"Do Cinema de Estado ao Cinema Fora do Estado: ANGOLA"

O ciclo;  ”Do Cinema de Estado ao Cinema Fora do Estado: ANGOLA” acontece na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, do dia 12 a 23 de Novembro de 2024; com uma programação onde são destacadas algumas das obras fílmicas que marcam e registam o nascimento, a história social, política, econômica, institucional… de uma nação; Angola. Gostaria de vos contar mais detalhes sobre estes filmes; em que cada um deles nas suas imagens em movimento, nos contam pedaços de histórias reais, ficcionadas; sobre Angola. Dando-nos deste modo a oportunidade de conhecermos melhor a sua história; e percebermos o processo e o percurso evolutivo do cinema angolano até aos dias de hoje; e a importância da sua ‘presença’ no panorama mundial.

Através dos mesmos -filmes- e já não tão timidamente, temos assistido a um crescente interesse, desenvolvimento e evolução na arte cinematográfica, em Angola; seja dos cineastas, público, ou ainda de uma nova geração de estudantes de cinema angolano; como também o interesse e curiosidade de países estrangeiros pelo cinema produzido neste país; tendo como exemplo a presença dos nossos filmes pelos festivais e salas de cinema mundiais.Mas prefiro não me alongar, nesta conversa, e esperar por vocês na próxima semana, e, como tantas outras vezes, criarmos ‘rodas’ de boas e animadas conversas, que seguramente nos ajudam a ‘arrumar’ ideias, pensamentos sobre Angola no seu todo; que é tanto… E para isso, poderemos contar com a presença do realizador Ery Claver; Pocas Pascoal; Zéze Gamboa, entre outras personalidades do mundo das artes, e claro, nós, público.

10.11.2024 | by martalanca | cinema angolano, cinemateca

IV Mostra de Cinema Olhares Sobre Angola, Hangar I LISBOA

GERAÇÃO 80GERAÇÃO 80

A Mostra de Cinema OLHARES SOBRE ANGOLA regressa nos dias 25 e 26 de Outubro de 2017 para a sua IV edição. Depois do sucesso das últimas edições, com várias sessões esgotadas, Olhares Sobre Angola volta desta vez para um dos mais interessantes espaços culturais da cidade de Lisboa, o HANGAR – Centro de Investigação Artística. Com uma programação integralmente dedicada ao trabalho da produtora angolana GERAÇÃO 80, a edição da mostra deste ano permitirá ao público português conhecer novos trabalhos e autores deste país.

No dia 25 de Outubro, às 19h, iniciamos com uma sessão especial de homenagem à produtora, intitulada “A Nossa Geração”, que é uma selecção das melhores produções várias da Geração 80: videoclipes, vídeos experimentais e até making off’s, realizadas pela produtora nos últimos anos em Angola.

Na sessão das 21h de dia 25 de Outubro, exibimos o seu trabalho mais emblemático, o documentário Independência, do realizador Fradique (Mário Bastos), de 2015. Documentário que parte de memórias da situação colonial em Angola, revelando os passos iniciais da luta de libertação percorrendo alguns dos seus principais cenários. Além de Kamy Lara, estará para conversa com o público no final da sessão o sociólogo Manuel Dias dos Santos.

26 de Outubro, às 19h, uma sessão de curtas metragens seleccionada pela equipa da GERAÇÃO 80. Desde a primeira curta multipremiada Alambamento de Mário Bastos, até a novas propostas de Ery Claver e do premiado fotógrafo Kiluanji Kia Henda.

Às 21h de 26 de Outubro, terá lugar uma sessão aberta a debate com o novo documentário de Rui Sérgio Afonso “Do Outro Lado do Mundo”. Projecto vencedor do Concurso Nacional do programa DOCTV CPLP em Angola, é um documentário que fala das relações humanas contemporâneas derivadas do intercâmbio entre Angola e a China.

Durante os 2 dias de apresentação da mostra, contaremos nas sessões com a presença de Kamy Lara, realizadora e directora de fotografia da Geração 80, para conversar com o público. sessões gratuitas.

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19.10.2017 | by martalanca | cinema angolano, geração 80

Mostra de cinema angolano

Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, tem o prazer de a/o convidar para a inauguração no dia 9 de julho:

Às 21:30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
“Rastos de Sangue”, de Mawete Paciência
com Fernando Emanuel Moiloge, Sydney Profeta, Filipe Petronilho.
Angola, 2012 – 90 min.

O último filme do realizador Mawete Paciência, que foi o filme de abertura do Festival de Cinema de Luanda, em novembro passado. É uma ficção centrada nos órfãos de guerra, e numa juventude que cresceu com a marca da violência. Uma abordagem “do trauma da guerra, e das situações que ela criou no comportamento dos africanos em geral e dos angolanos em particular” (Paciência).

Às 20:00 | Esplanada 39 degraus
Sessão de lançamento de “Angola, O Nascimento de uma Nação (Vol.I) - O Cinema do Império”, coordenação de Maria do Carmo Piçarra e Jorge António, editado pela Guerra e Paz, Editores.

Apresentação do realizador Jorge António, da coordenadora Maria do Carmo Piçarra e do editor Manuel Fonseca.

Convite para a sessão válido para duas pessoas, mediante troca na bilheteira da Cinemateca no próprio dia, entre as 14h30 e as 15h30 e após as 18h00, e no limite dos lugares disponíveis.

Informação diária sobre a programação: Tel. 21 359 62 66.
Transportes: Metro: Marquês de Pombal, Avenida.
Bus: 2, 9, 36, 44, 45, 90, 91, 732, 746.

Convite

05.07.2013 | by herminiobovino | cinema, cinema angolano, Cinemateca de Lisboa, lisboa

Angola, o Nascimento de Uma Nação (Vol. 1) - O Cinema do Império

Lançamento do 1º Volume do livro “Angola, o nascimento de uma nação”, sobre o cinema em Angola, organizado por Maria do Carmo PiçarraJorge António.

Locais e Horas:
Dia 9 Julho - Lisboa, Cinemateca Portuguesa, 20H00;
Dia 10 Julho - Lisboa, FNAC Colombo, 18H30;
Dia 11 Julho- Porto, Universidade de Letras, 17H30;
Dia 26 Julho - Évora, Casa da Zorra, 22H.

Em Angola, será lançado em Setembro, dia 26, no Centro Cultural Português, data a confirmar posteriormente.

 

 

03.07.2013 | by herminiobovino | cinema angolano, cinemateca, lisboa, porto

"O Grande Kilapy" no Festival de Toronto

Zézé Gamboa’s sardonic historical drama follows a good-hearted, apolitical con man who, on the eve of Angolan independence in the mid-1970s, pulls off a massive swindle at the expense of the Portuguese colonial administration — and soon after finds himself hailed as a hero of the national liberation struggle.

In the Angolan language of Kimbundu, kilapy means scheme, fraud, or swindle, and accordingly, The Great Kilapy tells the story of a crooked but irresistible bon vivant who, on the eve of Angolan independence in 1975, pulls off a massive swindle at the expense of the Portuguese colonial administration. Inspired by a real figure, director Zézé Gamboa’s decade-spanning historical drama is a refreshing take on the national liberation story, and turns its conventions upside down with elegance and humour.

João Fraga, nicknamed Joãozinho (Lázaro Ramos), is a real looker, a relentless womanizer and a big spender, who finds that his expensive tastes demand that he undertake some less-than-legal enterprises. Though he attracts the attention of the secret police due to his student days in Lisbon, Joãozinho has no real political affiliations. Although he has a number of close friends who are militant activists in Angola’s various liberation movements whom he aids by providing money, shelter or escape routes, he does this from generosity and loyalty. But in this politically charged atmosphere, even a simple crook can’t avoid getting tagged with an ideological marker. After pulling off a masterful scam against the colonial administration’s Tax and Revenue Collections office, Joãozinho finds himself suddenly arrested by the regime as a “subversive character.” While in jail, he cultivates the illusion that he is a political prisoner to great effect — so much so that when he and his fellow inmates are freed by the new, independent Angolan government, he is hailed as a hero of the struggle.

Gamboa offers a witty and compelling portrait of the last decade of Portuguese rule in Angola, and incisively depicts the world of wealth, glamour and insouciance in which the elite class moves against the background of the colonial regime’s collapse. Colorful, charming, and featuring an authentic soundtrack of the country’s rich Angolan music from the 1970s,The Great Kilapy is a vivid testament to the vitality of African cinema.

Rasha Salti

ver o site do Festival 

ler entrevista no BUALA ao realizador

 

 

 

29.08.2012 | by martalanca | cinema angolano, zeze gamboa

“Por Aqui Tudo bem”, de angolana Pocas Pascoal, triunfa no Los Angeles Film Festival

 O filme “Por Aqui Tudo Bem”, da realizadora angolana Maria Esperança (Pocas) Pascoal, ganhou o primeiro prémio do júri para ficção no Los Angeles Film Festival, anunciou a organização.

“A realizadora transformou a sua história pessoal de exílio de Angola num drama profundamente comovente, cujo poder cinematográfico é particularmente impressionante no trabalho de um realizador estreante”, refere a declaração do júri do festival de cinema independente da Costa Oeste dos Estados Unidos.

Escolhido pelo júri entre 200 curtas e longas-metragens de mais de 30 países, “Por Aqui Tudo Bem” - “All is Well” na versão inglesa - conta a história de duas irmãs angolanas que fogem da guerra civil no seu país para Lisboa e, depois, para França.

Para o júri, trata-se de uma “exploração da experiência de emigração e, especialmente, dos laços entre parentes, num trabalho de marcante eloquência visual e honestidade emocional”.

Produzido por Luís Correia, o filme conta com interpretação de Cheila Lima, Ciomara Reis, William Brandão e Vera Cruz.

O Prémio Narrativa tem um valor monetário de 15 mil dólares (11,8 mil euros), atribuído pela organização cultural sem fins lucrativos Film Independent.

O festival, na sua 18.ª edição, atribuiu ainda um prémio do júri para um documentário, este ano para “Drought” (“Seca”), de Everardo Gonzalez.

“Por aqui tudo bem”, de Pocas Pascoal, foi distinguido com o prémio de melhor longa-metragem portuguesa de ficção, na 9.ª edição do IndieLisboa, Festival Internacional de Cinema Independente, que encerrou a 6 de maio.

artigo originalmente publicado no jornal PúblicoJunho 2012.

27.06.2012 | by herminiobovino | cinema, cinema angolano, cinema português

filme "Sambizanga" de Sarah Maldoror - integral no youtube

Domingos is a member of an African liberation movement, arrested by the Portuguese secret police, after bloody events in Angola. He does not betray his companions, but is beaten to death in prison, and not knowing he is dead, his wife goes from a prison station to another, trying in vain to know where he is…
Sambizanga is set during Angola’s struggle for liberation from Portuguese domination, and tells the story of Maria Xavier’s search for her husband, a worker, who has been imprisoned and tortured by the secret police. Focusing on her day-to-day existence during the struggle, Maria’s physical journey gradually also marks the awakening of her political consciousness.
Guadeloupean-born director Sarah Maldoror was married to one of the leaders of the Angolan struggle for independence and devoted her filmmaking career to raising international awareness of the African liberation struggles.
An ambitious film by a highly accomplished filmmaker, Sambizanga won the first prize at the 1972 Carthage Film Festival.

With: Domingos de Oliveira, Elisa Andrade, Jean M’Vondo, Dino Abelino, Benoît Moutsila, Talagongo, Lopes Rodrigues, Henriette Meya, Manuel Videira, Ana Wilson

Ler entrevista do Pedro Cardoso no Novo Jornal em Angola a Sarah Maldoror

15.02.2012 | by martalanca | cinema angolano, Sambizanga, Sarah Maldoror