#Slow #Stop...#Think #Move Território #2

 

Depois de uma primeira parte apresentada em Lisboa, e mantendo o compromisso com uma prática curatorial assumidamente desacelerada, Ana Anacleto apresenta-nos um novo conjunto de obras que marcam a segunda parte do seu projeto para o ciclo Território na Culturgest Porto.

Concebida em duas partes interdependentes e sucessivas (primeiramente na Fidelidade Arte e, depois, na Culturgest Porto), e agrupando um conjunto heterogéneo de obras, a exposição propõe debruçar-se tanto sobre a condição processual da própria curadoria quanto sobre a sua dimensão reflexiva com o propósito de investigar a possibilidade de lhes aplicar outras durações e temporalidades. A incorporação de uma prática assumidamente desacelerada e o estabelecimento de um compromisso para com uma investigação em torno dos mecanismos da atenção, da perceção e da cognição, marcam formal e conceptualmente esta exposição.

Com uma selecção de obras de Alisa Heil, André Sousa, Andreia Santana, Armanda Duarte, Bruno Borges, Carlos Gentil-Homem e Ernesto de Sousa, Christian Andersson, Daniel Gustav Cramer, Dayana Lucas, Diogo Evangelista, Eduardo Batarda, Francisco Queirós, Horácio Frutuoso, Hugo Canoilas, Joanna Piotrowska, Jorge Pinheiro, Jorge Queiroz, José Loureiro, Luísa Mota, Madalena Lopes e Léo Rapaël. Marco Franco, Pedro Barateiro, Pierre Huyghe, Sara & André, Tiago Baptista, Vasco Barata e Von Calhau!, a ter lugar na Culturgest Porto, sexta-feira (02 de Junho), às 22h.

02.06.2023 | by martalanca | Ana Anacleto, território

"Território, imigração e literatura: uma tertúlia-ocupação"

No dia 20 de abril, às 19h, mês simbólico de defesa da liberdade, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães acolhe o evento “Território, imigração e literatura: uma tertúlia-ocupação” que irá promover uma tarde de partilhas sobre a produção da literatura dos imigrantes, bem como as experiências dos autores, curadores e escritores estrangeiros em Portugal. 

O evento inicia-se às 19h00 com uma pequena mostra de vídeos-poemas produzidos por escritores estrangeiros que vivem e trabalham em Portugal, selecionados pelo editor Wladimir Vaz. Segue-se uma tertúlia com moderação da escritora e jornalista Carla Mühlhaus, onde participarão Manuella Bezerra de Melo, escritora, investigadora em Literatura Comparada pela Universidade do Minho, curadora e organizadora da coleção de antologias “Volta para a tua Terra”; e Wladimir Vaz, também organizador da mesma antologia e editor responsável da Urutau em Portugal e Espanha, responsável por trazer ao mercado várias dezenas de títulos de autores estrangeiros em atuação no País. A atividade encerra com um momento de leituras de autoras convidadas a partilharem os seus poemas e contos com o público.

 Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível

Manuella Bezerra de Melo é autora de “Pés Pequenos pra Tanto Corpo” (Urutau, 2019), “Pra que roam os cães nessa hecatombe” (Macabea,2020) e “Um Fado Atlântico” (Urutau,2022) e “Nova Poesia Brasileira: território, disputa e resistência” (Zouk, 2013). Organizou a coleção de antologias “Volta para a tua Terra” (Urutau, 2021; 2022) e participou de outras enquanto autora, entre elas a “Um Brasil ainda em chamas” (Contracapa, 2022) e “A Boca no ouvido de Alguém” (Através, 2023). Tem poemas e contos publicados em revistas literárias no Brasil, Portugal, Argentina, Colômbia, México, Equador e EUA. É graduada em Comunicação Social com especialização em Literatura Brasileira, mestre em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas e frequenta o Programa Doutoral em Modernidades Comparadas da Universidade do Minho, no norte de Portugal, onde vive desde 2017. 
Wladimir Vaz é graduado em Filosofia (IFCH/Unicamp) e mestre em Artes Visuais (IA/Unicamp). Nasceu em São Paulo, viveu muitos anos na Galiza e hoje reside no Barreiro. Foi editor da editora ‘Medita’ e da revista ‘euOnça’. Desde 2015 é editor da ‘Urutau’. 
Carla Mühlhaus é jornalista e escritora brasileira, nascida no Rio de Janeiro, mas vive no Porto. É mestre em Comunicação e Cultura (UFRJ), especializada em Arte & Filosofia (PUC-RJ) e pós-graduada em Filosofia para crianças e adolescentes (UCP-Lisboa). Entre outros livros de não-ficção, é autora das biografias “A bela menina do cachorrinho” (Ediouro) e “Marilia Carneiro no Camarim das Oito” (Aeroplano / Senac RIo). Estreou-se na literatura com as novelas “À sua espera” (Dublinense) e “Nós vemos em Marduk” (Patuá). Recentemente integrou os dois volumes, poesia e prosa, das antologias “Volta para a tua Terra”: uma antologia antirracista/antifascista de poetas estrangeiros em Portugal (Urutau). É colunista na Revista Pessoa. 
Gabriela do Amaral nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, mas vive no Porto. É poeta, designer, pesquisadora independente e mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto (Portugal), cidade onde vive desde 2017. Autora de “Acidentes Tropicais” (Quelônio, São Paulo, 2019 e “Exclamação”, Porto, 2022), Cloro (“Flan de Tal”, Vila do Conde, 2019), “Língua-mãe” (Fresca, Porto, 2021) e “Pequenas Erupções” (Ed.7letras, Rio de Janeiro, 2022). Tem textos publicados nas plataformas portuguesas Gerador e Interruptor. Escreve sobre temas da língua, exílio e maternidade e conduz através de plataformas online encontros sobre escrita, leitura, maternidade e produção feminista. 
Hannah Bastos nasceu na Paraíba, mas reside a Guimarães. Licenciada em Estudos Portugueses pela Universidade do Minho, integra o Grupo de Estudos Brasileiros (GEB) e é pesquisadora autónoma sobre experiências afro diaspóricas e decolonais. O seu eu conto “papas de aveia” foi publicado pela editora Urutau no segundo volume da coleção de antologias “Volta para tua Terra”. Coordena o clube Mulheres do Atlântico, voltado para a literatura afro-diaspórica produzida por mulheres e compõe a equipa que realiza o ‘Minha Poetry Slam’ em Guimarães. 
Jorgette Dumby nasceu em Luanda, na Angola. Tem vários textos publicados, entre eles um poema e um conto nos dois volumes da antologia “Volta para a tua Terra”, para além de dois poemas na antologia “Reconstituição Portuguesa”, publicada pela Companhia das Letras (Penguin). É Slammer, coordenadora do Slam das Minas Coimbra e da Secção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra (SESLA

 

 

 

13.04.2023 | by martalanca | imigração, literatura:, manuella bezerra de melo, território

Lançamento da open call dos ‘Laboratórios de Verão CIAJG / gnration’

a 25 de fevereiro na livraria do CIAJG

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o gnration, duas estruturas culturais de Guimarães e Braga com ligações às artes visuais, respetivamente, associam-se como parceiros no projeto “Laboratórios de Verão” e anunciam a open call deste ano destinada a apoiar o trabalho de criadores emergentes em linguagens artísticas inovadoras, de carácter híbrido e experimental, residentes ou naturais do distrito de Braga. Com entrada livre, a apresentação desta edição de 2023 dos “Laboratórios de Verão” acontece a 25 de fevereiro, às 16h, na Livraria do CIAJG e contempla o lançamento da open call e ainda uma conversa sobre “Criação emergente no território”.

Fruto de uma parceria entre o CIAJG (Guimarães) e o gnration (Braga), apresentam-se assim os “Laboratórios de Verão 2023” e a respetiva open call, num momento a decorrer no próximo dia 25 de fevereiro que contará com a presença de Paulo Lopes Silva (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e Presidente d’A Oficina), Maria Lourdes Rufino (Conselho de Administração do Theatro Circo), Marta Mestre (Direção Artística do CIAJG), Luís Fernandes (Direção Artística do gnration) e Luís Ribeiro (vencedor da edição de 2022 dos Laboratórios de Verão).

Nesta ocasião, realizar-se-á uma conversa sobre “Criação emergente no território” e será disponibilizado o formulário online de candidatura para os “Laboratórios de Verão 2023”, que poderá ser acedido em www.ciajg.pt e em www.gnration.pt, onde será possível concorrer e consultar todas as condições necessárias para o efeito.

Estes “Laboratórios de Verão” são dirigidos a artistas e coletivos de várias áreas da criação (imagem, som, interatividade, dança, performance ou cruzamentos disciplinares) que vivem e trabalham no território que abrange as cidades de Guimarães e de Braga ou cujos elementos são naturais deste distrito, promovendo assim o desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no CIAJG e no gnration e possibilitando desta forma o suporte para vários artistas efetivarem as suas produções.  
Desde 2015 que os “Laboratórios de Verão” têm firmado um lugar de destaque no apoio à criação artística no distrito de Braga, tendo apoiado mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas ao longo de oito edições, assumindo um formato de residência artística com vista à experimentação de novas ideias e trabalhos e promovendo a apresentação pública subsequente.

17.02.2023 | by mariadias | ciajg, laboratório, território