Joost De Raeymaeker

Recebeu a sua primeira câmara aos 12 anos. Uma Kodak instantânea, oferta de um tio, foi o instrumento com que captou as suas primeiras imagens. Lá em casa havia também uma velha Mamiya com algumas objectivas que lhe despertava muito interesse, mas foi outro instrumento que seria a sua verdadeira paixão durante a adolescência. Uma viola, aulas de guitarra clássica e mais tarde uma guitarra eléctrica, música pesada, e por fim um curso superior de músico no Jazz Studio em Antuérpia ocupariam a sua veia artística durante muitos anos. Depois do curso de música, seguiu-se outro de história e a mudança para Portugal. Para sobreviver num país novo, optou por trabalhar na área de informática. Durante os próximos oito anos seria o hemisfério esquerdo do seu cérebro a dominar, mas as paixões dormentes não deixam de ser paixões e por definição são muito fortes. Por isso, depois de um período com dupla vida (os dias com a cara no ecrã e as noites no escuro do laboratório fotográfico), o hemisfério direito tomou outra vez a dianteira, e em 2003 dedica-se outra vez à fotografia, como fotojornalista para uma agência de imagens noticiosas. Pouco tempo depois, opta mais pelas áreas de fotografia de espectáculo (encontrado-se agora ironicamente do outro lado do palco) e o desenvolvimento de reportagens sobre questões sociais dos nossos tempos, juntando também a escrita à imagem. É nessa qualidade que tem muito do seu trabalho exposto e impresso em galerias, jornais e revistas portuguesas e internacionais. Desde 2008, o jornalismo e fotografia de viagem de aventura é uma nova vertente no seu trabalho.

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