinha bigodes', de ONDJAKI

” Quando ouvi a notícia na rádio, que iam dar uma bicicleta bem bonita, amarela, vermelha e preta, lembrei-me logo de falar com o tio Rui. Era um concurso nacional com primeiro prémio de uma bicicleta colorida que já apareceu na televisão, mas nesse dia na nossa rua não havia luz.
De noite, a falar com a minha almofada, eu até já prometi bem as coisas: “se eu ganhar a bicicleta colorida, vou deixar todos da minha rua andarem sem pedir nada, nem gelados nem xuínga.”
Essa promessa assim bem dura de fazer é que me fazia acreditar que eu ia mesmo ganhar a bicicleta.
Mas eu não tenho jeito nenhum para essa coisa das estórias. Falei com outros miúdos, para saber quem tinha ideias, quem queria participar no concurso nacional da bicicleta colorida, mas todos me gozam a dizer que essa bicicleta já deve ter dono, que já sabem quem é que vai ganhar.
Não entendi aquilo, mas não desisti. Fui ainda falar com o CamaradaMudo.
– É verdade que essa bicicleta que estão a anunciar na rádio não é de verdade?
– Claro que é de verdade – o CamaradaMudo respondeu. – Tu tens uma boa estória?
– Eu só tenho uma boa vontade de ganhar essa bicicleta.
– Mas para ganhares tens de inventar uma estória.
– Tou masé a pensar que devíamos pedir patrocínio no tio Rui, aquele que escreve bué de poemas.
– Isso não é batota?
– Batota porquê?
– E as outras crianças?
– Quero lá saber, não tenho culpa que o tio Rui vive aqui na minha rua. Eles que descubram também o escritor da rua deles. (…) ”

 

http://www.kazukuta.com/ondjaki/a_bicicleta.html

20.01.2012 | par joanapires | lançamento livro, livro, ondjaki