Seminário "As Construções da História de Angola", no ISEG

 

01.03.2016 | par claudiar | história, iseg, seminário

"Pássaros de asas abertas - Antologia de Contos Angolanos" assinala os 40 anos da Independência de Angola

A diversidade da temática da literatura angolana, manifestada como “um pássaro planando de asas abertas”, é ilustrada no livro “Antologia de Contos”, que reúne textos, na maioria inéditos, dos 40 anos da independência de Angola.

Pássaros de Asas Abertas – Antologia de Contos Angolanos, será lançado em Lisboa a 2 de março no Auditório Armando Guebuza, na Universidade Lusófona, é uma iniciativa conjunta da União dos Escritores Angolanos (UEA) e do Centro de Estudos Comparentistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Os 36 textos, selecionados pelos académicos Margarida Gil dos Reis e António Aquino, que prefaciam a obra, foram escritos por outros tantos autores, destacando-se, entre outros, Agostinho Neto (primeiro presidente de Angola), Luandino Vieira, Ruy Duarte de Carvalho, Pepetela, Ondjaki, João Melo, José Eduardo Agualusa, Jacques dos Santos e Ismael Mateus.

Numa nota aos leitores no início da obra, o secretário-geral da UEA, António Carmo Neto, que também é autor de um dos textos, indicou que o livro de contos é a “primeira parte” de uma homenagem aos 40 anos de Angola (11 de novembro de 1975) e também de quatro décadas da própria associação dos escritores, a que se seguirá um outro: “Antologia da Poesia Angolana”, cuja data de publicação não adianta.

“Tendo privilegiado textos inéditos, pretendíamos que se reunissem aqui alguns contos que ajudam a contar «estórias» das vidas de quatro décadas, vistas por um olhar do século XXI. Quem correr o mundo sob o dorso do pássaro de asas abertas, viajando ao passado, continuará a estar no presente”, escreve Carmo Neto.

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01.03.2016 | par claudiar | lançamento livro, literatura angolana

"The role of communication within social emancipation processes. Imaginaries, theorisations and social practices", Seminário Internacional

Programa

10h00 – 10h15 - Welcoming Session / Sessão de Abertura

Sara Araújo (CES -University of Coimbra)

  • Víctor Manuel Marí (Universidad de Cadíz)
  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra)

10h15 – 11h30 - Sessão 1: Teorias da Comunicação e as Epistemologias do Sul I (moderadora: Sofia José Santos)

  • Víctor Manuel Marí (Universidad de Cadíz): “Comunicar para transformar y transformar para comunicar en tiempos de transiciones paradigmáticas”
  • José Manuel Mendes: “Emancipation, imaginaries and the role of media: new public spheres?” (FEUC/CES–University of Coimbra)
  • Manuel Chaparro (Universidad de Málaga): ”Epistemologías de la alteridad. Desde abajo”

(Coffee Break)

11h45 – 12h45 - Session 2: Communication Theory and the Epistemologies of the South II  (moderator: Bia Carneiro)

  • Florencia Enghel (Stockholm University): “If communication for social change is the answer, what is the question? Rethinking the problem from a South American perspective”
  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra): “Voice matters: the mediascape from the perspective of the epistemologies of the south”

14h30 – 15h45 – Session 3: Peace, Communication and the Epistemologies of the South (moderator: Vítor Manuel Marí)

  • Cristina Sala (Deusto University) “Communication for Social Change as a tool towards decolonizing peace”
  • Patrícia Mota Paula (CES - University of Coimbra) “Rádios Comunitárias: novo paradigma de intervenção! Perspectiva comparada: Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste”
  • Teresa Almeida Cravo (FEUC/CES – University of Coimbra) and Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra) “Debating media intervention in post-conflict settings”

(Coffee Break)

15h45 – 17h15 – Sessão 4: Epistemologias do Sul no Norte Global
(moderadora: Teresa Almeida Cravo)

  • Bia Carneiro (CES -University of Coimbra) “Local action, international repercussions: appropriation of Southern resistance discourses to mobilise in the Global North”
  • Marta Lança (FCSH-UNL/ Buala) “Dinâmicas de uma plataforma mediática colaborativa entre Portugal, Brasil e África”
  • Pedro Santos (Academia Cidadã | Citizenship Academy) “Comunicação contra-hegemónica no Sul da Europa: o caso da Panorama da Academia Cidadã”

17h15 – 17h30 – Closing session: challenges and debates /Sessão de encerramento: debates e desafios (moderator/moderadora: Teresa Almeida Cravo)

  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra)
  • Vítor Manuel Marí (Universidad de Cadíz)

Para mais informações, ver aqui


01.03.2016 | par claudiar | Coimbra, comunicação, Seminário internacional

Buraka Som Sistema encerram as Festas de Lisboa'16 com um último concerto da banda

Do Mundo para Lisboa, os Buraka Som Sistema regressam a casa para encerrar as festas populares e despedir-se dos fãs.

Foto de Gonçalo F. SantosFoto de Gonçalo F. SantosDia 1 de julho, na Torre de Belém, os Buraka Som Sistema encerram as Festas de Lisboa com um grande espetáculo de entrada livre. Depois de 800 concertos pelo mundo, Lisboa, onde tudo começou, é o lugar ideal para uma homenagem ao grupo que irá começar uma pausa no seu trabalho em conjunto.

Em dez anos de atividade, o grupo - composto por Branko, Riot, Kalaf, Conductor e Blaya – andou na estrada e levou o novo som eletrónico da Buraca para todo o mundo, deu concertos e cruzou inspiração, géneros musicais, ideias e projetos com inúmeros artistas internacionais, lançou dois EP, três álbuns e dezenas de singles, ganhou prémios nacionais e estrangeiros. A banda regressa agora a Lisboa para se despedir do mundo e dos seus fãs.

A ponte multicultural é a síntese do ADN dos Buraka Som Sistema, grupo que olha o mundo como um todo e lhe apresentou uma sonoridade musical única criada entre Luanda e a Amadora, Lisboa e o Rio de Janeiro, Londres e Nova Iorque. Uma mistura entre o legado cultural português e a «modernidade musical internacional e contemporânea».

Num ano em que as Festas de Lisboa comemoram os 50 anos da Ponte 25 de Abril, os Buraka Som Sistema e a EGEAC preparam um dia e uma noite memoráveis, em que convidam à viagem, à partilha e à criação de pontes entre distintas culturas, idiomas, géneros musicais e estilos de dança.

 

29.02.2016 | par claudiar | Buraka Som Sistema, música

artistas selecionados para o Prémio NOVO BANCO Photo 2016 FÉLIX MULA | MÓNICA DE MIRANDA | PAULIANA PIMENTEL

NOVO BANCO e o Museu Coleção Berardo anunciam os três artistas selecionados para a edição de 2016 do Prémio NOVO BANCO Photo, o mais importante prémio de arte contemporânea realizado em Portugal – Félix Mula (Moçambique), Mónica de Miranda (Angola) e Pauliana Pimentel (Portugal).

A escolha destes artistas foi da responsabilidade de um júri de seleção representativo do critério geográfico referido, composto por David Santos (Portugal), curador-geral da BF16 (Bienal de Fotografia - VF Xira); Paula Nascimento (Angola), arquiteta, curadora e diretora da Beyond Entropy Africa; e Pompílio Hilário Gemuce (Moçambique), artista; que analisaram o panorama expositivo da fotografia no período a que reporta o prémio.

Félix Mula foi nomeado pelo júri «pela sua exposição coletiva Processos, apresentada em 2014, em Maputo. O processo fotográfico de Félix Mula tem passado de uma maneira discreta no meio artístico moçambicano, pelo facto de tratar a fotografia como um meio para conceptualizar histórias que refletem a sua memória individual em relação à sua família, dentro de um espaço e tempo. As suas fotografias com quase uma ausência da figura humana escondem sempre algo, ao mesmo tempo que revelam as atitudes e a natureza do ser humano. Embora a fotografia tenha sido o meio primário no seu contacto artístico, a sua coerência criativa revela-se também nas suas instalações provocativas.»

Na opinião do júri, Mónica de Miranda «é uma artista cujo trabalho atravessa diversas fronteiras e esboça uma paisagem de identidades plurais, inspiradas pela própria experiência e vivência de uma cultura cada vez mais itinerante. Em Hotel Globo, exposição realizada em 2015, no MNAC - Museu do Chiado, a artista explora a apropriação de um símbolo da arquitetura colonial, o Hotel Globo em Luanda, através de novos modos de ocupação e de uso; levantando questões relacionadas com a memória e com o impacto dos espaços coloniais na vivência atual. Fragmentos da vivência atual revelam uma (nova) teia de relações socioculturais, assim como a (re) construção de identidades e culturas e de múltiplas possibilidades de ser.»

Pauliana Pimentel é nomeada pelo júri «pelo seu projeto expositivo The Behaviour of Being, patente na Galeria das Salgadeiras, em 2016, que apresenta um núcleo de imagens de grande sensibilidade narrativa, baseadas numa forte consistência estético-formal. Esta exposição vem confirmar o caminho de maturidade desta artista que, nos últimos anos, tem revelado uma obra de subtil narratividade, marcada não só pela ambiguidade da significação, como por uma particular e profunda atenção à figura humana no seu envolvimento paisagístico e social.»

Os artistas selecionados apresentarão os seus trabalhos no Museu Coleção Berardo, numa exposição composta por obras inéditas, com inauguração agendada para o dia 18 de maio, sendo o vencedor conhecido durante o mês de junho, em data a anunciar.

Pedro Lapa, presidente do Júri do prémio NOVO BANCO Photo e diretor artístico do Museu Coleção Berardo, acrescenta que «na edição deste ano o prémio passou a estar ainda mais focado no eixo Portugal/países lusófonos africanos, de modo a reforçar a troca e mútuo reconhecimento das práticas fotográficas neste quadro cultural que desejamos vivo e continuado.»

28.02.2016 | par martalanca | Monica de Miranda, NOVO BANCO Photo

Filipa Lowndes Vicente apresenta um novo olhar do Império português na Índia

«Entre Dois Impérios - Viajantes Britânicos em Goa (1800-1940)», de Filipa Lowndes Vicente e editado pela Tinta da China, apresenta uma nova visão do Império português na Índia.

«De um lado, a Índia britânica, no auge do seu projecto imperial; do outro, a Índia portuguesa, em declínio acentuado. Para os viajantes britânicos dos séculos XIX e XX, ir à «Índia do lado» significava transpor fronteiras espaciais e, sobretudo, temporais.

Nesta época, a Índia portuguesa — e Goa em particular — sugeria aos ingleses duas perspectivas: tanto servia de lição histórica sobre os erros a evitar para manter a dominação colonial, como era a ruína-relíquia que nas mãos dos britânicos poderia tornar-se um centro de prosperidade.

Em qualquer destas visões, Goa surgia como um lugar diferente, híbrido, com fronteiras fluidas entre o português e o indiano, e com abundantes sinais visíveis dessa mistura — na arquitectura, na música, na roupa, nas práticas religiosas, na língua, na cultura intelectual, no corpo.

Duas viajantes‑escritoras, o príncipe de Gales, a mulher de um cônsul, vários governadores, reverendos anglicanos, diplomatas, militares, funcionários administrativos e cientistas — foram vários os britânicos que fizeram da sua viagem a Goa uma comparação entre dois impérios.»

28.02.2016 | par martalanca | FILIPA LOWNDES VICENTE, Goa, império

Páginas de um Império Perdido #2 - Alguns filhos disto tudo ou Bairro das Ex-Colónias

Palestra performativa a 27 de Fevereiro, pelas 18h, no Auditório do Padrão dos Descobrimentos, construída a partir da recolha de experiências de uma geração que não viveu directamente estes acontecimentos, antes os recebeu pela transmissão familiar, ou pessoas que regressaram muito novas e quase não têm memórias daqueles outros lugares, uma certa ‘geração da pós-memória.’


Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro

Desenho de luz: Carlos Ramos
Produção: Cláudia Teixeira / Teatro do Vestido

Entrada gratuita, sujeita a marcação prévia.
Limite máximo: 92 pessoas
Reservas: 213 031 950 // info@padraodosdescobrimentos.pt

Para mais informações, por favor consulte o site da EGEAC

26.02.2016 | par claudiar | Joana Craveiro, palestra, Retornar, Teatro do Vestido

The Kora - Tales of a Frontier Instrument

Na próxima 2ªfeira, 29 de fevereiro, a kora, um dos instrumentos musicais mais sofisticados da África Ocidental, terá um lugar de destaque no ISCTE-IUL. Este sofisticado cordofone de 21 cordas originário da África Ocidental, tocado pelos jélis (griots, djidius, geweles), grupo de músicos, contadores de histórias, e historiadores, terá em destaque a sua história, que será o ponto de partida para uma apresentação da cultura Mandé e das transformações que sofreu ao longo dos últimos anos. À conferência, a cargo de Lucy Durán (SOAS, University of London), seguir-se-á o concerto do tocador de kora proveniente da Gâmbia, Mbye Ebrima, que será transmistido em direto pela RDPÁfrica.

https://www.facebook.com/events/966120666815018/

Local:
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

Avª das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Auditório JJ Laginha, Edifício I
Contactos: magdalua.pro@gmail.com | 963 612 816
Organização:  Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP) – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)
CEI - IUL

25.02.2016 | par claudiar | conferência, korá, Mbye Ebrima

Activismos em África - Conferência Internacional

Muitos países africanos vivem um contexto em que a sociedade defronta-se constantemente contra o Estado ou corporações privadas. Nessa situação, as organizações da sociedade civil tornam-se peça fundamental no xadrez político do continente. Atuando em campos diversos e quase sempre buscando formas não tradicionais de organização, colocam novos desafios à sua análise e interpretação. Para responder a tais desafios, o Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL) promoverá nos dias 12 e 13 de janeiro de 2017, a Conferência Internacional Ativismos em África, no qual serão debatidos os novos perfis do ativismo social no continente africano e as perspetivas de mudança trazidas pelos mesmos.

mais informações

Chamada para Painéis

Em um continente em rápida transformação no qual a atuação dos Estados é frequentemente insuficiente para satisfazer as necessidades das suas populações, os movimentos da sociedade civil são extremamente importantes. Muitos governantes africanos agem de maneira despótica, geralmente abusando de concentração de poder, usando a violência como instrumento de controle social e negando direitos fundamentais dos seus cidadãos e pessoas sob sua jurisdição.

Em tal situação adversa, os movimentos de ativismo social atuam como movimentos reivindicatórios e como uma resistência à ação do Estado e das grandes corporações. Atuando em diferentes campos, esses movimentos têm um papel crucial para garantir o reconhecimento dos direitos fundamentais consagrados nas constituições nacionais.

Estes movimentos têm uma atividade extensa: defendendo minorias sociais, reivindicando condições de trabalho dignas, buscando o reconhecimento de minorias políticas ou grupos marginalizados, os ativistas da sociedade civil ocupam um espaço cada vez mais relevante no cenário político Africano.

Organizados em formas não tradicionais, utilizam novas tecnologias – especialmente as redes sociais e as comunicações móveis – para chegar a grandes quantidades de público com as suas ações. Desempenham um papel de resistência, mas também de transformação, em mudança permanente.

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23.02.2016 | par martalanca | activismos, conferência

A persistência colonial no espaço do Mediterrâneo. Encontro

Bahia Mahmud Awah, Juan Carlos Gimeno Martín, Juan Inacio Robles Picón e Maria Angeles Castaño Madroñal

11 de março de 2016, 16h00, Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL)

Enquadramento

O ‘outro’ lado aqui tão perto, a margem sul do Mediterrâneo, encerra ainda vários episódios coloniais, como este encontra procura discutir. A ficção histórica dominante insiste em associar o Mediterrâneo à Europa, identificando-o como o berço e centro das raízes históricas europeias e, em paralelo, do pensamento moderno. Esta interpretação de cariz universalizante tem vindo a ser problematizada a partir de perspetivas descoloniais, colocando o enfoque na persistência de situações coloniais nesta região, ampliando o foco de análise social à violência das relações coloniais após séculos de epistemicidios. Neste encontro, onde participam colegas que, em Espanha, têm vindo a trabalhar sobre o território e as práticas culturais e políticas de resistência e autodeterminação, o enfoque recairá sobre a persistência da violência da relação colonial nos territórios do Sahara ocidental.

Notas biográficas

Maria Angeles Castaño Madroñal é Professora na Universidade de Sevilha e membro do centro de investigação Grupo para el Estudio de las Identidades Socioculturales en Andalucia (Geisa). Doutorada em Antropologia Social, tem trabalhado e publicado sobre questões de género e migração, interculturalidade racismo e anti-racismo. A sua investigação sobre mulheres equatorianas e marroquinas migrantes em Espanha é de particular relevância para os temas em discussão no segundo semestre letivo do curso, constituindo um contributo importante para os estudantes.

Bahia Mahmud Awah é escritor, poeta e jornalista sarauí. Atualmente, colabora como docente convidado na Universidade autónoma de Madrid, trabalhando num projeto de investigação sobre poesia sarauí e sobre a memória na literatura do Sahara Ocidental. Em 2001 fundou em Madrid o projeto informativo culturalPoemario por un Sahara Libre. O seu trabalho de investigação sobre a literatura saraui e sobre as relações coloniais e pos-coloniais de Espanha com o Sahara Ocidental é de grande relevância para as questões abordadas no doutoramento. A sua colaboração com o Programa será particularmente pertinente pelo facto de trazer à discussão contextos habitualmente marginalizados no debate sobre as questões coloniais/pos-coloniais.

Juan Inacio Robles Picón é docente no Departamento de Antropologia Social da Universidade Autónoma de Madrid. É membro da ONGD Antropología en Acción e do Grupo de Antropologia Audiovisual do Instituto Madrileño de Antropología. É investigador no Grupo de Estudios Coloniales: Sáhara Occidental trabalhando sobre Antropología Audiovisual como técnica de investigação e meio de comunicação e sobre os contextos andinos da América Latina e o Saara Ocidental-Mauritânia, em África. O seu contributo será especialmente relevante para os/as estudantes que desenvolvem as suas propostas de tese sobre cinema ou que esperam recorrer a metodologias audiovisuais de suporte à sua investigação doutoral.

Juan Carlos Gimeno Martín é Doutorado em Filosofia pela Universidade Autónoma de Madrid (UAM) e Professor Titular de Antropologia na UAM. Foi diretor do Departamento de Antropologia Social e Pensamento Filosófico Espanhol (UAM) de 2006-2010. Atualmente é Investigador principal do projeto I+D+i (2013-2015):Consolidación y declive del orden colonial español en el Sahara Occidental (Ifni-Tarfalla-Sahara: 1956-1976).

Atividade no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe) e do Programa de Doutoramento Pós-Colonialismos e Cidadania Global 

18.02.2016 | par martalanca | Mediterrâneo

Beatriz Batarda e Isabela Figueiredo I leitura encenada de "Caderno de Memórias Coloniais"

RETORNAR, TRAÇOS DE MEMÓRIA

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS | SÁBADO, 30 JANEIRO, 17H

«O meu corpo foi uma guerra, era uma guerra, comprou todas as guerras. O meu corpo lutava contra si, corpo-a-corpo, mas o do meu pai era grande, pacífico. O corpo do meu pai era dele e valia a pena. O seu corpo era o do outro que estava em mim, mas sem guerra. Redondo, macio, arranhado, o corpo do meu pai dava-se ao riso, às cócegas, ao meu corpo.»

Isabela Figueiredo, Caderno de Memórias Coloniais 

Retornar, traços de memórias @José FradeRetornar, traços de memórias @José Frade

Beatriz Batarda e Isabela Figueiredo fazem leitura encenada de Caderno de Memórias Coloniais, sábado, dia 30, às 17 horas, no Padrão dos Descobrimentos. 

No âmbito do projecto expositivo Retornar – Traços de Memória, inaugurado em Novembro pela EGEAC, a actriz e encenadora Beatriz Batarda faz uma leitura encenada completa da obra Caderno de Memórias Coloniais, de Isabela Figueiredo. A jornalista e escritora Isabela Figueiredo intervém na leitura com uma performance que inclui objectos de memória e do passado que o seu corpo e as suas mãos hoje transportam e que o seu pai transportou.

Beatriz Batarda Beatriz Batarda Ao longo de mais de três horas, o público é convidado a entrar no cenário das antigas colónias portuguesas, em Maputo, através das palavras, por vezes bruscas, de uma adolescente que viveu o período conturbado do fim do Império colonial português, ao lado do pai, personificação do colonialismo. 
Este é também um espectáculo sobre a relação humana com os jogos de memória, seja fotográfica, sensorial, ficcionada com o passar do tempo ou a «memória real» perpetuada pelos objectos cuja verdade também se renova quando retirados do seu contexto «original».

A publicação, em 2009, desta autobiografia de Isabela Figueiredo é considerada um dos momentos literários mais importantes em Portugal, já que trouxe a público a experiência do «retorno», tema tabu até então.   

Uma vez que esta obra nos fala de liberdade, intolerância, memória, redenção, a entrada e saída da sala é permitida durante a leitura, deixando espaço para o público sair para reflectir, descansar, e decidir regressar ou ir embora.

A entrada é gratuita, mas está sujeita a reserva prévia para info@padraodosdescobrimentos.pt ou 213 031 950.

 

Duração prevista de 3h20 com permissão para entrada e saída da sala.

Ler crítica ao livro da Margarida Calafate Ribeiro. 

 

29.01.2016 | par martalanca | Beatriz Batarda, Caderno de Memórias Coloniais, Isabela Figueiredo, Retornar

Nova galeria do BUALA - Uma delicada zona de compromisso

Vista da exposiçãoVista da exposiçãoExposição a partir do trabalho de Ruy Duarte de Carvalho, inserida no ciclo PAISAGENS EFÉMERAS, dedicado ao escritor, antropólogo, cineasta e pintor.

UDZC, com curadoria de Ana Balona de Oliveira, Inês Ponte e Marta Lança, teve como base o arquivo de material deixado por Ruy Duarte de Carvalho,comissão de obras e exibição de trabalhos dialogantes. 

Em exibição de 10 de Dezembro de 2015 a 7 de Fevereiro de 2016 na Galeria Quadrum, Lisboa, propomos nesta galeria uma visita virtual a alguns dos seus elementos onde quisemos ampliar as contaminações entre os trabalhos. 

Ver aqui.

26.01.2016 | par martalanca | Ruy Duarte de Carvalho, Uma delicada zona de compromisso

raum: Streaming Egos - Digital Identities

André Alves – Identities

Identities começou pelo interesse da relação entre sujeitos contemporâneos e o estatuto das palavras e do texto, da sua importância e da transformação das suas capacidades neste novo contexto mediático. Preterindo soluções visuais ao texto, Identitiescomeçou por ser um conjunto de poemas e aforismos escritos, pensamentos em torno das relações que acima se apontavam. Essas interpretações meramente textuais/poéticas, rapidamente vieram a transformar-se em explorações sonoras e visuais utilizando recursos básicos e formas de colaboração disponibilizadas pela internet, e desse modo, num comentário sobre o impacto destes dispositivos.–
A convite do Goethe-Institut Portugal, Sandra Vieira Jürgens seleccionou quatro artistas portugueses – André Alves, Claudia Fischer, Paulo Mendes e Pedro Portugal – para desenvolverem o projecto artístico português na Streaming Egos, iniciativa que tem como objectivo questionar, através de um olhar artístico, de que forma as nossas identidades se multiplicam e transformam no mundo digital e as implicações destas mudanças para a nossa representatividade real e imaginária. Os projectos destes artistas estão pensados de raiz para serem apresentados em ambiente online, através da plataforma raum: residências artísticas online. 

Streaming Egos é um projecto organizado pelo Goethe-Institut, em cooperação com o Slow Media Institut de Bona e o NRW-Forum de Düsseldorf, que envolve seis países europeus – Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália e Portugal. O projecto conta com a curadoria geral de Sabria David e com um co-curador nacional que convida artistas, criadores e autores de várias áreas a criar obras de arte e peças digitais sobre a questão da(s) identidade(s) digital(s).

Uma plataforma digital, disponível emhttp://blog.goethe.de/streamingegos/, com componentes da social web, possibilita o intercâmbio e a participação de todos os intervenientes e dos utilizadores.

 

 


— EN

André Alves – Identities
Identities was born of an interest in the relationship between contemporary subjects and the status of words and text, their importance and the evolution of their potential in the new media landscape. Foregoing solutions of a visual nature, Identities began as a collection of written poems, aphorisms and thoughts surrounding these relationships. These purely textual/poetic interpretations quickly turned into acoustic and visual explorations using simple resources and the collaborative opportunities provided by the internet, becoming in the process a commentary on the impact of these devices.

At the invitation of the Goethe Institute Portugal, curator Sandra Vieira Jürgens selected four Portuguese artists – André Alves, Claudia Fischer, Paulo Mendes and Pedro Portugal – to work on the Portuguese Streaming Egos projectan initiative which aims to question the way in which our identifies are multiplied and transformed in the digital world, and the implications of these changes for our real and imagined representativeness. The contributions of these artists are designed from the outset to be presented in an online environment using the raum: online artist residencies platform. 

Streaming Egos is a project organised by the Goethe Institute in cooperation with the Slow Media Institute in Bonn and the NRW-Forum in Düsseldorf, involving six European countries: Germany, Belgium, Spain, France, Italy and Portugal. The project is curated by Sabria David in conjunction with a co-curator in each country who invites artists, creatives and authors from a wide range of fields to conceive works of art and digital creations on the topic of digital identity(ies).

Participation and interaction among all contributors and users is made possible by an online platform with social web components, accessible athttp://blog.goethe.de/streamingegos/.

 

18.01.2016 | par martalanca | Digital Identities, raum

Teatro GRIOT - programação 2016

Através de concurso para a cedência de espaço promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, o Teatro GRIOT encontra agora uma casa na Escola das Gaivotas.
Neste pólo de criação cultural, para além da sala de escritório onde passa a estar sedeado o Teatro GRIOT, existem também salas de ensaio - música, teatro, dança e performance – e de formação, bem como um auditório que permite a realização de algumas conferências/mesas-redondas que sempre acompanham cada uma das produções da companhia. 
Sendo o Teatro GRIOT uma companhia de actores que a cada trabalho convida encenadores e outros criadores para integrarem projectos, encontra disponível, através das Residências da Boavista, um conjunto de apartamentos para receber artistas, nacionais e estrangeiros, não residentes em Lisboa, que se encontrem na cidade, em processo de criação artística. 

O Teatro GRIOT é uma companhia de actores, constituída maioritariamente por afro-descendentes, que explora as possibilidades, expressões e implicações da diferença como herança histórica, social e politica,  no discurso e na estética teatral.

A identidade e as dinâmicas inter-identitárias, entre o africano e o europeu e a simbiose dos dois, são o eixo das actividades desenvolvidas pela companhia, que se reflectem tanto na programação, como na escolha dos textos, dos encenadores e dos actores.
Para 2016, a companhia tem programadas novas criações como Prometeu Agrilhoado, com encenação de João Fiadeiro, a exibir no segundo semestre; Platonov, de Anton Tchékhov, com encenação de Chantal Morel e ainda Njinga, num texto inédito de Ricardo P. Silva com encenação de Paula Diogo.
O Teatro GRIOT regressa ao palco da Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, no mês de Fevereiro, dia 13 às 21H30 e dia 14 às 16H, com a peça As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino

 

 

As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino, a partir da obra homónima do Sul-africano Breyten Breytenbach, adaptação e encenação de Rogério de Carvalho, co-produção Teatro GRIOT/Programa Gulbenkian Próximo Futuro. 

Data | 13 e 14 de Fevereiro
Hora | 21H30 e 16H (respectivamente)
Local | Sala Experimental teatro Joaquim Benite
Morada | Av. Professor Egas Moniz 2804-503 Almada
Telefone (+351) 212739360 
E-mail | geral@ctalmada.pt

18.01.2016 | par martalanca | teatro griot

Apresentação do livro "Palmeiras Bravas/The Current Situation" Estreia do vídeo "Rumor" de Pedro Barateiro

Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.O livro Palmeiras Bravas/The Current Situation, é publicado na sequência da exposição homónima de Pedro Barateiro, que foi apresentada no Museu Coleção Berardo entre 11 de fevereiro e 24 de maio de 2015.
Desenhado pelo Studio Manuel Raeder, de Berlim, em estreito diálogo com o artista, este livro publica um extenso ensaio de Pedro Lapa sobre os trabalhos que Pedro Barateiro realizou especificamente para a exposição. Outros dois textos inéditos, de Margarida Mendes e Sepideh Bazazi, e um prolífico conjunto de imagens, completam a documentação das propostas de Pedro Barateiro.
Por ocasião da apresentação pública do livro, será exibido o vídeo inédito Rumor, realizado por Pedro Barateiro. Este resulta do registo de uma performance que decorreu na referida exposição, mais concretamente na obra Rumor (Workers).
A apresentação terá lugar no Anfiteatro do museu, no dia 20 de janeiro, pelas 18h30, onde decorrerá uma conversa entre o artista e Pedro Lapa. A entrada é gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.

14.01.2016 | par martalanca | artes visuais, Pedro Barateiro

MBYE EBRIMA (Gâmbia)

b.leza | 13 janeiro | 22h00 a seguir ao concerto

DJ 2old4school Entrada: 5€

https://www.facebook.com/events/733870306748206/

Mbye Ebrima fb website https://www.facebook.com/mbyeebrima.kora/

TropiCais: https://www.facebook.com/TropiCais/

Mbye Ebrima é um jali: tocador de kora, cantor e conhecedor de história.

Nasceu na Gâmbia onde viveu grande parte da sua vida. Vem da familia dos jalis, tanto da parte da sua mãe, como do seu pai.

O seu pai, Alagi Mbye, é actualmente um dos melhores tocadores de kora na Gâmbia. A sua mãe, Jabou Susso, é jalimuso e dedicou-se ao canto. Mbye Ebrima tem a música no sangue e, além disso, o dom que lhe permitiu rapidamente desenvolver a sua arte de tocar kora. Aos 22 anos começou a ensinar. Fez também parte do grupo Kora Symphony, criado pelo presidente gambiano e constituído por 30 tocadores de kora.

Aos 25 anos decidiu conhecer outros países e culturas e partiu para o Senegal. De seguida foi para Zimbabwe, Tanzânia e Alemanhã, onde fez parte da companhia Mother Africa.

Mbye Ebrima vai subir ao palco de B.Leza pela terceira vez, acompanhado por excelentes músicos, para apresentar a música enraízada na Senegâmbia, mas interpretada da sua própria forma – o resultado da sua experiência e pesquisa musical.

A seguir ao concerto a festa continuará ao som do DJ 2old4school.

Mbye Ebrima | kora, voz  banda: Ivan Gomes | guitarra Renato Chantre | baixo Kalú Ferreira | teclas  Marcos Alves | bateria

Papyto Gonzalez | percussão convidadas: Ana Luísa Valdeira | violino

Mariana Gama | violoncelo

TropiCais no B.Leza | boa música à beira-Tejo | quartas às 22h 

B.Leza: Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém b (Cais do Sodré).

Contactos: 16tropicais@gmail.com | 963 612 816

13.01.2016 | par martalanca | Gâmbia, Mbye Ebrima

Drive In, de Rute Barbedo

Em 2012, fugi para a Estónia. Por abandonar o espaço dos dias comuns, descobri na outra periferia da Europa marcas de todos os lugares, e de nenhum. Comecei a fotografar suportes publicitários em desuso nos subúrbios, estradas nacionais e descampados de Talin, por onde circulasse, até outros pontos do Nordeste da Europa, como a Letónia, Rússia, Finlândia e Polónia. Passei a encontrar outdoors nos muros, nas telas, nos brancos e vazios de grande dimensão e, ao mesmo tempo, cada traço de decadência e de repulsa pelo consumo foi transitando para os campos do silêncio e da possibilidade. 

Quando regressei a Lisboa, em 2013, as nacionais, os espaços suburbanos e os lugares descarnados e de potência eram os mesmos. Emergiam entre dormitórios e viadutos, entravam-me pelas janelas. Transformaram-se em urgências que faziam parar o carro no caminho para casa, em fugas do centro urbano e do espectáculo, como se todos estes drive-in estáticos fossem momentos decisivos. O segredo para que regressassem em paz à paisagem foi transportá-los para fotografias. 

06.01.2016 | par martalanca | Drive In, Rute Barbedo

"Guinea-Bissau: Micro-State to 'Narco-State", organizado por Patrick Chabal

disponível em Amazon a partir de 31 de Março. conta com a participação de vários autores entre os quais:
Part one: Historical Fragilities
1. Dimensions of Historical ethnicity in the Guinea-Bissau Region
Toby Green
2. Guinea-Bissau’s Colonial and Post-Colonial Political institutions
Joshua B. Forrest
3. Guinea-Bissau’s Rural economy and society: a reassessment of
colonial and Post-Colonial Dynamics
Philip J. Havik
Part two: Manifestations of the crisis 
4. Rural Livelihoods and social stability in Guinea-Bissau: The end of an era?
Marina Padrão Temudo and Manuel Bivar Abrantes
5. History, Mixture, Modernity: Religious Pluralism in Guinea-Bissau Today
Ramon Sarró and Miguel de Barros
6. Gendered Patterns of Migration and Changing Gender Relations in Guinea-Bissau
Aliou Ly
7. The Guinean Diaspora after 1998
José Lingna Nafafé
Part three: Political consequences of the crisis 
8. ethnicity and the Political system Post-1998
Christoph Kohl
9. Global Geopolitics and the Failure of securitization in Guinea-Bissau
Simon Massey
10. The‘narco-state’andtheimpactoninstitutionsinGuinea-Bissau and
Countries in the sub-Region
Hassoum Ceesay
Conclusion
Toby Green

06.01.2016 | par martalanca | Guiné Bissau, Patrick Chabal

"We Send This"

Os Blacksea Não Maya, a crew que acaba de ver lançado o seu debute em nome próprio com o EP Calor no Frioo na Príncipe, fez um vídeo para uma das faixas do disco, 

19.12.2015 | par martalanca | Blacksea Não Maya

"Entre Pontes e Margens - Migrações"

O prazo para a entrega de candidaturas ao Prémio Miguel Portas 2016 com o tema “Entre Pontes e Margens - Migrações” foi prolongado até 31 de dezembro de 2015.

O Prémio é instituído pela Associação Cultural Miguel Portas (constituída por familiares e amigos do Miguel Portas), no sentido de continuar a celebrar o seu legado material e imaterial.

Pretende-se assim premiar iniciativas, atividades, obras ou projetos de âmbito cultural, social, artístico ou político, já realizados ou em curso, que decorram em Portugal e se integrem no tema proposto, que nesta 2ª edição é “ Entre Pontes e Margens - Migrações “.

Dada a pertinência e atualidade do tema, convidamo-lo a candidatar projetos que desenvolva nesta área e a divulgar junto dos seus associados, pessoas ou entidades suas conhecidas que sejam promotoras de projetos que se integrem na temática e que possam estar interessados em apresentar a sua candidatura ao Prémio.

Para concorrer os candidatos devem preencher a ficha de candidatura (formulário) disponível no site da Associação Miguel Portas (www.miguelportas.pt), e enviá-la após digitalização para o endereço eletrónico mp.premio@gmail.com , juntamente com todos os elementos adicionais que considerem necessário para completar a sua candidatura.

O Prémio: será atribuído um 1º Prémio com o valor de 5 000€ (cinco  mil euros) e duas menções honrosas com o valor de 1.500 € (mil e quinhentos euros) cada uma.

As candidaturas vencedoras do Prémio 2015-2016 serão divulgadas em abril/maio de 2016, numa sessão especialmente convocada para o efeito.

Os pedidos de esclarecimentos devem ser enviados para o e.mail: mp.premio@gmail.com ,

O Prémio Miguel Portas 2015-2016 tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

o ano passado o BUALA ganhou a Menção Honrosa. 

17.12.2015 | par martalanca | Prémio Miguel Portas