Península | Colonialidade e Curadoria

PENÍNSULA explora a relação entre a curadoria e a colonialidade. O encontro conta com a presença do Grupo de Investigação Península, ligado ao Museu Reina Sofia de Madrid.
27 e 28 de Janeiro 2017 das 10h00 às 18h30 | Entrada Livre.
Programa:
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2017
10h00    Apresentação do Hangar
10h30    Apresentação do encontro
10h40    Encontro com Ângela Ferreira
12h00    Arte e Institucionalidade nas Caraíbas. Carlos Garrido
12h30    Encontro com Julia Morandeira
15h00 - 16h15  Politicas culturais, alteridade, exposições: Juan Guardiola
16h30    Encontro com Pedro Lapa (sobre o trabalho de Joaquim Rodrigo)
17h15 - 18h30  Colonialidade e Bienais Gerardo Mosquera
Sábado, 28 de Janeiro de 2017
09h45    Discursos, arquivos, memória Catarina Simão - Silvia Zayas - Salomé Lamas
11h30    Bienais, plataformas, alteridade Marta Lança - María Íñigo
14h30    Afetos, dissidência sexual, colonialidade: Lucía Egaña - Diego del Pozo
15h30    Colonialidade, instituições, estratégias Natxo Checa (sobre a obra de Gabriel Abrantes) - María José Ollero - Ana Pinilla - Carmen Sabalete
16h45    Memórias, (contra) arquivos, rastros Sally Gutiérrez + Aurora Alcaide
17h45 - 18h30  Mudanças na “linha abismal” e a luta das Diásporas Metropolitanas no espaço simbólico Nancy Garín - Antoine Silvestre
18h30   Terry Smith
imagem de Mónica Mirandaimagem de Mónica Miranda
Gerardo Mosquera (Cuba) é crítico de arte, curador, historiador e escritor. Vive entre Havana, Cuba e Madrid, Espanha. Foi curador chefe da 4ª edição da Trienal de São João Poly/Grafica; consultor da Rijksakademie van Beeldende Kunsten, Amsterdam; do MUAC, Mexico City; do Art in General, New York e outros centros de arte internacionais. Foi co-fundador da Bienal de Havana e curador no New Museum of Contemporary Art, New York. Director Artístico para a PhotoEspaña, Madrid, em 2011, 2012 e 2013, comissariou recentemente as exposições Lost in Landscape for Mart, Itália, e Artificial Amsterdam para de Appel, Amsterdão. É autor de numerosos textos e livros sobre arte contemporânea e teoria de arte, é membro do comité de assessores de vários jornais de arte, incluindo Art Nexus (Bogota), Calabar e Nka (New York). Mosquera deu várias palestras em África, Ásia, Australia, Europa, América Latina e América do Norte. Recebeu a bolsa Guggenheim em 1990.
Terry Smith (Austrália) é Professor de História e Teoria da Arte Contemporânea no Departmento de História de Arte e Arquitectura da University of Pittsburgh. De 2011 a 2014 foi Professor convidado no National Institute for Experimental Arts, College of Fine Arts da University of New South Wales, Sydney. Em 2010 ganhou o Franklin Jewett Mather Award para crítica de arte, atribuído pelo College Art Association (EUA) e em 2011 recebeu o Australia Council Visual Arts Laureate Award. Em 2014 foi Associado no Sterling and Francine Clark Institute, Williamstown, Massachusetts. Escreve para jornais e revistas de arte internacionais. É membro do conselho do Museum of Contemporary Art, Sydney. De 2004 a 2014 foi membro do conselho do Andy Warhol Museum, Pittsburgh. Actualmente é membro do conselho do Carnegie Museum of Art, Pittsburgh.

20.01.2017 | par martalanca | Colonialidade, curadoria

Portugal dos Pequenitos: Portugalidade e Colonialidade

Lugares como o Portugal dos Pequenitos são instrumentos cruciais da construção dos Estados-nação e da reprodução das identidades nacionais. No contexto português este lugar é hoje um meio fundamental para a análise das representações criadas e das suas implicações no que foi o projeto colonial português. Por este motivo, consideramos de absoluta relevância a visita a este espaço no âmbito do congresso “Poderes Emergentes, Identidades e Transformações”. Agradecemos à Fundação Bissaya Barreto a gentil oferta da visita guiada, que em muito contribuirá para a discussão e debate que sobre este lugar queremos promover. 

Visita Guiada ao Portugal dos Pequenitos

O Portugal dos Pequenitos é um projeto de Salazar, ditador português (1932-1968) e de Bissaya Barreto, médico de grande prestígio e político de Coimbra, que convidaram um arquiteto moderno, Cassiano Branco (1940’s) a desenhar um parque temático que representasse o império português através da sua arquitetura. Foi uma dos mais importantes elementos da propaganda política do Estado Novo, resistindo à queda do regime. Das casas portuguesas, à sociedade colonial, aos monumentos nacionais, tudo está representado à escala de uma criança. O Portugal dos Pequenitos é uma exposição qualificada como arquitetura portuguesa e arte arquitectónica e escultural.
Encontro: 13h50 à Porta do Portugal dos Pequenitos (Galerias de Santa Clara)
Visita Guiada: 14 horas
Preço: 6 euros
Inscrições: coloquiodoutorandoscall@ces.uc.pt
Debate: Galerias de Santa Clara, 16 horas 
Os participantes serão convidados a um debate moderado por Maria Paula Meneses, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e coordenadora do programa de doutoramento em Pós-Colonialismo e Cidadania Global no mesmo centro. Este debate visa fomentar um olhar crítico e uma reflexão profunda sobre a visita anteriormente realizada.

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12.03.2015 | par martalanca | Colonialidade, Portugal dos Pequenitos, Portugalidade