COLETIVO CHUǍNG
闯 Chuǎng: A imagem de um cavalo a atravessar um portão. Significado: Libertar-se; Atacar, acusar; Para atravessar, forçar a entrada ou saída; Agir impetuosamente. 闯 关 (chuǎng ngguān): para instituir um bloqueio. 座 闯 (chuǎng ngzuò): participar numa festa sem ser convidado.
Ao longo das últimas três décadas, este coletivo de críticos, tanto do “capitalismo de Estado” como do movimento opositor liberal de “libertação” de Hong Kong, refere que a China se transformou, a partir de uma economia isolada planeada pelo Estado, num polo integrado de produção capitalista. Ondas de novos investimentos estão a reformular e a aprofundar as contradições da China, criando bilionários e dão o exemplo de Ma Yun, enquanto os milhões em baixo — aqueles que cultivam, cozinham, limpam e montam a sua infraestrutura eletrónica — lutam para escapar aos destinos de um trabalho infindável. Mas à medida que o rico banquete da China é cada vez mais generoso, os pobres começaram a derrubar as portas para o salão do banquete. 闯 é o movimento súbito quando o portão é quebrado e as possibilidades de um novo mundo surgem além dele.
闯 Chuǎng publica uma revista em que analisa o desenvolvimento contínuo do capitalismo na China, as suas raízes históricas e as revoltas dos oprimidos por debaixo dele. Chuǎng também mantém um blog, onde acompanha cronologicamente esses desenvolvimentos de forma mais imediata e publica traduções, relatórios e comentários sobre as notícias chinesas de interesse para aqueles que querem ir além dos limites do matadouro chamado capitalismo.