Filhos de Assassinos, escrita originalmente para o Connections pela dramaturga norte-americana Katori Hall, fala do futuro próximo de uma tragédia recente. Anos depois do genocídio tutsi, os assassinos libertados pelo presidente do Ruanda começam a regressar às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do genocídio – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima os rapazes são assombrados pelos crimes dos pais. Em quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?
Neste fim-de-semana de Maio apresentam-se em festival dois espectáculos de cada peça e publica-se um volume com os textos. Tudo começou há seis meses, num fim-de-semana em que os encenadores dos grupos, os autores e um encenador convidado por cada texto trabalharam sobre as peças em workshops paralelos, pondo perguntas, lançando pistas. Este ano os encenadores-orientadores foram Gonçalo Waddington (para Dentro de mim fora daqui), Paula Sá Nogueira (para Desligar e voltar a ligar) e James Dacre (para Filhos de Assassinos). Seguiu-se o período de ensaios (cada grupo no seu espaço) e as estreias decorreram até ao fim de Abril. Um comité de selecção escolheu os seis espectáculos que agora vamos ver.
SEX 20, SÁB 21, DOM 22
DE MAIO Ver Panos