CONFERÊNCIA: Clientelismo e corrupção em África - FERRAN INIESTA | ISCTE-IUL

5 Junho (3ª feira) 18h, Sala C2.02 (Edificio II)
Entrada Livre


04.06.2012 | por martacacador | conferências, Estudos Africano, ISCTE

Seminário Arts prophétiques en Afrique

Journées d’Études - Arts prophétiques en Afrique

24 e 25 de Maio |Sala C610|Edifício 2, Centro de Estudos Africanos (ISCTE-IUL), LISBOA

Organisées par Julien Bonhomme (École Normale Supérieure) et Ramon Sarró (Université d’Oxford et Instituto de Ciências Sociais, Lisboa)

A relação entre a arte e o profetismo, formas alternativas e complementares de imaginação, tem sido pouco estudada pela antropologia da religião.Porém, muitos artistas foram proféticos na sua obra, e muitos profetas foram artistas na sua forma de imaginar o futuro e até de materializar esta imaginação em textos, desenhos, ou até cidades. A interligação entre arte e profetismo é um lugar ideal para estudar o “trabalho do espírito” de que nos falava Lévi-Strauss e para estudar a interface entre o mundo da palavra e da mensagem e o mundo das imagens e das conexões não-verbais.

Numa viagem que decorre no Congo (região paradigmática da efervescência profética) no primeiro dia e além do Congo (África ocidental e diáspora) no segundo dia, e apoiando-nos na produção de imagens (quadros, filmes), analisaremos comparativamente a conexão entre arte e profetismo em África num seminário de dois dias financiado pelo projeto ANR “Création, Rituel, Mémoire” (Musée du quai Branly, Laboratoire d’anthropologie sociale). O seminário contará ainda com a presença de David Wabeladio Payi (doctor Honoris Causa pela Universidade de Kinshasa), ele próprio inventor por revelação divina de uma forma de escrita e de arte denominada “Mandombe”, muito utilizada no Congo e em Angola e que originou, por um lado, uma arte muito original, já adotada por vários artistas de Kinshasa, e por outro lado um alfabeto de grandes possibilidades aprendido e transmitido em centros de ensino em África e na diáspora.

Para mais informações: facebook.com/CentroEstudosAfricanos

21.05.2012 | por martacacador | Centro de Estudos Africanos, Estudos Africano, ISCTE, seminário

7º Congresso Ibérico de Estudos Africanos, Lisboa, 9-11 Set. no ISCTE/IUL

50 anos das independências africanas: desafios para a modernidade

Entre os dias 9 e 11 de Setembro o CEA ISCTE/IUL e o CEAUP organizam 
o 7º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA7) no ISCTE/IUL em Lisboa.

Como olha a África o seu passado, como se vê no presente, e como imagina o futuro? Mais do que procurar saber se existiram ou existem concepções específicas africanas do tempo histórico, o CIEA7 propõe-se analisar os termos através dos quais se forma hoje um imaginário africano que, reportando-se a uma visão do passado e às dinâmicas do presente, busca construir imagens do futuro que transcendam as identidades particulares das sociedades e nações do continente, e avaliar as suas variações regionais, políticas e religiosas.

Passados cinquenta anos sobre a independência da maioria dos países africanos, o continente encara hoje um conjunto de novas possibilidades de diálogo internacional que não apenas abala fortemente os pressupostos do seu relacionamento histórico com os seus antigos países colonizadores mas a natureza e variedade intrínsecas do património cultural das suas variadas sociedades.

Urge assim confrontar as respostas inovadoras que as diversas sociedades africanas têm gerado aos desafios da mundialização comercial, política e cultural, e aos complexos cenários de crise económica, ambiental e energética que afectam toda a humanidade. Estas respostas, assim como a releitura que elas requerem do passado, estão na base de profundas recomposições identitárias que têm revelado as fragilidades das tentativas de aplicação de modelos sociais e estatais de proveniência europeia e americana.

Para os três plenários previstos, a comissão executiva considera importante definir um conjunto de temas concretos centrados nas transformações recentes da historiografia africana, na análise das dinâmicas contemporâneas dos Estados africanos, e nas percepções diversas do futuro do continente.

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02.09.2010 | por franciscabagulho | Estudos Africano, independências africanas