Praia Pop
Praia Pop é Praia di oji en dia, cidade partida, híbrida, desintegrada, individualista, desigual, injusta, desafiliada e violenta – física e simbólica –, onde a outra arte acontece desterritorializada nos funcos, pelas mãos das tribos urbanas, reorganizadas à volta dos grupos de pares. São as tribos dos MC’s, dos B-Boys, dos grafiteiros, dos DJ’s, dos capoeiristas, da malta das duas rodas e dos folk devil ‘s thugs.
Praia Pop são agrupamentos juvenis sociais semi-estruturados, ligados pela (contra) cultura e solidariedades colectivas, detentores de estilos de vida anti-sistema, estigmatizados e criminalizados. Provocadores sociais, denunciadores públicos dos males sociais, guiados por flashes de adrenalina e de afirmação identitária.
Praia Pop é revolução simbólica, é a revolta da periferia com as armas do centro do passado, a invasão do espaço museificado, a popularização e a reprodução do vulgar.