Maria do Mar Fazenda
(1977, Lisboa) é curadora independente e investigadora (IHA/FCSH/NOVA). Licenciada em Belas Artes pela The Slade School of Fine Art, University College of London, Londres (2002). Após realizar a Pós-Graduação em Estudos Curatoriais na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa/Fundação Calouste Gulbenkian (2005), começa a trabalhar em curadoria em diferentes contextos expositivos. Atualmente, frequenta o doutoramento em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian/CAPACETE (2009) e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2014-2018); premiada com a Iniciativa Novos Comissários/Arte Contempo (2007) e recebeu o Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC (2015). Paralelamente à prática de curadoria desenvolvida desde 2005, destaca do seu percurso: a colaboração com a galeria Quadrado Azul, Lisboa (2006-2007), a escrita de crítica de arte na revista L+Arte (2007-2011); a consultoria para as Artes Visuais no programa Câmara Clara (2008-2009); a assistência à realização (de Jorge Silva Melo e Marco Martins) de documentários sobre artistas (2007-2009) e a coautoria (com Luísa Homem) da série de 13 documentários sobre os museus portugueses Um dia no museu produzida pela CRIM para a RTP2 (2010-2011); a programação para o Espaço Arte Tranquilidade (2013-2015); a direção artística da primeira edição da feira Drawing Room Lisboa (2018); integrou as equipas de curadoria de duas edições do ciclo O que é o arquivo? (2017 e 2019) e da Traça, mostra de filmes de arquivos familiares (2020), organização da Videoteca do Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Lisboa; a assessoria para a programação do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves (2020-2022). Escreve regularmente textos para folhas de sala, catálogos e outras publicações.