László Magyar, explorador húngaro do séc. xix ou traidor Bantu?
O explorador húngaro, László Magyar, descrito em português como Ladislau Magyar, nascido em 1818, na localidade de Szombathely, império monárquico Austro-Húngaro, actual República da Húngria, viveu no Ekovongo, capital Estado do Viyé, actual província do Bié, República de Angola, a partir de 1849. Faleceu em 1864, nas imediações do Porto do Kúyu, no Dombe-Grande, actual província de Benguela.
Desembarcou entre os bantu do império do Khongo, em maio de 1848, mas foi visto no entreposto ocidental de Benguela a 9 de dezembro. Em janeiro de 1849, fixou domicílio com o estatuto de estrangeiro-residente no Ekovongo, aldeia em Masisi, arrabalde do Belmonte, actual Kwitu, capital da província hodierna do Bié.
Na época, era Kayaya Kayangula o Soma y’Olosoma do Estado do Viyé, de quem ganhou simpatia, como todos os sertanejos estrangeiros residentes, quer árabo-swahilis, quer ocidentais cristãos, desde que não esbulhassem a ordem constitucional estabelecida.
Ladislau Magyar, acérrimo reverenciador dos dogmas tradicionais endógenos, foi cognominado pelos planálticos bantu por Ñalã Kòmû Wápîtá (senhor como passou). Por conveniência matrimonial celebrado nos termos dos preceitos endógenos, aos 23 de maio de 1849, esposou Ina Kulu Ozoro, uma das filhas do Soma y’Olosoma que, pelo porte do crucifixo, foi descrita pelos ocidentais como cristã.
Exterminado o Soma y’Olosoma, em 1850, por insegurança do Estado do Viyé, Ladislau Magyar fugiu de volta ao império Austro-Húngaro, levando consigo o filho primogénito. Perante o demorado embarque em Benguela, efectuou explorações rotineiras no interior-sul litorâneo para onde veio a falecer, vítima de malária cerebral sem que tivesse viajado. Quid iúris?
Enquadramento histórico:
Do texto, sinteticamente apresentado pela historiadora Alexandra Aparício, no final de novembro de 2023, em conferência restrita da Embaixada da Hungria em Angola, apoiada pelas autoridades de Benguela, em homenagem ao 205º aniversário natalício do explorador referenciado, que teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia, deduz-se o seguinte:
I.
As peripécias de Ladislau Magyar têm respaldo nas consequências da inesperada proclamação da independência do Brasil, de 1822, que inflacionou o tráfico de escravos bantu forçando os esclavagistas ocidentais a apearem nas fontes de origem, numa altura em que o desenvolvimento das forças produtivas britânicas prescindia deste mercado, tendo frustrado as expectativas euro-internacionais com a promulgação do final do comércio esclavagista (cf. HEINTZE, 2004), de 1836. Tendo Portugal resistido até 1856, com paragem no sultão Nova Calabar, do Brasil, o explorador alcançou o estuário do Khongo em 1846, mas desembarcou em Benguela em 1848.
Entretanto, até 1890, data da queda do Estado do Viyé (cf. GOMES, 2022), do impacto militar português que culminou com a prisão de Ndunduma, falecido em Cabo Verde, as autoridades planálticas bantu, subentendidas entre os Estados do Mbalundu e do Viyé, domiciliaram mais de 600 sertanejos ocidentais (cf. PÈLISSIER, 1997), alguns descritos por mérito de historiadores europeus e africanistas com títulos de exploradores.
Domiciliaram em massa ao exercício comercial com estabelecimentos certificados ao mercado de importação e exportação da gama copal, cera, urzela, do marfim e no decurso das longas viagens caravaneiras anotaram os roteiros dos seus diários por curiosidades (cf. SILVA, 1994), cujas descrições apresentadas em palestras e publicações nas suas terras de origens suscitaram interesses políticos valendo-lhes a outorga de títulos de exploradores.
O Estado do Viyé, densamente povoado com a considerável emergência de cidadãos euro-descendentes, subentendeu a placa giratória do mercado sucessor das desagradadas rotas esclavagistas, do último quartel do séc. XIX, ao início da primeira década do séc. XX, ora subordinadas ao comércio de artigos perecíveis de origens longínquas.
Através de convenções específicos (GOMES, 2022, p. 387) os ovimbundu legislaram as normas aduaneiras com os Estados de Kasanji, Lunda, Luba, Kuba, Katanga, ido pelo Musuku ao Barotze (Lozi), Muxinga, Kasongo, Kanyoka, ao país dos makokolo pelos Grandes Lagos, por um lado; por intermédio de Zanzibar, Tanganika, atingindo a ilha de Moçambique, por outro; foram ao encontro de Cabo, pelo país dos ovambo e tornaram a África Centro-Austral ao seu dispor.
Outrossim, do Ekovongo para chegarem aos entrepostos ocidentais do litoral Atlântico e vice-versa (cf. YAMBO, 1997), as caravanas comerciais passavam pelo Estado da Tchiyaka ou entreposto ocidental de Ambaka, através do Estado do Mbalundu ao alcance de Luanda ou Benguela e, um pouco mais tarde, no entreposto ocidental da Katombela, assim como pelo Ndombe por intermédio do entreposto da Kakonda à Benguela.
Em suma, divisa-se que a propalada exploração geográfica ocidental, de que Ladislau Magyar foi um dos proeminentes autores, resultou da jornada de viagens decorrentes da placa giratória planáltica em torno do tráfico de escravos, de que foi iniciante e constrangido pela coroa portuguesa, em 1856. Desde então, como todos sertanejos de todas as nacionalidades domiciliadas, incluindo os árabo-swahilis, aderiu ao mercado de livre concorrência de produtos perecíveis.
II.
A cerimónia comemorativa do 205º aniversário do explorador húngaro aconteceu com a devida subtileza diplomática, restringindo a qualidade do sujeito participante, sem espaço para questionamentos, esclarecimentos, contribuições ou contestações para além de sóbrios elogios de ex-bolseiros angolanos na Hungria seleccionados para este fim pois, visto do lado dos bantu, como todos exploradores ocidentais em África do séc. XIX, mais que explorador, Ladislau Magyar manifestou qualidades bastantes de um traidor solto ao serviço do Ocidente.
III.
As descrições geográficas sobre a África do séc. XIX, municiaram os interesses externos ocidentais que conduziram à realização da Conferência Internacional sobre a Bacia do Khongo (CIBK), de 1884 a 1885, com a consequência imediata de militarizar a corrida pela África, até 1926, e a submissão de Angola ao colonialismo de júri, de 1921. Dos exploradores ocidentais, Ladislau Magyar, o único húngaro conhecido que, em 1884, foi cidadão do império Austro-Húngaro, um dos 15 subscritores da acta da conferência em epígrafe, sem calcagens para integrar a corrida pela ocupação, muito menos pela colonização, por escassez de pujança militar e aptidões diplomáticas requeridas.
IV.
Como todos os sertanejos ocidentais desembarcados em Benguela, Ladislau Magyar escolheu o Ekovongo para o seu domicílio, em 1849, por envolvimento ao mercado esclavagista findo, de que foi proprietário de algumas peças segundo os registos arquivados no Tribunal da Comarca de Benguela, mas foi do marfim que se especializou, pois, o Ekovongo foi-lhe estratégico na participação da fase seguinte coincidindo com a legislatura do soberano Kayaya Kayangula, de 1847 a 1850.
V.
O texto faz referência à oferta da mão da filha de Kayaya Kayangula, Ina Kulu Ozoro, acabada de se iniciar, 17 anos mais nova, em matrimónio com Ladislau Magyar tão logo que chegou, em 1849, acto sucedido nos termos preceituais bantu. Na época eram frequentes as alianças matrimoniais celebradas por conveniências entre sertanejos e nobres ou destas e cristãos prevendo (HEINTZE, 2013, pp. 70-77) simplificações na: (a) subsistência e no empenho comercial; (b) garantia tributária do imposto residencial; (c) garantia da parcela dos lucros públicos mediante a prestação obrigacional (cf. SANTOS, 1998); no estímulo da procriação sucessórios aliviando a mão-de-obra.
VI.
Sendo filha uterina na perspectiva de parentesco matrilinear (HEINTZE, 2013, pp. 70-77), Kayaya Kayangula não terá conhecido proveitos sujeitos à sua esfera privada desta aliança e a progenitora de Ina Kulu Ozoro, sogra de Ladislau Magyar, permaneceu no anonimato. No caso, a oferta da mão da filha em matrimónio sucedeu nos termos preceituais bantu com o devido rigor (GOMES, 2016, p. 232) pois, diferente dos demais, Ladislau Magyar foi noivo ocidental depois da admissão no ekwendje (ALTUNA, 2014, p. 279), tornado otchilombola (circunciso) e ser-lhe deferido o título socio-político de ukwatchisoko (GOMES, 2016, pp. 233-236) com o assento no njango y’Elombe (palácio soberano) e ser meritório da mão de Ina Kulu Ozoro com a devida quota-parte do alembamento. Por esta razão tornou-se o matrimónio nobre pré-colonial mais aludido.
VII.
Ladislau Magyar esposou uma das filhas uterinas de Kayaya Kayangula na condição anónima pois, em variante umbundu da língua bantu, “Ina” significa mãe e “Kulu”, diminutivo de ukulu quer dizer autoridade, mais-velho. Não é parte da antroponímia nem da onomástica umbundu, mas enquanto título perpétuo político designa a mulher do Soma y’Olosoma. O mesmo que primeira-dama ou rainha da perspectiva ocidental. Embora raro, na actualidade pode-se encontrar alguma mulher com esta identificação em homenagem à alguma “primeira-dama” pré-colonial.
Em variante umbundu da língua bantu, Ozoro é impronunciável: i) sendo prefixo, o “o” é artigo indefinido no singular neutro. Das piores hipóteses teria sido “Zoro”; ii) o som com o sinal de “z” em variante umbundu é inexistente e substituível pelo “s”. Seria “Soro”; iii) sucede que os bantu não praticam o som do sinal “r” substituível pelo “l”, achando chamar-se “Solo”, Sólô. Só que, em onomástica umbundu não é identificável pelo que Ina Kulu Ozoro, entre os planálticos ovimbundu do Bié, é novidade ou de origem não bantu. Por esta razão, diversas fontes sobre o tema omitiram as identidades das esposas e filhas deste explorador.
VIII.
Ladislau Magyar esposou uma das filhas do Soma y’Olosoma, em 1849, portadora do amuleto cristão. Sucede que o cristianismo assentou no Ekovongo vindo do Estado do Mbalundu, em 1884, pela Junta Americana de Comissionados para as Missões Estrangeiras da Igreja Congregacional, liderada por William Henry Sanders (cf. HENDERSON, 1990) que, pelo decreto promulgado por Soma y’Olosoma Ndunduma, fundou a Missão Evangélica Congregacional em Kamundongo, em 1885. A tradição do porte de mascotes é, deveras, da Igreja Católica restringida na jurisdição em referência, no início da década de 1940, ao afiançamento do Seminário do Nambi transferido da Missão de Tchindjendje.
IX.
De pais casados, em 1849, Sakulembe Ngonga, filho varão primogénito de Ladislau Magyar, nasceu em Masisi, em 1851. A localidade em arredores de Belmonte, actual Kwitu, não é conhecida, mas fontes há que admitem ter acontecido na Lunda (cf. HEINTZE, op. cit.). Exterminado o avô, em 1850, o pai fugiu para Benguela com ele, em 1857. Portanto: 1) o matrimónio aconteceu ao abrigo dos preceitos tradicionais bantu; 2) o pai húngaro-bantu esposou a nobre umbundu-bantu na condição de ukwatchisoko; 3) o avô não deixou o neto nascido; 4) levado para o embarque à Benguela aos 6 anos de idade; 5) sendo primogénito de várias irmãs de duas mães em 6 anos.
Não obstante à flexibilidade da tradição endógena da ordem miscigenada, dos pressupostos acima enumerados em respeito rigoroso da tradição, Ladislau Magyar só viajou com o primogénito autorizado pela matrilinhagem depois da puberdade iniciada do ingresso do ekwenje com a devida outorga do título de otchilombola. Por tradição bantu, ekwenje é uma escola reservada aos púberes.
Em rigor, a tutela dos menores era da autoridade dos pais matrilineares (cf. SANTOS, 1998) que os integravam até à fase adulta, a partir dos 15 anos de idade. Com a desagregação dos Estados planálticos em consequência da batalha de Mutu ya Kevela, de 1902, da qual saiu derrotado, os ocidentais regressaram forçados sem descendentes. A viagem de Sakulembe Ngonga, com menos de 15 anos, mesmo acompanhado pelo pai, na perspectiva patrilinear, só terá acontecido por excepção ou omissão dos preceitos tradicionais endógenos. Desta última hipótese a parentela matrilinear não ariscaria prevendo infortúnios como veio a acontecer.
X.
Da conferência de Alexandra Aparício, Kayaya Kayangula foi assassinado em 1857. Porém, fontes há que delimitaram a legislatura deste Soma y’Olosoma, entre 1847 a 1850 (S/A, 1976, pp. 104-105). Em 1857, morria o seu sucessor, Soma y’Olosoma Mukinda, cinco anos depois de entronizado. Pela força dos factos históricos, a cronologia em tradição oral é irrelevante.
Independentemente das intrigas palacianas contribuintes, o assassinato era um instrumento lícito ativado para afastar os soberanos caídos na inconstitucionalidade. O Estado do Viyé aplicou a pena de morte silenciada aos soberanos, por envenenamento, para o acesso às exéquias fúnebres com honras soberanas e o acesso craniano aos akokoto (cf. MANUEL, et al, 2022) em processo de ancestralização, inabalando a segurança do Estado. A fuga de Ladislau Magyar para Benguela, sete anos depois, não terá relação com o assassínio do sogro pois, em caso de perseguição política, o improvável, seriam potenciais alvos os filhos uterinos e não o genro uterino, como é neste caso.
XI.
Aprovada a proposta submetida ao nível do ndjango y’epata matrilinear, necessitando de ver o seu filho a apropriar-se da cultura formal ocidental, foi consensual que Ladislau Magyar viajasse ao império Austro-Húngaro com Sakulembe Ngonga, único varão entre as várias filhas mais novas de uma família bígama todas em anonimato incluindo a outra esposa de cuja relação matrimonial formal se desconhece. Ficou por esclarecer o facto de, no Ekovongo, ter havido euro-descendentes que apropriaram-se da escrita a partir dos rudimentos dos seus progenitores e asseguraram as dinâmicas das firmas sem terem viajado.
Outrossim, em pleno auge do mercado à longa distancia, os soberanos do Ekovongo, submeteram alguns filhos talentosos à escravatura alforgeira de Luanda que, comprometidos com a nação, depois de terem aprendido a ler e escrever em português compraram a liberdade e regressaram. Assumiram a administração pública incluindo o secretariado da Elombe e as concessionárias sucessórias. A Missão Evangélica Congregacional de Kamundongo foi fundada nesta base, de libertos vindos de Luanda titulares da cultura ocidental.
Com o destino incerto, o adolescente Sakulembe Ngonga, não embarcou depois da morte do pai patrilinear nem mais regressou junto da matrilinhagem. As conclusões admitem ter desaparecido em Benguela. Embora mestiço de raça, até lá, não se identificou com o antropónimo ocidental. O nome matrilinear, não era próprio pelo prefixo “Sa” que designa pai, o mesmo que pai de Kulembe. ‘Sa’Kulembe! Pai de Kulembe Ngonga, pressupõe tratar-se de xará do adolescente. Kulembe ou Sakulembe Ngonga, nome vulgar, é de fácil situação em todas variantes da língua bantu do planalto, sul e leste de Angola, incluindo ao norte onde com a pronuncia de Gonga, sem o “N”.
XII.
Por mera omissão ou ignorância, ao nível da conferência ocorrida em Benguela, a síntese histórica sobre o explorador húngaro, László Magyar, não tem mérito histórico para os bantu senão se evidenciar a grandeza da sua admissão no ekwendje (ALTUNA, 2014, pp. 289-293), aos 31 anos de idade, que o permitiu obter a nacionalidade umbundu do Bié, ficando registado como primeiro caso pré-colonial em que um ocidental duplicava a nacionalidade com a bantu.
A aquisição da segunda nacionalidade justifica a exaltação do rigor no respeito e cumprimento dos preceitos endógenos ovimbundu. László Magyar foi cidadão umbundu em pleno gozo dos direitos socio-políticos mais que nenhum outro estrangeiro domiciliado.
Se tivesse embarcado, Sakulembe Ngonga de nacionalidade bantu, variante umbundu, teria adquirido a húngara por adição e seria o segundo titular pré-colonial euro-bantu. Certamente, a abordagem do tema ganharia outros contornos académico-científicos para os húngaros e angolanos, africanos e africanistas.
Concluindo:
O tema sobre a figura não é recente. Em 1989, lia-se de Luís Kandjimbo, de quem Alexandra Aparício tomou as primeiras notas para a sua graduação na Hungria, mas não tem sido abordado com a profundidade científica exigida em matéria de História de Angola. Para além da conferência ocorrida em Benguela, Maria da Conceição Neto e Beatrix Heintze sintetizaram-no.
Em 2013, uma historiadora húngara compareceu em Benguela em busca de mais dados. O constrangimento tem consistido: (a) na carência de arquivos históricos abertos ao público; (b) no obstáculo ao acesso dos arquivos mortos do Tribunal da Comarca de Benguela; (c) na omissão do método tradicional oral perdendo de vista a complementaridade metodológica i) da linguística bantu, ii) do direito consuetudinário bantu e iii) da antropologia cultural bantu.
Referências
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(2016). “Ovimbundu pré-coloniais. Contribuição ao estudo sobre os planaltos de Angola”. CERTO - Centro de Estudos e Recolhas das Tradições Orais. CACUL, Lda. Colecção Onjango. Nº 01. 1ª Ed. Benguela.
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