africando
29 de Setembro – quinta-feira
15H30
CINEMA
Tarrafal. Memórias do campo da morte lenta, Diana Andringa (88 minutos).
Projecção seguida de conversa/debate
Neste documentário, Diana Andringa recupera as memórias dos últimos ocupantes da prisão política que recebeu portugueses e africanos que lutaram contra o regime de Salazar e pela independência das ex-colónias africanas. Filmado durante o Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, que reuniu na Ilha de Santiago, Cabo Verde, muitos dos que por ali passaram, este documentário é mais um contributo para a memória colectiva portuguesa e um excelente ponto de partida para um debate sobre um tema da maior importância.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
18H30
Celina Pereira, Cabo Verde, apontamento musical
MESA REDONDA: cultura contemporânea africana
Celina Pereira (cantora caboverdiana); Filinto Elísio (escritor, poeta caboverdiano); Lúcia Marques, Próximo Futuro, Fundação Calouste Gulbenkian; Marta Lança, Buala; Joana Peres, direcção artística e coreográfica da Allantantou Dance Company, Portugal; José António Fernandes Dias, AFRICA.CONT. Esta mesa redonda/tertúlia tem como objectivo promover a reflexão e o diálogo em torno da produção cultural africana na contemporaneidade, em particular nos países de língua oficial portuguesa, bem como debater as múltiplas formas de relacionamento entre cultura africana e cultura ocidental.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
30 de Setembro – sexta-feira
10H00
Ângelo Torres, São Tomé e Príncipe, contador de histórias
15H30
CINEMA
Hortas di pobreza, Sara De Sousa Correia (70 minutos).
Projecção seguida de conversa/debate
Hortas di Pobreza é um documentário sobre raízes locais em tempo de trocas globais. Retrata uma comunidade rural de agricultores de etnia balanta, de uma aldeia no remoto sul da Guiné-Bissau, cujos habitantes vivem, como quaisquer pequenos produtores em qualquer parte do mundo, processos de transformação social derivados de políticas económicas e interesses globais.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
17H30
Canisade. Oficina de dança contemporânea
António Tavares, bailarino e coreógrafo; Bruno Cintra, bateria e percussão
Máximo 20 participantes
Marcação prévia por telefone: 213 235 421/824/444
Canisade é uma dança feita em dueto, em que o movimento alternado do par permite um frasear rápido, tipo “pergunta-resposta”. Os bailarinos/canisados podem usar máscaras e trajes, como saias de serapilheira, braçadeiras e adornos nos pés, o que confere à dança uma vitalidade modernista estrondosa e uma forte imagem teatral.
18H30
Homenagem a Eugénio Tavares
Recital de poesia por António Lourenço e Kwame Kondé, palestra por Francisco Fragoso e interpretação musical por Sãozinha Fonseca
Eugénio Tavares nasceu na Ilha Brava, Cabo Verde, a 18 de Outubro de 1861 e faleceu a 1 de Junho de 1930. Entre 1890 e 1930 produziu uma vasta obra que abarca a poesia, a música, a retórica e a ficção, passando pelos ensaios. A importância de Eugénio Tavares na evolução da Morna é sobejamente conhecida. Francisco Fragoso “Kwame Kondé”, António Lourenço e Sãozinha Fonseca, prestam tributo a Eugénio Tavares, um dos maiores intérpretes da cultura caboverdiana até aos nossos dias.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
1 de Outubro – sábado
10H30/11H30
Dançar com Ynari, a menina das cinco tranças – uma história que dança
Oficina de danças africanas concebidas em torno da história de Ynari, a menina das cinco tranças do autor angolano, Ondjaki. Orientação de Eva Azevedo, Paulo das Cavernas e Dora Borges.
Crianças dos 3 aos 12 anos de idade
Máximo 20 participantes
Marcação prévia por telefone: 213 235 421/824/444
“Era uma vez uma menina que tinha cinco tranças lindas e se chamava Ynari. Ela gostava muito de passear perto da sua aldeia, ver o campo, ouvir os passarinhos, e sentar-se junto à margem do rio.”
ONDJAKI, Ynari, a menina das cinco tranças, Editorial Caminho, Lisboa, 2004.
12H00/15H00
Degustação de comida africana no claustro Padre António Vieira do museu
15H00
Batucadeiras “Voz de África”
15H30
CINEMA
Zé da Guiné. Crónica de um africano em Lisboa, José Manuel Lopes (72 minutos).
Projecção seguida de conversa/debate com a presença do realizador
Um jovem africano, Zé da Guiné, chega a Lisboa em meados dos anos 1970 à procura da cidade abundante, onde todos os sonhos se podem realizar. Mas a cidade só é abundante no movimento e nas palavras. Trava conhecimento com todos os protagonistas das novas correntes, desde as artes à comunicação social, e deles fica amigo. Reinventa a moda e inventa a noite.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
17H30
Mestre Galissá, Guiné, tocador de kora e cantor (didjiu)
18H30
Private Z(oo)M – tempo de Bichos. Celebrando a poesia de Arménio Vieira, Mito Elias & Majina Trio
Arménio Vieira, um dos escritores mais emblemáticos do espaço Lusófono, Prémio Camões 2009, completou este ano 70 anos de vida. Para assinalar este feito único, Mito Elias & Majina Trio esboçaram, em jeito de homenagem, uma sessão VIDEOPHONÉMICA – expressão pluri-media composta por sessão vídeográfica, paisagens sonoras e leituras de textos do poeta.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
2 de Outubro – domingo
10H00, 11H00, 12H00
Artelixo
Oficina de construção de brinquedos com desperdícios por José Brandão, “Kassanaya”, Cabo Verde
Crianças dos 6 aos 12 anos de idade. Máximo 10 participantes por sessão
Marcação prévia por telefone: 213 325 421/824/444
Com esta oficina pretende-se dar a conhecer às crianças formas de reutilizar desperdícios caseiros na construção de brinquedos e instrumentos musicais e, em simultâneo, sensibilizá-las para a necessidade de proteger o meio ambiente, designadamente através da reciclagem de lixo.
12H00/15H00
Degustação de comida africana no claustro Padre António Vieira do museu
15H00
Estórias com Vida
Lançamento da Biblioteca “Livros vivos”, Tesouros da Ameixoeira
Este projecto é uma reconstrução colectiva da memória, sobre identidades e património da
Ameixoeira. Uma Biblioteca Viva é uma biblioteca em que os livros são pessoas com histórias para contar e que funciona da mesma forma que uma biblioteca habitual. São “Livros vivos” pessoas com histórias singulares de vida ou possuidoras de determinados saberes e experiências.
16H00
Oficina teatral, Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira
Apresentação do trabalho desenvolvido na Oficina Teatral coordenada por Francisco Fragoso
(Associação Tchon di Kauberdi) com jovens do Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.
Grupo cénico “Cacau & Safu”
Trata-se de uma referência ao teatro tradicional santomense. Há cerca de um ano que “Cacau & Safu” procuram cruzar a ficção e a realidade do mundo contemporâneo através de uma rubrica radiofónica que acontece semanalmente na RDP/África. A interacção e a boa disposição com o público constituem nota positiva durante os espectáculos que o grupo apresenta em Portugal.
É o berço da gargalhada…
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (treça-feira) no horário de abertura do museu.
17H00
Soul Gospel Project, Gospel na Igreja de São Roque
18H00
CINEMA
Nôs Terra, Ana Ngom, Nuno Pedro e Toni Polo (74 minutos).
Projecção seguida de conversa/debate com a presença da realizadora
Os pais vieram de uma antiga colónia portuguesa. Eles nasceram em Lisboa mas sentem-se mais
caboverdianos. Saíram do bairro de infância para ir viver para um bairro social. Falam português mas também, desde muito cedo, aprenderam crioulo. Falam sobre a dualidade e a conflitualidade de pertencer a dois mundos que vivem de costas voltadas, mas que apesar de tudo, lhes pertencem como um só.
Lotação máxima: 50 lugares
Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.