Apresentação do livro "Palmeiras Bravas/The Current Situation" Estreia do vídeo "Rumor" de Pedro Barateiro

Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.O livro Palmeiras Bravas/The Current Situation, é publicado na sequência da exposição homónima de Pedro Barateiro, que foi apresentada no Museu Coleção Berardo entre 11 de fevereiro e 24 de maio de 2015.
Desenhado pelo Studio Manuel Raeder, de Berlim, em estreito diálogo com o artista, este livro publica um extenso ensaio de Pedro Lapa sobre os trabalhos que Pedro Barateiro realizou especificamente para a exposição. Outros dois textos inéditos, de Margarida Mendes e Sepideh Bazazi, e um prolífico conjunto de imagens, completam a documentação das propostas de Pedro Barateiro.
Por ocasião da apresentação pública do livro, será exibido o vídeo inédito Rumor, realizado por Pedro Barateiro. Este resulta do registo de uma performance que decorreu na referida exposição, mais concretamente na obra Rumor (Workers).
A apresentação terá lugar no Anfiteatro do museu, no dia 20 de janeiro, pelas 18h30, onde decorrerá uma conversa entre o artista e Pedro Lapa. A entrada é gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.

14.01.2016 | par martalanca | artes visuais, Pedro Barateiro

MBYE EBRIMA (Gâmbia)

b.leza | 13 janeiro | 22h00 a seguir ao concerto

DJ 2old4school Entrada: 5€

https://www.facebook.com/events/733870306748206/

Mbye Ebrima fb website https://www.facebook.com/mbyeebrima.kora/

TropiCais: https://www.facebook.com/TropiCais/

Mbye Ebrima é um jali: tocador de kora, cantor e conhecedor de história.

Nasceu na Gâmbia onde viveu grande parte da sua vida. Vem da familia dos jalis, tanto da parte da sua mãe, como do seu pai.

O seu pai, Alagi Mbye, é actualmente um dos melhores tocadores de kora na Gâmbia. A sua mãe, Jabou Susso, é jalimuso e dedicou-se ao canto. Mbye Ebrima tem a música no sangue e, além disso, o dom que lhe permitiu rapidamente desenvolver a sua arte de tocar kora. Aos 22 anos começou a ensinar. Fez também parte do grupo Kora Symphony, criado pelo presidente gambiano e constituído por 30 tocadores de kora.

Aos 25 anos decidiu conhecer outros países e culturas e partiu para o Senegal. De seguida foi para Zimbabwe, Tanzânia e Alemanhã, onde fez parte da companhia Mother Africa.

Mbye Ebrima vai subir ao palco de B.Leza pela terceira vez, acompanhado por excelentes músicos, para apresentar a música enraízada na Senegâmbia, mas interpretada da sua própria forma – o resultado da sua experiência e pesquisa musical.

A seguir ao concerto a festa continuará ao som do DJ 2old4school.

Mbye Ebrima | kora, voz  banda: Ivan Gomes | guitarra Renato Chantre | baixo Kalú Ferreira | teclas  Marcos Alves | bateria

Papyto Gonzalez | percussão convidadas: Ana Luísa Valdeira | violino

Mariana Gama | violoncelo

TropiCais no B.Leza | boa música à beira-Tejo | quartas às 22h 

B.Leza: Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém b (Cais do Sodré).

Contactos: 16tropicais@gmail.com | 963 612 816

13.01.2016 | par martalanca | Gâmbia, Mbye Ebrima

Drive In, de Rute Barbedo

Em 2012, fugi para a Estónia. Por abandonar o espaço dos dias comuns, descobri na outra periferia da Europa marcas de todos os lugares, e de nenhum. Comecei a fotografar suportes publicitários em desuso nos subúrbios, estradas nacionais e descampados de Talin, por onde circulasse, até outros pontos do Nordeste da Europa, como a Letónia, Rússia, Finlândia e Polónia. Passei a encontrar outdoors nos muros, nas telas, nos brancos e vazios de grande dimensão e, ao mesmo tempo, cada traço de decadência e de repulsa pelo consumo foi transitando para os campos do silêncio e da possibilidade. 

Quando regressei a Lisboa, em 2013, as nacionais, os espaços suburbanos e os lugares descarnados e de potência eram os mesmos. Emergiam entre dormitórios e viadutos, entravam-me pelas janelas. Transformaram-se em urgências que faziam parar o carro no caminho para casa, em fugas do centro urbano e do espectáculo, como se todos estes drive-in estáticos fossem momentos decisivos. O segredo para que regressassem em paz à paisagem foi transportá-los para fotografias. 

06.01.2016 | par martalanca | Drive In, Rute Barbedo

"Guinea-Bissau: Micro-State to 'Narco-State", organizado por Patrick Chabal

disponível em Amazon a partir de 31 de Março. conta com a participação de vários autores entre os quais:
Part one: Historical Fragilities
1. Dimensions of Historical ethnicity in the Guinea-Bissau Region
Toby Green
2. Guinea-Bissau’s Colonial and Post-Colonial Political institutions
Joshua B. Forrest
3. Guinea-Bissau’s Rural economy and society: a reassessment of
colonial and Post-Colonial Dynamics
Philip J. Havik
Part two: Manifestations of the crisis 
4. Rural Livelihoods and social stability in Guinea-Bissau: The end of an era?
Marina Padrão Temudo and Manuel Bivar Abrantes
5. History, Mixture, Modernity: Religious Pluralism in Guinea-Bissau Today
Ramon Sarró and Miguel de Barros
6. Gendered Patterns of Migration and Changing Gender Relations in Guinea-Bissau
Aliou Ly
7. The Guinean Diaspora after 1998
José Lingna Nafafé
Part three: Political consequences of the crisis 
8. ethnicity and the Political system Post-1998
Christoph Kohl
9. Global Geopolitics and the Failure of securitization in Guinea-Bissau
Simon Massey
10. The‘narco-state’andtheimpactoninstitutionsinGuinea-Bissau and
Countries in the sub-Region
Hassoum Ceesay
Conclusion
Toby Green

06.01.2016 | par martalanca | Guiné Bissau, Patrick Chabal

"We Send This"

Os Blacksea Não Maya, a crew que acaba de ver lançado o seu debute em nome próprio com o EP Calor no Frioo na Príncipe, fez um vídeo para uma das faixas do disco, 

19.12.2015 | par martalanca | Blacksea Não Maya

"Entre Pontes e Margens - Migrações"

O prazo para a entrega de candidaturas ao Prémio Miguel Portas 2016 com o tema “Entre Pontes e Margens - Migrações” foi prolongado até 31 de dezembro de 2015.

O Prémio é instituído pela Associação Cultural Miguel Portas (constituída por familiares e amigos do Miguel Portas), no sentido de continuar a celebrar o seu legado material e imaterial.

Pretende-se assim premiar iniciativas, atividades, obras ou projetos de âmbito cultural, social, artístico ou político, já realizados ou em curso, que decorram em Portugal e se integrem no tema proposto, que nesta 2ª edição é “ Entre Pontes e Margens - Migrações “.

Dada a pertinência e atualidade do tema, convidamo-lo a candidatar projetos que desenvolva nesta área e a divulgar junto dos seus associados, pessoas ou entidades suas conhecidas que sejam promotoras de projetos que se integrem na temática e que possam estar interessados em apresentar a sua candidatura ao Prémio.

Para concorrer os candidatos devem preencher a ficha de candidatura (formulário) disponível no site da Associação Miguel Portas (www.miguelportas.pt), e enviá-la após digitalização para o endereço eletrónico mp.premio@gmail.com , juntamente com todos os elementos adicionais que considerem necessário para completar a sua candidatura.

O Prémio: será atribuído um 1º Prémio com o valor de 5 000€ (cinco  mil euros) e duas menções honrosas com o valor de 1.500 € (mil e quinhentos euros) cada uma.

As candidaturas vencedoras do Prémio 2015-2016 serão divulgadas em abril/maio de 2016, numa sessão especialmente convocada para o efeito.

Os pedidos de esclarecimentos devem ser enviados para o e.mail: mp.premio@gmail.com ,

O Prémio Miguel Portas 2015-2016 tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

o ano passado o BUALA ganhou a Menção Honrosa. 

17.12.2015 | par martalanca | Prémio Miguel Portas

‘Mais um dia’ de Joaquim Horta

  • Depois de uma residência de criação de um mês no NEGÓCIO, estreia-se ‘Mais um dia’ , a mais recente criação de Joaquim Horta. 

    ‘Em 2012 perguntaram-me:

    – Se houver uma oportunidade de ires para Angola, aceitas?

    Eu aceitei.

    No verão de 75 perguntaram a Kapuściński:

    – Esta é a tua ultima oportunidade de ires para Angola, que dizes?

    Ele aceitou.’

    MAIS UM DIA é uma viagem a Angola, a de 1975 e a de 2013, entre o êxodo português, a independência e a grande onda de imigração de portugueses para Angola. O relato da minha viagem e de outras que li, que ouvi, que coleccionei sem grandes preocupações com a verdade, fascinado pela forma como Angola é um tema familiar, mesmo para quem nunca lá foi, e como as memórias podem “colorir” os factos. A memória tem uma relação curiosamente dúbia com a verdade.

    Este espectáculo/performance/documentário (não sei que nome dar) é o cruzar da minha experiência em Angola com a do Kapuściński, usando como base o seu livro –Mais Um Dia de Vida – Angola 1975.

    Ryszard Kapuściński é escritor e jornalista Polaco. Esteve em Angola no período conturbadíssimo entre o 25 de Abril de 1974 e a sua independência, em Novembro de 1975. O seu livro ‘Mais Um Dia de Vida – Angola 1975’ relata essa época, a saída dos Portugueses e a sangrenta guerra de guerrilha para decidir quem governará a nação libertada.

     foto de Joaquim Hortafoto de Joaquim Horta

    Criação e Interpretação: Joaquim Horta | A partir do livro: ‘Mais um dia de Vida – Angola 1975 de Ryszard Kapuściński | Espaço Cénico: Fernando Ribeiro | Desenho de Luz: Anaisa Guerreiro | Vídeo: Sérgio Graciano | Produção Executiva: Catarina FerreiraProdução: Truta | Co-Produção: Negócio/ZDB

    Joaquim Horta (Lisboa, 4 de Abril de 1974) é um actor português. Estudou Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) acabando por ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Enquanto aluno da Universidade de Lisboa foi dirigido por Ávila Costa no teatro universitário. Em 1999 recebeu formação através do projecto da UNESCO Chair International Theatre Institute – International Workshops of Drama Schools, na Roménia.

    Trabalhou nas companhias Pogo Teatro, Companhia Absurda ou Depois da Uma…Teatro. Dirigido por Jorge Silva Melo interpretou integrou o elenco das peças A Queda do Egoísta Johan Fatzer (1998) e Na Selva das Cidades (1999), ambas do alemão Bertold Brecht.

    Criou e dirigiu o projecto Ruído (2000), participou e criou com João Meireles Mikado, um espectáculo baseado em textos de Álvaro Lapa, Alberto Cinza e William Burroughs (1999). Com Lúcia Sigalho na Companhia Sensurround, interpretou Dedicatórias (2000). Em 2001 esteve em cena no Teatro da Garagem Migalhas de um Deus Intratável, autoria e encenação de Carlos J. Pessoa. Em 2006, apresentou-se na Galeria Zé dos Bois com Da Felicidade.

    Actor regular em televisão, integrou o elenco dos telefilmes Só por Acaso de Rita Nunes (2003) e Cavaleiros de Água Doce de Tiago Guedes (2001) e destacou-se na ficção portuguesa através da participação em diversas novelas e séries. No cinema apareceu em António, Um Rapaz de Lisboa de Silva Melo em 1999, na curta-metragem de Gonçalo Galvão Teles Outro Lado do Arco-Íris (2004) e em Mouth to Mouth, co-produção internacional de Alison Murray(2004).

    Recentemente, fez parte do elenco da novela Mar Salgado (SIC), desempenhando o papel de Martim Vaz.

    Residência: de 9 de Novembro a 9 de  Dezembro de 2015

    Apresentações: De 9 a 19 de Dezembro – Quarta a Sábado às 21h30

    Entradas: 7,5€ Entrada estudantes em grupo: 5€

    reservas@zedosbois.org | Tel 213430205 | www.zedosbois.org

     

13.12.2015 | par martalanca | Joaquim Horta, kapuschinski, teatro, ‘Mais um dia’

Encontros Para Além da História I GUIMARÃES

A 4ª edição dos Encontros Para Além da História confirma a vocação internacional deste evento, reunindo um conjunto de especialistas provenientes de vários países europeus e africanos que debaterão a reemergência do importante arquivo cinematográfico da Guiné-Bissau.
 
Este ano, os Encontros terão dois curadores convidados, Filipa César e Tobias Hering, que conceberam um evento que incluirá conferências, debates e sessões de projeção, em torno da memória, sobrevivência e potência da linguagem do filme na construção de um arquivo que surgiu num contexto sociopolítico muito singular – a construção de uma nação que lutava pela sua independência.  Curadoria Filipa César e Tobias Hering Participantes Jean-Pierre Bekolo (cineasta, Yaoundé)Sónia Borges (historiadora, candidata a PhD Lisboa, Berlim)Wladimir de Brito (advogado, Guimarães) Anselm Franke (curador, diretor artístico HKW, Berlim)Nuno Faria (curador, diretor artístico CIAJG, Guimarães, Lisboa)Louis Henderson (artista, Paris, Londres)Grada Kilomba (psicóloga, escritora, artista, Berlim)Catarina Laranjeiro (historiadora, candidata a PhD, Lisboa, Berlim)Patrícia Leal (artista e cineasta, Lisboa)Olivier Marboeuf (curador, produtor, diretor artístico Khiasma, Paris) Sana na N´Hada (cineasta, Bissau)Yonamine (artista, Berlim) Ala Younis (curador e artista, Amman) Inscrição gratuita até ao limite da lotação da sala. A inscrição poderá ser efetuada no Centro Internacional das Artes José de Guimarães ou no site www.ciajg.pt através do formulário disponível online que deverá ser enviado para:encontrosparaalemdahistoria@aoficina.pt 

25.11.2015 | par martalanca | Encontros Para Além da História

Palestra com Paz Guevara

10 de dezembro, às 16h, na sala 3.1 da Faculdade de Letras - Universidade de lisboa. Palestra da Paz Guevara, curadora do pavilhão latinoamericano da Bienal de Veneza.

Paz GuevaraPaz GuevaraBorn in 1976 in Santiago de Chile, and lives between Berlin and Latin America. She had contributed in several international curatorial projects: co-curator of the Latin American Pavilion at the 54th Venice Biennale in 2011; co-curator of the 6th Curitiba Biennial, Brazil, in 2011; curator of the exhibition “Berlin change plus vite que mon coeur” for the newly renovated Gare Saint Sauveur, in Lille, France, in 2009; curator of the experimental projects on video “Performing the Moving Image” and “Moving Image displayed at Night” in Radialsystem, Berlin, in 2010 y 2008 respectively; curator of the exhibition “Comunidad Ficticia” in Matucana 100, in Santiago, Chile, in 2009 and curatorial assistant of the 2nd Bienal of the End of the World, in Ushuaia, Argentina, in 2009, among other projects.

She is one the organizers of the workshop for young curators at the 5th, 6th, 7th Berlin Biennial, in Germany, in 2008, 2010 and 2012. Recently she integrated a project group at NGBK in Berlin, conceiving the exhibition and homonym book “IN OTHER WORDS. The Black Market of Translations – Negotiating Contemporary Cultures”.

25.11.2015 | par martalanca | Bienal de Veneza, Paz Guevara

Cadernos de Prisão de Luandino Vieira

20.11.2015 | par martalanca | Luandino Vieira, tarrafal

Ciclo de Cinema 'O Trabalho no Ecrã' - 26 de Novembro, 18h30, Cinemateca Portuguesa

20.11.2015 | par martalanca | documentário, trabalho

VIAGEM A TIMBUKTU no Tomie Ohtake

19.11.2015 | par martalanca | Edmond Fortier, Timbuktu

Behind the lines screening

19th November, 18:00, VWB5.29
Monangambé, 1968, Sarah Maldoror, 11’ 
Monangambé was shot in three weeks, near Algiers, with no actors. It is an adaptation, by Sarah Maldoror, Mário Pinto de Andrade, poet and one of the founders of MPLA ( People’s Movement for the Liberation of Angola), and Serge Michel, of the short story O fato completo de Lucas Matesso (1962), by Luandino Vieira. It represents the Portuguese people’s ignorance of Angolan culture and the brutal treatment that was inflicted upon political prisoners.
Behind the Lines, 1971, Margaret Dickinson, 50’ 
In 1971 Margaret Dickinson made one of the defining films of FRELIMO’s armed struggle 
against Portuguese colonialism in Mozambique, an anti-colonial war that had then been 
raging for nearly ten years. Behind the Lines documents how the struggle transformed the lives of all those who participated in it, and how the liberated zones functioned as a 
laboratory in which FRELIMO could start to provide health care and education for the people of Mozambique in anticipation of Independence.

 

16.11.2015 | par martalanca | behind the lines screening

Conspiração, vamos ler Liberdade I LISBOA

O pintor Júlio Pomar e o humorista Ricardo Araújo Pereira e serão duas das personalidades que na segunda-feira, às 18h, estarão no Jardim de Inverno do Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, para uma leitura pública de “Da Ditadura à Democracia” – o livro que a 20 de Junho levou à prisão dos “15 de Luanda”.   

A leitura foi agendada para o dia em que, em Angola, começa julgamento dos jovens a quem mostra solidariedade. É também um gesto de repúdio pela atitude repressiva do regime angolano, apelando à liberdade de expressão e pensamento.

O evento assume como título a acusão feita aos jovens pelo regime angolano: “Conspiração”. Acontece no mesmo dia em mais de 15 cidades internacionais, entre as quais Nova Iorque, Los Angeles, Buenos Aires, Londres, Berlim, Paris, Macau, Hong Kong e Tóquio.

Gisela João (fadista), António Pinto Ribeiro (ensaísta e programador cultural), Miguel Soares (cientista), João Botelho (realizador), Inês Oliveira (realizadora), Cucha Carvalheiro (actriz), Manuel Wiborg (actor), Vera Kolodzig (actriz), Filipe Vargas (actor), Rita Brütt (actriz), Jorge Andrade (actor), Joana Seixas (actriz), Pedro Lacerda (actor), Fernando Luiz Sampaio (poeta), Inês Pereira (actriz) e Ricardo Araújo Pereira (humorista) lerão excertos de “Da Ditadura à Democracia”.

Internacionalmente, a acção será assegurada pelos artistas Fatimah White (Nova Iorque), Beau Baco (Nova Jérsia), Chris Danowski (Phoenix), Hani Moustafa (Chicago), Andrea Spaziani (Toronto), Anthony Baggette (Berlim), Ray Granlund (Londres), Honi Ryan (Veneza), Abi Tariq (Paris), Amy Konigbauer (Montpelier), Laura Gonzalez (Glasgow), Nicola Carter (Nottingham), Analia Sirabonian (Buenos Aires), Alejandro Fargosonini (Tóquio), Marta Ferreira (Macau) e José Drummond (Hong Kong).

Em Portugal será lida a tradução em curso pela Tinta da China.

No mundo livre não há leituras proibidas e a ideia de conspiração tornou-se obsoleta. Chama-se liberdade de expressão e pensamento. Deve ser exercida e celebrada todos os dias, em nosso nome e em nome de todos os que lutam ainda por ela.  

Depois dos acontecimentos de sexta-feira em Paris, compete à organização deste projecto dizer o seguinte: “Conspiração” foi concebido como evento de apoio aos presos políticos do regime angolano cujo julgamento começa hoje em Luanda. E mantém-se como tal. No entanto, a sua questão de base sempre foi a luta pela liberdade. Entendemos os atentados de Paris como um ataque da ditadura do terror contra a liberdade. Assim, este evento solidariza-se naturalmente com todas as vítimas de Paris. Ao evocar Angola evocamos todas as vítimas de todas as formas de opressão. Aconteceu apenas que nos juntámos primeiro por Henrique Luaty Beirão, Domingos da Cruz, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, José Gomes Hata, Hitler Jessia Chiconda “Samussuku”, Inocêncio Brito, Sedrick de Carvalho, Fernando Tomás Nicola, Nelson Dibango, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Benedito Jeremias, Osvaldo Caholo, Manuel Baptista Chivonde “Nito Alves”, Albano Evaristo Bingobingo, Laurinda Gouveia, Rosa Conde e José Marcos Mavungo.

Para mais informação contactar Vanessa Rato: 962396074

Para contactos internacionais José Drummond: 00 853 62024018

 

 

 

15.11.2015 | par martalanca | conspiração, leituras, Liberdade de expressão, presos políticos

"Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola", de Margarida Paredes

Foi editado em Portugal pela Verso da História o livro “COMBATER DUAS VEZES, MULHERES NA LUTA ARMADA EM ANGOLA” resultado da tese de doutoramento em Antropologia, no ISCTE-IUL,e de um trabalho de quase seis anos dedicado às ex-combatentes angolanas realizado por Margarida Paredes. O prefácio é da antropóloga e historiadora Maria Paula Meneses, do CES, UC.
Além de ser um ARQUIVO DE MEMÓRIAS DE GUERRA NO FEMININO que cobre toda a história contemporânea de Angola sobre as Lutas de Libertação, MPLA, FNLA e UNITA, Revolta da Baixa do Kassange, 4 de Fevereiro, 15 de Março, prisioneiras do Campo de Concentração de São Nicolau e PIDE também se debruça sobre a Guerra Civil, nomeadamente sobre a Queima das Bruxas, Meninas Raptadas ou o Batalhão 89 (tropa feminina) da UNITA e ainda sobre o papel do Destacamento Feminino no 27 de Maio de 1977, entre outros capítulos, alguns dedicados a uma descrição etnográfica da pesquisa científica. Para refletir sobre a participação das mulheres angolanas nas guerras e nos conflitos utilizei um viés analítico ancorado na Antropologia Feminista e na Teoria Crítica Feminista.

15.11.2015 | par martalanca | Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola

Making Africa – A Continent of Contemporary Design

 

October 30, 2015–February 21, 2016 Curators: Amelie Klein, Vitra Design Museum; Petra Joos, Guggenheim Museum Bilbao

The Guggenheim Museum Bilbao is pleased to present Making Africa – A Continent of Contemporary Design, an exhibition organized by the Guggenheim Museum Bilbao and Vitra Design Museum, in collaboration with the German Federal Culture Foundation and the Art Mentor Foundation Lucerne.

The show exhibits work from a diverse range of creative fields: object and furniture design graphic arts, illustration, fashion, architecture, urban planning, craft, film, photography, as well as digital and analogue approaches; these works demonstrate the political, economic, social, cultural, and technological transformation of the continent. This evolution, especially evident in Africa, is led by a new generation of thinkers and makers, who propose multidisciplinary, innovative solutions for the continent and the world, simultaneously revolutionizing our traditional understanding of design.

The works in the exhibition provide concrete answers to the question of what twenty-first century design can and should achieve. These pieces are often created in small quantities by a collective of individuals; they are typically produced de-centrally, in an urban context, and are more oriented to the process than the result. They often emerge from the informal maker culture, in which something existing is reworked or new work is produced with traditional and electronic tools. The works establish connections between the digital revolution and our analogue existence, radically rethink materials, concentrate on society rather than the market, and make bold statements about the future.

These contemporary creations forge a link to the middle of the twentieth century, when a young generation celebrated its liberation from colonialism by asserting its place in the world and its right to a promising future. The exhibition does not strive to present a complete picture of design in Africa, an impossible task due to the size, complexity, and diversity of a continent with 54 nations, more than 2,000 languages and cultures, and a billion inhabitants. What the exhibition offers instead is a new narrative—one possibility among the many that could appear as we look at Africa—and a clear invitation to consider this continent from an entirely new perspective.

The challenge of Making Africa – A Continent of Contemporary Design is to shed new light on contemporary African design through the work of over 120 artists and designers and to illustrate how design accompanies and drives political and economic change on the continent. The exhibition presents Africa as a hub of experimentation generating new approaches and solutions of worldwide relevance and as a driving force for a new discussion about the potential of design in the twenty-first century. The exhibition focuses on a new generation of African entrepreneurs, thinkers, and designers—”digital natives” who address a global audience and provide a new vantage point on their continent. They often work across several disciplines simultaneously and break with the conventional definitions of design, art, photography, architecture, and film.

 

01.11.2015 | par martalanca | Making Africa

Irrelevancies - an introduction to Luta ca caba inda by Filipa César

Friday 30 October 19h at Casa dos Amigos do Minho

This contribution introduces the human, material and economic background of Luta ca caba inda, a collective research project that addresses the possibilities of accessing and performing images and sounds from an eroded Guinean audio visual archive – a collection resulting from the liberation struggle against Portuguese colonialism in the 60’s and 70’s and its alliances to international solidarity movements. The creole title Luta ca caba inda, derives from an unfinished film that is part of this assemblage. This sentence, that translates into English as ‘the struggle is not over yet’ cursed the accomplishing potency of that film, of the struggle and of this project.

This the first of a series of lectures by Filipa César about her research and practice, to be continued in spring.

Filipa César is an artist and filmmaker interested in the porous relationship between the moving image and its public reception, the fictional aspects of the documentary genre and the politics and poetics inherent to the production of moving images. Between 2008-10, great part of César’s experimental films have focused on Portugal’s crecent past, questioning mechanisms of history production and proposing spaces for performing subjective knowledge. Since 2011, César has been researching the origins of film in Guinea-Bissau and its related geo-political radiance, developing that research into the project Luta ca caba inda. She is was a participant of the research projects “Living Archive, 2011-13” and “Visionary Archive, 2013-15” organised by the Arsenal Institute, Berlin. Selected Film Festivals include Kurzfilmtage Oberhausen, 2013; Forum Expanded - Berlinale, 2013; IFFR, Rotterdam, 2010 and 2013; Indie Lisboa, 2010; DocLisboa, 2011. Selected exhibitions and screenings include: 8th IstanbulBiennial, 2003; Serralves Museum, Porto, 2005; Tate Modern, London, 2007; SFMOMA, 2009; 29th São Paulo Biennial, 2010; Manifesta 8, Cartagena, 2010, Haus der Kulturen der Welt, Berlin, 2011; Jeu de Paume, Paris, 2012; Kunstwerke, Berlin, 2013; Festival Meeting Points 7, 2013-14; NBK, Berlin, 2014; Hordaland Art Center, Bergen, 2014; SAAVY contemporary, 2014; Futura, Prague, 2015; Tensta Konsthall, 2015; Khiasma, 2015.

29.10.2015 | par martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, filipa césar

4 fotógrafos nos 40 anos da independência de Moçambique

De 29 Out. a 28 Nov.Galeria Municipal de Almada
Mostra de livros e catálogos e projecção de «Sem Flash, Homenagem a Ricardo Rangel (1924-2009)”, filme de Bruno Z’Graggen e Angelo Sansonne
Sábado, 31 Out. às 15h - visita comentada por Alexandre Pomar

27.10.2015 | par martalanca | fotografia, Moçambique

Conversa "colonialismo invertido", em Serralves

31 OUT 2015 - 15h00 - 18h00 Fundação Serralves, Porto


Este simpósio vai debruçar-se sobre as relações entre Portugal e as suas ex-colónias e a interpretação artística contemporânea do modo de abordar as histórias coloniais, quer ao nível da produção artística quer do desenvolvimento institucional. 
Com: José Neves (PT), Lígia Afonso (PT), Nuno Domingos (PT), Filipa César (PT)Moderação: Marta Lança (PT)
Acesso: gratuito mediante aquisição de bilhete Museu e Parque (emitido no dia)Lotação: sujeito à lotação da sala- See more here. 

 

22.10.2015 | par martalanca | Bienal, colonialismo, Serralves

Conversas a não perder no FOLIO, Óbidos

Sabado, 24-10 Tenda Autores

Mesa 10 11:00 a 12:30 

Cristina Norton, Carola Saavedra, e Kalaf Epalanga, com moderação de João Paulo Sacadura.

Nesta mesa pretendemos discutir literatura e identidade, com uma escritora luso-argentina, uma escritora chilena e brasileira, e um um angolano que se fez português. Até que ponto um escritor escreve para se integrar?

Rafael MarquesRafael MarquesMesa 11 14:30 - 16h

Rafael Marques, José Luíz Tavares e Ungulani ba ka Kossa, uma conversa moderada por Marta Lança.

Um angolano, um caboverdiano e um moçambicano fazem um balanço dos quarenta anos das independências africanas, com foco particular na cultura e na literatura.

Festival Folio

Folio é o primeiro capítulo de um projeto ambicioso. É nele que se está a escrever a história de uma Vila Literária que se transforma num dos lugares obrigatórios para a literatura mundial. O Folio é onde se apresenta Óbidos Vila Literária. É a sua capa e o maior cartaz.

Mas Óbidos já era a Vila Literária mesmo quando ainda lá não havia livros. Há três anos eles chegaram. O projeto Folio é a expressão maior de quem fez da literatura e dos livros, durante décadas, a sua profissão.

O Folio é o projeto – e a marca – mais importante para uma terra que escolhe a Literatura e os livros como bandeira. Uma terra que pelas suas características e história únicas é, ela própria, também um best seller.

Nesta primeira edição (Out 15 – 25) o Folio prepara-se para receber 400 autores em 11 dias, portugueses e estrangeiros. Alguns nomes maiores da literatura mundial. São 11 dias em que o verbo “literar” enche páginas de livros e as ruas de Óbidos com música, teatro, performance, cinema, tertúlias, mesas redondas e exposições.

Depois do Folio acabar, para voltar no ano seguinte, a Vila Literária continua. Essa nunca pára.

 

22.10.2015 | par martalanca | festival, literatura, lusofonia