Aline Frazão regressa a Portugal para uma temporada de concertos de Outono, com a estreia do seu novo espectáculo “Insular”. Após a apresentação do seu novo disco no início do ano em Portugal, e da tour internacional, Aline Frazão volta aos palcos nacionais para partilhar a poesia da sua mensagem, capaz de construir pontes entre a urgência da acção e a serenidade do isolamento, e uma linguagem musical que, ao terceiro disco, integra a vertente eléctrica na sua costumeira toada acústica. Os concertos trarão os temas do tão aclamado novo disco, que contou com a produção de Giles Perring e a participação de Pedro Geraldes (Linda Martini), não esquecendo os trabalhos anteriores “Movimento” (2013) e “Clave Bantu” (2011).
Aline Frazão apresenta esta semana, em Luanda, o seu novo disco “Movimento”. A cantora e compositora angolana prepara-se uma série de três concertos no Espaço Verde Caxinde, dia 30, 31 de maio e 1 de junho, onde a artista apresentará, pela primeira vez, canções do seu novo álbum mas também do trabalho anterior, “Clave Bantu”. A acompanhar a cantora estarão os músicos Marco Pombinho (teclado), Francesco Valente (baixo) e Marcos Alves (bateria).
De «Movimento» fazem parte 12 temas, entre composições da própria Aline, a colaboração com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira ‘Cassé’, e um poema de Alda Lara musicado por Aline. O disco foi editado em Portugal pela PontoZurca e no resto da Europa pela editora holandesa Coast to Coast. Após os concertos haverá venda de discos e sessão de autógrafos.
Informação sobre os concertos no Espaço Verde Caxinde (Bilhetes já à venda!)
Aline Frazão encontra-se disponível para entrevistas. Para mais informações contactar Songay Pinto: songaypinto@gmail.com // 929 551 277
Aline Frazão está presente na terceira edição do Misty Fest e traz como convidados António Zambujo, Paulo Flores e Sara Tavares.
Aline Frazão é de Angola, mas a sua música facilmente viaja até ao Brasil e Cabo Verde. Vive em Santiago de Compostela, mas estudou em Lisboa. Gravou pela primeira vez em Barcelona – o projeto A Minha Embala – mas descobriu os palcos em Madrid. Viajou com a sua música por Paris, Dublin, Bruxelas, Londres e Buenos Aires, mas encontrou-se em Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio que gravou com o contrabaixista cubano José Manuel Diaz e com o percussionista galego Carlos Freire. É um mapa e um labirinto, a vida de Aline Frazão. Mas com uma bússola muito afinada para a música. Canta desde os 9 anos e a sua voz já viajou pelo fado, pela música popular brasileira, pelo jazz e pelas tradições de Angola e Cabo Verde. Ainda na adolescência começou a escrever as suas primeiras canções, descobrindo na guitarra afinidades com a bossa-nova. A aprendizagem prosseguiu durante a sua vida académica, entre 2006 e 2009, conjugando os estudos em Lisboa com colaborações pontuais em projetos de música e teatro. Depois de A Minha Embala e de Barcelona, viveu em Madrid onde percebeu que a sua voz e a guitarra chegavam para encher um palco. E isso deu-lhe todas as certezas de que necessitava. Seguiu-se então Santiago de Compostela, onde se estabeleceu, participações em festivais como o Cantos Na Maré, que acontece na Galiza e é dedicado à lusofonia, e finalmente Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio em que além dos dois músicos que a acompanham há também colaborações do multi-instrumentista brasileiro Sérgio Tannus e do trombonista português Rúben da Luz. E ainda parcerias inéditas com os escritores José Eduardo Agualusa e Ondjaki.
Um look intimista a músicos angolanos, aonde nos apresentam alguns dos seus êxitos num formato acústico e dão-nos a conhecer o seu mundo peculiar dentro de um Kubiko.
O segundo episódio da web series, KUBIKO UNPLUGGED, tem como convidada ALINE FRAZÃO. Uma artista que acabou de lançar o seu primeiro disco, CLAVE BANTU, que já deixou marca em alguns palcos internacionais pela sonoridade única que criou inspirada nas suas viagens e origens.
A cantora e compositora angolana Aline Frazão apresenta o seu primeiro disco, Clave Bantu. Produzido de forma independente é um disco sincero e cru, vestido de uma lírica delicada e crítica, sem perder de vista a riqueza rítmica que reflecte as suas influências atlânticas, num triângulo mestiço cuja base é o eixo Angola-Brasil. Dois talentosos músicos acompanham: o contrabaixista cubano Jose Manuel Díaz, que colabora nos arranjos de cada tema, e na bateria e percussão o galego Carlos Freire. Conta ainda com dois convidados especiais, o trombonista português Rúben da Luz e o guitarrista brasileiro Sérgio Tannus. O álbum inclui duas letras inéditas dos escritores angolanos José Eduardo Agualusa e Ondjaki. www.alinefrazao.com
Uma das mais interessantes revelações da nova geração de músicos angolanos, misturando as suas raízes com influencias da Bossa Nova e do Jazz.
Destacando-se como compositora das suas canções, Aline apresenta-nos um concerto acústico onde cantará temas do seu primeiro disco lançado no fim deste ano.
23h Cacique 97
Este colectivo engloba elementos de grupos como os Cool Hipnoise, Philharmonic Weed e Orelha Negra, projectos bem conhecidos nas áreas do funk, reggae e do som afro. A paixão pela música de Fela Kuti e Tony Allen uniu estes músicos para a concretização de um objectivo comum: criar um colectivo que espelhasse a mestiçagem lisboeta, através do cruzamento do ritmo caracteristicamente nigeriano que é o afrobeat, com a tradição musical dos países lusófonos, sempre tão presente na capital portuguesa. Os Cacique´97 pretendem dar origem a uma banda sonora global dos novos tempos sem perder o lado reivindicativo e de promoção da consciência social característica do afrobeat.
Depois do concerto: Afro Blu Dj’s
Lady G. Brown, Johnny, Lucky e João Gomes são os AfroBlu.
A ligação entre o background de cada um e os seus gostos pessoais criou um conceito que era desejado na noite e nas festas urbanas. Misturam-se as nacionalidades angolana, moçambicana e congolesa com discos de Cesária Évora, Fela Kuti, Bezerra da Silva, Paulo Flores e os beats de Madlib, Buraka Som Sistema e Marcelo D2.
Os sets AfroBlu são quentes. O ambiente é equatorial, o ritmo sai do Continente Negro, cruza o Atlântico rumo às Caraíbas e recarrega as baterias de novo em Portugal.
“Quem me falou pela primeira vez da angolana Aline Frazão, com um entusiasmo contagioso, foi o António Zambujo. Lembro-me que mal cheguei a casa tratei de procurar alguma coisa dela no Youtube e fiquei fascinado. Embora muito jovem, Aline já tem tudo aquilo que faz uma grande cantora: uma voz extraordinária, sólida desenvoltura em palco e um universo muito próprio, no qual conflui o melhor e mais sofisticado da música popular urbana de Angola, com a sombra fundadora de Liceu Vieira Dias e dos seus Ngola Ritmos, da música popular brasileira e dos ritmos crioulos de Cabo Verde. Para mim é uma aposta mais do que certa.” Agualusa
A minha embala é um projecto de Aline Frazão (voz, guitarra) e César Herranz (flauta transversal, percursão), ao encontro das expressões musicais dos diferentes países de língua portuguesa.
Movemo-nos no universo musical de Angola, Cabo Verde, Brasil, Portugal e Galiza, cantando em português, crioulo, kimbundu e umbundu.
O nome “A minha embala” surgiu muitos meses depois do nascimento do grupo. “Embala” é uma palavra do português de Angola que vem do kimbundu “bwala”. Uma bwala é uma comunidade, uma aldeia, um bairro. A ideia deste nome vem de um poema de Alexandre Dáskalos musicado pela Aline, “Que é S.Tomé”.
“Rua - espada nua - bóia no céu, imensa e amarela, tão redonda, Lua. Como flutua. Vem navegando o azul do firmamento e no silêncio lento” soa uma música de Tom Jobim e uma voz, de repente, mistura-se com o branco e preto das teclas. Aline Frazão e Marco Pombinho levam-nos de viagem pela Música Popular Brasileira numa noite de “Canções para Luiza”. Voz: Aline Frazão
Teclado: Marco Pombinho 22h Espaço Evoé - Arraial das Canastras