A Chicala não é um bairro pequeno, livro de Paulo Moreira

“A Chicala não é um bairro pequeno” procura decifrar um dos musseques mais centrais de Luanda, como laboratório para uma reflexão mais alargada sobre o desenvolvimento pós-colonial da cidade. 

Lugares como a Chicala formam-se à margem de regulamentos, desobedecendo aos protocolos da indústria da construção – e o simples acto de tentar aprender com esses lugares torna este um projeto controverso. Usando de novo uma negação, diria que não é fácil trabalhar sobre temas como este em lugares como aquele. Mas espera-se que o livro contribua para uma re-avaliação gradual das qualidades e do carácter dos musseques. Há uma verdadeira solidariedade na concretude das suas estruturas sociais e espaciais que merece ser decifrada. Pode ser um tipo de cidade construído na sombra da conjuntura económica e da especulação imobiliária, mas funciona na mesma e deveria ser aceite. Afinal de contas, para que serve a cidade?

Paulo Moreira: Nasceu no Porto em 1980. Licenciou-se na FAUP em 2005. É investigador na London Metropolitan University desde 2010. Foi premiado com o Noel Hill Travel Award (American Institute of Architects – UK Chapter) e o Prize for Social Entrepreneurship (FASD), ambos em 2009.

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12.01.2012 | by franciscabagulho | Luanda, urbanismo

essa vida

12.01.2012 | by martalanca | Paulo Flores

1ª Paragem: Lisboa

1ª Paragem: Lisboa 

A exposição de arte contemporânea até 11 de Fevereiro, em Lisboa, marca o início de périplo que os artistas vão fazer por Moçambique, Brasil e Angola para expor as suas obras.
“O nosso objectivo com essa exposição é de mostrar à comunidade lusófona o trabalho que estamos a realizar a nível das artes plásticas, sobretudo a pintura a óleo sobre tela”, disse Lino Damião.
Formado em pintura e escultura nas oficinas da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), Lino Damião nasceu em Luanda em Fevereiro de 1977 e trabalha sobretudo em pintura e gravura.
Muito cedo começou a desenhar e pintar, tendo frequentado o curso de desenho no Ex-Barracão, o curso de pintura e a primeira oficina de gravura na UNAP.
Frequentou o atelier do grande mestre Victor Teixeira (Viteix). É membro Fundador da cooperativa Pró-Memória dos Nacionalistas e membro da União Nacional dos Artistas Plásticos. Participou em diversas exposições, das quais se destaca a primeira bienal de jovens criadores da CPLP, na cidade da Praia, Cabo Verde, em 1999, a bienal de jovens criadores da CPLP, no Porto, Portugal, em 2000, no projecto ArteModa-2002, oficina de criação com Kotas e Kandengues, no projecto Galarte no Elinga Teatro, entre 2000 a 2006, e Trienal de Luanda.
Realizou várias exposições individuais com destaque para “Cores, Cómicos e Contrastes”, no Lebistrot Luanda (1999), “Manchas e contornos”, na Galeria Cenarius (2000); “Liberdade”, no laboratório Nacional de Cinema Luanda (2002), e recebeu o prémio de pintura de UNAP, em1998, e menção honrosa do Prémio Ensarte, em1996.
Nelo Teixeira, formado em pintura e escultura, em 2000, participou no Workshop de Pintura em Vidro orientado por Jean Luc no Salão da UNAP. Teve participação cenografia nos filmes “Heroi” e “Cidade vazia”. Participou em várias exposições colectivas na Celamar, Humbiumbi, Elinga Teatro, Soso Arte Contemporânea e Associação 25 de Abril.

12.01.2012 | by martalanca | Limo Damião, Nelo Teixeira

KUBIKO UNPLUGGED, da Geração 80

Aqui está mais um projecto da GERAÇÃO 80 que começa a dar os seus primeiros passos. 

Um look intimista a músicos angolanos, que nos apresentam alguns dos seus êxitos num formato acústico, dão-nos a conhecer o seu mundo peculiar dentro de um Kubico.

VISITEM O CANAL DO KUBIKO UNPLUGGED NO VIMEO E VEJAM O PRIMEIRO EPISÓDIO.

Episódio #1 KUBIKO UNPLUGGED - JACK NKANGA

O primeiro episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidado JACK NKANGA. Um artista que está atrás do seu primeiro album e já começa a ser reconhecido pela sua irreverência em misturar estilos músicais como neo soul, afro-beat, funk e rock.

12.01.2012 | by martalanca | geração 80

Cordoba, new host city of the African Film Festival-FCAT

The 9th FCAT Córdoba 2012 will take place 13th - 21st October

The city of Cordoba and Al Tarab, NGO behind the African Film Festival-FCAT, announce changes in both the host city and the dates. The festival organized since 2004 in Tarifa, Spain, and will now take place every autumn in Córdoba, a UNESCO World Heritage Site with 2,000 years of history, cradle of civilizations and cultures.

Call for entries now available in our web site:

 Dead Line: 15/05/2012

Contact: Marion Berger / marionb@fcat.es


Cordoue accueille le Festival de Cinéma Africain-FCAT

Le 9º FCAT Cordoue 2012 aura lieu du 13 au 21 octobre

La Municipalité de Cordoue et le Centre de Divulgation Culturelle du Détroit Al Tarab, association organisatrice du Festival de Cinéma Africain – FCAT, annonce qu’à partir de 2012 le festival changera de ville et de dates. Le festival, organisé depuis 2004 à Tarifa, déménage à Cordoue, unique ville d’Andalousie déclarée Patrimoine de l’Humanité par l’UNESCO, berceau de cultures et de civilisations, d’une histoire de plus de deux millénaires.

Appel à candidature désormais disponible sur notre site internet

Date limite d’inscription : 15/05/2012

Contact: Marion Berger / marionb@fcat.es
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Córdoba acoge el Festival de Cine Africano-FCAT

El 9º FCAT Córdoba 2012 se celebrará del 13 al 21 de octubre

El Ayuntamiento de Córdoba y el Centro de Divulgación Cultural del Estrecho Al Tarab, asociación organizadora del Festival de Cine Africano-FCAT, anuncian que a partir de 2012, el festival cambiará de ciudad sede y de fecha. El festival, organizado desde 2004 en Tarifa se muda a Córdoba, la única ciudad andaluza declarada Patrimonio de la Humanidad por UNESCO, cuna de culturas y de civilizaciones con más de dos milenios de historia.

Convocatoria ya disponible en nuestra página web

Fecha límite de inscripción: 15/05/2012

Contacto: Marion Berger / marionb@fcat.es

12.01.2012 | by martalanca | African film festival

PRÉMIO LITERÁRIO KARINGANA WA KARINGANA

Concurso Literário a decorrer até 31 de Maio 2012 e destinado a todos os
jovens moçambicanos que terminaram a 12ª classe em 2010 ou 2011

Prémio:
Bolsa de estudos para Licenciatura breve na Universidade do Minho em Portugal
Informações e regulamento aqui

12.01.2012 | by martalanca | bolsas

Mestrado em Estudos Africanos

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

Candidaturas até 20 de Janeiro de 2012

INFORMAÇÕES:

Director do Curso: Ulli Schiefer (schiefer@iscte.pt)

Secretariado do Curso: Inês Santos (ines_filipa_santos@iscte.pt)

Início das aulas: 6 de Fevereiro de 2012

Mestrado em Estudos Africanos é um curso inscrito no quadro dos programas de 2º ciclo estipulado pelo Processo de Bolonha e que visa o estudo interdisciplinar do desenvolvimento social, económico e político na África contemporânea. Dirigindo-se a interessados nacionais e estrangeiros, africanos e não-africanos, oferece tanto a possibilidade de uma especialização científica quanto a de uma preparação para o desenvolvimento de funções profissionais.

O mestrado tem a duração de dois anos (quatro semestres) e está organizado em dois Ramos de Especialização: Estado, política e relações internacionais. Gestão do desenvolvimento social e económico. Os dois primeiros semestres consistem em dez unidades curriculares (cinco por semestre). Incluem um tronco comum de unidades curriculares e unidades curriculares especificas a cada Ramo de Especialização. Os terceiro e quarto semestres são dedicados à elaboração da dissertação ou do trabalho de projecto.

Este ciclo de estudos destina-se a licenciados em ciências sociais, em economia e em ciências da gestão e também a licenciados noutras áreas científicas interessados em aprofundar conhecimentos científicos e desenvolver capacidades profissionais no domínio cientifico dos Estudos Africanos

Todas as Informações aqui

11.01.2012 | by martalanca | Estudos Africanos

programa ZONA FRANCA 2ª semana de janeiro - Bartô I LISBOA

11.01.2012 | by joanapires | bartô, zona franca

Cabral Ka Morri - fotografias de Diogo Bento

16 de Janeiro no M-EIA - Mindelo, Cabo Verde

 

11.01.2012 | by martalanca | Amílcar Cabral

Sound from the Hallways de Lasse Lau, LISBOA

Estreia mundial do filme Sound from the Hallways, 11.01, 19h00 

Conversa com Lasse Lau e o co-produtor do filme Mostafa Youssef  (em inglês), 11.01, 19h30. Visita guiada por Bruno Leitão, 09.02, 18h00

Sound from the Hallways, 2011, still de vídeo. Sound from the Hallways, 2011, still de vídeo.

Para a sua exposição no espaço Lumiar Cité, Lasse Lau desenvolveu  a instalação “Sound from the Hallways” que combina filme e fotografia.  

O filme foi rodado durante o outono de 2011 no Egyptian Museum do Cairo, a pós-produção foi feita durante a sua residência artística em Lisboa e terá aqui a sua estreia mundial. Este trabalho documenta a atmosfera de um museu único e um dos mais densos visualmente a nível mundial, antes de ficar para a história, pois está previsto que parte da sua coleção seja transferida para um novo edifício. O filme realça os sistemas de exibição do princípio do séc. XX, quando a História ainda era vista com um sentido universal e o Homem acreditava numa só verdade para um tempo de várias histórias. A ideia de uma modernidade única, representada por este museu, é evocada pela  arquitetura neo-modernista da galeria Lumiar Cité que, com a sua envolvente  e enorme vitrina, surge como um grande sistema de exibição. Lasse Lau combina o filme com foto grafias captadas em Lisboa, em museus onde a arte egípcia surge destacada nas suas coleções, como é o caso do Museu Calouste Gulbenkian e do Museu Nacional de Arqueologia. 

Lasse Lau (Sønderborg, Dinamarca, 1974) é um artista plástico e cineasta que vive e trabalha em Bruxelas e Copenhaga. Os seus filmes abordam questões socioeconómicas, a negociação de conflitos e a noção de espaço na linguagem cinematográfica. Lau utiliza a estética como uma estrutura que pode abrir caminhos dialógicos. O seu trabalho foi mostrado no West- 

fälischer Kunstverein (Münster, Alemanha), Hamburger Bahnhof (Berlim), Aarhus Art Museum (Aarhus, Dinamarca), Brandts Klædefabrik (Odense, Dinamarca), Museum of Contemporary Art Zagreb (Zagrebe, Croácia), Turin Biennial of Contemporary Art (Turim, Itália), Contemporary Museum (Baltimore, EUA) e MoMA PS1 (Nova Iorque. EUA), entre outros locais. Lasse Lau é co-fundador e membro da direção do Kran Film Collective e foi membro do Editorial Selection Board do Danish Film Institute Video Workshop entre 2001 e 2002. Estudou no Media Art Department da Funen Art Academy (Odense, Dinamarca), na Hochschule der Künste Berlin (Berlim) e no Independent Study Program do Whitney Museum of American Art (Nova Iorque). 

Lumiar Cité (espaço da Maumaus). Rua Tomás del Negro, 8A, 1750-105 Lisboa 

Quarta a Domingo, 15h00 às 19h00 

Tel./Fax +351 21 352 11 55   lumiarcite@mail.telepac.pt    www.maumaus.org 

Carris: 77 e 108, paragem Rua Helena Vaz da Silva. Metro: Lumiar (saída Estrada da Torre) 

 

10.01.2012 | by franciscabagulho | arte contemporânea, Egyptian Museum do Cairo

Rigo convida 6 músicos … 3 instrumentos

Sábado, 14 de Janeiro na Estalagem da Ponta do Sol

 

“O corpo humano e a palavra como instrumentos de mudar e construir o mundo são quadrantes para esta viagem”.

 

A Estalagem da Ponta do Sol acolhe mais uma vez o desafio do artista Rigo ao promover um evento inter-cultural que engloba 3 músicos da comunidade Africana de Lisboa e 3 músicos da comunidade cigana da cidade do Porto.

Uma noite de música de intervenção, transétnica e urbana e um jantar de tertúlia com algumas surpresas pelo meio.

Num ano difícil para Portugal, Rigo decide lançar o mote nas origens de cada um de nós, segundo o artista o ano do dragão afigura-se benéfico, pois representa um dos signos mais poderosos do Zodíaco Chines. Pelo que se pretende fundir outras culturas urbanas da Macaronésia e procurar explicar quais os elementos comuns que unem todas estas regiões, das quais a Madeira naturalmente faz parte.

Poesia e música urbana com influências crioulas de Cabo Verde definem a noite. Sobre os músicos o artista prefere manter o efeito surpresa.

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10.01.2012 | by martalanca | Rigo

Cabralista

no próximo dia 20 vai estar disponível uma aplicação para Iphone e Android sobre a história de  Amílcar Cabral. 

 

09.01.2012 | by samirapereira | Amílcar Cabral

Zakee Kuduro - Sane Eba

09.01.2012 | by franciscabagulho | kuduro

Condition Report - simpósio internacional, DAKAR

A Raw Material organiza um simpósio internacional sobre construção de instituições de arte em África de 18 a 20 Janeiro.

Parte do simpósio poderá ser vista em: www.radioappartement22.com

+info: www.rawmaterialcompany.org

About Raw Material Company
Raw Material Company is a not for profit center for art, knowledge and society. It is an art initiative unfolding within the realms of exhibition making, commissioning, knowledge sharing, and archiving of theory and criticism. It works to foster appreciation and growth of artistic and intellectual creativity in Africa.

09.01.2012 | by franciscabagulho | arte contemporânea africana

O Romance na Cultura Lusófona

Conferência de Inocência Mata no Instituto de Estudos Académicos da Academia das Ciências de Lisboa 

Os meandros da ficção narrativa no espaço lusófono: ocaso africano.

Data: dia 11 de Janeiro, quarta-feira, pelas 17 horas

Local: Aula Maynense da Academia das Ciências de Lisboa

 

06.01.2012 | by martalanca | cultura lusófona

RAGE aka O INCENDIARIO: Mais Nada

produção Cotonete Records: uma produtora moçambicana de Hip Hop que surgiu em 2005, que tem como principal missão o agenciamento de artistas, bem como produzir e editar as obras discográficas dos seus artistas. Actualmente, a Cotonete Records tem no seu elenco artistico nomes sonantes como a Iveth, Rage, Izlo H e Pitchó.
ver mais em:
http://www.reverbnation.com/cotoneterecordsmoz
https://myspace.com/cotoneterecordsmoz
https://twitter.com/CotoneteRecords
https://www.facebook.com/cotoneterecords

05.01.2012 | by franciscabagulho | hip hop, música moçambicana

Unesco - Call for participation

International Competition for a Permanent Memorial to Honour the Victims of Slavery

UNESCO and the Permanent Memorial Committee have just launched an international design competition for the creation of a Permanent Memorial at United Nations to honour the victims of slavery and the transatlantic slave trade during a press conference held on 30 September 2011 in New York.

The theme chosen for the competition is : Acknowledging the Tragedy; Considering the Legacy; Lest We Forget.

Artists, designers, sculptors and other visual arts professionals are invited to submit their proposals by 23 January 2012 (New Date).

The winner’s prize is USD 50,000.

This memorial will assist in fulfilling the international community’s commitment of  to honor the victims of slavery, contained in paragraph 101 of the Durban Declaration and Programme of Action as adopted in 2001 at the World Conference against Racism, Racial Discrimination, Xenophobia and related Intolerance.

This competition also highlights UNESCO’s concrete contribution to this year 2011, declared by the United Nations as the International Year for People of African Descent.

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05.01.2012 | by franciscabagulho | open call

CHIMURENGA principal award presented to pan-african magazine

Her Majesty the Queen, HRH Prince Willem Alexander and HRH Princess Máxima, HRH Prince Friso, HRH Princess Mabel, HRH Prince Constantijn and HRH Princess Laurentien attended the presentation of the Prince Claus Awards on Wednesday 14 December in the Royal Palace in Amsterdam. HRH Prince Constantijn presented the Principal Prince Claus Award 2011 to the first Pan African magazine Chimurenga, which plays an important role in breaking taboos throughout the continent. Ten other artists, thinkers, journalists and organisations from countries that include Tibet/China, Zimbabwe and Kazakhstan were also  honoured for their dedication to culture and development.

Upon presenting the Principal Prince Claus Award 2011, Prince Constantijn said: ‘The independent mind, daring to aspire for change and inspiring others, is what is feared most by oppressive governments. Why? Because people can truly make a difference by showing civil courage. This was a bit of a mantra for my father. After living under two dictatorships in Germany and in the Dominican Republic, he was convinced of people’s duty to show ‘Zivil Courage’.

In remembering him, we celebrate today: the courage to speak up, to perform, and express. The Prince Claus  Awards provide a stage to acknowledge the exceptional work of organisations and people who make a real difference. They contribute to culture, and through culture. In doing so, they offer - in their own small or grand manner - new pathways for hope and development.’ 

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04.01.2012 | by martalanca | CHIMURENGA, panafricanism

música africana no Zona Franca no Bartô - esta semana

Dia 6, 22h Tocatinas

com Danny Medeiros & Friends

Danny Medeiros é um guitarrista angolano de jazz & blues, um dos melhores improvisadores de jazz, residente na Holanda. Deu os primeiros passos na música no final dos anos 60 com outro grande músico angolano Filipe Mukenga, amigo do seu pai. Tem trabalhado com várias bandas com a finalidade de apoiar concertos de músicos como Gilberto Gil, Djavan, Tânia Maria, Astrud Gilberto, Alceu Valença, Leonardo Amuedo, Josee Koning. De regresso ao Chapitô, Danny Medeiros far-se-á acompanhar de vários amigos para animar o tanque do Bartô.

 

 

Dia 8, 22h (in)continente

com Funaná Rabentola  

Este grupo traz Cabo Verde da periferia de Lisboa ao coração da cidade. No ritmo delirante do funaná, com o seu andamento variável e compasso binário, sem esquecer o ferro e a gaita, esta música e dança não deixam ninguém ficar sentado. Sobretudo quando são os Rabentola a dar gás à noite. É caso para perguntar: “bô crê dançá ma mim?” E depois não larga mais a crioula.

blog do zona franca 

04.01.2012 | by martalanca | música africana

Cartas para Angola

Documentário de Coraci Ruiz e Julio Matos
Neste filme, pessoas separadas por um oceano trocam correspondências - alguns são amigos de longa data, outros nunca se viram. Suas histórias se entrecruzam e contam sobre fluxos de migração, saudade, pertencimento, guerra, preconceitos, exílio, distâncias. A busca da identidade e o fio da memória são conduzidos pela linha da afetividade, que une as sete duplas de interlocutores que o documentário nos apresenta: pessoas que traçaram suas histórias de vida entre Brasil, Angola e Portugal.

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03.01.2012 | by franciscabagulho | angola, Brasil